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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

DEPRESSÃO TROPICAL KAJIKI



HOJE 31.01.2014 Depressão Tropical Kajiki
Ventos de 48 km/h e deslocamento no sentido oeste a 9 km/h NAS FILIPINAS.








VOZ DA RÚSSIA   2 February 2014, 11:20

At least 73 people killed in back-to-back tropical storms in Philippines

At least 73 people killed in back-to-back tropical storms in Philippines
Photo: EPA

At least 73 people were killed in back-to-back tropical storms in the Philippines, including eastern provinces devastated by Typhoon Haiyan last year, the government said Sunday.

Tropical storm Kajiki, which made landfall on Friday night, battered the eastern and central regions, a week after a tropical depression locally called Agaton caused landslides and floods in the southern and eastern provinces.
Two people drowned and one was electrocuted in the provinces of Cebu and Southern Leyte due to Kajiki, which blew out of the Philippines on Sunday, the national disaster relief agency said.
Seventy people were killed due to floods and landslides caused by Agaton, mostly in southern provinces, while nine were still missing, the agency added.
Dozens of domestic flights and sea travel were suspended due to Kajiki, stranding more than 5,000 passengers. Nearly 18,000 were displaced by the two cyclones that affected 25 provinces, the agency said.
Among the affected provinces were Leyte and Samar provinces, which were badly hit by Typhoon Haiyan in November. More than 6,200 people were killed and more than 4 million displaced in the typhoon.
Voice of Russia, dpa

MUITO CALOR, SECA E TEMPORAIS NO BRASIL

Imagem das 17h30min de 30.01.2014 mostra uma frente fria estacionária sobre o Uruguai onde causa instabilidades com chuvas e trovoadas. Muitas instabilidades no norte do Brasil em uma zona de baixa pressão permanente no verão a ZCIT.

Logo Portal O POVO Online   FUNCEME 31/01/2014

59 municípios no Ceará registram chuva


  

Em tempos de terra seca e expectativa da quadra chuvosa que poderia amenizar o cenário atual, a chuva que caiu em 59 municípios do Estado entre a noite de quarta e a manhã de quinta-feira não deixa de ser um alento. A causa da chuva foram áreas de instabilidade da Zona de Convergência Intertropical que vieram do oceano, indicou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

As maiores chuvas registradas das 7h da quarta-feira até 7 horas de quinta foram em São Gonçalo Do Amarante (104.5 mm), Pentecoste (57mm), Granja (46mm), Jaguaretama (38.4mm) e São Luís do Curu (38mm).

A Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema responsável pelas precipitações da quadra chuvosa no Ceará. Segundo a meteorologista Cláudia Rickes,da Funceme, a Zona ainda está afastada do Ceará e seu oscilamento costuma começar na segunda quinzena de fevereiro. Assim, as chuvas foram causadas por nuvens que se desprenderam dessa Zona.

Segundo a Funceme, há previsão de chuvas isoladas também nesta sexta-feira em todas as regiões do Estado. O prognóstico de chuva abaixo da média em fevereiro, março e abril, no entanto, foi ratificado pela Fundação.

Em Fortaleza, a chuva foi de 16,8mm. Segundo relatório da Defesa Civil, cinco ocorrências foram registradas, entre alagamentos, desabamentos, inundação e risco de desabamento. (Samaisa dos Anjos)



em.com.br
Volume de chuva deste mês janeiro em Belo Horizonte é o menor dos últimos 19 anos
  Mês é o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet
 
Tiago de Holanda
Publicação: 30/01/2014 06:00 Atualização: 30/01/2014 07:10




Muito calor, ar seco e pouca chuva. Este é o janeiro com menor índice pluviométrico nos últimos 19 anos em Belo Horizonte, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até essa quarta-feira, o acumulado foi de 103,9 milímetros, 35% da média histórica de 296 milímetros. Além disso, a temperatura máxima na capital costuma girar em torno de 28,2 graus no período, mas desde o primeiro dia do ano a média está em 30,5 graus, informou o Instituto Climatempo. O resultado são desconforto e reclamações de quem tem que suportar o calor e deve se precaver, como beber mais água.

Janeiro deste ano é o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet. Os meses com menor índice foram em 1977 (32mm), 1953 (35mm) e 1956 (55mm). O último janeiro em que havia chovido menos que os 103,9mm de 2014 foi em 1995, quando foram registrados 90mm. O baixo índice de precipitação contribui para a pouca formação de nuvens e para que o ar fique bem seco. A umidade relativa neste mês está em torno de 45%, inferior à média histórica de 79%. O indicador chegou a 26% em 4 de janeiro. A maior temperatura foi registrada também pouco depois do réveillon, no dia 3, com 33,6 graus. O recorde para o mês ocorreu em 1988: 35,4 graus.
Segundo meteorologistas do Instituto Climatempo, o principal motivo do tempo atípico é uma espécie de bolha quente instalada desde dezembro no Oceano Atlântico, entre a região Sul do Brasil e a África do Sul. As frentes frias vindas da Argentina que poderiam causar mais chuva e refrescar o tempo esbarram nesse obstáculo e não sobem para o Sudeste. O fato de as frentes frias não conseguirem avançar intensifica uma massa de ar quente e seco formada nos últimos dias sobre o Sudeste. Essa massa é um sistema de alta pressão que empurra o ar para baixo não deixa as nuvens se avolumarem. A chuva só voltará a se tornar regular no fim de fevereiro, prevê o Climatempo.

