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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

REGIÕES EM QUE PODEM OCORRER TORNADOS

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Tornado Alley


Tornado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um tornado categoria F5 em Elie, Manitoba, Canadá
O tornado em sí é o estreito funil que vai da nuvem ao solo. A parte inferior deste tornado está rodeada por uma nuvem de pó translúcida, que foi levantada pelos fortes ventos do tornado na superfície.
Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus. Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de e outras partículas. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de altura e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades superiores à 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância.
Entre os diferentes tipos de tornados estão os landspouts, os tornados de vórtices múltiplos e as trombas marinhas. As trombas marinhas formam-se sobre corpos d'água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar rotativa em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se formam sobre corpos d'água.[5] Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas a Linha do Equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas aos pólos. Outros fenômenos similares aos tornados que existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinhos-de-poeira e os redemoinhos de fogo.
Tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida.[7] No entanto, a grande maioria dos tornados no mundo ocorrem na "Alameda dos Tornados" ou, em inglês, Tornado Alley, uma região dos Estados Unidos, embora possam ocorrer quase em qualquer lugar na América do Norte.[8] Eles também ocorrem ocasionalmente no centro-leste e sul da Ásia, nas Filipinas, no norte e centro-leste da América do Sul, África do Sul, noroeste e sudeste da Europa, oeste e sudeste da Austrália e Nova Zelândia. Os tornados podem ser detectados através de radares de impulsos Doppler, assim como visualmente, por caçadores de tempestades.
A escala Fujita é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados, mas tem sido substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada (em inglês, Enhanced Fujita Scale). Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundaçõe e podendo danificar seriamente arranha-céus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais intensos.

Etimologia

A palavra tornado é uma forma alterada da palavra espanhola tronada, que, segundo a RAE, significa "tempestade de trovões". Esta, por sua vez, deriva do latim tonare, que significa "trovejar". Provavelmente a palavra chegou a sua forma atual através de uma combinação das palavras tronada e tornar ("girar"). Não obstante, esta pode ser uma etimologia popular.

Características


Forma e dimensões


Um tornado em forma de cunha com aproximadamente 1,5 quilômetros de diâmetro em Binger, Oklahoma.
A maioira dos tornados possui a forma de um estreito funil, com algumas poucas centenas de metros de comprimento e com uma pequena nuvem de pó e detritos em sua base, próxima ao solo. Os tornados podem ficar obscurecidos por completo devido a chuva ou aos dejetos por ele levantados. Se assim for, eles são particularmente perigosos, considerando que até mesmo os meteorologistas mais experientes poderiam não vê-los.
Os tornados, não obstante, podem se manifestar sob várias formas e tamanhos. Pequenos e relativamente fracos, landspouts podem ser notados por causa do pequeno redemoinho de pó formado por eles, sobre o solo. Ainda que o funil de condensação possa não se estender até o solo, se, associado aos ventos de superfície, superar os 64 km/h, a circulação é considerada um tornado.

Formação


Formação de um tornado.
Normalmente, os tornados se formam associados a tempestades severas que produzem fortes ventos, elevada precipitação pluviométrica e freqüentemente granizo. Felizmente menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém todas as grandes células convectivas devem ser monitoradas por sempre haver a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenômeno.
Embora ainda não exista um consenso sobre o mecanismo que desencadeia o início de um tornado, aparentemente eles estão ligados a uma interação existente entre fortes fluxos ascendentes e descendentes que formam uma movimentação intensa no centro das nuvens carregadas que compõem as super-células tempestuosas.
Essas células normalmente formam-se devido ao contraste existente entre duas grandes massas de ar com diferentes pressões e temperaturas. Alguns locais do planeta estão mais sujeitos ao encontro desses contrastantes sistemas atmosféricos, como é o caso do meio-oeste dos EUA, ou o centro-sul da América do Sul.
Após tocar o solo, um tornado pode atingir uma faixa que varia entre 100 a 1200 metros, deslocando-se por uma extensão de aproximadamente 30 km (embora já tenham sido registrados tornados que se deslocaram por distâncias superiores a 150 km).
1- Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera. Essa mudança na direção e velocidade do vento é chamada de cisalhamento do vento.
2- Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.
3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4–6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.
4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente sem chuva.

Descrição


Tornado em Little Thetford, Reino Unido.

Tornado em Anadarko, Oklahoma.
Normalmente a sua formação ocorre no final da tarde, horário em que a atmosfera se encontra mais instável, com forte turbulência e presença de nuvens Cumulonimbus. Porém não é incomum observar o surgimento desses ciclones durante a noite. Isso porque os tornados também vem de uma categoria específica de nuvens chamadas super-células de tempestade, que "amadurecem" durante o dia e se transformam em fortes tempestades de granizo. O tamanho destas pedras de granizo é bastante considerável se tivermos como padrão as pequenas pedras conhecidas, que são de aproximadamente 0,5 cm. Estas podem variar do tamanho de uma bola de gude até ao de uma bola de golfe ou tênis. Um prenúncio de um tornado são as chamadas rotation wallclouds, que são nuvens baixas, com o formato de uma base de pirâmide.
Esses cones de ventos rotativos e arrasadores podem ocorrer em qualquer lugar do mundo. Porém há certas regiões que são mais propensas à formação de tornados, como a parte central dos Estados Unidos da América (a "Tornado Alley") ou o "corredor dos tornados da América do Sul" que inclui o Uruguai, Paraguai, sul da Bolívia, norte da Argentina e a porção centro-sul do Brasil.
A intensidade dos tornados é classificada na escala Fujita que vai de F0 até F5, Quanto maior a numeração mais forte o tornado, sendo assim o F5 é o mais destrutivo e violento dos tornados sendo capaz de arrancar pavimentações de estradas e levantar edificações por completo. Atualmente, existe uma nova versão desta escala, a escala Fujita melhorada, que vai de EF0 a EF5. Tornados com intensidade F5 são muito raros de se observar.[14][4]
A coloração cinza ou "amarronzada" dos tornados ocorre devido aos detritos e poeira que ele desloca. Quando ocorre sobre uma porção grande de água (mar, lagos ou grandes rios), o fênomeno recebe o nome de tromba de água.
Apesar de ser comum se confundam tornados com furacões, os dois são fenômenos bem distintos:

  • Um furacão mede centenas de quilômetros de diâmetro e a sua formação ocorre sempre sobre as águas dos oceanos, pois é de lá que ele obtém a sua energia. Sua duração pode chegar a vários dias mas quando atinge a terra firme perde a sua força até dissipar-se.
  • Já os tornados são mais localizados (porém muito mais energéticos), apresentando um funil relativamente estreito, que raramente atinge diâmetros superiores a 1 km, e tem a duração aproximada de 20 minutos.
A Escala Fujita mede a intensidade dos tornados de modo semelhante que a Escala Saffir-Simpson mensura a intensidade dos furacões.

Classificação

Dentre as diversas classificações existentes para determinação da intensidade dos tornados, a escala Fujita é uma das mais aceitas, sendo utilizada desde 1971.[14] Entre os anos de 2000 e 2004 foram realizados estudos pela Texas Tech University com o intuito de desenvolvê-la e as alterações propostas foram colocadas em prática nos Estados Unidos em 1 de Fevereiro de 2007.
A Escala Fujita Melhorada (Enhanced Fujita Scale), propõe novos métodos para melhor analisar e relacionar os danos causados pelos tornados e a velocidade dos ventos associados a ele. O tornado de Greensburg, Kansas (4 de Maio de 2007) foi o primeiro categoria 5 (EF5) analisado com esta nova metodologia.
Classificação Velocidade dos ventos (km/h) Largura da trilha (metros)* Comprimento da trilha (km)* Danos provocados
F0 65 a 115 3-20 0-2 Leves
F1 115 a 180 10-100 1-5 Moderados
F2 180 a 250 50-500 2-20 Fortes
F3 250 a 330 500-1000 5-60 Severos
F4 330 a 420 1000-2000 10-150 Devastadores
F5 420 a 530 2000-5000 10-500 Incríveis
(Escala de Fujita, com associação de outras características correlacionadas)
* a largura e o comprimento das trilhas não necessariamente estão dentro dos valores indicados na tabela, pois estes podem sofrer variações em função das particularidades do local de ocorrência do fenômeno.

Tipos


Tornado de vórtice múltiplo



Estrutura de multivórtice em um tornado sobre Dallas, Texas, em 2 de Abril de 1957.
Um tornado de vórtice múltiplo é um tipo de tornado no qual duas ou mais colunas de ar giram ao redor de um centro comum. Estruturas de múltiplos vórtices podem ocorrer em quase qualquer circulação, mas é mais freqüentemente observada em tornados mais intensos.

Tornado satélite

Um tornado satélite é para um tornado mais fraco que forma muito perto de um tornado mais forte contido dentro do mesmo mesociclone. O tornado satélite pode se aparecer estar orbitando o tornado maior (e daí o nome), dando o aparecimento de um grande tornado de vórtices múltiplos. Porém, um tornado de satélite é um funil distinto, e é muito menor que o funil principal.

Tromba de água



Uma tromba d'água próxima à Florida Keys em 10 de setembro de 1969. Observe que há duas tochas com trilhas de fumaça para indicar a direção e velocidade do vento, perto da parte inferior da fotografia.
Tromba de água, tromba-d'água, ou tromba marinha, é um grande vórtice colunar (normalmente semelhante a uma nuvem em forma de funil) que ocorre ao longo de um corpo de água e está ligado a uma nuvem cumuliforme.
Uma tromba de água é oficialmente definida pelo Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos como um simples tornado sobre água. No entanto, os pesquisadores normalmente distinguem uma tromba de água de "tempo razoável" de trombas de água tornádicas.

  • Trombas de água de tempo razoável são menos severos, mas mais comuns e são semelhantes quanto a sua dinâmica aos redemoinhos ou aos landspouts. Eles formam-se na base de nuvens cumulus congestus em águas tropicais ou subtropicais. Eles têm ventos relativamente fracos, paredes de fluxo laminar estáveis e lisos e geralmente viajam muito pouco. Em Florida Keys, este fenômeno é freqüentemente visto.
  • Trombas de água tornádicas são literalmente tornados sobre água. Eles podem formar-se sobre água como um tornado mesociclônico ou ser um tornado quando eles fazem landfall, ou seja, quando começa a mover-se sobre terra. Devido a sua origem de uma severa tempestade e por ser geralmente mais intensos, rápidos e de mais longa duração do que as trombas de água de "tempo razoável", são considerados mais perigosos .[20]

Landspout


Imagem de um landspout em Nebraska
Um landspout é um termo não-oficialmente usado para designar tornados que não se originaram de mesociclones. Os landspouts apresentam as mesmas características do que as trombas de água de tempo razoável, ou seja, curta duração e ventos mais fracos do que um sistema de tornado. Devido a essas características, um landspout pode ser chamado de "tromba de terra", pois este sistema nada é mais do que uma tromba de água de tempo razoável sobre a terra.

