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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AUMENTA DESABRIGADOS NAS ENCHENTES NO RS

 JORNAL ZERO HORA
Rio dos Sinos29/08/2013 | 09h37

São Leopoldo suspende aulas e interdita ponte devido à chuva no RS (Foto: Divulgação/PMSL) 
São Leopoldo suspende aulas e interdita ponte devido à chuva no RS (Foto: Divulgação/PMSL)
As decisões foram tomadas em reunião entre representantes da prefeitura e da Defesa Civil na manhã desta quarta. Ponto histórico da cidade, A ponte, uma das quatro que ligam o Centro à Zona Norte, é um dos pontos históricos da cidade. Foi construída em 1875. Devido à fragilidade, a interdição foi determinada. 

Remoção de famílias em São Leopoldo faz número de desalojados dobrar no RS

Segundo a Defesa Civil, são 17 mil afetados pelas chuvas, 8 mil somente em São Leopoldo


Remoção de famílias em São Leopoldo faz número de desalojados dobrar no RS Mateus Ferraz/Rádio Gaúcha/Agência RBS
Água chega quase ao teto das casas no bairro Feitoria Foto: Mateus Ferraz / Rádio Gaúcha/Agência RBS
A maior cheia do Rio dos Sinos desde 1965 fez com que a estatística de afetados pelas enchentes no Estado praticamente dobrasse de um balanço para outro da Defesa Civil.

Com mais de 8 mil desalojados, São Leopoldo fez com que o dado estadual pulasse de 6,9 mil para 14,7 mil. Somados aos desabrigados (aqueles que precisam de abrigos públicos), são 17,6 mil os gaúchos que tiveram de deixar suas casas por conta das enchentes.

O salto na estatística chamou a atenção, já que no balanço divulgado pela Defesa Civil às 18h de quarta-feira, o número de afetados pelas chuvas havia reduzido para 9,9 mil. No balanço das 22h, já eram 17 mil.

Segundo o sargento João Geraldo Rodrigues, do Centro de Operações da Defesa Civil do Estado, o aumento significativo se deve à remoção de moradores dos bairros Feitoria e Scharlau.
— Tivemos de retirar quase o bairro inteiro, porque eles estão debaixo d'água. No Rio dos Sinos, a enchente chega depois da chuva, porque lá deságuam outros rios e muitos arroios — explica Rodrigues.
Ainda não foi divulgado um novo balanço oficial na manhã desta quinta-feira, mas a Defesa Civil adiantou à reportagem que o número de desabrigados e desalojados não se alterou.
De acordo com o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio dos Sinos, Arno Kayser, esta é a maior enchente no Rio dos Sinos desde 1965.

A cheia provoca transtornos até mesmo na BR-116, entre Sapucaia do Sul e Esteio, onde a água invadiu a pista lateral da rodovia, causando lentidão e congestionamento na manhã desta quinta-feira.


29/08/2013 | 05h33

Rede de solidariedade se forma para ajudar atingidos pelas cheias

Central da Defesa Civil recebeu milhares de peças de gente disposta a colaborar com quem precisa



Rede de solidariedade se forma para ajudar atingidos pelas cheias Charles Dias/Especial
Pontos de coleta nas cidades (acima, em Novo Hamburgo) recolhem bens para ajudar as cerca de 10 mil pessoas afetadas pelas cheias Foto: Charles Dias / Especial
João Vitor Novoa | Novo Hamburgo
Se cerca de 10 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes que assolaram o Estado — principalmente nos vales dos rios Caí, Taquari e Sinos —, outras milhares se mobilizaram para ajudar as famílias que perderam os bens devido à força das águas.
A central de doações da Defesa Civil do RS juntou, desde segunda-feira, mais de 5 mil peças de roupas somente na sede do órgão, em Porto Alegre.
Cerca de 7 mil garrafas de água foram doadas pela empresa Vonpar às vítimas das enchentes em Novo Hamburgo, Nova Santa Rita, Eldorado do Sul, Alvorada e Cachoeirinha. Outras grandes empresas também entraram na rede de solidariedade. Mas é por meio dos anônimos que as doações crescem substancialmente. Em Novo Hamburgo, na Fábrica de Cidadania, ponto utilizado pela prefeitura para a coleta dos mantimentos, um jovem de 23 anos fez o seu ritual dos últimos anos.
— É a terceira vez que venho doar. As pessoas perdem tudo e não têm para onde ir — disse o empresário Marcos Martins, que doou dois colchões e diversas peças de roupas.
Boa parte dos doadores encaminha diretamente às centrais municipais de coleta os materiais. E a unidade central de coletas do Estado comemora o crescimento da solidariedade.
— Somente na central, dezenas de pessoas estão vindo a cada dia e trazendo muitas coisas. Antes das enchentes, era raro alguém lembrar do nosso espaço. No Estado inteiro está acontecendo essa espécie de "rede solidária" — explica a coordenadora da central de doações da Defesa Civil, Jurema Werner de Mattos.
Há, por outro lado, materiais que não estão sendo arrecadados em quantidade suficiente para suprir a demanda dos 3 mil desabrigados e 6,9 mil desalojados gaúchos.
— Precisamos de cobertores e colchões. Desde o início da semana, apenas 15 colchões foram doados. São as nossas maiores necessidades — argumenta Jurema.
Em um dos maiores abrigos montados para as vítimas das enchentes, as famílias pedem ajuda, mas não perdem a esperança. Após chegar na terça-feira pela manhã ao Centro Integrado de Educação Pública de Novo Hamburgo, no bairro Canudos, a desempregada Janete da Silva Boava, 38 anos, recebeu colchões de pessoas que não conhecia. Sentiu-se acolhida.
— Nunca tinha passado por uma enchente como essa. Perdi geladeira, fogão, estávamos sem luz e com frio. Agradeço às pessoas que doaram os colchões em que eu e meus três filhos estamos dormindo — afirmou.
Como doar
Pontos de coleta
> A Central de Doações do RS (Avenida Borges de Medeiros, 1.501 — Porto Alegre) tem parceria com a rede de supermercados Zaffari (com os shoppings Bourbon) e as unidades da San Marino Veículos em Viamão, Cachoeirinha e Porto Alegre.
> Também é possível doar pela central de coleta dos municípios. Confira o endereço em defesacivil.rs.gov.br
O que doar
> Cobertores, colchões, alimentos e materiais de higiene pessoal.
Horário
> A central abre das 8h às 18h30min, de segunda a sexta-feira. Neste fim de semana, funcionará das 9h às 18h.
> Telefone: (51) 3288-6781
Como funciona o abastecimento de água
Previsão é de que o fornecimento em Novo Hamburgo volte no domingo
> A Comusa, que é responsável pelo abastecimento de água em boa parte de Novo Hamburgo (a Corsan opera no bairro Canudos), retirou os quatro motores da Estação de Captação de Água Bruta na tarde de terça-feira.
> O nível da água do poço da estação já estava em vias de transbordar e estava infiltrando na própria estação, onde trabalham três funcionários (dois operadores e um segurança).
> A estrutura de concreto, às margens do Rio dos Sinos, no bairro Lomba Grande, tem 10 metros de profundidade. Mesmo assim, fica cinco metros acima do nível normal do rio, que é de 3m50cm.
> Os motores elétricos, que custam R$ 20 mil cada um e que ficam dentro da estação, poderiam queimar, caso entrasse água neles.
> Quando o nível da água chega a 7m70cm, os motores precisam ser desligados.
> Os motores têm a função de empurrar, por meio das bombas instaladas no fundo do poço da estação de bombeamento, a água para a Estação de Tratamento de Água do município, a cerca de 5,5 quilômetros de distância e a 120 metros de altura.
> O nível de água no Rio dos Sinos, em Novo Hamburgo, estava em 8m44cm desde o início da manhã de ontem.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GEADAS ATÉ NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