DOR DE CABEÇA O calor e a secura atormentam a estudante de administração Marina Minardi Rabelo, de 19 anos. “Ás vezes, fico com muita dor de cabeça, principalmente no fim da tarde. À noite, sinto muita dificuldade para dormir, mesmo com o ar-condicionado ligado. Eu me levanto, vou beber água, visto um pijama mais fresco”, conta. “O ar está tão seco que outro dia meu nariz sangrou, o que nunca tinha acontecido”, acrescenta.

Para amenizar o calor, Marina foi para a Praça JK, no Bairro Sion, Centro-Sul de BH, ontem à tarde. Ela estava acompanhada da irmã Maria Sophia Rabelo, de 8, da avó, Ely Ramos Minardi, de 71, e uma tia, Renata Minardi, de 42, da filha de Renata, Maria Tereza Minardi, de 8, e de uma amiguinha de Maria Tereza, Isa Bueno, de 8. “A gente liga o purificador de ar, o que ameniza um pouco. Mas dia desses botei também um balde com água porque estava ruim demais. As meninas adoram tomar banho na piscina do prédio. A gente procura beber bastante água”, disse Renata, empresária.

A advogada Juliana Loyola, de 37, e a filha, Helena Loyola, de 13, recorreram ao sorvete para se refrescar. Nas noites mais quentes, Juliana também sente dificuldade para dormir. “Deito e começo a suar. Me levanto, bebo água ou suco e me deito de novo. À tarde dá uma sensação de cansaço”, disse a mãe. “Ás vezes sinto dor de cabeça por causa do calor”, disse a garota. “A gente evita sair de casa nos horários mais quentes e ingere bastante líquido”, contou Juliana.


DO CLIMATEMPO

Calor de janeiro é histórico em Porto Alegre e em São Paulo

30 de janeiro de 2014 às 22:06 por Josélia Pegorim






Imagem das 18h e 30.01.2014 mostra instabilidades que se formaram com a alta umidade e forte calor que beiram os 40°C no sul do Brasil.
Fotos pela webcam mostram as nuvens cumulus e cumulonimbus chegando sobre Porto Alegre as 18h de 30.01.2014 causando chuvas, trovoadas e ventos fortes.


30/01/2014 19h34 - Atualizado em 30/01/2014 21h21

Temporal destelha casas e deixa clientes sem luz em cidades do RS

Municípios dos vales do Rio Pardo e do Taquari registram mais estragos.
Em Porto Alegre, falta de energia elétrica afeta cerca de 15 mil pontos.

Do G1 RS

Chuva Porto Alegre (Foto: G1)Em Porto Alegre, algumas ruas ficaram alagadas após
a chuva (Foto: G1)
Após mais um dia de forte calor na maior parte do Rio Grande do Sul, temporais causaram estragos no final da tarde desta quinta-feira (30) em municípios do Vale do Rio Pardo e do Vale do Taquari. A chuva veio acompanhada de vento forte e queda de granizo em algumas regiões. Pelo menos 65 mil pontos ficaram sem luz no estado, informaram as companhias.
Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, o temporal durou cerca de 30 minutos, mas causou estragos em vários bairros da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros do município, pelo menos seis casas foram destelhadas em diferentes pontos da cidade.
Árvores também caíram sobre quatro residências nos bairros Senai, Pedreira, Avenida e Schultz. Na Rua Guatambu, no bairro Monte Verde, quatro postes de energia elétrica foram derrubados pelas rajadas de vento, causando interrupção no abastecimento. Não há registro de feridos em nenhuma das ocorrências, informaram os bombeiros.
A linha de transmissão de energia entre Venâncio Aires e Estrela também foi danificada pelo temporal. Segundo a concessionária AES Sul, há cerca de 50 mil clientes sem luz na área de concessão da companhia, na região dos vales e na Região Metropolitana. Técnicos já estão trabalhando no local para restabelecer o serviço.
Em Lajeado, no Vale do Taquari, 12 casas foram destelhadas pelo vento, segundo o Corpo de Bombeiros do município. Árvores também foram derrubadas em vias públicas. Até o momento, não há registro de feridos.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o temporal veio acompanhado de queda de granizo em alguns municípios, como Alvorada e Cachoeirinha. O vendaval deixou cerca de 15 mil clientes sem luz na capital, informou a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
As interrupções ocorrem nos bairros São Geraldo, Jardim Carvalho, Agronomia e arredores. Equipes da companhia trabalham nos consertos da rede danificada. Não há previsão para o retorno da luz.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