Fenômenos semelhantes


Gustnado


Um gustnado é um pequeno redemoinho vertical associado a uma frente de rajadas de vento ou a uma rajada de vento descendente. Por não se conectarem com a base de uma nuvem, existe um certo debate sobre o fato de gustnados serem ou não tornados. Formam-se quando um fluxo de ar frio, seco e rápido, proveniente de uma tempestade, se encontra com uma massa de ar quente, humida e estacionária próxima ao limite do fluxo, resultando num efeito de turbilhonamento.

Redemoinho de pó

Os redemoinhos, torvelinhos, redemoinhos-de-poeira, pés-de-vento ou diabos de poeira (em inglês: dust devil) são ventos em espiral formados pela convecção do ar, em dias quentes, sem ventos e de muito sol.
Ocorrem quando o solo se aquece em determinado ponto, transferindo esse calor à porção de ar que está parada logo acima dele. Quando atinge uma determinada temperatura, esse ar sofre rápida elevação, subindo em espiral e cria um mini centro de baixa pressão. Devido ao princípio da conservação do momento angular esse redemoinho ganha velocidade e acaba levantando a poeira do solo, fazendo com que um funil de 'sujeira' seja visível. Ele pode apresentar desde alguns centímetros até muitos metros de altura.[24]
Frequentemente esse fenômeno é confundido com um tornado, porém vale salientar que, ao contrário dos tornados, os redemoinhos de poeira somente se formam em dias sem nuvens, sob muito sol e calor e baixa umidade do ar. Além disso, a velocidade dos ventos desse fenômeno raramente ultrapassa os 100 km/h, podendo causar apenas pequenos estragos, tais como destelhamentos leves.[24]

Redemoinho de fogo


Redemoinhos de fogo são redemoinhos que se desenvolvem próximos a incêndios florestais. Não são considerados tornados exceto em raros casos em que se conectam a uma nuvem pyrocumulus ou a uma outra nuvem cumuliforme sobre eles.

Chuva de animais


Um fenômemo natural associado à formação de tornados é a chuva de animais. Na chuva de animais é comum encontrar peixes, rãs, sapos e pássaros que caem como chuva. Tal fenômeno pode ser explicado através de um tornado na forma de tromba d'água, sugando pequenos animais (peixes, rãs e sapos) para o interior da tempestade de ventos ascendentes, ocasionando a posterior precipitação dos mesmos em regiões próximas. Relatos indicam que em 14 de fevereiro de 2007 ocorreu uma chuva de peixes em Paracatu, cidade do interior de Minas Gerais.


Brasil

A primavera e o outono são as estações dos tornados no Brasil. Pesquisas desenvolvidas recentemente comprovam que uma porção significativa das destruições atribuídas aos vendavais nos Estados do sul e parte do sudeste e centro-oeste são provocadas, na verdade, por tornados. O Estado brasileiro onde há maior ocorrência do fenômeno é o Estado de Sao Paulo.

Portugal

Em Portugal, tal como no resto da Europa, os arquivos meteorológicos apenas integram os dados observados nas estações. Uma vez que os tornados são fenómenos da microescala, a probabilidade de serem observados numa estação é muito pequena, por isso o registo da sua ocorrência fica limitado à descrição das populações e, eventualmente, nos últimos anos, a algum registo fotográfico.
Desde 1999 tem sido feita a recolha dos dados disponíveis relativos aos tornados que ocorreram em Portugal, existindo actualmente uma base da dados com 42 tornados e trombas de água ocorridos entre 1936 e 2004.
Os eventos que integram esta base de dados foram analisados e classificados em termos de data e hora de ocorrência, intensidade, comprimento, largura e direcção do percurso, dos efeitos e das condições meteorológicas em que ocorreram. Verificou-se que o tornado mais intenso em Portugal (um F3) ocorreu em Castelo Branco, em 6 de Novembro de 1954, causando 5 mortos e 220 feridos e destruindo a estação meteorológica local.
A partir de 2001 a recolha de dados de campo revela a existência de mais tornados fracos e de percursos muito mais longos do que era possível inferir dos registros históricos, além de algumas situações de grande interesse do ponto de vista da meteorologia.
Na madrugada de 7 de Outubro de 2009, apesar de se desconhecer a sua intensidade provocou estragos variados em diversos locais do concelho de Ferreira do Zêzere.
Desde 2006 têm sido registado aumento do número de ocorrência de tornados no distrito de Santarém, acontecendo desde então pelo menos um por ano, razão pela qual, agora se pondera comprar equipamento de detecção de tornados idêntico ao utilizado pelos Estados Unidos.
O mais recente Tornado em Portugal deu-se no dia 7 de Dezembro de 2010, assolando a região Oeste do país: Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã. Provocou 40 feridos e prejuízos em cerca de 16 milhões de euros. Foi classificado como F3 da escala de Fujita, o antepenúltimo nível no grau de destruição provocada. Passou a ser até ao momento o tornado mais forte que alguma vez ocorreu em Portugal.
No dia 16 de Novembro 2012 houve um tornado no sul de Portugal que rajou do mar a norte passando por Carvoeiro, Lagoa e Silves no Algarve.

