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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SOBE PARA 9 MORTOS NA ARGENTINA

Imagem do dia 24.01.2014 às 14h, mostra as instabilidades ao norte da Argentina, formadas pela Frente Fria.
NOTÍCIAS TERRA


atualizado às 21h18

Sobe para 9 número de mortos em temporal na Argentina

Na sexta-feira já tinham sido confirmadas cinco mortes, entre elas duas meninas e uma mulher que foi atingida por um raio na cidade de Fiambalá


Foto mostra destruição causada pelo transbordamento do rio Ambato no noroeste do país Foto: AFP
Foto mostra destruição causada pelo transbordamento do rio Ambato no noroeste do país
Foto: AFP


Foram encontrados neste sábado na província argentina de Catamarca mais quatro corpos de vítimas do temporal de chuva e vento que afetou a região entre quinta-feira e sexta-feira, informou a agência oficial Télam.

Na quinta-feira à noite um desmoronamento de lodo e pedras castigou as localidades de Rodeio e Siján, onde morreramas vítimas. As buscas continuam por outros cinco desaparecidos.

"Estamos identificando os mortos com a assistência dopromotor federal Roberto Mazucco, mas posso antecipar que entre as vítimas há três crianças, quatro mulheres e dois idosos", informou Norberto Bazán, diretor do Serviço de Emergências Médicas.

Bazán explicou que cinco pessoas continuam desaparecidas, mas familiares e amigos estão chegando à zona perguntando pelo paradeirods seus, e a lista pode aumentar. Já há mais de 500 evacuados.

Ontem já tinham sido confirmadas cinco mortes, entre elas duas meninas e uma mulher que foi atingida por um raio na cidade de Fiambalá. A governadora provincial, Lucia Corpacci, visitou hoje a região do desmoronamento, onde foram registrados graves danos materiais.

"Estamos muito chocados. Vamos refazer as casas destruídas por este desastre natural. As pessoas afetadas terão que se acomodar às circunstâncias enquanto reconstruímos suas casas", declarou Corpacci.

Na quinta-feira, grande parte da Argentina alcançou temperaturas próximas aos 40 graus, com uma sensação térmica acima dos 47° em Buenos Aires.

Mas nas últimas horas da tarde, o calor foi substituído por um temporal de chuva, tempestades elétricas, fortes ventos e granizo que afetou grande parte do país.


EFE EFE - Agencia EFE

MUITA CHUVA NA BOLÍVIA

No mapa vemos as chuvas ontem, e em verde as fortes chuvas na Bolívia.

REVISTA EXAME
Temporais | 24/01/2014 14:42

Bolívia está em alerta vermelho por causa de chuvas

Bolívia declarou hoje alerta vermelho durante o fim de semana em quatro regiões do país, diante da previsão de tempestades com fortes chuvas

exame.abril.com.br
Wikimedia Commons/ozziebackpacker
Vista aérea da cidade boliviana Cochabamba
Vista aérea da cidade boliviana Cochabamba: alerta afeta várias províncias nos departamentos de Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e Beni
La Paz - O Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia da Bolívia declarou hoje alerta vermelho durante o fim de semana em quatro departamentos (estados) do país, diante da previsão de tempestades com fortes chuvas, que já deixaram 35 mortos desde outubro do ano passado, quando começa a estação úmida.

O alerta, divulgado pelo Senahmi através de um comunicado, afeta várias províncias nos departamentos de Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e Beni.
A Defesa Civil do país reportou esta semana que já há quase 17 mil famílias afetadas pelas chuvas em todo o país devido à cheia de rios, inundações e violentas tempestades de granizo que também causaram sérios danos aos cultivos agrícolas e ao gado.
A maioria das mortes foi de pessoas arrastadas pela correnteza de rios que transbordaram. 