AS CHUVAS NO BRASIL

 Nas imagens realçadas, vemos os topos de nuvens que em azul e rosa são mais altas (convectivas com chuvas fortes) e amarelo e laranja mais baixas com chuvas fracas ou sem chuva.
 Hoje choveu forte no RN, no nordeste como vemos nas imagens das 17h de 30.01.2014.
 Abaixo o mapa das chuvas ocorridas hoje:

OUTRA FORTE TEMPESTADE SE APROXIMA DAS FILIPINAS


 Imagem de 30.01.2014, mostra outra tempestade que dirige-se para as Filipinas, parecida como a do dia 18.01.2014, veja no link http://filosofiaclimatica.blogspot.com.br/2014/01/as-fortes-chuvas-nas-filipinas.html  que causou fortes chuvas com inundações.



CICLONE TROPICAL DYLAN



IMAGEM ATUAL 
No momento existe apenas uma tempestade ciclônica em atividade no planeta: Ciclone Tropical Dylan, com ventos de 88 km/h e deslocamento no sentido sul a 3 km/h NO NORDESTE DA AUSTRÁLIA.





abc.net.au

Cyclone Dylan bears down on North Queensland as locals brace for destructive winds

Updated Fri 31 Jan 2014, 4:42am AEDT
Residents in North Queensland are gearing up for destructive winds as Cyclone Dylan is expected to make landfall early this morning.
The system began as a tropical low in the Coral Sea several days ago but officially became a category two cyclone yesterday evening.
Authorities are on cyclone alert across the region.
Bureau of Meteorology forecaster Andrew Bufalino says it should cross the coast between Ayr and Bowen, packing wind gusts of 150 kilometres an hour.
The weather bureau says the cyclone is north-east of Townsville and moving south-west.
Strong gales are expected along much of the coast between Cardwell and St Lawrence.
The weather bureau is warning residents to expect winds to increase overnight between Lucinda and St Lawrence, with destructive winds up to 150km an hour near the cyclone's centre.

It also says heavy rain in the area may lead to flash-flooding.
Townsville Mayor Jenny Hill says conditions are not too bad at the moment.
"We are not seeing the sort of winds that are hitting Ayr and Burdekin; we have had some rain that's died away and just a bit of a heavy breeze," she said.
There has been local flooding from Mackay to Cairns, but no major damage.
The Whitsunday Local Disaster Management Group has issued a storm surge warning for residents in Bowen and Airlie Beach and residents should prepare for the possibility of flooding on Friday morning.

RARA TEMPESTADE DE GELO NOS EUA


 Imagem do dia 30.01.2014 mostram o movimentos das frentes frias que causam a neve.

29/01/2014 18h10 - Atualizado em 30/01/2014 05h43

Rara tempestade de gelo domina o sul dos EUA e mata pelo menos 6

Tempestade atingiu região não acostumada com gelo e neve.
Em Atlanta, motoristas continuavam presos em seus carros.

Da Reuters e G1

Pessoas dormem no corredor de um supermercado após ficarem presas depois de uma tempestade de neve em Atlanta, Geórgia. Uma tempestade de inverno atingiu o sul dos EUA matando cinco pessoas. (Foto: Tami Chappell/Reuters)Pessoas dormem no corredor de um supermercado após ficarem presas depois de uma tempestade de neve em Atlanta, Geórgia. Uma tempestade de inverno atingiu o sul dos EUA matando cinco pessoas (Foto: Tami Chappell/Reuters)
 O gelo provocou caos no sul dos Estados Unidos nesta quarta-feira (29), depois que uma tempestade de neve, algo raro nessa região, matou pelo menos seis pessoas, deixou crianças retidas nas escolas durante a noite e paralisou os transportes em vários Estados, incluindo o cancelamento de centenas de voos no aeroporto mais movimentado do mundo, o de Atlanta.
A tempestade se abateu sobre uma região de modo geral não acostumada com gelo e neve - numa faixa que se estende do Texas, atravessa a Geórgia e inclui a Carolina do Norte e a Carolina do Sul - na terça-feira e madrugada desta quarta.

