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em » 23/10/2014
 
 
    
    
 
  
em » 23/10/2014
| Expectativa é de clima favorável à cultura do arroz nos próximos meses | 
| 14h13 | 
| O produtor de arroz gaúcho deve aproveitar os próximos dias para acelerar o preparo do solo e os trabalhos no campo. O momento mais crítico do clima para a safra de arroz deste ano, devido às chuvas intensas, que provocaram uma desaceleração no plantio, já deve ter ocorrido, aponta o meteorologista da Fepagro e consultor do Irga, Glauco Freitas. Segundo ele, neste final de primavera e no decorrer do verão 2014/2015, a cultura do arroz deve ser uma das mais beneficiadas. 
Os
 últimos estudos realizados pelo meteorologista indicam uma tendência  
de diminuição nos volumes médios de precipitação no Rio Grande do Sul no
 período do verão - de 1961 a 2013 - em épocas de El Niño Modoki com 401
 mm, média climática com 404 mm e o El Niño 467 mm. “O mês que registrou
 menor volume de precipitação foi janeiro, justamente quando grande 
parte das lavouras de arroz necessita de tempo seco e com maior 
incidência de radiação de onda curta”, diz Freitas.   
O meteorologista explica que a provável ocorrência do EL Nino Oscilação Sul (ENOS)
  preocupa o produtor, pois o fenômeno na maioria das vezes é pouco 
favorável à produção do arroz. “O ENOS se configura quando ocorre uma 
combinação de aquecimento anormal do Oceano Pacifico - chamado de El 
Niño – que estão associadas com as variações no campo de pressão ao 
nível médio do mar entre as estações de Darwin (12.4S-130.90E) 
localizada no norte da Austrália e Tahiti ( 17.5 S-149.6W) situada no 
Oceano Pacífico Sul, definido de Oscilação Sul. 
O
 que se observa agora é a formação de El Nino não canônico descoberto em
 2007, chamado de MODOKI, que para os japoneses significa “Semelhante, 
mas Diferente”. “Neste momento, independente de qual tipo de El Niño 
aconteça, existe a probabilidade de ocorrer em 60%, mas esta 
probabilidade diminui a cada rodada dos modelos”.  
O período entre os dias
 22 e 27 de outubro, o tempo irá favorecer o preparo do solo e o plantio
 do arroz. Há previsão de chuva fraca, somente para o Litoral Norte, o 
que não deve atrapalhar o preparo da lavoura.  Para o mês de novembro, a
 previsão é de janelas com boa sequência de dias secos e quentes em 
grande parte das regiões, especialmente na planície costeira interna e 
externa e parte da Campanha e Depressão Central, o que deve ajudar a 
finalizar o preparo do solo e do plantio. 
Isto
 não significa entretanto que não haverá episódios de chuva intensa 
muito localizada e temporal no mês. Em dezembro, há previsão de chuvas 
com volume dentro e acima da média, principalmente na Fronteira Oeste, 
Campanha e Zona Sul.  As chuvas devem ser mal distribuídas ao longo do 
mês, com volumes intensos concentrados em curto período de tempo.  Nas 
demais regionais, ficam dentro e abaixo da média. 
Em janeiro, caso se confirme a condição de El Niño Modoki,
 o levantamento dos dados históricos e de alguns modelos, deve ocorrer 
pouca chuva, com boa incidência de radiação de onda curta, condições que
 favorecem o bom desenvolvimento das cultivares de arroz.  Em novembro,
 são esperadas temperaturas mais altas entre 1°C e 1,5°C que a normal 
climatológica na maioria das regiões do Estado. Dezembro e janeiro, 
grande possibilidade de ondas de calor intensas, deixando as 
temperaturas de 1,5°C e 2,5°C acima da média. 
Assessoria de Comunicação Ondas atmosféricas(ou planetárias) fazem parte as correntes de jato que estão mais lentas por causa do aquecimento global, causando os bloqueios atmosféricos. O mesmo ocorre no Hemisfério Sul. Leia abaixo: inovacaotecnologica.com.br Ondas atmosféricas gigantescas podem explicar extremos climáticos
Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/10/2014 
Uma parte importante do movimento global do ar nas latitudes médias 
normalmente assume a forma de ondas que vagueiam em torno do globo, 
chamadas ondas de Rossby.   [Imagem: PIK/NASA/GFSC] Ondas gigantescas, ondulando pela atmosfera terrestre, podem ser responsáveis pelos extremos de temperatura que estão sendo observados em várias partes do mundo. "É claro que estamos aquecendo nossa atmosfera emitindo CO2 pelos combustíveis fósseis, mas o aumento nas ondas de calor devastadoras em regiões como a Europa e os EUA parece desproporcional," explica o Dr. Dim Coumou, do Instituto de Pesquisas de Impactos Climáticos, na Alemanha. Para Coumou e seus colegas, os extremos de calor ou frio verificados nos últimos anos podem estar sendo gerados por alterações em padrões de circulação acima da superfície da Terra - gigantescas ondas atmosféricas. Uma parte importante do movimento global do ar nas latitudes médias normalmente assume a forma de ondas que vagueiam em torno do globo, chamadas ondas de Rossby. Quando elas rumam para o norte, capturam o ar quente dos trópicos e o levam para Europa, Rússia ou EUA; e quando elas ondulam para o sul, trazem o ar frio do Ártico para os trópicos. Delicadamente interligados O que os pesquisadores descobriram é que essas ondas apresentam um grande aumento de amplitude durante os extremos climáticos, o que reduz sua velocidade de deslocamento. "Por trás disso, há um sutil mecanismo de ressonância, que aprisiona as ondas nas latitudes médias e as amplifica fortemente," disse Stefan Rahmstorf, membro da equipe. Em outras palavras, as ondas atmosféricas tendem a se propagar muito mais lentamente, mas assumindo grandes amplitudes, "travando" as massas de ar quente ou frio. O que causa o que ainda é uma questão em aberto, segundo a equipe, que afirma que "as evidências para as mudanças reais na atividade das ondas planetárias estão longe de serem claras". Apesar disso, eles apontam o dedo da suspeita para o Ártico, que tem apresentado um padrão de aquecimento acima da média desde o ano 2000. Uma das hipóteses é que, por causa da diminuição da cobertura branca de gelo, uma quantidade menor da luz solar é refletida de volta ao espaço, enquanto o oceano aberto, mais escuro, se aquece mais. "As ondas planetárias ilustram como os componentes no sistema da Terra estão delicadamente interligados," disse o professor Hans Schellnhuber, orientador do grupo. | 
 
 
 
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