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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CONTROVÉRSIAS SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL



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17 de Fevereiro de 2013 - 7h37

'Nunca existiu aquecimento global antropogênico', diz cientista


"O Nordeste brasileiro é uma região semiárida por natureza. Anos chuvosos são exceção e não regra. Não há que se “combater” a aridez como vem sendo tentado há 500 anos. O que deve ser feito é encontrar soluções que se adaptem à região. Não é preciso reinventar a roda", afirma o físico Luiz Carlos Molion em entrevista.



Luiz Carlos Molion é um cientista polêmico e diz que o aquecimento global antropogênico nunca existiu e que, por trás deste discurso, há um interesse econômico dos países desenvolvidos. “Nunca existiu aquecimento global antropogênico (AGA). O AGA é uma farsa e, por detrás dele, só existem interesses econômicos dos países desenvolvidos. O CO2 não controla o clima global. O CO2 não é vilão, não é tóxico ou poluente. O CO2 é o gás da vida. Quanto mais CO2 tiver no ar, maior será a produtividade das plantas. E o homem depende das plantas para sobreviver”, considera.

Em entrevista por e-mail à Instituto Humanitas Unisinos (IHU On-Line), o professor falou sobre a previsão de estiagem para os próximos anos no Nordeste brasileiro relacionada a mudanças climáticas no oceano Pacífico e, também, sobre projeções climáticas para o semiárido da região.

Formado em física, Luiz Carlos Molion possui PhD em Meteorologia pela University of Wisconsin, pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Institute of Hydrology da Wallingford e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin. Pesquisador Sênior aposentado do INPE/MCT, também atua como professor associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University e professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal.

Confira a entrevista:


IHU On Line: Segundo suas pesquisas, a região do Nordeste incluída no ecossistema do semiárido terá mais nove anos de estiagem, com chuvas abaixo da média. Quais as evidências que remetem a essa projeção?

Luiz Carlos Molion: Eu não afirmei que o Nordeste do Brasil terá mais nove anos de estiagem. Eu disse que existe probabilidade de os Estados da costa leste do Nordeste terem chuvas um pouco abaixo da média (10% a 20%) de longo prazo durante os próximos nove a dez anos. Essa conclusão foi resultante da análise de 60 anos de dados observados de chuva e está baseada na variação da temperatura da superfície do Oceano Pacífico.

IHU On Line: Que relações o senhor estabelece entre as mudanças climáticas no oceano Pacífico e as mudanças climáticas na região Norte e Nordeste?
LCM: O clima do Nordeste responde muito bem às mudanças de temperatura da superfície do oceano Pacífico tanto na escala interanual como na escala decadal. Na escala interanual (de dois a quatro anos), é o fenômeno El Niño que, em geral, produz secas no Nordeste e excesso de chuvas no Sul/Sudeste. Na escala decadal, as temperaturas das superfícies dos oceanos ficam mais aquecidas durante 25 a 30 anos e, em seguida, se resfriam durante outros 25 a 30 anos, um ciclo total de 50 a 60 anos. Quando o Pacífico se resfriou, entre 1946 e 1976, as chuvas se reduziram no Nordeste e os Estados da costa leste tiveram chuvas abaixo da média de longo prazo durante praticamente 11 anos consecutivos. Como o Pacífico está se resfriando atualmente, por analogia, eu sugeri que devemos nos prevenir e nos preparar para o pior cenário que foi o da década de 1950. Mas, pode não acontecer, porque o clima é muito variável e complexo.

IHU On Line: Atualmente, com os períodos de estiagem acentuados, já há muitas críticas à falta de investimento no semiárido brasileiro. O que é possível vislumbrar para a região em termos climáticos diante desta projeção de chuvas abaixo da média?
LCM: O Nordeste brasileiro é uma região semiárida por natureza. Anos chuvosos são exceção e não regra. Não há que se “combater” a aridez como vem sendo tentado há 500 anos. O que deve ser feito é encontrar soluções que se adaptem à região. Não é preciso reinventar a roda. Por exemplo, na Califórnia (EUA), chove apenas 200 mm/ano e é o maior pomar do mundo. Petrolina está no Nordeste e é um polo de produção de frutas, irrigado. Não se ouve falar de seca em Petrolina. Ao contrário, uma área próspera e muito rica. Então, por que não estender essa solução para o restante do Nordeste?

IHU On Line: Diante desta previsão de estiagem, que alternativas vislumbra para os sertanejos?

LCM: O balanço hídrico do Nordeste brasileiro é deficitário. Chove pouco e a demanda evaporativa da atmosfera é alta. A única solução é levar, aduzir água para a região. A Califórnia teve um problema sério de secas entre 1895 e 1904. Tomaram a decisão e, em 1908, o rio Colorado já tinha sido desviado para dentro do Estado e, aos poucos, construíram mais de 14 mil quilômetros de canais de irrigação. Isso fez da Califórnia, o Estado de maior renda per capita dos EUA. A primeira vez que se falou sobre levar água do rio São Francisco foi em 1847, há 165 anos. E até hoje não resolveram o problema. Não existem soluções paliativas, tem que haver soluções definitivas e estruturais. Se não se aduzir água para a região, não há como resolver o problema. E uma redução do total de chuva, ou mesmo uma mudança em seu regime mensal, pode provocar grandes impactos sociais, pois a população é muito maior hoje que há 70 anos.