28/08/2013 11h46 - Atualizado em 28/08/2013 11h55

Monte Verde tem geada durante madrugada gelada no Sul de Minas

Massa de ar polar fez os termômetros descerem em toda a região.
Maria da Fé registrou a menor temperatura, com -0,3° C, segundo Inmet.

Do G1 Sul de Minas

Geada cobriu a vegetação do distrito de Monte Verde, MG (Foto: Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde)Geada cobriu a vegetação do distrito de Monte Verde, MG (Foto: Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde)
Uma massa de ar polar atingiu o Sul de Minas e a temperatura caiu em toda a região na madrugada desta quarta-feira (28). Maria da Fé (MG) registrou a menor temperatura, onde os termômetros chegaram a -0,3° C, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No distrito de Camanducaia (MG), Monte Verde, a temperatura chegou a 1° C e a vegetação ficou coberta pela geada que atingiu o local. Outra cidade que registrou o fenômeno foi Lavras (MG), onde a temperatura chegou a 5° C.
Ainda de acordo com o Inmet, o frio deve permanecer na região nesta quarta-feira e na madrugada desta quinta-feira (29). A previsão é de céu claro no Sul de Minas, podendo ocorrer geada na áreas serranas da região. A temperatura deve variar entre a mínima de 0° C e máxima de 24° C.
Termômetros registraram 1° C no distrito de Monte Verde (Foto: Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde)Termômetros registraram 1° C no distrito de Monte Verde (Foto: Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde)

MAIS DE 10 MIL DESABRIGADOS NA ENCHENTE

 

 Imagens das 12h de 28 de agosto, mostram que a frente fria está em alto mar e o céu está limpo sobre a Região Sul menos na serra onde ainda há nuvens.

 

28/08/2013 11h09 - Atualizado em 28/08/2013 11h09

Número de pessoas atingidas por enchentes no RS ultrapassa 10 mil

Chuva cessa, mas estado tem 7,1 mil desalojados e 2,8 mil desabrigados.
Apesar da alta, Defesa Civil diz que situação está melhorando em Esteio.

Do G1 RS

Agente da Defesa Civil leva idosa com problemas de saúde para um abrigo na Ilha do Pavão (Foto: Ivani Schutz/RBS TV)Agente da Defesa Civil leva idosa com problemas
de saúde para um abrigo na Ilha do Pavão
(Foto: Ivani Schutz/RBS TV)
Apesar de a chuva ter cessado no Rio Grande do Sul, o número de pessoas que sofrem as consequências das enchentes aumentou na manhã desta quarta-feira (26). Segundo relatório divulgado pela Defesa Civil, há 10.027 pessoas atingidas, sendo 7.199 desalojados e 2.826 desabrigados.
A cidade mais atingida segue sendo Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde há 3,5 mil desalojados e 702 desabrigados. No entanto, o relatório aponta que o nível do Arroio Sapucaia está baixando, e as famílias estão retornando para as residências.
As enchentes fizeram duas vítimas fatais. Em São Leopoldo, o corpo de um homem de 52 anos foi encontrado no Rio dos Sinos na segunda-feira (26). A Defesa Civil indica que o homem morreu em consequência das cheias dos rios.
A primeira morte registrada em decorrência do mau tempo foi de um homem de 24 anos que descia uma escada de madeira em sua casa quando os degraus quebraram nessa segunda. Ele caiu e foi arrastado pela enxurrada até a parte inferior da casa, onde já havia grande acúmulo de água.
Há ainda uma pessoa desaparecida desde sábado, quando uma caminhonete caiu dentro da barragem e foi arrastada pela correnteza. O veículo era ocupado por dois homens. Um deles, de 39 anos, conseguiu escapar e foi socorrido por populares. O outro, de 54, foi arrastado pela correnteza e não foi mais visto desde então.
Os municípios que relataram problemas por causa das chuvas são: Porto Alegre, Parobé, Esteio, São Sebastião do Caí, Bento Gonçalves, Cotiporã, Venâncio Aires, Lajeado, Estrela, Colinas, Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio, Taquari, Bom Retiro do Sul, Vale Real, Encantado, Eldorado do Sul, Santo Antônio da Patrulha, São Jerônimo, Gravataí, Montenegro, Canoas, Igrejinha, São Leopoldo, Taquara, Novo Hamburgo, São Francisco de Paula, Salvador do Sul e Santa Cruz do Sul .
Quarta-feira é ensolarada
Sol aparece nesta quarta-feira em Porto Alegre (Foto: Regina Albrecht/G1)Sol aparece nesta quarta-feira em Porto Alegre (Foto: Regina Albrecht/G1)

