Linhas de instabilidade
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As linhas de instabilidade são sempre associadas a zonas de baixa pressão. Quando se avizinham bandas de precipitação ou linhas de trovoadas observam-se zonas de instabilidade. Os furacões são regiões de grande instabilidade.
Geralmente associadas as ondulações frontais, formam-se pequenas depressões barométricas, ao longo das quais formações cumuliformes se desenvolvem e se deslocam, podendo resultar em chuvaradas intensas e localizadas.
Essas formações ocorrem principalmente no verão e, em virtude da forma alongada que assumem, são designadas linhas de instabilidade. No continente sul-americano, ocorrem no interior da massa equatorial ou tropical continental. O forte aquecimento diurno desempenha papel de destaque em sua formação. Assim é que, frequentemente, na estação do verão, o dia amanhece calmo e o céu azul. A medida que a intensa radiação solar incide sobre a região tropical, inicia-se o processo de desenvolvimento de cumulus, atingindo expressivo número à tarde, quando a convecção é máxima. Frequentemente, formações de cumulonimbus, isoladas ou alinhadas, desenvolvem-se rapidamente, provocando pancadas fortes e localizadas, associando-se a rajadas, granizo, descargas elétricas ou trovoadas. O deslocamento geral dessas linhas de instabilidade tropical no Brasil é de oeste para leste, em geral à frente de uma onda frontal. Tais linhas perturbadas desempenham importante papel no regime pluvial das regiões norte, centro-oeste e sudeste do Brasil. A identificação das linhas de instabilidade nas cartas sinóticas não é muito fácil, em virtude da baixa densidade da rede tropical de observações e da pequena extensão das linhas. Entretanto, o radar meteorológico apresenta-se como uma excelente ferramenta não só para identificá-las, mas, sobretudo, para acompanhar seus desenvolvimentos, seus deslocamentos e, consequentemente, prevê-las, embora por curto espaço de tempo, pois trata-se de formações que se desenvolvem e se dissociam rapidamente.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UMA NUVEM CUMULONIMBUS
Instabilidade
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ResponderExcluirOu seja, uma linha ou área de instabilidade é uma região sujeita a chuva a qualquer momento. É isso resumidamente falando?
ResponderExcluirNão é a qualquer momento, porque a umidade pode se esgotar. As chuvas ocorrem enquanto houver umidade e calor para fazer subir e formar as nuvens cumulunimbus. Na Amazônia e Centro Oeste do Brasil, onde é comum essa formação na Primavera e no Verão, ocorre justamente por causa do forte aquecimento durante o dia. Formam-se no final da tarde e início da noite. No final da noite se dissipam, porque o ar se resfriou.
ExcluirEntão uma "área de instabibidade" é um área sujeita a chuva por causa da combinação de umidade+calor. È isso? Se ainda não for, defina pra mim, por favor.
ResponderExcluirVocê disse que é comum as nuvens cumulunimbus se dissiparem a noite, porque o ar se esfriou. Mas então como se formam aqueles temporais que ocorrem a noite? Às vezes ocorrem temporais a noite DEPOIS de já ter acontecido à tarde. Como explicar isso então?
Sim, umidade e calor geram INSTABILIDADE. Sem essas condições não há troca entre frio e calor na atmosfera.
ResponderExcluirAs nuvens cumulunimbus que se formam a NOITE, ocorrem pela perda de calor do solo ou das águas no caso de se formarem sobre lagos ou mar. Quando há umidade no ar e o ar é mais frio que o solo ou mar, ocorre a perda de calor para o ar, fazendo-o subir CARREGANDO A UMIDADE E CONDENSANDO em forma de nuvens CUMULONIMBUS.
Você escreveu
ResponderExcluir"Quando há umidade no ar e o ar é mais frio que o solo ou mar, ocorre a perda de calor para o ar, fazendo-o subir"
Mas se o ar PERDE calor, como ele sobe? Não é o contrario? o ar desce depois de resfriar?
Perde calor do SOLO. O solo libera calor e aquece o ar úmido e frio, fazendo-o subir e formando as nuvens. Correto?
ResponderExcluirAh sim, ok. Você quis dizer que o solo perde calor para o ar mesmo depois de anoitecer, pois o solo ainda se encontra muito quente depois de um dia inteiro de sol, né? Há uma transferência de calor do solo para o ar pois o solo já acumulou calor suficiente para transferir para o ar , né? Mas isso implica que o ar resfria mais rapidamente que o solo, já que o mesmo ainda está aquecido mesmo após anoitecer. Correto?
ResponderExcluirMas queria tirar algumas outras dúvidas, se me permite:
Exite uma porcentagem mínima de umidade no ar para que seja possivel provocar chuva aliada ao calor? por exemplo, uma umidade de 50% no ar pode provocar um temporal da mesma intensidade que uma umidade de 90% no ar??
Qual a porcentagem minima de umidade no ar para poder haver chuva (somada com o calor, claro) ???
Pode haver chuva até nos desertos, basta que uma corrente de jato sem forme e leve umidade de um oceano por exemplo. Sobre os oceanos é geralmente mais úmido, desde que sobre ele não existe uma alta pressão(anticiclone), que quanto mais frio mais seco será.
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