Em Atlanta, os motoristas continuavam presos em seus carros em rodovias interestaduais nesta quarta-feira, tendo alguns deles passado até 18 horas na estrada.
Foram registrados 791 acidentes de trânsito na cidade, mas ninguém ficou ferido com gravidade, disse o prefeito de Atlanta, Kasim Reed, em uma entrevista à imprensa nesta quarta-feira, acrescentando que o foco agora é no resgate de motoristas presos em seus veículos.
"Nós vamos tirar essas pessoas de seus carros", afirmou. Pelo menos cinco mortes no Alabama e uma na Geórgia foram atribuídas à tempestade.
Carro derrapa na pista coberta de gelo, na Georgia. (Foto: John Amis/AP)Carro derrapa na pista coberta de gelo, na Georgia. (Foto: John Amis/AP)
Companhias aéreas cancelaram milhares de voos em aeroportos numa faixa que vai de Houston a Atlanta, dos quais 500 apenas na madrugada desta quarta no Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, o mais movimentado do mundo.
"Nós estamos todos juntos nisto e vamos atravessar isto juntos", disse um comunicado da polícia em Anniston, Alabama. "O que era para ser um simples chuvisco (de neve) se transformou em algo maior. Nenhum de nós estava preparado."
Meteorologistas previam pouca melhora nesta quarta-feira, em que as temperaturas não devem subir muito acima do ponto de congelamento por tempo suficiente para derreter o gelo de estradas e pontes, antes de voltarem novamente a cair na madrugada de quinta-feira por todo o Sudeste.
A previsão era a de que a precipitação diminuísse no fim da manhã, e a mistura de gelo, granizo e neve, própria do inverno, se dirigisse mais para a Costa Leste nesta quarta-feira, para cima da Geórgia e até Maryland, onde motoristas foram alertados para ficarem fora das estradas, e as escolas estavam sendo fechadas ou, então, as aulas estão com atraso.
Professor cobre um dos alunos que tiveram que passar a noite acampados na escola após uma tempestade de neve atingr Atlanta. (Foto: John Spink/Atlanta Journal-Constitution/AP)Professor cobre um dos alunos que tiveram que passar a noite acampados na escola após uma tempestade de neve atingr Atlanta. (Foto: John Spink/Atlanta Journal-Constitution/AP)

FOTOS DE NUVEM ARCO EM PELOTAS RS


 Sequência de fotos de uma NUVEM ARCO, tiradas na tarde de 29.01.2014 na praia do Laranjal em Pelotas-RS, a beira da Laguna dos Patos pelo meu amigo Luiz Alberto Moralles. Os temporais estão frequentes no sul do RS porque uma frente fria está estacionada sobre o Uruguai, formando instabilidades.





quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MAIORES ONDAS DA EUROPA

Ciclones extratropicais causam ondas gigantes na Europa, como esse no início de Janeiro de 2014 na tempestade "Hercules".

Tempestade Hércules coloca big riders em alerta no Atlântico Norte

JORNAL ZERO HORA  04 de janeiro de 2014 0
Foto NOA/Divulgação
Foto NOA/Divulgação
O fim de semana promete ser de grandes ondas no Atlântico Norte e os big riders locais já estão de plantão nos principais picos da Europa. Apelidado de Tempestade de Inverno Hercules, o intenso sistema de baixa pressão que provocou queda de neve de até dois metros e causou cancelamentos de voos se desloca para o mar em direção a Irlanda podendo gerar ondas de mais de 50 pés.
Alguns big riders da Califórnia e do Havaí já se deslocaram para a Europa esperando surfar essa ondulação. Os picos mais expostos, como Nazaré, em Portugal e Mullaghmore Head, na Irlanda, estão sujeitos a fortes ventos, mas o swell ainda vai chegar nas costas mais protegidas com força e potencial.
Foto Eric Bellande
Gautier Garanx já pegou uma boa em Belharra Reef. Foto Eric Bellande
Novas fotos e vídeos das maiores ondas deste swell serão postadas na página do Facebook do Billabong XXL e no site do evento a partir da próxima semana. O ciclo do prêmio anual vai até o final do inverno, com os indicados anunciados no final de março . Os vencedores dos 14º Billabong XXL Awards serão anunciados em maio em uma cerimônia de gala no sul da Califórnia , com distribuição de mais de 120 mil dólares em prêmios aos melhores desempenhos deste ano.

Tempestade Hércules dá as caras e coloca o litoral europeu em alerta vermelho

JORNAL ZERO HORA  06 de janeiro de 2014 
Kurt Rist, em Mullaghnore Head, na Irlanda. Foto Camila Neves/ Billabong XXL
Kurt Rist, em Mullaghnore Head, na Irlanda. Foto Camila Neves/ Billabong XXL
A tempestade Hercules chegou com tudo no Velho Continente e fez soar o alerta vermelho em todo o litoral europeu. Picos de big surf como Mullaghmore Head, na Irlanda; Nazaré, em Portugal; e Bellharra e Biarritz, na França, amanheceram com ondas monstruosas. Em Mullaghmore Head, na Irlanda, as ondas entraram com uma formação melhor e pintou o primeiro registro de ação feito pela fotógrafa Camila Neves com o surfista norte-americano Kurt Rist tentando colocar para dentro de um tubão. Mais fotos podem ser vistas neste link da página do Facebook da Offshore Watersports Mullaghmore Head.
Belharra amanheceu assim no dia 6 de janeiro. Foto Stephane Salerno / Billabong XXL
Belharra amanheceu assim no dia 6 de janeiro. Foto Stephane Salerno / Billabong XXL