IHU On Line: De acordo com sua pesquisa, percebe-se uma variabilidade climática de tempos em tempos. Como o senhor vê, a partir disso, as discussões em torno das mudanças climáticas e do aquecimento global? Esses fenômenos de fato estão mais intensos por causa da ação humana? Há algo que se possa fazer para reverter esse processo?
LCM: Houve um aquecimento natural entre 1976 e 1998, devido ao aquecimento do Pacífico e frequência maior de eventos El Niño que, normalmente, aumentam a temperatura global. Mas, esse aquecimento terminou em 1998 e estamos nos dirigindo inexoravelmente para um novo, ligeiro, resfriamento global. Nunca existiu aquecimento global antropogênico (AGA). O AGA é uma farsa e, por detrás dele, só existem interesses econômicos dos países desenvolvidos. O CO2 não controla o clima global. O CO2 não é vilão, não é tóxico ou poluente. O CO2 é o gás da vida. Quanto mais CO2 tiver no ar, maior será a produtividade das plantas. E o homem depende das plantas para sobreviver. O homem sente que o clima está mais quente, porque, no Brasil, por exemplo, 85% da população vivem nas grandes cidades. E o microclima urbano tem temperaturas 5 a 6 graus mais elevados que o clima rural. O homem tem capacidade de mudar seu microclima, por exemplo, quando substitui uma floresta nativa por uma selva de pedras. Mas, o homem só manipula 7% da superfície terrestre. Portanto, não pode interferir no clima global. Ou seja, a variabilidade do clima global é natural. Não há crise climática e não há nada para fazer, a menos deixar de jogar dinheiro fora tentando reduzir emissões de CO2. Esse dinheiro poderia ser mais bem utilizado, diminuindo a pobreza e a miséria existente no mundo, reduzindo as diferenças sociais existentes.

IHU On Line: O senhor diz que ao invés de um aquecimento global antropogênico (AGA), como o previsto pelo IPCC, haverá um resfriamento global. Quais as razões e por que se fala tanto em aquecimento global?
LCM: O Oceano Pacífico cobre 35% da superfície terrestre. A atmosfera (clima) é aquecida por baixo, em contato com a superfície. Quando o Pacífico se resfria, o clima global se resfria como aconteceu entre 1946 e 1976. O Pacífico já se aqueceu entre 1976 e 1998, agora está se resfriando. Portanto, vamos para um resfriamento global e não aquecimento. O AGA é uma farsa e seu objetivo é reduzir as emissões de CO2, lembram-se, o gás da vida. Como 80% da matriz energética global depende do petróleo, gás natural e carvão mineral (combustíveis fósseis), reduzir as emissões de CO2, produto da queima dos combustíveis fósseis, significa gerar menos energia elétrica, a mola propulsora do desenvolvimento mundial. Menos energia, menor desenvolvimento, o que condenaria os países pobres à pobreza eterna e os ricos continuariam ainda mais ricos, explorando os pobres. Daí, se fala muito no AGA, principalmente com uma imprensa tendenciosa e conivente.

IHU On Line:
Quais os efeitos possíveis do resfriamento global, que o senhor menciona?
LCM: Um resfriamento global é ruim para todos. A História está cheia de exemplos, em que a Humanidade sempre prosperou com clima quente e regrediu, e civilizações até desapareceram, com clima frio. De maneira geral, esse novo ligeiro resfriamento entre 1999 e 2030 provocará uma pequena redução de chuvas na Amazônia e no Nordeste brasileiro. Nas regiões Sul e Sudeste, os invernos serão mais frios, com uma frequência maior de geadas severas, semelhantes as que ocorreram entre 1946 e 1976. Tais geadas poderão ocorrer fora de época, antecipadas (abril/maio) ou tardias (outubro/novembro). A frequência de veranicos entre janeiro-fevereiro também deve aumentar. Ambos, geadas e veranicos, contribuíram para redução de safras agrícolas no Sul/Sudeste.

IHU On Line:
A partir das suas constatações, como avalia as Conferências do Clima da ONU?
LCM: Infelizmente, como a ONU insiste no AGA, digo que tais Conferências das Partes (COP) são perda de tempo e de dinheiro. Não trouxeram nada de relevante até hoje como a Rio+20. E o último exemplo, em dezembro em Doha, Qatar, mostrou bem o que produziram as anteriores. Mas, são de grande interesse dos “executivos negociadores” que são muito bem pagos, com os impostos que os cidadãos recolhem.

IHU On Line: Deseja acrescentar algo?
LCM: Há muita gente contra a erroneamente chamada “Transposição do São Francisco”. O Lago de Sobradinho tem uma superfície de 4.214 quilômetros quadrados em sua cota normal de operação. Esse lago, inserido no semiárido, perde cerca de 400 cúbicos por segundo, isso mesmo, 400 mil litros por segundo, por evaporação. Para se ter uma ideia do que isso representa, o mencionado rio Colorado (EUA), que transformou o deserto da Califórnia no maior pomar do mundo, tem uma vazão média de 520 metros cúbicos por segundo. Ou seja, o lago de Sobradinho perde um rio Colorado inteiro por evaporação para a atmosfera. Bastaria reduzir de 4 metros de altura das comportas de Sobradinho para a área do lago encolher um terço e diminuir a perda de água por evaporação em 120 metros cúbicos por segundo, que poderiam ser “transpostos” para o Nordeste brasileiro, dando, assim, uma solução definitiva ao problema secular. O lago poderia ter um “reforço” com a transposição do rio Tocantins, em Barra (BA), à montante de Sobradinho. O Tocantins funcionaria como uma “torneira” para quando o São Francisco precisasse de água, em caso de seca nas serras de Minas Gerais. Soluções existem para o problema. Mas, será que existe interesse em resolvê-lo, ou é melhor manter o povo na ignorância e na pobreza para ser mais facilmente manipulado?

Fonte: IHU ON Line

(foto: Jornal de Londrina)



neve, mau tempo, mundo

Neste inverno não haverá mais anomalias meteorológicas



12.02.2013, 14:07, hora de Moscou

neve, mau tempo, mundo

EPA

O continente americano começa a se recuperar da tempestade devastadora Nemo. Agora, é a Europa que ficou coberta de neve. Tudo isso devido à quebra de equilíbrio climático no Hemisfério Norte, acreditam especialistas entrevistados pela Voz da Rússia.