 


A chuva que atingia o estado deste a semana passada deu lugar ao sol nesta quarta na maioria das regiões. À tarde, as temperaturas sobem e pode fazer 20°C em Torres, no Litoral Norte. Na Região Metropolitana de Porto Alegre a máxima prevista é de 17°C.

As menores temperaturas desta quarta (28) foram registradas no início da manhã nas regiões Noroeste e Serra. Por volta das 7h, fez 1°C em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra, onde a sensação térmica era de -3°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Santa Rosa, o termômetro marcou -0,5°C no mesmo horário. Em Esteio, 8°C.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

SOBE O NÚMERO DE ATINGIDOS PELA ENCHENTE NO RS

Imagem das 15h de 27 de maio, mostra a frente fria bem afastada da Região Sul do Brasil e formou um ciclone extratropical sobre o Oceano causando intensa ventania no litoral. Uma outra frente fria passa ao sul do Uruguai sobre o Oceano.

TERRA NOTÍCIAS
atualizado às 11h11

RS: número de atingidos pela chuva sobe para 8,1 mil em 29 municípios

Total de clientes sem energia elétrica também aumentou no Estado

Chuva que cai em Porto Alegre (RS) desde quinta-feira deixou ruas alagadas na capital gaúcha Foto: Raphael Seabra / Futura Press
Chuva que cai em Porto Alegre (RS) desde quinta-feira deixou ruas alagadas na capital gaúcha
Foto: Raphael Seabra / Futura Press
O número de pessoas atingidas pela chuva que cai no Rio Grande do Sul desde a última quinta-feira subiu para 8.137 em 29 municípios. Além disso, uma pessoa morreu em Montenegro e outra está desaparecida em São Francisco de Paula, na serra gaúcha. Até o momento, apenas o município de Pareci Novo decretou oficialmente situação de emergência junto ao Setor de Convênios da Defesa Civil do Estado. 


Do total de afetados segundo o governo estadual, 2.706 estão desabrigadas e 5.428 desalojadas. A Defesa Civil considera desabrigada a pessoa que necessita de abrigo do poder público, enquanto que a desalojada é aquela que consegue ficar na casa de um amigo, parente ou outro. 

O número de clientes sem energia elétrica por causa dos alagamentos também aumentou para 7.149 em 10 municípios atingidos pela chuva. Segundo a AES Sul, o fornecimento precisou ser desligado por motivo de segurança em áreas alagadas, principalmente, de Esteio (3.378) e Montenegro (2.666). Os demais estão em São Sebastião do Caí, Santa Maria do Herval, Lindolfo Collor, Taquari, Bom Retiro do Sul, Pareci Novo, Lajeado e Canoas. 

Em nota, a AES Sul informou que a proximidade da água com equipamentos elétricos aumenta o risco de acidentes. De forma preventiva, a concessionária, em conjunto com a Defesa Civil, desligou a energia até que as águas baixem a níveis seguros, permitindo a normalização do fornecimento aos clientes atingidos.

Rodovias interditadas
Segundo dados do Comando Rodoviário da Brigada Militar e da Polícia Rodoviaria Federal, a chuva também mantém interditadas algumas rodovias do Estado. Estão bloqueadas a ERS-020, entre os kms 21 e 22, em Morungava; a ERS-240, entre Montenegro e Capela Santana; a VRS-826, entre Feliz e Alto Feliz; e a ERS-124, entre Montenegro e São Sebastião do Caí. Na ERS-040, há buracos na pista no km 10. 

A neve que caiu em grande intensidade na serra gaúcha provocou alerta aos motoristas na ERS-235, entre o km 20 e 41; na ERS-020, entre São Francisco de Paula até a ERS-453, na Rota Sol; na ERS-115, do km 28 ao 41, entre Taquara e Gramado; e na BR-116, em Vacaria, onde houve bloqueio. 

Doações às vítimas
A subchefia de Defesa Civil da Casa Militar solicita a doação de roupas, colchões, cobertores, medicamentos, material de higiene, água e alimentos às pessoas atingidas pela chuva no Rio Grande do Sul. Mais informações podem ser obtidas por meio do serviço Doações para a Campanha do Agasalho, nos telefones (51) 8443-7446 e 3288-6781, e na Central de Monitoramento da Defesa Civil Estadual, pelo contato (51) 3210-4219.

 
26 de agosto - A travessa Uruguai, na cidade de Esteio, foi tomada pela água na manhã desta segunda-feira

Chuva faz rios transbordar e obriga milhares a sair de casa no RS
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NEVE NO DESERTO DO ATACAMA NO CHILE





G1 27/08/2013 07h44 - Atualizado em 27/08/2013 07h44

Neve muda paisagem do deserto do Atacama e preocupa autoridades

O temor é que a neve e a chuva provoquem o transbordamento de rios.
Uma nevasca atingiu a região no final de semana.

O deserto do Atacama, no Chile, está coberto de neve após uma tempestade que atingiu a região no final de semana. No entanto, a imagem rara que surpreendeu e encantou os turistas, está preocupando as autoridades.
A preocupação é que a neve e a chuva provoquem o transbordamento de alguns rios. Até agora, a estrada de acesso à cidade de San Pedro de Atacama foi temporariamente interditada.
Os moradores da área, uma das mais secas do mundo, disseram que a neve que caiu no fim de semana foi a mais intensa dos últimos 30 anos na região.