Um vídeo amador enviado para o site francês MyTF1 News mostra o poder das ondas em Biarritz. Já o povoado de Sennen Cove, no Reino Unido, não deve ter conseguido dormir apenas com o barulho das ondas que batiam no rochedo e encharcavam o vilarejo.
Em Porto (vídeo abaixo), Portugal, uma onda gigante invadiu a foz do Rio do Douro e fez muita gente correr.
Em Aberystwyth, no País de Gales, casas, escritórios e residências estudantis situadas em frente ao mar foram evacuadas devido a maré alta. Além de ondas de 27 pés (8 metros), a tempestade também trouxe ventos de até 113 quilômetros por hora. Confira mais fotos da tempestade no Reino Unido neste link: http://news.yahoo.com/monster-waves-slam-uk-us-storm-172757883.html
As ondas batendo em um porto ao Sul do País de Gales. Foto Ben Birchall / AP
As ondas batendo em um porto ao Sul do País de Gales. Foto Ben Birchall / AP
Em Nazaré, muito storm. Foto André Botelho/ Billabong XXL.
Em Nazaré, muito storm. Foto André Botelho/ Billabong XXL.
As ondas estourando nas rochas em Nazaré. Foto Jorge Leal / Billabong XXL
As ondas estourando nas rochas em Nazaré. Foto Jorge Leal / Billabong XXL
No Arquipélago de Açores. Foto Kathy Rila
No Arquipélago de Açores. Foto Kathy Rila

 JORNAL i
ionline.pt
Surfistas portugueses espalhados pela Europa à espera das ondas de “Hércules”


Mesmo com tamanho, hoje não houve espectáculo na Nazaré
Alguns dos melhores surfistas nacionais de ondas grandes estão prontos para a maior ondulação do ano e, considerada por alguns, a “maior do século”. A postos para aproveitar o que a tempestade de inverno, conhecida por “Hércules”, tem para lhes dar, estão Hugo Vau e o surfista franco-brasileiro Eric Rebiere, em Portugal, no canhão da Nazaré, o luso-germânico Nicolau von Rupp, pela Irlanda do Norte, e José Gregório e Ruben Gonzalez, no sudoeste francês.
“O mar está a começar a subir agora, falta pouco mais de uma hora, mas já está a escurecer por isso, amanhã partimos às 7h30”, contou ao i José Gregório, garantindo que o jet-ski está pronto para entrar na água. A surfar desde os 11 anos, “Grego”, como também é conhecido, sempre procurou ondas grandes. Em 2000 começou com o tow-in, tendo em 2005 surfado ondas com tamanho na Madeira e na Baía de Cascais. “Estava grande e entrou ali na Baía”, explicou.
A viver na Ericeira há vários anos, tem acompanhado Garrett McNamara na Nazaré, mas este ano não pudemos contar com ele, devido a uma lesão. Agora está em França com o também big rider Ruben Gonzalez. “Segundo as previsões, o tamanho das ondas para esta zona pode chegar aos 30 metros”, afirmou. “É a primeira vez que vamos surfar aqui…estamos na expectativa do que pode acontecer, vamos ver”, acrescentou o surfista de 40 anos.
Nicolau von Rupp, por seu turno, remou até à Irlanda. Segundo o próprio, "estamos perante um dos maiores swells que há registo no Atlântico norte”, o que o deixa com algum nervosismo. “Não vou mentir, estou com medo do que possa aí vir mas sinto-me preparado."
Por águas lusas, o franco-brasileiro Eric Rebiere e Hugo Vau não conseguiram surfar no canhão da Nazaré. “Hoje não conseguimos entrar, estivemos à espera de um jet ski do Zon North Canyon, mas já estava a ficar tarde e não estava muito bom para surfar”, disse-nos Eric, acrescentando que as previsões não “parecem favoráveis” para o canhão. “Temos algumas opções, como Peniche (Papoa), Galiza ou França”, disse o atleta de 35 anos que, depois de ter competido no circuito mundial de surf, decidiu dedicar-se às ondas grandes e fixar-se também na Ericeira.


FORTE CICLONE EXTRATROPICAL NA EUROPA


 Na imagem do dia 27.01.2014 vemos um forte ciclone extratropical com uma frente fria sobre a Europa onde causou tempestades.

Imagem de 29.01.2014 mostra forte massa de ar polar vindo do norte para a Espanha.


Temporal de neve com ventos de 100 km/h castiga a Espanha

Ondas podem chegar a 9 metros e país ativou o alerta vermelho nesta terça-feira, 28

 Ondas podem chegar a 9 metros e coloca país em alerta vermelho Foto: EFE

Ondas podem chegar a 9 metros e coloca país em alerta vermelho
Foto: EFE

Um temporal de neve e vento do norte do Atlântico está castigando nesta terça-feira a Espanha e prevê-se que alcance seu pico de intensidade no litoral da Galícia (noroeste da Espanha) e da Cantábria (norte) onde as ondas passam de nove metros e, o vento, dos 100 quilômetros por hora.