A Polônia e a Eslováquia estão cobertas de neve. O tráfego nas estradas está paralisado. Na França foi mesmo declarado o nível "laranja" de alerta meteorológico. Por razões de segurança nos aeroportos de Paris foram cancelados dezenas de voos, inclusive para Moscou. Na estação de esqui francesa de Bareges começaram  evacuações de turistas e moradores das localidades vizinhas. Há neve em grandes quantidades – há perigo de avalanches. A vida chegou a um impasse também no norte da Espanha. Enquanto lá estão limpando montes de neve, no sul do país está um calor de verão. Temperaturas excepcionamente altas para o inverno mantêm-se na Rússia, Bielorrússia e Ucrânia. O chefe do centro situacional do Serviço meteorológico da Rússia, Yuri Varakin, explicou as razões para este contraste meteorológico na Europa:
"O problema é que houve um influxo de frio do Mar do Norte, da Noruega. Por outro lado o Mediterrâneo e o Atlântico são bastante quentes. E com o contraste de massas de ar quente e frio a frente se intensificou, resultando em fortes nevascas. E a frente fria traz consigo, precisamente através da França, o frio. Nas montanhas as temperaturas chegam aos 20 graus negativos. Este frio foi formado na Groenlândia e forçou o ar quente para a Europa Oriental. Lá o tempo permanece excepcionalmente quente".
Um contraste de temperatura semelhante causou uma tempestade de neve nos EUA, a qual, segundo dados preliminares, levou as vidas de 10 pessoas. A cada ano as diferenças de temperatura estão ficando maiores.
As anomalias estão se tornando norma. E o clima está rapidamente mudando justamente no Hemisfério Norte. Devido à enorme quantidade de várias emissões na atmosfera estão mudando as temperaturas dos fluxos de ar. As grandes cidades estão condenadas a nevascas e chuva gelada no inverno e a calor no verão, acredita o chefe do programa de clima do Fundo Mundial para a Natureza, Alexei Kokorin:
"É um desequilíbrio do sistema climático, que com uma probabilidade de 80 por cento é causada pela adição de que o homem trouxe para a atmosfera. São gases de efeito estufa, e poeira. A poeira esfria. Os gases de efeito estufa causam aquecimento. Na média, o aquecimento é maior. Por isso se fala sobre o aquecimento global".
Neste inverno, o limite de anomalias está esgotado, acreditam especialistas. As nevascas e o frio na Europa Central em poucos dias vão diminuir. E na Europa Oriental e na Rússia, onde agora o tempo está quente como na primavera, se espera um resfriar da temperatura. Um ligeiro desvio da norma haverá apenas no nordeste da Rússia: em Yakútia e Chukotka será 8 graus mais frio do que o habitual – cerca de 55 graus negativos. Mas na primavera e no verão o tempo continuará impertinente: em alguns lugares vai estar muito calor, e em outros será anormalmente frio.
 

FRIO EM PLENO VERÃO NO SUL DO BRASIL

27/02/2013 06h44 - Atualizado em 27/02/2013 07h06

Em pleno verão, RS registra mínimas abaixo de 10°C nesta quarta-feira

Estação automática do Inmet registrou 7,9°C em Vacaria até as 4h.
Massa de ar seco atua sobre o estado. Máximas ficarão abaixo de 30°C.

Do G1 RS

A massa de ar seco que atua sobre o Rio Grande do Sul deixa as temperaturas baixas na madrugada e ao amanhecer nesta quarta-feira (27). Na terça-feira (26) o clima já era mais ameno no mesmo período. Em pleno verão, as mínimas registradas pelas estações automáticas de medição do Instituto nacional de Meteorologia (Inmet) marcavam 7,9°C em Vacaria, na Serra, até as 4h.
Abaixo de 10°C também ficaram as temperaturas de Bagé, na Campanha, com 8,8°C, e Canela e São José dos Ausentes, na Serra, com 9,3°C até o mesmo horário. Em Porto Alegre fez 15,7°C na madrugada. Antes da mudança no tempo, há dois dias, a maioria das cidades do estado amanheciam com mínimas em torno de 20°C.
As mínimas mais elevadas medidas pelo Inmet estão no Litoral Norte. Em Tramandaí e Torres fez 16,8°C e, em Mostardas, 17,3°C.
A tendência, segundo os meteorologistas, é que o processo de resfriamento siga até as 8h. Por isso, a temperatura pode cair um pouco mais durante a manhã. Porém, com o surgimento do sol o frio diminui durante a tarde. As máximas deverão ficar em torno de 28°C.
Às 6h, nova queda
Duas horas depois, as medições do Inmet registraram queda nas temperaturas em comparação com as da madrugada. Vacaria continuava com a mínima mais baixa, de 7,9°C. Já em outros municípios o frio aumentou. Em Porto Alegre a temperatura caiu para 14,8°C.

Em Bagé a mínima registrou queda para 8,5°C, São José dos Ausentes para 8,8°C, e Canela para 9,2°C. Outras cidades, que ainda marcavam temperaturas acima de 10°C, entraram para a lista das mais frias do dia às 6h. São os casos de Cruz Alta e Quaraí, com 9,4°C, e Soledade, com 9,5°C.

 CORREIO DO POVO
26/02/2013 23:35 - Atualizado em 26/02/2013 23:40

Dia de sol começa muito frio no Estado

Destaque desta quarta-feira serão as mínimas muito baixas nas primeiras horas

O sol predomina nesta quarta-feira por conta da grande massa de ar seco que cobre o Rio Grande do Sul. No entanto, o destaque do dia serão as mínimas muito baixas durante as primeiras horas. Fará frio em diversas regiões do Estado, inclusive com marcas de um dígito em algumas localidades.

A temperatura deve cair mais em vales e baixadas. Além disso, pode ter nevoeiro isolado ao amanhecer. Com o sol forte, a temperatura sobe rapidamente de manhã e a tarde será agradável.

No Noroeste, onde a amplitude térmica será enorme, a tarde deve ter até um pouco de calor em Santa Rosa. A máxima na cidade não deve ultrapassar os 29ºC e a mínima esperada é de 9ºC. A previsão é de mínima de 8ºC em Bagé e Santana do Livramento. Na Capital, a temperatura deve variar entre 13ºC e 27ºC.

O frio chegou ao RS já na noite dessa terça-feira. Por volta das 23h, Bagé registrou 11°C, enquanto Santa Rosa e Cruz Alta estavam com 12°C. No Parque do Caracol, em Canela, fazia 9,9°C.