PREVISÃO HOJE PARA O BRASIL

 


 G1
Edição do dia 31/01/2013
31/01/2013 08h14 - Atualizado em 31/01/2013 08h14

SP, RJ e ES podem ter pancadas de chuva mais intensas nesta quinta (31)

A área de tempo seco diminui para o Rio Grande do Sul até o Paraná e da Bahia ao Ceará. Máxima de 27°C no RJ e de 34°C em Porto Alegre.

Um forte temporal provocou estragos no sul de Minas Gerais. A chuva nesta quinta-feira (31) pode ser mais fraca. De qualquer forma, o temporal já provocou muitos problemas em Varginha. Veículos ficaram submersos, e outros boiaram. No estádio, parte da arquibancada desabou. Uma rua ficou com rachadura de um lado a outro.
Em Minas Gerais, choveu mais do que o normal, para janeiro, em algumas cidades do Triângulo Mineiro. Já o norte do estado - que precisa de água pra encher os reservatórios das usinas - teve chuva abaixo da média.
De Goiânia vem uma imagem impressionante de um cinegrafista amador: o momento em que a enxurrada passou por dentro de um carro. Depois que o nível do córrego baixou, o lixo ficou à mostra na grade, que foi derrubada pela enchente. Em muitas casas, a lama estragou tudo.
Nesta quinta, pode chover forte, de novo, em Goiás. As pancadas de chuva intensas estão previstas ainda para o norte de São Paulo e do Rio de Janeiro e para o sul do Espírito Santo.

As nuvens mais carregadas se mantêm entre o Norte, o Centro-Oeste e o Sudeste. A área de tempo seco diminui: vai do sul do Rio Grande do Sul até o Paraná e do centro da Bahia ao Ceará.

Nas outras partes do país, o sol aparece na maior parte do dia, mas também pode chover. Máxima de 27°C no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília, e de 34°C em Porto Alegre.
Na região Sul do Brasil, está chegando uma área de instabilidade que causará temporais isolados no final de semana, como mostra na imagem abaixo:
   
Na Argentina perto de Buenos Aires, tempo já está instável como mostra nessa webcam:
Fazem duas semanas que não chove na Região Sul e mapa mostra a irregularidade das chuvas na América do Sul hoje:


As 15h as temperaturas eram altas na Região Sul do Brasil com 35°C, mas na Região do Rio da Prata, por influência da instabilidade, as temperaturas ficaram em torno dos 24°C e céu nublado.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

EUA MAIOR VÍTIMA DO CLIMA EM 2012

Estados Unidos foram o país das catástrofes naturais em 2012

Furacão Sandy, tornados e a seca no "cinturão do milho" fizeram dos EUA o país em que os desastres causaram mais prejuízos.
 
Os Estados Unidos foram o principal protagonista das catástrofes naturais em 2012, segundo o balanço anual da resseguradora internacional Munich Re.
Dois terços (67%) dos prejuízos causados em todo o mundo e 90% dos danos cobertos por seguros estão relacionados com eventos – sobretudo climáticos – ocorridos em solo norte-americano.
Segundo a Munich Re, o ano de 2012 fechou com um saldo de mortos relativamente contido – cerca de 9500, contra uma média de 106.000 nos últimos dez anos. Os prejuízos totais – equivalentes a 121.000 milhões de euros – estiveram próximos da média decenal de 125.000 milhões.
Cerca de 31% de todos os prejuízos foram provocados pelo furacão Sandy, que varreu a costa Oeste dos Estados Unidos no final de Outubro. O pior da tempestade veio do mar, e não da chuva ou do vento. Coincidindo com uma maré de Lua cheia, o furacão provocou uma sobrelevação de mais de três metros do nível do mar, numa extensa área, causando inundações históricas.
Também cabe aos Estados Unidos a segunda catástrofe mais onerosa do ano: a seca que afectou parte do país entre Junho e Setembro, com prejuízos equivalentes a 15.000 milhões de euros, relacionados com a perda de culturas no "cinturão do milho", na região do Midwest.
O tufão Bopha, no princípio de Dezembro nas Filipinas, causou o maior número de vítimas, com mais de mil mortos.
Em 2011, o saldo global das catástrofes naturais tinha sido mais dramático, com 27.200 mortos e cerca de 300.000 milhões de euros de prejuízos. Grande parte deste resultado deveu-se ao sismo e tsunami de Março de 2011 no Japão.
 
 
G1
 
0/01/2013 17h54 - Atualizado em 30/01/2013 17h55

Tornados matam pelo menos dois nos EUA

Tornados foram registrados em Mississippi, Georgia, Indiana e Tennessee.
Fenômeno é raro em janeiro nas regiões.