A agitação do mar provocou grandes ondas que ativaram o alerta vermelho (risco máximo) em Cantábria, Galícia, País Basco e Astúrias (norte), informou à Agência Efe o porta-voz da Agência Estatal de Meteorologia (Aemet), Fermín Elizaga, que informou que prevê-se que a situação melhore nas próximas horas.

O mau tempo também causou uma queda das temperaturas em quase toda a Península Ibérica em cerca de três graus centígrados.

A Aemet mantém hoje um alerta em 36 províncias da Espanha por vento, ondas fortes, neve e risco de avalanches, e até quarta-feira o alerta laranja continuará ativado por ondas em toda a Cantábria e na província de Almería (sul).

A partir de amanhã, a situação no norte da Espanha tende a "melhorar de maneira lenta mas progressiva" e as ondas não passarão de 4 ou 5 metros de altura, segundo as previsões meteorológicas. Nas Ilhas Baleares, e as canárias de Fuerteventura e Lanzarote prevê-se para na quarta-feira o alerta amarela por fenômenos litorâneos adversos.

As precipitações, protagonistas durante esses dias em áreas do centro peninsular e na vertente atlântica, serão de neve em muitos pontos da Espanha.

EFE EFE - Agencia EFE -


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CALOR CAUSA ESPUMA NO MAR

Oferecimento

Espuma volta a aparecer nas praias do Rio, em dia de sensação de 41°C

Por  | Para: CBN Foz
Espuma não espantou banhistas em Ipanema (Foto: Alessandro Buzas / Futura Press / Estadão Conteúdo)Espuma não espantou banhistas em Ipanema (Foto: Alessandro Buzas / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Os banhistas que aproveitaram o calor para ir às praias do Rio nesta segunda-feira (27) tiveram que conviver mais uma vez com espumas no mar. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), houve registros nas praias da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, Copacabana e outras praias da Zona Sul. No Leblon, o G1 flagrou espumas próximas ao mirante da Avenida Niemeyer.
Espuma voltou a aparecer no mar do Leblon (Foto: Isabela Marinho/ G1)Espuma voltou a aparecer no mar do Leblon
(Foto: Isabela Marinho/ G1)
Segundo o Inea, o fenômeno é causado por algas em decomposição e mudança nas condições da maré. Desde o fim de 2013, a aparição de espumas no mar é recorrente. No primeiro dia do ano, uma mancha marrom apareceu na praia do Leme, na Zona Sul. Cinco dias depois, a espuma apareceu no Leblon, assim como em outras ocasiões, ao longo do mês.
Os cariocas não deixaram de curtir a praia devido à alteração no mar. A temperatura máxima na cidade chegou aos 35,6º C em Santa Cruz, na Zona Oeste. A sensação de calor foi de 41º C, na Vila Militar. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

Banhistas 'desconfiam' da espuma
A espuma foi apontada pelo Inea como um "fenômeno natural" que não traz danos à saúde. Mesmo assim, os banhistas ficaram desconfiados. Algumas pessoas reclamaram do cheiro de esgoto e, principalmente, da "oleosidade" da espuma.
Banhistas pegam sol em Ipanema (Foto: Alessandro Buzas / Futura Press / Estadão Conteúdo)Banhistas pegam sol em Ipanema, mesmo com espuma no mar (Foto: Alessandro Buzas / Futura Press / Estadão Conteúdo)

ESPÉCIES AMEAÇADAS NA ANTÁRTIDA

olhardireto.com.br
28/01/2014 - 02:50

Mudanças climáticas ameaçam espécies marinhas na Antártida

EFE
 A grande diversidade de espécies marítimas que habita a península antártica está em perigo devido ao aquecimento global e à ação dos homens, segundo uma pesquisa de cientistas argentinos.
As substâncias liberadas na atmosfera pelas atividades industriais e agropecuárias no mundo todo terminam, pela própria ação da natureza, nas regiões polares e provocam um aumento nas temperaturas da área.
Esse é um dos fenômenos que contribuiu para transformar a península antártica no ponto austral onde as temperaturas se elevaram com maior rapidez nos últimos 50 anos, o que ainda intriga os analistas.