Temperatura baixa em fevereiro possui precedentes

Temperatura muito baixa em fevereiro, como se prevê para esta quarta, não é comum, mas possui precedentes. Em fevereiro de 1924, intensa massa de ar muito frio e seco trouxe marcas espantosas para a época do ano como 3,8ºC em Lagoa Vermelha, 4ºC em Júlio de Castilhos e Vacaria, e 4,5ºC em Santa Rosa e São Francisco de Paula. Porto Alegre teve 11,3ºC no episódio.

Já na série histórica mais recente (1961-1990) ocorreram dois eventos de muito frio em fevereiro: 1962 e 1971. As mínimas nesta quarta e quinta não devem atingir as marcas históricas, entretanto serão significativas para o mês. O crucial para o resfriamento será o ar seco. Numa atmosfera seca, as diferenças de microclimas são acentuadas e, por isso, haverá enorme variação de temperatura entre baixadas e pontos altos em áreas de relevo.

Confira a previsão de mínimas e máximas para esta quarta:

Bagé 8ºC / 24ºC
Caxias do Sul 10ºC / 23ºC
Passo Fundo 10ºC / 25ºC
Porto Alegre 13ºC / 27ºC
Pelotas 11ºC / 25ºC
Santa Maria 11ºC / 25ºC
Uruguaiana 13ºC / 26ºC
Santiago 12ºC / 25ºC
Alegrete 12ºC / 26ºC
Santana do Livramento 8ºC / 24ºC
Rio Grande 11ºC / 23ºC
Santa Cruz do Sul 12ºC / 27ºC
Erechim 11ºC / 25ºC
Vacaria 9ºC / 23ºC
São José dos Ausentes 9ºC / 21ºC
Torres 16ºC / 25ºC
Capão da Canoa 16ºC / 25ºC
Cruz Alta 9ºC / 26ºC
Santa Rosa 9ºC / 29ºC
Chuí 10ºC / 24ºC

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR

Vemos nos mapas animados abaixo,  a evolução das temperaturas da superfície do mar. No primeiro dos oceanos, no período de 10 de dezembro 2012 até 26.02.2013 onde se vê no hemisfério norte, o avanço das águas frias e no hemifério sul, o avanço das águas quentes para o sul.


 No segundo, mostra as temperatura do Atlântico no Brasil, onde se observa uma diminuição no aquecimento das águas o que implicará na diminuição das chuvas.


 No Atlântico Sul, especificamente no litoral paulista vemos o que causou as fortes chuvas naquela região, onde a temperatura do mar estava em 28°C e com as chuvas diminuiu.


Nos mapas abaixo, vemos a dimuição na temperatura do Oceano Pacífico, o que eu entendo, pode indicar a possibilidade de FENÔMENO LA NIÑA, ou seja, teremos um OUTONO e inverno não muito chuvoso.

O primeiro mapa é do dia 22.02.2013  o segundo de hoje.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

EXCESSO DE CHUVAS NO CENTRO-OESTE DO BRASIL

27/02/2013 06h56 - Atualizado em 27/02/2013 07h00

Excesso de chuva, em GO, rende trabalho extra para os agricultores

Na região de Rio Verde, a soja colhida precisa passar pelos secadores.
Trabalho extra está atrasando a estocagem e o transporte dos grãos.

Do Globo Rural

Em janeiro deste ano, a chuva que caiu na região mais que dobrou se comparada com o mesmo período de 2012.
Boa parte dos grãos que sai das lavouras está com umidade acima do normal e precisa passar pela secagem.
O processo é demorado, os grãos passam por uma pré-limpeza, em seguida são aquecidos à temperatura de quase 80 graus e só depois disso são levados para os silos.
Só uma armazém que fica em Rio Verde deve receber 36 mil toneladas de soja até março. Se os grãos já chegassem secos, a estocagem seria mais rápida, mas como é preciso retirar o excesso de umidade, a secagem atrasa em, pelo menos, oito horas o serviço.
O processo de secagem da soja acaba tirando uma boa margem de lucro dos armazéns porque o custo dessa operação pode dobrar no período de recepção dos grãos.
Na Comigo, maior cooperativa do Centro-Oeste, cerca de 7,2 mil toneladas de grãos são descarregadas por dia. Parte dessa produção vai para o Porto de Santos e de acordo com o presidente, Antônio Chavaglia, outro problema enfrentado é a demora para descarregar a carga em São Paulo, que também prejudica a estocagem na cooperativa.


27/02/2013 06h22 - Atualizado em 27/02/2013 06h45

Chuva provoca retomada do plantio em propriedades do norte do CE

Vegetação avança pelos campos do município de Barreira.
Gado da região também voltou a encontrar o pasto.

Do Globo Rural
A chuva forte causou alívio e renovou o ânimo dos agricultores do município de Barreira, no norte do Ceará. O gado voltou a encontrar o pasto e a vegetação mudou de cor no estado que sofreu a pior estiagem dos últimos 40 anos.
Aos poucos, as folhas secas do período sem chuvas dão lugar ao verde, que avança pelo campo e sobe a serra. O agricultor Itamar Sousa está plantando feijão em dois hectares. Primeiro, ele passa a riscadeira. Depois, distribui as sementes. “Tem que plantar ligeiro. A chuva pode ser pouca”, diz.
O plantio de sequeiro depende exclusivamente da chegada da chuva. Não há açude nem rio na região. O agricultor Josafá Nobre planta milho e feijão em um hectare de terra. Depois de uma vida toda dedicada à agricultura, ele arrisca uma boa previsão para as chuvas.


27/02/2013 11h25 - Atualizado em 27/02/2013 12h59

Chuva de granizo atinge pontos do município de Nova Friburgo, RJ

Tempestade de gelo começou por volta das 15h desta terça-feira.
"Parecia neve", disse homem que fez imagens da chuva com pedras de gelo.