NEVE NA SERRA CATARINENSE

27/08/2013 | 06h21Atualizada em 27/08/2013 | 10h48

Neve é registrada em pelo menos cinco municípios da Serra de SC

Primeiros flocos de neve começaram a cair durante a madrugada desta terça-feira


Neve é registrada em pelo menos cinco municípios da Serra de SC Alvarélio Kurossu/Agencia RBS
Telhados das casas de São Joaquim ficaram brancos Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
A neve que já havia encantado turistas e moradores de Santa Catarina em pelo menos duas ocasiões neste inverno voltou a colorir de branco pelo menos cinco municípios da Serra de Santa Catarina. Na madrugada desta terça-feira os flocos de neve foram registrados em Painel, São Joaquim, Urubici, Urupema e Bom Jardim da Serra.

Em São Joaquim, conhecida como a capital brasileira da neve, os flocos começaram por volta das 3h40min e, mais de três horas depois, continuavam a cair com intensidade, acumulando em vários pontos da cidade.

O inverno de 2013 já registrou 11 dias de neve em mais de 150 cidades de Santa Catarina.


Foto: Alvarélio Kurossu/Agência RBS
Ao longo de toda a madrugada os termômetros das praças João Ribeiro e Cezário Amarante, no Centro, marcavam -2ºC.

Desta vez, os turistas não apareceram. Os únicos que se arriscaram a passar frio, mas foram bem recompensados, foram os aposentados Sérgio Augusto Vieira, de 50 anos, e Cleuza Aparecida Vieira, de 52. Morador de Itajaí, o casal viajou a São Joaquim ainda no domingo na expectativa de rever a neve, e não perdeu a viagem.

— A sensação é maravilhosa — dizia Cleuza, empolgada ao ver os flocos caindo sobre a sua cabeça.

Como a previsão da meteorologia é de que as condições de neve persistam até o fim da manhã, a recomendação aos motoristas que trafegam pelas rodovias da Serra é para que tenham muito cuidado.

O tráfego na SC-114, que liga Lages a São Joaquim, está perigoso devido ao gelo que acumula sobre a pista.

Esse é o segundo registro de neve em menos de 15 dias. No dia 14 de agosto o fenômeno foi registrado na cidade.

Nos dias 22 e 23 de julho foi registrado ocorrência de neve em pelo menos 107 cidades catarinenses.




DIÁRIO CATARINENSE
27/08/2013 | 10h01Atualizada em 27/08/2013 | 10h01

Segundo ano com registro de mais dias de neve em Santa Catarina

Recorde é do inverno de 1990, com 12 dias de neve no Estado



Segundo ano com registro de mais dias de neve em Santa Catarina Alvarélio Kurossu/Agencia RBS
São Joaquim já registrou nove dias de neve em 2013 Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
O inverno deste ano já registrou 11 dias de neve em mais de 150 cidades de Santa Catarina. Isso não acontece há 14 anos. O agrônomo Ronaldo Coutinho, do Climaterra, não se descarta a possibilidade de quebra de recorde. Em 1990, segundo ele, nevou durante 12 dias no Estado. O fenômeno também já está entre os cinco maiores em abrangência e intensidade.


— Tivemos neve parecida com essa em 1990, 1988, 1984 e 1981. Pode não ter acontecido no mesmo número de municípios, ou com a mesma quantidade, mas foram parecidas com o que aconteceu neste ano — revelou.

Coutinho explicou que a maior neve que atingiu o Estado foi em 1965, quando nevou da fronteira da Argentina até o Litoral. Mas, ele considerou a nevasca daquele ano fora dos padrões e, por esse motivo, não compara com as outras nevadas no Estado.

Em 2013, de acordo com ele, todos os municípios do Planalto Norte e quase todos da Grande Florianópolis vivenciaram o fenômeno. Na cidade de São Joaquim, que segundo ele é a mais propícia para ocorrência de neve pela posição geográfica, já nevou nove dias, quatro dentro do município. Nesta terça-feira, os flocos caíram sem parar durante cerca de quatro horas.

— A última vez que nevou bastante tempo foi em 2010, quando caíram os flocos durante seis horas no Centro. Em alguns locais caiu de 15 a 18 horas sem parar. Foi em agosto — contou.

O acúmulo de neve, nesta terça-feira, em São Joaquim ficou em quatro centímetros no Centro e em sete centímetros no Cruzeiro, interior do município.

Nevasca ou nevada?
Santa Catarina raramente registra nevascas. O fenômeno que aconteceu na terça-feira e nos outros 10 dias desse inverno pode ser caracterizado como nevada. Coutinho explicou que a nevasca vem normalmente com vento e traz estragos e imprevistos para a população.
— Nossa neve é mais úmida do que a do Canadá, por exemplo. Por isso, a neve aqui não tem muito volume. Então, chamamos o acúmulo de neve aqui de nevada — comentou.

NEVE NA SERRA GAÚCHA

 Terça-feira amanhece com neve na serra e enchente nos vales

Após dias de chuva, neve começou a cair por volta das 20 horas desta segunda




Gabriel Guedes



Foto: Adair Santos/GES-Especial
Turistas puderam fazer bonecos de neve em Gramado no começo da madrugada desta terça-feira
Turistas puderam fazer bonecos de neve em Gramado no começo da madrugada desta terça-feira


Gramado  - Enquanto o Rio dos Sinos segue subindo, como reflexo da chuva que cai na região desde quinta-feira, na Serra, desde às 20 horas de ontem (26) está caindo neve. O fenômeno está sendo percebido em mais de uma dezena de cidades gaúchas. Aqui na região, há relatos de neve em São Francisco de Paula, Canela e Gramado. De acordo com a MetSul, o fenômeno ocorreu em pelo menos 31 municípios.
A RS-115, ligação entre Gramado-Canela e Taquara, já tinha acúmulo de neve e já estava prejudicando a circulação de veículos no trecho. Há bloqueio também na RS-020, entre São Francisco de Paula e o distrito de Tainhas, também ocasionado pela neve. 
Entretanto, o principal ponto de bloqueio devido a neve foi em Vacaria (foto abaixo). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve que bloquear a BR-116 e a BR-285 na região dos Campos de Cima da Serra para evitar acidentes.