Do G1, em São Paulo

Vários tornados atingiram quatro estados norte-americanos na noite de terça-feira (29) e nesta quarta (30), matando pelo menos duas pessoas, já que uma frente fria do Ártico entrou em choque com ar quente, produzindo um clima severo sobre uma ampla faixa do país.
Tornados foram registrados em Mississippi, Georgia, Indiana e Tennessee, algo raro para janeiro, quando o foco provável é mais sobre neve e gelo.
O Serviço Nacional de Meteorologia disse que tornados atingiram Sardis, no Mississippi, e danificaram casas seriamente em Solsberry, Indiana, cortando a energia elétrica em áreas vizinhas. Três tornados foram confirmados no Tennessee e um possível tornado atingiu o sudeste de Arkansas.
Na Georgia, um homem morreu quando um tornado atingiu sua casa móvel na manhã desta quarta-feira, disse o administrador do Condado Bartow, Pete Olson.
Destruição provocada por passagem de tornado em Coble, no estado americano do Tennessee, nesta quarta-feira (30) (Foto: AP)Destruição provocada por passagem de tornado em Coble, no estado americano do Tennessee, nesta quarta-feira (30) (Foto: AP)
A rodovia interestadual 75 ficou bloqueada em ambas as direções próximo à região.
No norte de Nashville, um homem morreu quando uma árvore caiu sobre a garagem de sua casa, de acordo com o porta-voz da Agência de Gestão de Emergência do Tennessee, Jeremy Heidt.
"Temos árvores caídas por todo o lugar", disse a meteorologista Brittney Coleman em Nashville.
Os meteorologistas dizem que o mau tempo deve avançar para leste ao longo do dia, levando ventos de até 113 quilômetros por hora, granizo e possivelmente mais tornados.
  

SEM TETOS FAZEM A PREVISÃO DO TEMPO

Campanha sobre durezas do clima usa “sem tetos” para apresentar a previsão do tempo

Uma previsão do tempo apresentada por aqueles mais afetados pelas condições climáticas: os moradores de rua. Uma campanha da Saatchi & Saatchi de Berlim está usando moradores de rua para apresentar a previsão do tempo para telespectadores da Rússia e da Romênia.
O objetivo da campanha, batizada de Days of Hope (dias de esperança), é mostrar como o clima frio e chuvoso do inverno europeu afeta a vida dessas pessoas. Ao final os participantes solicitam que os espectadores doem para a instituição, também denominada de Days of Hope.
A ideia surgiu como um spot de rádio, mas teria mais impacto se fosse levada para a TV. A ideia da agência de publicidade agora é ampliar a campana para Alemanha, Suíça e Polônia e, com isso, aumentar o número de doações. O que achou da ideia? (vi no Meio e Mensagem)
Foto: Reprodução

NEVASCA NA GUATEMALA, EFEITO DO AQUECIMENTO GLOBAL

  Imagem da webcam na cidade do México agora a tarde, mostra nuvens cirrus no céu.
 

26/01/2013 15h20 - Atualizado em 26/01/2013 15h32

Nevasca em montes da Guatemala é efeito de mudança climática, diz órgão

Cumes ficaram cobertos de neve e outras regiões foram encharcadas.
País tropical da América Central chegou a registrar -7° C de madrugada.

Da AFP

Uma nevasca incomum no município Ixchiguán, na Guatemala, surpreendeu na sexta-feira (25) os moradores do país, que tem clima tropical.
Os cumes das montanhas mais altas da região – que fica 290 km a oeste da capital Cidade da Guatemala, no departamento (estado) de San Marcos, na fronteira com o México – amanheceram cobertas de neve, enquanto outras áreas de menor altitude estavam encharcadas, informou o Instituto de Meteorologia (Insivumeh) local.
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Montanhas da Guatemala ficam cobertas de neve  (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)Montanhas da Guatemala, país tropical da América Central, são cobertas de neve (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)
"São indícios de que estão ocorrendo mudanças (no clima) em nível global, afetando um país tropical com neve", disse à AFP o diretor do órgão, Eddy Sánchez.
O especialista explicou que o fenômeno ocorreu por uma mistura de correntes de ar frio e úmido nas montanhas guatemaltecas, onde as temperaturas registraram até -7° C na madrugada.
Montanhas da Guatemala ficam cobertas de neve (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)Homem registra foto 'histórica' de montanha coberta de neve na Guatemala (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)
A neve era visível nas crateras dos vulcões Santa Maria, Acatenango e Tajumulco, no oeste do país, que alcançam altitudes de 3.700 a 4.200 metros acima do nível do mar, segundo comunicado da empresa estatal Coordenadora para a Redução de Desastres (Conred).
A temporada de frio na Guatemala começou em novembro do ano passado e deve acabar em fevereiro, segundo as autoridades de proteção civil do país.

O TEMPO NO BRASIL HOJE

Imagem do satélite GOES 12 das 15h de hoje na Região Sul, mostra poucas nuvens e ar seco.


Aqui na Grande Porto Alegre e em grande parte da Região Sul do Brasil o tempo está assim, céu com poucas nuvens. Temperatura de 34°C agora às 15h. Umidade relativa do ar baixa, 41%.
Imagem pela webcam é essa:

 Tempo no litoral norte do RS
do JORNAL VS

Sol forte e calor dão as boas vindas aos banhistas nesta quarta-feira

O vento fraco e a água morna, embora um pouco suja, complementam o cenário


Marcelo Kervalt




Foto: Marcelo Kervalt/ GES-Especial

Imbé  - O céu azul brinda os veranistas que estão no litoral norte nesta manhã de quarta-feira. O sol forte e o calor dão as boas vindas aos banhistas que fazem da areia uma extensão do seu quintal. “Eu gosto de tomar banho de sol. Não há como não ficar animada com um dia como hoje”, diz Paula Santos, 22 anos. Deitada na areia de Imbé, a moradora de Novo Hamburgo aproveita o sol para bronzear o corpo. O vento fraco e a água morna, embora um pouco suja, complementam o cenário. A bandeira é amarela em Imbé.