Do G1 Região Serrana

Chuva de granizo atinge distrito de Lumiar em Nova Fribrugo, RJ  (Foto: Junior Araújo)Chuva de granizo atinge distrito de Lumiar em Nova Fribrugo, RJ, na tarde de terça-feira (26) (Foto: Junior Araújo/Arquivo Pessoal)
Na tarde desta terça-feira (26), uma chuva de granizo atingiu pontos da cidade de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. A tempestade começou por volta das 15h em Lumiar, 5º distrito do município, um dos locais mais atingidos.
Foto de chuva de granizo em Lumiar, Nova Friburgo, RJ (Foto: Junior Araújo) 
Foto de chuva de granizo em Lumiar, Nova Friburgo,
RJ (Foto: Junior Araújo/Arquivo Pessoal)
Junior Araújo, que estava dentro de um ônibus quando começou a chover, contou o que viu para o G1.
"Eu estava no ônibus em direção ao Centro de Friburgo quando a chuva começou. Era uma chuva muito forte e logo depois começou a chover pedras de gelo de vários tamanhos. As ruas e beiras da estrada ficaram brancas, parecia neve. Alguns galhos caíram também", relatou Junior.
Segundo ele, as pessoas ficaram desesperadas e pediram para o motorista do ônibus parar o veículo, com medo da tempestade de gelo.
Chuva de granizo em Lumiar, Nova Friburgo, RJ (Foto: Junior Araújo) 
Chuva de granizo em Lumiar, Nova Friburgo, RJ
(Foto: Junior Araújo/Arquivo Pessoal)
"O motorista continuou o trajeto, porque na hora que começou a chuva estávamos embaixo de uma encosta que havia deslizado em 2011. Era muito arriscado ficarmos parados naquele local".
Segundo a Defesa Civil de Nova Friburgo, a chuva de granizo não causou danos no distrito de Lumiar e nenhuma ocorrência foi registrada. 
No bairro de Vagem Alta, na zona rural do município, algumas plantações foram afetadas pelas forte chuva, mas ninguém se feriu.




Ar polar derruba a temperatura no Sul

Após a passagem de uma frente fria pelo Sul do país, uma massa de ar polar de moderada intensidade para esta época do ano entrou na Região e causou forte queda da temperatura. A quarta-feira amanheceu fria nos três estados, mas principalmente no Rio Grande do Sul, onde muitas áreas do interior registraram temperatura abaixo dos 10ºC. As temperaturas do amanhecer desta quarta-feira, 27 de fevereiro, foram muito baixas para os padrões normais do mês.

Segundo a medição do Instituto Nacional de Meteorologia, em Porto Alegre, a mínima foi de 14,5ºC, a segunda menor para 2013, mas foi a temperatura mais baixa, para um dia de fevereiro, desde 2010. Em 26 de fevereiro de 2010, o Inmet registrou 13,8ºC na capital gaúcha. As menores temperaturas nesta quarta-feira no Sul foram: 6,6ºC em Cambará do Sul (serra do RS), 7,6ºC em São Joaquim (serra de SC) e 11,8ºC em General Carneiro (sul do PR).

O ar polar permanece sobre o Sul nos próximos dias, mas vai perdendo força. As noites serão um pouco frias até a sexta-feira, mas no fim de semana esquenta. A presença do ar diminui a nebulosidade e a chance de chuva.
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O TEMPO NO MUNDO

Queda de neve põe três distritos sob aviso laranja

IPMA prevê, para quarta-feira, queda de neve em Bragança, Vila real e Viseu

Por: Redacção / LP    |   2013-02-26 12:20


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Bragança, Vila Real e Viseu sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro. Os três distritos podem esperar queda de neve, durante o dia de quarta-feira.

De acordo com a agência Lusa, o IPMA prevê a queda de neve em Bragança entre as seis da manhã e as 14.59. Em Vila Real e Viseu a neve poderá cair entre as 09:00 e as 14:59.

A previsão do aviso laranja indica ainda que a neve cairá na cota dos 600/800 metros, descendo, temporariamente, para os 200/400 metros.




EM BAIXO: Neve em Bragança [LUSA]
Neve em Bragança [LUSA] 
GERAL - 26/02/2013 às 08:00:00
regiaonoroeste.com



Bebês dormem em frio congelante de menos 10 graus



Da Redação

Mania das mamães suecas de colocar seus bebês para dormirem no frio causa muita estranheza.

É muito comum ver carrinhos de bebês enfileirados nas geladas ruas de Estocolmo na Suécia no inverno, enquanto seus pais se aquecem dentro de casa.

Por mais esquisito que possa parecer, é costume na região colocar as crianças para tirarem uma soneca em meio ao inverno intenso.

As mães alegam que é para a saúde dos pequenos, e dizem que expor os filhos agasalhados e protegidos a temperaturas congelantes de menos 10 graus, faz com que as crianças tenham maior resistência a gripes ou outras doenças típicas do inverno rigoroso.

Segundo uma pesquisa finlandesa, a melhor temperatura para colocar as crianças para dormir é de menos 5 graus, mas há quem afirme colocar seus filhotes para dormirem a uma temperatura de até menos 30 graus.
Pesquisa | 25/02/2013 10:41

Cientistas descobrem como desligar a sensação de frio

Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia descobriram uma forma de bloquear a sensação de frio sem afetar a sensação de tato ou a habilidade de sentir o calor

Vanessa Daraya, de


Natalia Kolesnikova/AFP
Jovens enfrentam a onda de frio na capital russa, Moscou, em 19 de dezembro de 2012
Equipe de pesquisadores descobriu uma relação entre a sensação de frio e uma proteína conhecida como TRPM8
São Paulo – Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia descobriram uma forma de bloquear a sensação de frio. Tudo isso sem afetar a sensação de tato ou a habilidade de sentir o calor.