JORNAL ZERO HORA

27/08/2013 | 11h08

Neve registrada em São José dos Ausentes é a maior em 13 anos

Fenômeno com tanta intensidade e duração não era registrado desde 2000


Neve registrada em São José dos Ausentes é a maior em 13 anos Daniela Xu/Agencia RBS
Neve que atingiu São José dos Ausentes durante toda a madrugada foi uma das mais intensas da história da cidade Foto: Daniela Xu / Agencia RBS
Letícia Costa, de São José dos Ausentes
As ruas, campos e casas cobertas de gelo não são uma paisagem incomum em São José dos Ausentes. Acostumada com o fenômeno, que já apareceu neste ano, a cidade dos Campos de Cima da Serra é um dos destinos certos quando a previsão climática aponta para a possibilidade de neve. Mas desta vez o frio e a umidade capricharam e conseguiram uma marca histórica:
— No sentido de visibilidade, é a maior neve dos últimos 13 anos na área urbana. Foi muita quantidade, acumulou cerca de cinco centímetros — garante o engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho do Prado, da agência Climaterra.


Acompanhando de perto o tempo em São Joaquim (SC) e em cidades vizinhas, Prado lembra que em 2010 a neve também veio forte, mas o impacto não foi tão grande, pois os flocos derretiam antes de se acumular no chão. Em 2000, no entanto, o fenômeno foi bem semelhante.
Morador há 20 anos de São José dos Ausentes, o secretário municipal de Turismo Alziro Paim Rocha, ainda acredita que a neve desta quarta-feira superou a de 13 anos atrás.
— A de 2000 foi forte, parecida com esta. Só que a de hoje durou mais tempo. Era de manhã cedo e ainda estava nevando — comenta o secretário.
Somente neste ano, é a terceira vez que o fenômeno ocorre no município. No final de julho, a neve apareceu no começo da manhã. Já na metade de agosto, a neve teria caído apenas em pontos isolados, sem acumular grande quantidade. Para alegria dos turistas, a desta terça-feira deve permanecer firme até o começo da tarde. Às 10h30min, telhados e campos continuavam brancos.


 
27/08/2013 07h32 - Atualizado em 27/08/2013 10h25

Em dia gelado, RS tem neve em pelo menos 25 cidades nesta terça-feira

Serra, Campos de Cima, Vale do Taquari, Norte e Nordeste tiveram neve.
Até a noite desta segunda, fenômeno havia sido confirmado na Serra.

Do G1 RS

Em mais uma madrugada gelada no Rio Grande do Sul, 25 cidades de cinco regiões tiveram registros de neve nesta terça-feira (27), de acordo com o Somar Meteorologia. Segundo o instituto, o fenômeno ocorreu nas regiões da Serra, nos Campos de Cima da Serra, no Vale do Taquari, no Norte e no Nordeste do estado. Já Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou a neve aspenas em cidades onde há estações manuais: Caxias do Sul, na Serra; Lagoa Vermelha, no Norte; Bom Jesus e Cambará, nos Campos de Cima da Serra.
Segundo o instituto, há registros de neve em outras cidades. No entanto, só serão confirmados oficialmente dados de municípios onde há estações manuais. No início da manhã, as estações automáticas não funcionaram devido a uma falha. Por volta das 10h, sete delas ainda não operavam.
Em Farroupilha, o fenômeno encantou moradores. O cabeleireiro Claudemir Lubieri disse que valeu a pena enfrentar o frio para registrar o momento. "É uma imagem para levarmos aos nossos netos", disse.
Morador de Ana Rech, também na Serra, o eletricista Robson Ferreira celebrou a chegada da neve no dia de seu aniversário. "Da outra vez nevou em tudo que é lugar menos aqui, mas dessa vez fomos contemplados. Muito bom", disse.
Já em Vacaria, o fenômeno causou transtornos e chegou a bloquear totalmente um trecho da BR-116 devido ao acúmulo de neve sobre a pista. Em São José dos Ausentes, a neve se intensificou no início da madrugada.
 Nesta terça-feira (27), o estado deve continuar gelado, com mais chance de neve na região dos Campos de Cima da Serra na madrugada e nas primeiras horas do dia. As termômetros variam entre -2ºC e 14ºC no RS, segundo o Inmet.
O dia começa com mínimas negativas e algumas geadas na Fronteira Oeste, Metade Sul e Região Central. A chuva, que atingiu com intensidade o estado nos últimos dia, fica fraca e permanece em algumas regiões, principalmente no litoral e no Sul, mas a massa de ar polar favorece o retorno do tempo seco para todo o interior.
Turista caminha por Gramado durante a queda de neve (Foto: Wesley Santos / Agencia Estado)Turista caminha por Gramado durante a neve
(Foto: Wesley Santos / Agencia Estado)
Confira as cidades com registros de neve:
Antônio Prado
Arvorezinha
São José dos Ausentes
Bom Jesus
Cambará do Sul
Canela
Caxias do Sul
Erechim
Farroupilha
Flores da Cunha
Fontoura Xavier
Gramado
Ibiraiaras
Ibirubá
Ipê
Itapucá
Lagoa Vermelha
Nova Pádua
Nova Prata
Parai
Sananduva
São Francisco de Paula
São Marcos
Vacaria
Veranópolis

FRENTE FRIA SE AFASTA DA REGIÃO SUL DO BRASIL


Imagem das 11h de 27 de agosto, mostra a frente fria se afastando da região sul do Brasil e formando um ciclone extratropical sobre o Oceano, onde causa ressaca no litoral sul.