"Isso se vê acelerado por oscilações anualizadas associadas ao fenômeno do El Niño e à mudança dos centros de alta e baixa pressão que ocorre no Atlântico Sul, motivo pelo qual os ventos predominantes foram do mar, que tem maior temperatura, ao continente", explicou à Agência EFE o pesquisador Ricardo Sahade, do Instituto Antártico Argentino.
Essas mudanças profundas, somadas à atividade nas bases instaladas no continente gelado, afetaram o ecossistema, sobretudo o meio submarino bentônico, ou seja, a vida que habita o leito do mar.
Professor da Universidade Nacional de Córdoba e pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET), Sahade integra uma equipe de especialistas que se dedica, desde 1994, a estudar na enseada Potter, da base argentina Carlini, as consequências do aquecimento global nessas comunidades submarinas.
"90% das geleiras da península retrocede e na enseada Potter foi muito evidente. Há uma geleira que, em 1996, terminava no mar e agora retrocedeu ao ponto de deixar uma nova ilha descoberta", acrescentou.
Esse retrocesso causou a entrada de sedimentos da terra no mar, o que dificulta a alimentação das espécies bentônicas que se nutrem de filtrar partículas de água.
"Aí vimos grandes mudanças nessas comunidades em um tempo muito curto, o que era absolutamente inesperado", ressaltou Sahade.
As espécies que mais sofreram as consequências foram as ascídias, conhecidas como "batatas do mar", embora também tenham sido afetadas as esponjas, os corais e algumas algas marinhas.
"É a primeira mudança que se observa desta magnitude pela mudança climática", especificou o pesquisador argentino, que admitiu que o maior conhecimento do impacto na vida animal se observa nos arredores das bases.
"Os fiordes, como o espaço analisado na enseada Potter, praticamente não foram estudados e o que estamos vendo é que isso pode estar ocorrendo ao longo de toda a península", disse.
Além disso, os cientistas tentam esclarecer as incógnitas sobre a ilha recém descoberta após o retrocesso da geleira, que apareceu cheia de microorganismos.
Os cientistas se perguntam se esses microorganismos já viviam sob o gelo ou se desenvolveram nos seis anos que demoraram desde que a geleira deixou descoberta o lugar até que tomaram as mostras para analisar.
"Na Antártida, todos os processos biológicos, como a colonização, são muito lentos" e qualquer das duas opções tem desconcertados os especialistas, acrescentou Sahade. "Este lugar sempre nos traz surpresas", concluiu o cientista.

PERIGO: O MAR ESTÁ MAIS QUENTE NO SUL


Capa do Portal da Ilha

 

Água do mar quente na costa de Santa Catarina

Publicado em 27/01/2014 às 23:56:26

A água do mar deste ano esta mais quente quando comparada aos anos anteriores para essa época do ano. Os mapas abaixo mostram que a água da superfície do mar esta aproximadamente 2°C mais quente, em relação aos anos de 2012 e 2013.
A água quente que atinge a costa catarinense se deve a Corrente do Brasil, que nesta época ano, ganha força e provoca o aumento da temperatura do mar na região sul do Brasil.
Outro fator que pode estar relacionado a este aumento de temperatura da água do mar na costa são os ventos fracos do quadrante nordeste e o mar calmo observado nas últimas semanas.  Água mais calma com pouca mistura e o forte calor, resultou no aumento da temperatura da água do mar, principalmente próximo à costa.
Quando temos vento do quadrante norte soprando por vários dias, a água da superfície do mar quente é deslocada para o oceano aberto e ressurge água mais fria do fundo, deixando a água da costa mais fria, independentemente da temperatura de ar. Ou seja, na areia tem-se forte calor, mas a temperatura da água do mar fica fria.

 

Água quente

28 de janeiro de 2014 0

Estudo da Epagri/Ciram constatou que água do mar no litoral catarinense nesta temporada está mais quente se comparada aos anos anteriores para esta época do ano. A superfície na costa subiu em torno de 2°C em relação a 2012 e 2013. A principal causa é a Corrente do Brasil, que ganha força neste período e provoca a elevação da temperatura do mar na região Sul.

Confira abaixo a temperatura da água da superfície do mar nos dias 26 de janeiro dos anos 2012, 2013 e 2014 (Figura: Epagri / Ciram / Divulgação):
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Segundo a Epagri, outro fator que pode estar relacionado a este aumento são os ventos fracos do quadrante nordeste e o mar calmo das últimas semanas. Água mais calma com pouca mistura e o forte calor, resulta no aumento da temperatura da água do mar, principalmente próximo à costa.

Geral  | 27/01/2014 20h05min  clicrbs.com.br

Onda de calor volta a Santa Catarina com temperaturas elevadas e muita umidade

A combinação provoca sensação de calor que pode chegar até os 53ºC

Atualizada às 20h15min Quem aproveitou o vento Sul que deu uma amenizada na onda de calor no fim de semana pode comemorar, porque as temperaturas altas voltam a Santa Catarina pelo menos até o próximo domingo. Aliadas à alta umidade, elas podem provocar nos próximos dias sensação térmica de até 50ºC.
A partir de terça-feira as temperaturas começam a subir. A previsão para essa semana é que elas fiquem por volta e acima dos 35ºC. O termômetro passa rapidamente dos 30°C já no final da manhã e se aproxima dos 40°C à tarde, principalmente no Litoral e no Vale do Itajaí. Neste período o índice ultravioleta segue máximo, mesmo nos dias mais nublados. As informações são da Epagri/Ciram.
De acordo com a meteorologista Marilene de Lima, a diferença desta onda de calor para a da última semana é que ela deve ser mais úmida, com maior presença das nuvens. A partir de quarta-feira estão previstas pancadas de chuvas para o final do dia, típicas de verão e elas devem ocorrer nos outros dias desta semana também.
Mas é justamente a umidade combinada com as altas temperaturas que provoca a sensação de calor. Marilene explica que se as temperaturas ficam entre 30 e 35ºC e a umidade relativa do ar entre os 70 e 75% a sensação pode ficar entre os 40 e 53ºC.
Apesar das reclamações que o calor tem provocado, a meteorologista observa que ele está dentro do normal para o verão. Temperaturas altas também estão previstas para fevereiro.
O calor ainda está presente na água mar. Comparada aos anos anteriores, ela está até 2ºC mais quente. Isso ocorre devido à corrente marítima do Brasil, que nesta época do ano ganha força e provoca o aumento da temperatura do mar na região Sul.
Outro fator que pode estar relacionado ao fenômeno são os ventos fracos do quadrante nordeste e o mar calmo observado nas últimas semanas. De acordo com o oceanólogo Argeu Vanz e a meteorologista Gilsânia Cruz, também da Epagri/Ciram, a água mais calma e o forte calor resultaram no aumento da temperatura da água do mar, principalmente próximo à costa.
Se há vento soprando por vários dias, a água da superfície é levada para o oceano, o que dá espaço para a água mais fria do fundo do oceano, e consequentemente a temperatura do mar não sobe tanto.