Jovens enfrentam a onda de frio na capital russa, Moscou, em 19 de dezembro de 2012
Primeiro, a equipe de pesquisadores descobriu uma relação entre a sensação de frio e uma proteína conhecida como TRPM8. Ela é produzida por algumas células que ficam na pele e funciona como um sensor de frio.
Então, os cientistas resolveram fazer um experimento com essa proteína em ratos de laboratório. Eles isolaram e depois removeram as células responsáveis por produzir a TRPM8 nos animais.
Depois, os animais modificados passaram por vários testes com ratos normais. Eles eram posicionados em uma superfície com vários temperaturas, que variavam entre 0 e 50° C. Foi assim que eles observaram que os ratos normais permaneciam sobre a área com temperatura ambiente e evitavam ficar nos locais quentes ou frios demais.
Já os ratos modificados evitavam os locais mais quentes, mas permaneciam em temperaturas mais amenas e até nas regiões com condições que poderiam ser perigosamente frias e dolorosas. Além disso, quando eles eram testados sobre as demais sensações de toque, os ratos não apresentaram sinais de ter sofrido qualquer alteração.
Portanto, os ratos não sentiram frio após a remoção da proteína. Os cientistas envolvidos na descoberta acreditam que a descoberta pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos para tratar a dor nos humanos.


Como eu já havia dito neste Blog: EFEITO GANGORRA.
 
atualizado às 01h11

Aquecimento global provoca extremos de frio e calor, diz pesquisa

Especialistas em clima determinaram que o aquecimento global está provocando fenômenos meteorológicos extremos - como secas, ondas de calor e frio - ao perturbar as correntes atmosféricas que circulam no hemisfério norte.

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira revela que estes devastadores fenômenos são consequência de uma mesma perturbação das correntes atmosféricas que circulam sobre o hemisfério norte, afetadas pelo aquecimento derivado das emissões de gases do efeito estufa decorrentes de atividades humanas.

"Uma parte importante da circulação do ar nas latitudes médias da Terra assume habitualmente a forma de ondas que se deslocam em torno do globo, oscilando entre as regiões tropicais e árticas", explica Vladimir Petukhov, do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) da Alemanha, principal autor do estudo.

"Quando estas ondas oscilam para cima aspiram o ar quente dos trópicos para Europa, Rússia ou Estados Unidos, e quando se movem para baixo produzem o mesmo fenômeno, mas com as massas de ar frio do Ártico", revela o estudo publicado nos Anais da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).

"Descobrimos que durante vários destes fenômenos meteorológicos extremos recentes estas ondas atmosféricas permaneceram fixas ao longo de várias semanas".

O aquecimento não é uniforme, e varia segundo as regiões do planeta. Na Antártida, a elevação das temperaturas se vê amplificada pela perda de neve e gelo, destaca Petukhov. Isto reduz as diferenças térmicas entre a região ártica e a Europa, por exemplo, o que afeta a circulação do ar em torno do globo, cujo principal motor é a diferença de temperaturas.

Por outra parte, os continentes se aquecem e se esfriam mais rapidamente que os oceanos, o que contribui para a paralisação das ondas de ar.

"Estes dois fatores são cruciais para o mecanismo que detectamos, o que provoca períodos prolongados de calor ou de frio", assinala Vladimir Petukhov.

Dois ou três dias seguidos com temperaturas de 30 graus não são um problema, mas 20 dias ou mais geram um estresse importante em numerosos ecossistemas e aglomerações urbanas que não estão habituados a ondas prolongadas de calor.
 
 

FORTE CICLONE EXTRATROPICAL SOBRE OCEANO ATLÂNTICO




Carta Sinótica mostra ciclone extratropical com pressão de 992hPa:

26/02/2013 09h43 - Atualizado em 26/02/2013 09h45

Chuva deixa trânsito lento nas principais vias de Salvador

Carreta quebrada na Avenida Bonocô complica tráfego de veículos.
Transalvador registrou um acidente, com um ferido nesta terça-feira (26).

Do G1 BA

Trânsito ficou lento na Paralela na manhã desta terça-feira (260, em Salvador, Bahia (Foto: Rafaela Ribeiro/ G1)Trânsito ficou lento na Avenida Paralela na manhã desta terça-feira (26). (Foto: Rafaela Ribeiro/ G1)
A chuva que atingiu Salvador na manhã desta terça-feira (26) deixou o trânsito lento nas principais vias da cidade, segundo a Transalvador. O órgão de trânsito informou que houve congestionamento nas avenidas ACM, Paralela, Rótula do Abacaxi e Lucaia.
Segundo a Transalvador, parou de chover na cidade por volta das 9h20 e o trânsito começou a fluir nas principais vias. Quem sai da BR-324, sentido Salvador, em direção à Avenida Bonocô, enfrenta retenção no trânsito por conta de uma carreta que está quebrada no local, informou o órgão.
Nesta terça-feira foi registrado um acidente, com uma pessoa ferida. Das 7h de segunda-feira (25) às 7h desta terça-feira, a Transalvador registrou 10 acidentes, com sete feridos na capital.
Codesal
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou que até as 9h20 desta terça-feira (26) não houve registro de solicitações graves, por conta da chuva na cidade. Segundo o órgão, houve dois chamados para avaliar ameaças de desabamento e outros dois para ameaça de deslizamento.



25/02/2013 22h34 - Atualizado em 25/02/2013 22h38

Chuva forte causa estragos em cidades de Santa Catarina

Joinville, no Norte, contabilizou muitas ocorrências devido ao temporal.
Na Grande Florianópolis, caso mais grave foi em igreja de Biguaçu.