 



 RIO GRANDE DO SUL
http://www.diariodecanoas.com.br
DIÁRIO DE CANOAS

Atualizado em 27/08/2013 06h55

Mais de sete mil pessoas são afetadas pelas chuvas no Estado

Na região, o Rio dos Sinos aumenta e o número de desabrigados cresce

Da Redação


Novo Hamburgo  - De acordo com informações do boletim da Defesa Civil do Estado às 14 horas desta segunda-feira, 2.380 pessoas estão desabrigadas e 4.842 estão desalojadas, além de um ferido e um desaparecido (São Francisco de Paula). No total, 7.224 pessoas enfrentam problemas por consequência das fortes chuvas.
Em todo o Rio Grande do Sul, o volume de chuva que caiu nos últimos três dias é o equivalente ao mês inteiro. Segundo o boletim estadual, entre as 20 cidades mais atingidas pelas chuvas três delas são daqui da região: Porto Alegre, Parobé e Esteio. Os rios das Antas, Paranhana, Caí, Taquarí e o Arroio Sapucaia (Região Metropolitana), transbordaram e as águas invadiram áreas urbanas.
A chuva fraca indica previsão do tempo para esta segunda-feira (26): instabilidade. As temperaturas seguem baixas e inferior a 10ºC em boa parte do Estado. Conforme informações da MetSul Meteorologia, a enchente pode se agravar de forma dramática no Vale do Sinos, nas próximas 72 horas.

Reflexos da Chuva em cidades da região
Rio dos Sinos
Novo Hamburgo – na medição das 11 horas de hoje, o rio marcava 6,5m. Na parte da tarde, a Defesa Civil da cidade vai fazer uma ronda pelos locais com chance de alagamento e enchente para avaliar a situação das famílias. Como é o casos do bairro Canudos, onde 8.400 pessoas estão vulneráveis a enchentes e alagamentos. Na parte da tarde, a Defesa Cilvil, a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros farão a retirada de cinco famílias na Vila Getúlio Vargas (próximo ao Arroio Pampa) e removidas para o abrigo que organizado na E.M.E.F Harry Roth, no bairro Santo Afonso.

Pessoas deixam suas casas no bairro Canudos, após enchente no Arroio Pampa
Campo Bom – até o fim da manhã de hoje, a uma família havia sido removida para casa de parentes. Segundo a Defesa Civil do município, o Rio dos Sinos que passa pela cidade está 7 metros acima do nível normal. A água atinge residências dos bairros Barrinha e Porto Blos.
Parobé – cerca de três mil pessoas que moram no distrito de Santa Cristina do Pinhal, Areia Branca e São João, tem passagens obstruídas pela ponte e pela estrada que liga os distritos, não há previsão de liberação para tráfego.
Estância Velha – o rio não saiu para fora do leito. Nesta manhã, um deslizamento de terra afetou um a casa, mas não houve vítimas. A família foi removida Rua 13 de maio, no bairro Rincão da Saudade. Não há registros de alagamentos na cidade.
Paranhana
Três Coroas – o rio baixou mais 50cm desde o início da manhã de hoje está 2m acima do nível normal, conforme a medição das 11 horas. Uma família com sete pessoas segue alojada em abrigo devido ao deslizamento de terra que afetou a residência na noite deste domingo (25). Com o nível do rio baixando, a Defesa Civil está em alerta para deslizamentos de terra na região.

Caí
São Sebastião do Caí – segundo a Defesa Civil do município, o nível do rio estabilizou em 13,90m, conforme a medição das 12 horas desta segunda-feira. Os bairros Navegantes, Quilombo e a Vila Rio Branco, Vila rica, Várzea do Rio Branco seguem com áreas alagadas. No total, 74 famílias estão em alojamentos e mais de mil pessoas são afetadas pelas chuvas na cidade. Contato com a Defesa Civil da cidade pelo telefone: 3635 2534.





26/08/2013 05h56 - Atualizado em 26/08/2013 11h08

Chuva provoca fortes ondas no
Guaíba em Porto Alegre

Desde quinta-feira (22), já choveu entre 120 mm a 140 mm na capital.
Grande volume de chuvas também causa problemas nas estradas.

Do G1 RS
A chuva que atinge o Rio Grande do Sul nos últimos dias provocou na madrugada desta segunda-feira (26) fortes ondas no Guaíba, no bairro de Ipanema, em Porto Alegre. Desde quinta-feira (22), já choveu entre 120 mm a 140 mm na capital gaúcha, 50 mm só no último sábado (24). E a previsão é de mais chuva até terça-feira.
Chuva provoca ondas no Lago Guaíba no bairro de Ipanema, em Porto Alegre (Foto: Itamar Aguiar/ Estadão Conteúdo)Chuva provoca ondas no Guaíba no bairro Ipanema, em Porto Alegre (Foto: Itamar Aguiar/ Estadão Conteúdo)
Várias cidades do estado estão sendo afetadas pelas chuvas. No município de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, cerca de 240 pessoas terão de deixar suas casas por causa do risco de alagamentos provocado pela cheia do Rio Taquari, que está 11 metros acima do nível normal.
Com isso, já chega a cerca de 2,5 mil o número de pessoas afetadas pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul. O último balanço da Defesa Civil, divulgado no início da noite, indicava 1.332 desabrigados e 1.133 desalojados em pelo menos 23 municípios, além de uma ferida e uma pessoa desaparecida. Os flagelados estão sendo removidos para casas de parentes ou abrigos em escolas e ginásios
A região mais afetada é a do Vale do Taquari, com registro de desabrigados em pelo menos nove municípios. O Rio Taquari, que banha as cidades da região, atingiu 23,9 metros no início da noite no porto de Estrela e transbordou em alguns pontos da região, conforme a Defesa Civil.
Estradas
O grande volume de chuvas também causou problemas para os motoristas neste domingo (25). Pelo menos cinco trechos de rodovias estaduais foram totalmente bloqueados no estado em função de problemas como buracos, alagamentos ou deslizamentos, informou a Defesa Civil Estadual.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

GRANDE ENCHENTE NO RS


 Imagem das 13h de 26 de agosto, após 4 dias de chuva, mostra a frente fria avançando e chegou no Paraná onde causa chuvas e queda de temperatura. A tendência é formar um ciclone extratropical no litoral do Rio Grande do Sul e frente fria seguir para o Oceano.
Imagem pelo radar mostra a chuva sobre o Paraná e abaixo imagem de satélite GOES 13 das nuvens sobre a Região Sul do Brasil.










