Nos mapas animados, mostram as temperaturas da superfície do mar e vemos ao sul as águas frias da corrente das Malvinas, que vem da Antártida. As temperaturas estão perto dos 10°C.
No Nordeste temos a corrente quente do Brasil que se concentra na região da ZCIT (zona de convergência intertropical). Causam as chuvas na região norte e nordeste, além de formarem os furacões e tempestades no Caribe. Aí as temperaturas do mar ficam entre 28 e 30°C .
 De forma geral, nos últimos meses houve continuidade de condições 
neutras do fenômeno ENOS, como resultado da persistência de um padrão de
 temperatura da superfície do mar (TSM) próximo da normalidade na maior 
parte do Oceano Pacífico equatorial. No entanto, no mês de maio 
observou-se um forte resfriamento nas águas superficiais e 
subsuperficiais do setor leste da faixa equatorial, que ao longo de 
junho apresentou sinais claros de enfraquecimento. Também em camadas 
mais profundas, em junho houve manutenção de uma extensa área de 
anomalias positivas de TSM no setor oeste (na camada em torno de 100 m a
 250 m), enquanto na região central do Pacífico destacou-se um leve 
aquecimento (entre 50 m e 200 m de profundidade), sugerindo possível 
atividade de onda de Kelvin oceânica. Na circulação atmosférica de 
baixos e altos níveis, não foram identificados nos últimos meses padrões
 evidentes que revelem acoplamento da atmosfera com as condições 
oceânicas. Ressalta-se ainda que desde o final de março, houve 
enfraquecimento da atividade da Oscilação intrassazonal de Madden-Julian
 (OMJ), e recentemente tem contribuído para a variabilidade atmosférica 
sobretudo na região do Oceano Índico e Oceania. Entrentato, entre a 
segunda quinzena de maio e início de junho e mais recentemente, no final
 de junho, sinais favoráveis da propapação da OMJ podem ter contribuído 
para o aumento do volume de chuva em parte do centrossul do Brasil. No 
Oceano Atlântico, as águas da região tropical norte permanecem levemente
 mais aquecidas em comparação à região tropical sul, que apresenta um 
padrão em torno da normalidade próximo à costa brasileira. 
Para o trimestre de julho a setembro de 2013, a maioria dos modelos climáticos prevê índices de TSM dentro dos limiares da faixa de normalidade, indicando tendência de condições neutras do fenômeno ENOS. No Atlântico tropical, a previsão da maioria dos modelos indica um padrão de TSM acima da normalidade na metade leste (próximo à África) e condições próximas ao normal no oeste, com exceção de uma estreita área ao largo da costa norte da América do Sul onde estão previstas anomalias ligeiramente positivas. Ressalta-se que este padrão do Atlântico pode prejudicar o regime de chuva de parte da Região Norte do Brasil, devido ao possível posicionamento da Zona de Convergência Intertropical no norte da América do Sul.
Texto atualizado em 27/06/2013 pelo CPTEC/INPE.
Temperaturas da superfície do mar no Mediterrâneo 
Normais na península Ibérica
Pouco acima do normal na Península Itálica.
E acima da média na parte oriental do Mediterrâneo.
 







 
 
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