Do G1 SC

No fim da tarde desta segunda-feira (25), um forte temporal atingiu Santa Catarina. Em Joinville, no Norte de Santa Catarina, muitos estragos foram contabilizados pela Defesa Civil e pelos bombeiros voluntários da cidade.
De acordo com o Cleiton José Alves, que é bombeiro voluntário, muitas ligações foram recebidas para registrar ocorrências da chuva desta tarde. "A grande maioria dos registros é sobre destelhamentos, queda de árvores em muros, nas fiações elétricas, em telhados, mas todos sem ferimentos. Temos 26 ocorrências mais ou menos sérias para atender e são seis equipes na rua", explica Cleiton.
A Defesa Civil de Joinville relata que no bairro Saguaçu, parte da sacada de uma obra que estava em construção desabou sobre algumas casas, mas não há feridos. Outro registro ocorreu no bairro Vila Velha, onde um raio atingiu uma casa e provocou um princípio de incêndio, que havia sido apagado até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Igreja pegou fogo durante tempestade em SC (Foto: Frank Martins/Divulgação) 
Igreja pegou fogo durante tempestade em SC
(Foto: Frank Martins/Divulgação)
Na Grande Florianópolis, a tempestade provocou um incêndio na Igreja São Sebastião, em Biguaçu, após um raio atingir a contrução. Os Bombeiros foram acionados para apagar o fogo. Em São José, nada foi registrado. De acordo com a Defesa Civil do município, apesar de forte, a chuva não causou estragos. Em Florianópolis, a Defesa Civil relata que apenas um caso foi registrado após a chuva forte. No bairro Ingleses, no Norte da Ilha, a rua Samborá ficou alagada, mas após algumas horas a água escoou.
De acordo com o meteorologista Leandro Puchalski, a nebulosidade deve predominar nesta terça-feira (26), provocando chuvas especialmente nas cidades litorâneas, Vale do Itajaí e Norte pela manhã.

G1 JN
25/02/2013 21h47 - Atualizado em 25/02/2013 21h47

Cubatão ainda sofre consequências da chuva de sexta-feira (22)

A refinaria Presidente Bernardes continua alagada, e a estação de tratamento da Sabesp ficou totalmente destruída.

A população de Cubatão, na Baixada Santista, começou a semana enfrentando as consequências da chuva da última sexta-feira.
Três dias depois do temporal, o cenário ainda impressiona. A refinaria Presidente Bernardes continua alagada, e a estação de tratamento da Sabesp ficou totalmente destruída. Por isso, a água para os moradores chega em caminhões-pipa.
O bairro mais afetado é justamente o mais próximo à Serra do Mar. Uma das primeira casas do bairro está toda destruída: móveis, roupas e livros. E ainda tem muita lama.
O caldereiro Jorge Silva perdeu os equipamentos de trabalho. “Tudo que investimos foi aqui. Eu estou com 63 anos. Não sei o que farei”, lamenta.
Ao todo, 1,5 mil famílias sofreram com as enchentes. Nas ruas, móveis e objetos pessoais viraram entulho.
Por onde se passa, é possível encontrar um cenário de um imenso espaço vazio. Em um local, no entanto, havia pelo menos três. Nem uma moradia construída com tijolo e blocos resistiu à força das águas.
Quase 500 pessoas perderam as casas e estão em alojamentos. Ângela foi para lá com a filha de apenas 12 dias de vida. Ele diz que ainda não sabe para onde vai. “Na minha casa são oito pessoas.”


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CHUVAS NO BRASIL

 Imagem das 20h de hoje:

  

 do CLIMATEMPO

Temporais em Santa Catarina

25 de fevereiro de 2013 às 21:58 por César Soares
Frente fria avança pelo Sul do país e já provocou temporais em Santa Catarina. Grandes volumes de chuva foram observados na faixa leste catarinense. Em Rio Negrinho, choveu em apenas uma hora 28 mm, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em Florianópolis o acumulado de chuva chegou aos 17 mm desde o início das pancadas. Há uma grande incidência de raios, especialmente no Vale do Itajaí, o que indica nuvens bastante carregadas na região. Fortes rajadas de vento também foram observadas, em Major Vieira houve registro de 81 km/h. Pouco depois das 5 da tarde o vento chegou aos 74 km/h em Joinville durante um temporal.  A frente fria rapidamente avança para São Paulo e com isso as nebulosidade perde força e a chuva vai enfraquecer, mas não para completamente até amanhã (26).


 

Frente fria em SP nesta terça-feira

25 de fevereiro de 2013 às 21:43 por Josélia Pegorim
Uma nova frente fria avança sobre o Sul do Brasil e começa a influenciar o Estado de São Paulo nesta terça-feira. O impacto do ar muito quente que já está sobre o Estado com o ar polar que vem com a frente fria vai aumentar o risco de temporais em todas as regiões paulistas.





Mais chuva sobre Cubatão

Os paulistas estão ainda muito sensibilizados com a tragédia que ocorreu entre sexta-feira e o sábado passado na região de Cubatão e da Baixada Santista, no litoral paulista, onde o grande volume de chuva provocou o deslizamento de enormes barreiras. Uma montanha de lama e pedras desceu da Serra do Mar causando mortes e grandes prejuízos materiais. Infelizmente, esta frente fria veio na pior hora possível, pois é alto o risco de chuvas volumosas sobre esta região de São Paulo entre terça e quinta-feira. Novos desmoronamentos podem ocorrer.

Queda da temperatura

A semana segue instável, com muitas nuvens e chuva no Estado de São Paulo A temperatura na Grande SP e no leste do Estado, incluindo o litoral, tem forte queda a partir de quarta-feira.

 

 

 http://pituna.cptec.inpe.br/repositorio2/met9/web/ams_color_alta/2013/02/S11147928_201302251615.jpg