Aqui em São Leopoldo RS, Faz duas semans que não cai uma boa chuva. Rio dos Sinos baixo preocupa:
 
Novo Hamburgo - 30/01/2013 15h51
Atualizado em 30/01/2013 15h53

Secretaria do Meio Ambiente realiza vistoria no Rio dos Sinos

Nível da água em 0,9 metros ainda preocupa


Da Redação

Foto: Deivid Poncio/ PMNH
Equipes da SEMAM realizaram o primeiro monitoramento do rio neste ano
Equipes da SEMAM realizaram o primeiro monitoramento do rio neste ano

Novo Hamburgo  - Com o objetivo de fiscalizar e monitorar a qualidade da água, a Secretaria do Meio Ambiente (Semam) realizou uma vistoria nesta quarta-feira (30), no Rio dos Sinos, na área que compreende Novo Hamburgo.
Entre os resultados, o nível da água estava em 0,90 metros, o que preocupou os ambientalistas, não apenas por ser um número baixo (o ideal para esta época seria em torno de 1,5 metro), mas pelas altas temperaturas, que diminuem a capacidade de retenção de oxigênio. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Antônio Bonatto, novas idas ao rio estão previstas para os próximos dias, promovendo um monitoramento constante.
A análise da qualidade da água é feita com a sonda multiparamétrica. Entre outros dados obtidos, a concentração de oxigênio dissolvido estava satisfatória se for levado em conta as condições do rio, em torno de 3,5 miligramas por litro (o ideal seria 4 e uma situação crítica abaixo de 2).
A condutividade, parâmetro que serve como indicativo de poluição, estava em 90 uS/cm (unidade usada para este tipo de medição). De acordo com a Semam, este número vem se mantendo nas últimas vistorias e não é tão grave, mas ainda preocupa, pois o ideal seria menos de 60 uS/cm. Quanto à fiscalização da pesca, na vistoria não foi encontrada nenhuma rede.
Esta foi a primeira vistoria do ano. Além das equipes de monitoramento, a ação contou com a presença dos diretores de Licenciamento Ambiental, Luciane Maria, e de Fiscalização Ambiental, Volnei Campagnoni. O monitoramento é importante nesta época do ano devido à escassez de chuvas e ao aumento das temperaturas, que fazem com que o rio comece a sofrer com as estiagens e as consequentes baixas no nível da água. Estas condições podem causar acidentes ambientas e resultar em mortandades de peixes. Com o descarte de efluentes no rio e o acúmulo de lixo, estes riscos se tornam maiores.
  

G1
Edição do dia 30/01/2013
30/01/2013 08h59 - Atualizado em 30/01/2013 08h59

Nuvens carregadas levam chuva forte para área entre Norte e Sudeste

Nas áreas que incluem o Maranhão e o oeste do Piauí e da Bahia, também pode chover forte; a diferença é que o sol aparece.

A chuva está provocando estragos em Minas Gerais, e nesta quarta-feira (30) deve chover muito de leste a oeste do estado, onde os moradores já enfrentam problemas.
Em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, o córrego Pirapitinga subiu quatro metros e a enchente arrancou 50 metros da tubulação de esgoto. A prefeitura estima um prejuízo de R$ 5 milhões.
Em Tumiritinga, no leste de Minas, o temporal destruiu quatro pontes e deixou 40 famílias isoladas. O Instituto Nacional de Meteorologia alerta para o risco de alagamentos e deslizamentos de terra em Minas por conta das condições do tempo.
No Rio de Janeiro, o dia também vai ficar bastante chuvoso. Em São Paulo pode chover fraco no leste e no norte do estado. Só na região Sul e no Nordeste é que vai fazer mais sol.
Um fenômeno chamado de Zona de Convergência de Umidade deixa as nuvens carregadas entre o Norte e o Sudeste. Nas áreas que incluem o Maranhão e o oeste do Piauí e da Bahia, também pode chover forte; a diferença é que o sol aparece.
O tempo só vai ficar aberto o dia todo do Rio Grande do Sul ao centro de Mato Grosso do Sul, do centro da Bahia até o Ceará e no norte de Roraima. Máxima de 25°C em São Paulo e de 34°C em Porto Alegre.

TEMPORAL CUSTA ATÉ 27 MILHÕES DE EUROS EM PORTUGAL

 Correio da Manhã
 PORTUGAL

Seguradoras

Temporal custa até 27 milhões 

As seguradoras vão pagar mais de 23,3 milhões de euros em indemnizações, referentes a 12 500 sinistros, devido ao mau tempo registado nos dias 18 e 19 de janeiro.
Por:D.C.

 
Contudo, os custos com o temporal podem ascender aos 27 milhões de euros, admitiu ontem a Associação Portuguesa de Seguradores (APS). A região Centro, nomeadamente a zona litoral, foi a mais afetada, com custos superiores a 14 milhões de euros.
A norte, os custos ascenderam a 4,5 milhões de euros e em Lisboa a mais de 3 milhões de euros. "Os custos podem aumentar, pois contabilizaram-se os sinistros participados até 25 de janeiro. Estimamos que 80% das indemnizações sejam pagas em 30 dias", referiu o presidente da APS, Pedro Seixas Vale. O temporal teve maior impacto em habitações, com custos de mais de 12 milhões de euros.