 

07/01/2014 17h24 - Atualizado em 20/01/2014 16h55

Pesquisa revela que temperatura no fundo do mar de SC influencia corais

Projeto proposto por aluno de mestrado da UFSC analisa temperaturas.
Estado é área de transição das faunas tropical e sub-tropical.

Luíza Fregapani Do G1 SC

Sensores foram instalados em ilhas costeiras de Santa Catarina (Foto: Edson Chuck/Arquivo pessoal)Sensores foram instalados em ilhas costeiras de Santa Catarina (Foto: Edson Faria Junior/Arquivo pessoal)
A temperatura no fundo do mar no Litoral de Santa Catarina influencia as espécies de cnidários que existem em cada região do estado. Esta análise é tema da dissertação de mestrado de Edson Faria Junior, biólogo formado pela Universidade Federal de Santa Catarina. O projeto vai completar dois anos de desenvolvimento em março deste ano. Segundo o estudante de 25 anos, Santa Catarina é uma área de transição entre as correntes tropical e sub-tropical, o que influencia diretamente na temperatura da água e também a fauna existente em cada região do Litoral.

Edson instalou 19 sensores para medir a temperatura (Foto: Edson Chuck/Arquivo pessoal)Edson instalou 19 sensores para medir a
temperatura
(Foto: Edson Faria Junior/Arquivo pessoal)
O projeto "Distribuição espacial e estrutura das comunidades de cnidários em substratos consolidados do Litoral de Santa Catarina" faz parte do projeto Biodiversidade Marinha do Estado de Santa Catarina, com financiamento da FAPESC e apoio da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo.
Os principais objetivos do projeto são sintetizar informações sobre a Biodiversidade Marinha no estado, com ênfase nos Filos das esponjas e Cnidaria (águas-vivas, anêmonas-do-mar e corais), e obter novos dados sobre a Biodiversidade Marinha do Estado.
O projeto propõe identificar o grupo dos cnidários e a ocorrência de cada espécie de acordo com a temperatura do água. Para isso, foram instalados diversos sensores nas Ilhas da Costa de Santa Catarina, com diferentes profundidades. "Os 19 sensores medem a temperatura a cada 10 minutos, o que foi feito durante um ano. Assim, conseguimos medições bem precisas", explica Edson.
O ponto mais ao Norte são as Ilhas do Arquipélago de Tamboretes, em Balneário Barra do Sul, e o local mais ao Sul é a Laje da Jagua, em Jaguaruna. "No ponto mais ao Norte registrei temperatura mínima de 24ºC, já no ponto das Ilhas Moleques do Sul foi de 17ºC", comenta Edson.

Coral conhecido como 'Baba-de-boi' (Foto: Edson Chuck/Arquivo pessoal)Coral conhecido como Baba-de-boi é mais
abundante no Norte
(Foto: Edson Faria Junior/Arquivo pessoal)
O biólogo explica que os dados preliminares mostram que os corais são  influenciados pela temperatura. "O zoantídeo baba-de-boi, Palythoa caribaeorum, bastante abundante no Norte, onde a temperatura mínima foi de 24ºC já não foi mais avistado na Ilha Moleques do Sul, onde a temperatura era de 17ºC", esclarece.
Segundo o mestrando, a temperatura mínima para a existência desta espécie de coral é de cerca de 18ºC. "Alguns dias com a água abaixo disso ela até aguenta, mas se forem todos os dias, dificilmente a espécie vai se desenvolver no local", diz.
Como Santa Catarina é área de transição das correntes, o jovem comenta que, se pudesse escolher um local onde esta mudança é percebida, seria a partir da Ilha do Xavier, no Leste da Ilha, em direção ao Sul do estado. "A partir do Norte do estado até o Sul, este é o último ponto onde registrei a ocorrência do coral-baba-de-boi. A partir dali, esta espécie não é mais avistada", explica.