25/08/2013 19h21 - Atualizado em 25/08/2013 19h32

Risco de enchente deixa em alerta as autoridades de São Leopoldo, RS

Prefeitura decretou 'estado de atenção' após reunião neste domingo.
Em Esteio, arroio transborda e famílias têm de deixar suas casas.

Do G1 RS

Nível do Rio dos Sinos é motivo de alerta da Defesa Civil para moradores da Vila do Sapo, em São Leopoldo (Foto: Manoel Soares/RBS TV) 
Rio dos Sinos ameaça invadir casas na Vila do Sapo, em São Leopoldo (Foto: Manoel Soares/RBS TV)
A prefeitura de São Leopoldo, no Vale do Sinos, decretou “estado de atenção” neste domingo (25) em função do risco de enchente no município nas próximas 48 horas. A cheia do Rio do Sinos provocada pelo grande volume de chuva que atinge o Rio Grande do Sul desde sexta-feira (23) ameaça pelo menos 400 casas no município.
Segundo o secretário adjunto de Segurança e Defesa Comunitária de São Leopoldo, Marcelo Buz, a última medição do nível do rio apontava 4,32 metros às 17h. O nível é menor do que os 4,80 metros registrados na semana passada, mas o volume deve aumentar com a previsão de continuidade da chuva até a terça-feira (27).  
Uma reunião entre representantes da Defesa Civil, Exército, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Guarda Civil definiu um plano de ação para o caso de enchente. Depois do encontro, equipes percorreram os bairros Vicentina/São Miguel, Rua das Camélias e Vila do Sapo/São Geraldo para avisar os moradores do risco de inundações nas próximas horas.
“Esse trabalho é preventivo. Foram dadas orientações e entregamos panfletos com os números dos telefones da Defesa Civil (3566-1464), Guarda Municipal (153) e Bombeiros (193) para que as pessoas liguem em qualquer situação de emergência”, declarou Marcelo Buz, conforme a assessoria de imprensa.
Moradores de Esteio foram atingidos pela cheia de arroio
A chuva também causou transtornos no município de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a Defesa Civil do município, o grande volume de chuvas provocou a saída do leito dos arroios Esteio e Sapucaia. Às 14h30min, o volume acumulado de chuva no município já chegava a 170 milímetros.

A água invadiu ruas e casas e alguns moradores tiveram de ser retirados de suas casas. As regiões mais atingidas foram os bairros localizados na parte Sul do município, como Três Marias, Jardim das Figueiras, Primavera, São José, Vila Nova, Navegantes, Esperança, Ezequiel e São Sebastião.
Quatro pontos foram disponibilizados para receber os desalojados, conforme a região. As igrejas São Sebastião e Santa Rita , o Centro de Convivência do Território de Paz do Parque Primavera e o Centro Municipal de Educação Básica Eva Karnal Johann.
O prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi, diz que já prepara o decreto de situação de emergência para agilizar o atendimento às vítimas, principalmente para compra de materiais e mantimentos e a realização de dragagem emergencial dos arroios. A prefeitura também está recebendo doações. Informações de como doar podem ser obtidas pelos telefones (51) 3433-8157 e (51) 3433-8141.

http://www.diariodecanoas.com.br 
DIÁRIO DE CANOAS
26 de Agosto de 2013 - 10h52

Fantasma da enchente de 41 assusta! Novo Hamburgo parou!

Por Martin Behrend

 

 





A enchente de abril/maio de 1941 é considerada por muitos pesquisadores e historiadores como a maior do Rio Grande do Sul. Choveu durante vários dias em quase todo Estado. Muitos bairros de Porto Alegre foram invadidos pelas águas do Guaíba. No Vale do Sinos, a situação não foi diferente.


O jornal O 5 de Abril registrou em edições de maio e junho o drama vivenciado pela população. A comunicação entre Novo Hamburgo e Porto Alegre foi cortada – por telefone, telégrafo e, inclusive, rádio. O caos se instalou.


Novo Hamburgo praticamente parou: fábricas não recebiam matérias-primas e os pedidos escassearam; comércios ficaram sem estoques; os Correios ficaram com a correspondência comprometida, entre outros problemas gerados por estradas fechadas, pontes quebradas, regiões alagadas, etc...


Diversas obras do município foram atingidas, com grandes prejuízos financeiros e na alteração radical da rotina da cidade – as olarias, por exemplo, ficaram submersas. Os bairros Rondônia, Santo Afonso e Lomba Grande deixaram centenas de flagelados.


Também em Novo Hamburgo se criou uma corrente para ajudar as vítimas das enchentes. Diversos cidadãos e empresas do município se mobilizaram com doações que foram revertidas em mantimentos e recursos para a reconstrução de casas.
  