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CICLONE TROPICAL FELLENG EM MADAGASCAR

 No momento existe apenas uma tempestade ciclônica em atividade no planeta: Ciclone Tropical Felleng, com ventos de 144 km/h e deslocamento no sentido sudoeste a 4 km/h e pode chegar a categoria 4 .
HOJE 30.01.2013,
No momento existe apenas uma tempestade ciclônica em atividade no planeta: Ciclone Tropical Felleng, com ventos de 168 km/h e deslocamento no sentido sudoeste a 3 km/h CATEGORIA 4.
 HOJE 31.01.2013,
No momento existe apenas uma tempestade ciclônica em atividade no planeta: Ciclone Tropical Felleng, com ventos de 136 km/h e deslocamento no sentido sudoeste a 3 km/h categoria 3. 
 VEJA NO ARQUIVOS DO BLOG EM TEMPO REAL:
http://filosofiaclimatica.blogspot.com.br/2013/01/ciclones-tropicais-em-tempo-real_26.html
OCEANO ÍNDICO
 
CYCLONE

 

Le calde acque dell’oceano Indiano sfornano il ciclone “Felleng”, la tempesta nei prossimi giorni abborderà il Madagascar orientale

martedì 29 gennaio 2013, 17:12 di

Traiettoria prevista nei prossimi giorni
Come avevamo previsto la depressione tropicale che fra sabato e domenica si era formata sopra le calde acque superficiali dell’oceano Indiano meridionale, nel tratto a nord dell’arcipelago di Mauritius, si è notevolmente rafforzata nelle ultime 24-36 ore, organizzandosi in una potente tempesta tropicale, denominata “Felleng”, con venti medi sostenuti fino ad oltre i 100 km/h e raffiche di picco che superano abbondantemente i 120-130 km/h attorno il minimo barico centrale, in continua discesa. Le osservazioni satellitari di questa mattina evidenziavano come il sistema, in realtà, si sia rapidamente evoluto in un ciclone tropicale di 1^ categoria Saffir-Simpson, con venti medi sostenuti cresciuti notevolmente, ben oltre la soglia dei 120-130 km/h e raffiche sui 150-160 km/h. All’interno dell’area perturbata, dove si concentrano i venti più forti, il moto ondoso sta diventando veramente rilevante, con onde che ormai superano anche i 5-6 metri di altezza. Insomma, il previsto ciclone tropicale pronto a minacciare le coste orientali del Madagascar si è appena formato. Del resto le elevate temperature delle acque superficiali oceaniche, a nord-est del Madagascar, e i bassi valori di “Wind Shear” davanti l’isola-stato, deponevano a favore di una sensibile intensificazione della perturbazione tropicale, che grazie alla notevole attività convettiva e al contributo dato dalla forza di “Coriolis”, si sarebbe trasformata presto in un ciclone tropicale, con tanto di occhio centrale e forti “venti di sbarramento” attorno a quest’ultimo.
“Felleng” attualmente presenta una bella struttura a spirale priva di occhio centrale ben definito, tipica dei cicloni tropicali di 1^ categoria, durante la fase di sviluppo e intensificazione. Le ultime moviole satellitari mettono in risalto la presenza di una intensa attività temporalesca lungo il bordo nord-orientale del ciclone, mentre altri imponenti “Clusters temporaleschi” stanno sorgendo sul bordo settentrionale della neonata circolazione ciclonica, con grandi incudini che sovrastano il tappeto di nubi che ingombra l’area ciclonica. La convenzione, al momento, risulta meno marcata sul margine meridionale e occidentale, dove prevalgono maggiori aperture al traverso delle coste nord-orientali malgasce. Nelle prossime ore, la profonda attività convettiva che si sta sviluppando lungo il bordo nord-orientale del ciclone favorirà la formazione di grosse bande nuvolose spiraliformi che nella prossima notte dovrebbero muoversi poco a nord delle Mauritius, arrivando a lambire le coste nord-orientali del Madagascar, dove entro la mattinata di domani potrebbero giungere le prime piogge legate a “Felleng”.
Da domani il ciclone, raggiungendo la 2^ categoria Saffir-Simpson, con venti medi sostenuti fino a 160 km/h, comincerà molto lentamente a muoversi verso sud-sud/ovest, avvicinandosi alle coste orientali del Madagascar che verranno già lambite dalle prime bande nuvolose che scorrono sul margine più occidentale del sistema ciclonico. Il particolare posizionamento dei massimi barici legati all’anticiclone sub-tropicale delle Mascarene (alta pressione permanente dell’oceano Indiano meridionale), in pieno oceano a sud-est del Madagascar, eviterà un “landfall” diretto sulle coste orientali del Madagascar. Già questa è una buona notizia. Ma anche se non effettuerà il “landfall” il ciclone, migrando gradualmente verso sud-sud/ovest, scivolando sul bordo più occidentale dell’anticiclone delle Mascarene,  riuscirà ad abbordare le coste più orientali dell’isola-stato, apportandovi precipitazioni (in genere forti rovesci o temporali) anche intense, ma meno violente di quelle associate ad un “landfall”. A rischiare maggiormente saranno le coste nord-orientali malgasce, da Vohemar fino a Toamasina, aree che potranno risentire del passaggio di intensi “Clusters” capaci di apportare veri e propri nubifragi.
Ma forti rovesci e violente manifestazioni temporalesche si vedranno pure sull’estrema punta settentrionale del paese, da Capo d’Ambra fino a Hell Ville, causa l’afflusso di caldi e umidi venti occidentali, aspirati dalle isole Comore dalla profonda circolazione ciclonica. Questa sostenuta e umida ventilazione occidentale, che sferzerà le Comore e il Canale di Mozambico, impattando sulle coste nord-occidentali del Madagascar tenderà ad addossare una fitta nuvolosità da “stau”, che verrà bloccata dai rilievi dell’entroterra malgascio, i quali costringeranno le masse d’aria salire verso l’alto, esacerbando i moti convettivo e lo sviluppo di grossi annuvolamenti cumuliformi. Tali addensamenti cumuliformi daranno la stura a delle piogge e a forti rovesci temporaleschi insistenti per diverse ore su buona parte delle coste nord-occidentali del Madagascar. Il ciclone tropicale “Felleng” muovendosi verso sud, davanti le coste orientali del Madagascar, con il suo lato orientale interesserà anche le isole più settentrionali delle Mauritius, investendo in pieno piccoli atolli (in genere disabitati) e isolette, come quella di Tromelin, dove tra domani e giovedì si attende un sensibile rinvigorimento della ventilazione dai quadranti settentrionali e dell’associato moto ondoso, che risulterà abbastanza intenso, con onde alte più di 3-4 metri nel tratto di mare a nord di Mauritius.
Nella giornata di giovedì il ciclone, mantenendo la 2^ categoria, anche se non è del tutto esclusa una intensificazione (temporanea) fino alla 3^ categoria, dovrebbe transitare con il suo centro tra il Madagascar e l’isola di Reunion, arrivando a sfiorare sia le Mauritius, che risentiranno di una notevole intensificazione dei venti da NE e da Nord, che le coste orientali del Madagascar, dove spirerà una sostenuta ventilazione occidentale, con raffiche a tratti anche intense in discesa dalle aree montuose dell’entroterra verso la costa. La parte più attiva delle tempeste rimarrà relegata in mare aperto, davanti le aree costiere del Madagascar, con venti ciclonici molto forti e un consistente moto ondoso. Attorno l’occhio centrale i fortissimi venti, che dovrebbero raggiungere anche i 160-170 km/h, potranno sollevare grandi ondate, alte fino a più di 7-8 metri.