TRIBUNA DA BAHIA

"Chuvas de março" caem em fevereiro

por

Kelly Cerqueira

Publicada em 25/02/2013 07:27:19



Na última semana do mês, Salvador já começou a receber as típicas chuvas características do final do verão, também conhecidas como as “águas de março”, principalmente nas madrugadas. Nesse domingo (24/2), os soteropolitanos receberam uma trégua do clima escaldante, mas o mormaço ainda lembrou os dias quentes de fevereiro.
Com a previsão de muita chuva nos próximos meses, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) já tem esquema pronto para atender os problemas trazidos pela falta de estrutura na cidade para o escoamento.
Buracos no asfalto, riscos de desabamento, bueiros entupidos e, claro, muito engarrafamento. Ingredientes que não faltam nos períodos de chuva na capital baiana devem continuar atormentando a vida da cidade. Para amenizar os efeitos do período, já na próxima semana, a Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil do município lançará o plano da Operação Chuva, que entre outras ações, prevê a realização de obras de drenagem, limpeza de canais e bueiros, contenção de encostas, tapa buracos e poda de árvores.
Segundo nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, algumas ações já começaram a ser feitas pela secretaria através da Defesa Civil (Codesal) e Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), entre elas a operação tapa-buraco que, segundo a prefeitura, já passou por 120 ruas e ainda deve chegar a outras 230 localidades.
De acordo com o gestor da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), Antonio Batista Neves, o plano de ações vai priorizar as regiões mais carentes da cidade. “Vamos focar as áreas de maior movimento de tráfego, para evitar o surgimento de crateras. Claro que essa é uma ação paliativa, já que a médio e longo prazo vamos trabalhar para melhorar a qualidade do asfalto em vários pontos da cidade”, explicou.
Ainda de acordo com o comunicado, alguns convênios com o governo federal irão ajudar na reestruturação da cidade para prepará-la para o período crítico. A limpeza de canais deve ser realizada graças à assinatura de contrato entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal, via Ministério das Cidades.
“Outra ação, anunciada pelo prefeito ACM Neto, é retirar as famílias que vivem em situação de risco. Para isso, o prefeito determinou a elevação de R$ 150 para R$ 300 do auxílio moradia para que essas famílias possam pagar por até seis meses o aluguel em outras localidades”, diz a nota.
Obras mais complexas, como a de contenções em barrancos, ainda dependem da assinatura de acordos com a União para serem realizadas.
Seca continua e preocupa
A seca não acabou! É o que alerta o secretário estadual da Agricultura e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), engenheiro agrônomo Eduardo Salles, em sucessivos ofícios à presidente Dilma Rousseff, aos ministros da Integração, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e à presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), demonstrando o quadro preocupante dos reflexos causados pela longa estiagem. “Podemos comparar esta seca a um tremendo terremoto, cujas conseqüências serão sentidas pelo menos nos próximos dez anos, ou mais”, afirma Salles.
Entre as medidas urgentes que o presidente do Conseagri tem reivindicado ao governo federal estão a prorrogação do Programa de “Venda Balcão” de milho subsidiado pela Conab, cujo prazo para encerramento expira no próximo dia 28; prorrogação das dívidas de custeio e investimentos a vencer em 2013,  e a prorrogação para até 31 de dezembro deste ano das vigências das linhas de crédito emergencial instituídas para produtores rurais afetados pela seca na área de abrangência da Sudene e pelas enchentes na região Norte, com acréscimo de  R$ 1 bilhão aos recursos disponibilizados. O secretário explica que essas linhas de crédito são fundamentais e indispensáveis nesse momento em que os pastos e os rebanhos precisam ser recuperados.
Além desses itens, o Conseagri reitera ao governo federal solicitações para a implantação do PAC Semiárido; criação urgente de um programa de doação de milho para os pequenos ovinocaprinocultores do Nordeste brasileiro, e a utilização do sistema de cabotagem, via Porto de Paranaguá, para facilitar o transporte de grandes quantidades de milho para as capitais do Nordeste.
Eduardo Salles explica que “a situação não está pior graças ao prestígio do governador Jaques Wagner junto ao governo federal, e à união das bancadas da Bahia na Câmara e no Senado, o que tem viabilizado recursos e ações emergenciais e estruturantes destinadas a amenizar os efeitos da seca”.
Operação Chuva 2013
O secretário de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, Paulo Fontana , detalha hoje as ações da Operação Chuva da Prefeitura de Salvador. A apresentação será feita na reunião semanal entre o prefeito ACM Neto e todo o secretariado, a partir das 17h, no Palácio Thomé de Souza. A Operação Chuva prevê limpeza e drenagem de canais, tapa-buracos e obras de contenção de encostas, entre outras ações integradas dos diversos órgãos da Prefeitura. 
Algumas iniciativas que visam prevenir os efeitos negativos das chuvas nas áreas de risco já tiveram início. A Operação Tapa-Buracos da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), por exemplo, realizada em parceria com a Transalvador, atuou em 120 ruas e avenidas de Salvador. Outras 230 serão contempladas na Operação Chuva. São localidades de grande fluxo viário e regiões mais carentes da cidade. 
A Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil também já deu início à limpeza de canais, sobretudo nas localidades visitadas pelo prefeito ACM Neto, com investimentos previstos em R$14 milhões. Esta semana, em parceria com a Limpurb, a pasta conclui a limpeza dos canais do Trobogy e Passa Vaca, na região do Bairro da Paz. Outras ações semelhantes estão em curso em Luis Anselmo, Baixa do Fiscal e Barros Reis.  
A pasta também está atualizando um levantamento de 600 encostas com base no grau de risco. A secretaria pretende captar recursos junto à União para fazer obras de contenção. 


CICLONE TROPICAL RUSTY NA AUTRÁLIA

 Austrália, inundações

Chuvas torrenciais e tornados inundam leste da Austrália


24.02.2013, 15:17, hora de Moscou

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Austrália, inundações

EPA

Milhares de habitantes do leste da Austrália se viram isolados do resto do continente por uma poderosa inundação provocada por chuvas torrenciais.

Fortes aguaceiros e, segundo várias informações, um pequeno tornado ocorrido na noite passada originaram vastas destruições no estado de Nova Gales do Sul, tendo deixado, pelo menos, dois mortos e milhares de fogos sem luz. Conforme se prevê, hoje a água atingirá seu nível máximo.
Segundo previsões dos serviços meteorológicos, dentro de dias o ciclone atingirá a parte ocidental da Austrália.






25/02/2013 - 03h58

Portos da Austrália:são fechados devido a ciclone



Os três principais portos de minério de ferro da Austrália foram fechados hoje, devido às condições marítimas adversas causadas pelo ciclone tropical Rusty, que forçou a suspensão das operações de carregamento de navios.
Embora o ciclone não deva atravessar a costa do Estado da Austrália Ocidental até quarta-feira, a aproximação do Rusty foi forte o suficiente para motivar as autoridades a fechar os portos de Hedland, Cape Lambert e Dampier.
O porto de Hedland é usado pela BHP Billiton e a Fortescue Metals para exportar minério de ferro a partir de suas operações de Pilbara. As informações são da Dow Jones.