Construções do Núcleo de Casas Enxaimel ficam embaixo d'água

Prefeitura trabalha na remoção de entulhos da Ponte do Imperador para amenizar a situação

Da Redação




Foto: Tatiana Hentz
Ivoti  - Sete construções históricas que formam o Núcleo de Casas Enxaimel, de Ivoti, foram tomadas pelas águas, devido as fortes chuvas deste final de semana. O Museu Cláudio Oscar Becker, o Departamento de Turismo e Cultura, a Casa do Artesão são alguns dos espaços do Núcleo que tiveram suas instalações tomadas pelas águas.
Pela manhã uma retroescavadeira da Secretaria de Obras Públicas e Serviços Urbanos trabalhou na Ponte do Imperador, localizada na entrada do Núcleo de Casas Enxaimel, fazendo a retirada de galhos e entulhos que bloqueavam a passagem de água pelos boeiros que servem de escoamento auxilar da Ponte do Imperador monumento histórico tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo o Secretário de Obras Públicas e Serviços Urbanos, Ronaldo Holler, os objetos do museu e das demais casas do Núcleo foram removidos antes que o Arroio Feitoria invadisse as casas. “Os funcionários do Departamento do Cultura levantaram com antecedência todos os equipamentos para que estes não fossem estragados. Esta não é a primeira vez que sofremos com um alagamento no local. Quando a chuva terminar poderemos ter a real noção dos estragos.”
De acordo com o Prefeito Arnaldo Kney, a situação de alagamento do Núcleo será levada em consideração para que se trabalhe na contenção das águas do Feitoria. “A atual situação em que se encontra o Núcleo de Casas Enxaimel deve servir para o planejamento futuro da ampliação deste complexo turístico. Dentro do Plano Plurianual de Ivoti já está prevista a implementação de um sistema contra inundações do Arroio Feitoria”.
O espaço, que é o ponto turístico mais visitado de Ivoti, compõe-se das construções originais enxaimel do início e meados do século 19. Este modelo arquitetônico é caracterizado por edificação com estrutura aparente de madeira – geralmente guajuvira e angico, fixadas através de encaixes e pregos de pau (tarugos) e preenchida com tijolos ou uma mistura de barro e palha. O Núcleo de Ivoti é o maior aglomerado de casas na técnica construtiva enxaimel no Brasil, segundo levantamento e estudos da Fundação Nacional Pró-Memória.

Na região - 25/08/2013 15h24

Atualizado em 26/08/2013 12h44

Confira como está a situação no Vale dos Rios Caí, dos Sinos e afluentes

Área mais afetada é São Sebastião do Caí, mas Rio dos Sinos sobe ligeiramente em Taquara

Da Redação

Foto: Dariele Gomes/GES-Especial
Casas alagadas estão sendo abandonadas por moradores de São Sebastião do Caí
Casas alagadas estão sendo abandonadas por moradores de São Sebastião do Caí


Novo Hamburgo  - A chuva não cessa e a situação começa a se agravar em várias cidades da região. Confira como está a situação em cada bacia hidrográfica.
Vale do Paranhana
Entre as 14 horas de sábado e 14 horas de domingo choveu no Vale do Paranhana cerca de 70 mm, sendo que nas últimas 4 horas foram 13,8 mm. Conforme informações do Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha, o nível do rio tem oscilado. No início da tarde, se manteve em elevação, diferente do início da manhã, quando o nível havia baixado 30 cm.
As chuvas atingiram 36 famílias em Parobé na madrugada deste sábado (24), e estão abrigadas no ginásio da Escola Noemy Fay dos Santos. Os bairros Mariana, Paraíso, Nova Guarujá e 15 de Junho foram atingidos pela enchente do Rio Paranhana. O Secretário da Defesa Civil, Valdenir Martins (Kiko), acredita que cerca de 90 famílias foram atingidas. “Acreditamos que muitas famílias foram para casa de familiares e não estão no alojamento. Trabalhamos a madrugada inteira na remoção nas áreas ribeirinhas”. A Defesa Civil de Parobé segue em alerta para qualquer imprevisto, pois existe risco de deslizamento de terra e o Arroio Funil está quase transbordando. A cheia do Rio dos Sinos pode prejudicar a vazão do Paranhana. 
Em Taquara, apesar do susto causado pelo Rio Paranhana, não houve transtornos no bairro Santa Maria. Desde às 5 horas da manhã o Paranhana vem baixando devagar. Cerca de 15 cm pela manhã. Contudo, o Rio dos Sinos está enchendo ligeiramente. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Paulo Mello, estavam sendo retiradas pelo menos famílias do bairro Empresa por volta das 15 horas e sendo encaminhadas ao Ciep.
Vale do Rio Rolante
Conforme última vistoria do Corpo de Bombeiros Voluntários e Defesa Civil de Rolante, divulgada às 17h15, a rótula de acesso à cidade já não tem mais alagamento. Mas segue os problemas no bairro Grassmann - a Rua Matilde Grassmann segue alagada e a Luis Grassmann Sobrinho foi tomada pela água. Na Linha Reichert, a estrada geral segue alagada e interditada nas proximidades da Mecânica do Schimia. Acesso a Campinas 1 e 2 permanecem interditados. O bairro Contestado têm alagamentos na Rua Oscar Alcindo Ritter, entre a Coronel João Linck e a Rua Santo Antônio. Também há problemas em Rolantinho, próximo a entrada da Fazenda Fleck. O acesso a Fazenda Passos via Rolantinho também está interditado. Na Mascarada as passagens molhadas estão interditadas, já que o Rio Mascarada é o que está com mais volume.
Vale do Sinos
Em Sapiranga, Campo Bom e Novo Hamburgo, o Rio dos Sinos está alto, mas não há alagamentos ainda. Em São Leopoldo foi atingida a cota de cheia, superando os 4,20 metros, iniciando a mobilização da Defesa Civil local. 
Vale do Caí
Em São Sebastião do Caí o Rio Caí tinha 13,26 metros às 17 horas, com mais de uma centena de desabrigados. Montenegro a situação está se deteriorando, conforme o nível aumenta com a água que desce da porção superior da bacia do Caí. Em Picada Café houve deslizamento de terra durante a madrugada na Rua Aloísio Klauck. Em Ivoti e Lindolfo Collor, o Arroio Feitoria - afluente do Caí - saiu do leito e invadiu o núcleo de casas enxaimel da Feitoria Nova  e casas no centro de Lindolfo.