Madagascar : Les côtes sont menacées par le cyclone tropical Felleng

ANTANANARIVO (Xinhua) - Les côtes est de Madagascar sont menacées par la perturbation cyclonique Felleng, qui s'est intensifiée et devenue cyclone tropical depuis mardi matin, selon le bulletin météorologique spécial du mardi.

Mardi 29 janvier 2013 | 21:22 UTC



Madagascar : Les côtes sont menacées par le cyclone tropical Felleng CC BY SA Kelvinsong. « Anatomie » d'un ouragan, dans l'hémisphère nord.


A 12h00 locales, le cyclone tropical "Felleng" a été localisé à 600 km au large des côtes nord-est malgache. Le système se déplace vers l'ouest et la bande spirale qui la précède s'installera sur les cotes-est malgaches au cours de l'après-midi de mardi et y provoquera des pluies accompagnées de rafales de vents, a-t-on précisé.

Par conséquent, les populations des districts dans la partie est du pays sont menacés tandis que les districts dans le nord-est sont frappés d'avis d'avertissement.

Par ailleurs, des pluies abondantes sont attendues dans la province d'Antananarivo, la capitale malgache ainsi que les régions sud-est suite à la descente de la zone de convergence intertropicale sur ces régions et pourrait entraîner la montée des eaux. Des éventuelles crues des rivières sont alors à craindre.

Madagascar est située dans le sud-ouest de l'océan Indien, une zone frappée régulièrement durant la période cyclonique, de début novembre jusqu'à fin mai, par différents systèmes cycloniques.




Cyclone tropical

Felleng à 760 km de La Réunion


A 16 heures 30 ce mardi 29 janvier 2013, le cyclone tropical Felleng se situait par les points 14.0 Sud et 55.1 Est, soit à 760 km au nord des côtes réunionnaises. Le système a légèrement accéléré, il se déplace vers l'ouest-sud-ouest à la vitesse de 17 km/h. Il n'y a pas d'alerte en cours à La Réunion, et selon Météo France, aucune menace cyclonique n'est envisagée pour les prochaines 48 heures. Toutefois, il est fortement recommandé de se tenir au courant de l'évolution de la situation. Une forte houle a notamment commencé à déferler sur le littoral nord.

Posté par IPR




Illustration : Houle
Felleng devrait encore s’intensifier et commencer à s’incurver vers le sud ce mercredi 30 janvier. Il est prévu que le système passe au plus près de La Réunion le vendredi 1er février. "Il est encore trop tôt pour dire l’influence que pourra avoir le système sur notre île, car il y a encore des incertitudes", indiquait ce mardi matin Philippe Caroff, chef prévisionniste à Météo France. Toutefois, une dégradation du temps est attendue à partir de ce mercredi, et la houle a commencé à déferler sur le littoral nord de La Réunion depuis ce mardi matin.
A noter qu’aux Seychelles, Felleng, qui était encore au stade de tempête tropicale, a provoqué de violentes intempéries. L’archipel a dû décréter l’état d’urgence et a appelé à l’aide internationale. Selon la Seychelles Broadcasting Corporation (SBC), contactée lundi soir par l’Express de Maurice, les principales îles de l’archipel, Mahé, Praslin et La Digue ont été frappées par des inondations et des glissements de terrain.