O SOL E A DEFINIÇÃO DO CLIMA NA TERRA
Enquanto isso, no hemisfério sul é inverno. Os dias são mais curtos e o ângulo do Sol é mais obtuso.
Seis meses mais tarde, a Terra vai para o outro lado de sua órbita em volta do Sol. Ela permanece inclinada na mesma direção. Portanto, é verão no hemisfério sul, com dias mais longos e luz do Sol mais direta, e inverno no hemisfério norte.
       Seis meses mais tarde, a Terra vai para o outro lado de sua órbita em volta do Sol. Ela permanece inclinada na mesma direção. Portanto, é verão no hemisfério sul, com dias mais longos e luz do Sol mais direta, e inverno no hemisfério norte.
O astrônomo 
Milutin Milankovitch (1879 – 1958) estudou as variações na forma da 
órbita da Terra em torno do Sol e a inclinação do eixo da Terra. Ele 
teorizou que essas mudanças cíclicas e as interações entre elas eram 
responsáveis por mudanças de clima no longo prazo. De acordo com ele, 
Milankovitch teorizou que a inclinação do eixo da Terra não é sempre de 
23,5°. Há um pouco de oscilação com o tempo. Ele calculou que a 
inclinação é alterada entre 22,1° e 24,5° em um ciclo de cerca de 41 mil
 anos. Quando a inclinação é menor, os verões são mais frios e os 
invernos mais amenos. Quando a inclinação é maior, as estações são mais 
extremas.
O segundo fator estudado por Milankovitch é que a forma da órbita da 
Terra em torno do Sol não é exatamente circular. A Terra está um pouco 
mais próxima do Sol em alguns momentos do ano que em outros. Um pouco 
mais de energia Solar é recebida quando Sol e Terra estão mais próximos 
(o periélio) que quando eles estão mais longe (o afélio).
Mas a forma da órbita da Terra também está mudando em ciclos entre 90.000 e 100.000 anos. Há vezes em que ela é mais elíptica do que agora, portanto, a diferença na radiação solar recebida no periélio e no afélio será maior.
O periélio (maior aproximação da Terra com o Sol) ocorre em janeiro e o afélio (maior distanciamento da terra com o Sol), em julho. Isso serve para tornar as estações do hemisfério norte um pouco menos extremas, já que o efeito do aquecimento extra é no inverno. No hemisfério sul, as estações são um pouco mais extremas do que seriam se a órbita da Terra em torno do Sol fosse circular.
Mas a forma da órbita da Terra também está mudando em ciclos entre 90.000 e 100.000 anos. Há vezes em que ela é mais elíptica do que agora, portanto, a diferença na radiação solar recebida no periélio e no afélio será maior.
O periélio (maior aproximação da Terra com o Sol) ocorre em janeiro e o afélio (maior distanciamento da terra com o Sol), em julho. Isso serve para tornar as estações do hemisfério norte um pouco menos extremas, já que o efeito do aquecimento extra é no inverno. No hemisfério sul, as estações são um pouco mais extremas do que seriam se a órbita da Terra em torno do Sol fosse circular.
PRECESSÃO
Mas há uma outra 
complicação. A orientação da inclinação do eixo da Terra muda com o 
tempo. Como uma ponta giratória que está girando para baixo, o eixo se 
move em um círculo. Esse movimento é chamado precessão. Ele ocorre a 
cada 22 mil anos. Isso faz com que as estações sejam lentamente 
alteradas durante o ano. Onze mil anos atrás, o hemisfério norte era 
inclinado na direção do Sol em dezembro, em vez de em junho. Inverno e 
verão eram invertidos. Eles mudarão de novo daqui a 11 mil anos.
Esses três fatores: inclinação do eixo terrestre, forma da órbita e o 
movimento de precessão, combinam-se para criar mudanças no clima. Como 
essas dinâmicas estão operando em diferentes escalas de tempo, suas 
interações são complicadas. Algumas vezes seus efeitos reforçam um ao 
outro e algumas vezes tendem a anular um ao outro. Por exemplo, daqui a 
11 mil anos, quando a precessão tiver feito o verão no hemisfério norte 
começar em dezembro, o efeito de um aumento na radiação Solar no 
periélio, em janeiro, e a redução no afélio, em julho, irá extremar as 
diferenças sazonais no hemisfério norte, em vez de suavizá-las, como é o
 caso hoje. Mas também não é assim tão simples, pois as datas do 
periélio e do afélio também estão mudando. Tudo isso serve para provar 
que as razões das temperaturas mais quentes de hoje podem ser o 
resultado de um processo de milhares de anos.
FONTE: Clicrbs 
 
 
 
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