 
Publicado em 27/01/2014 07h26 - Atualizado em 27/01/2014 09h01

Com previsão de cheia histórica, Madeira já desabriga em Porto Velho

Porto Velho - Rondônia: O nível do Rio Madeira atingiu 15,20 metros de profundidade em Porto Velho (RO quinta-feira (23) e 15 famílias tiveram que ser removidas de suas casas pela Defesa Civil em dois bairros.
O Madeira apresenta níveis nunca antes observados nos registros de sua série histórica desde o dia 6 de janeiro. A cota de alerta do rio é de 14 metros e o nível atual costuma ser observado no final de fevereiro.
De acordo com previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o pico de cheia do Madeira, em Porto Velho, deve alcançar a cota de 58 metros até o final do mês. Historicamente, esse é o maior nível, em janeiro, registrado na capital rondoniense.
O Sipam alerta que a área inundada compreenderá principalmente os bairros São Sebastião, nas proximidades da Avenida Farquar, e o bairro Triângulo, ou Baixa União, que terá a área de várzea do Igarapé Santa Barbara invadida pelas águas do Rio Madeira.
A previsão Sipam é elaborada a partir do Modelo de Previsão do Nível do Rio Madeira, análise de informações de sensores satelitais e dados da “Rede hidrométrica para registro dos níveis, vazão, chuvas e qualidade das águas dos rios”.
- As cheias são consequência direta do escoamento das chuvas que também se apresentaram acima da média histórica na bacia do Rio Madre de Dios (Peru) e Mamoré (Bolívia) – esclarece a coordenadora de Operações do Centro Regional do Sipam de Porto Velho, Ana Strava.
Segundo as previsões climáticas produzidas pelo Sipam, nos três primeiros meses do ano haverá chuvas acima da média no Acre, norte de Rondônia e noroeste e norte de Mato Grosso, impactando diretamente a bacia do Rio Madeira e do Rio Acre.
Strava ainda ratifica que o modelo de previsão de chuvas do CPC (Climate Prediction Center), da Nasa, aponta que essas anomalias já vêm ocorrendo há seis meses e permanecerão acima da media de chuvas para a região dos rios bolivianos Beni e Mamoré até o fim de janeiro.
O Modelo de Previsão do Nível do Rio Madeira, desenvolvido em 2006 em parceria entre Sipam e Agência Nacional das Águas (ANA), indica a cota de inundação na cidade com 24 horas de antecedência e permite à Defesa Civil a localização precisa das residências que estão em risco de inundação eminente.
A Rede Hidrométrica, da ANA, é operada na Amazônia pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), responsável entre outras, pela manutenção e leitura da régua que mede o nível do rio Madeira, no Estado de Rondônia.
Evolução da cheia
As cheias do Rio Madeira são esperadas pela população de Porto Velho no período de outubro a abril. O aumento dos níveis ocorre a partir da coleta da água da chuva pelos rios do sul do Peru e de quase toda a extensão da Bolívia. Suas águas barrentas (ricas em sedimentos) refletem o nascedouro nas cordilheiras dos Andes. Essas águas encontram as águas negras do Rio Guaporé, que nasce em Mato Grosso, na altura de Guajará-Mirim. No total, tem-se quase um milhão de km² de área de coleta da chuva.
Nesse período, considerado o inverno amazônico, as chuvas concentradas na região do Rio Madre de Dios (peruano) e Mamoré (boliviano) provocam picos de cheias no Distrito de Abunã e Porto Velho, bem acima da normalidade.
Por três ocasiões, o nível do rio ultrapassou a máxima histórica registrada nos últimos 50 anos nos respectivos períodos. A primeira ocasião foi em 8 de outubro de 2013, quando o pico do rio atingiu a cota de 11,47m, sendo que o máximo histórico dos últimos 50 anos era de 9,23m. Em dezembro de 2013, o nível do rio surpreendeu novamente ao ultrapassar em mais de 1,5m a cota máxima histórica do período.

O CALOR RECORDE NO BRASIL

Publicado em segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 às 07:05

Calor intenso aumenta as vendas de sorvetes


Leone Farias
Do Diário do Grande ABC

Nario Barbosa/DGABC
No janeiro mais quente do últimos 70 anos na região, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), quem resiste a um sorvete, para refrescar? Comerciantes do segmento festejam o sol escaldante, que está trazendo para eles vendas até 300% maiores do que em outras épocas do ano, e até 100% superiores às do mesmo mês um ano atrás. Proprietários de sorveterias do Grande ABC relatam que o movimento é bem mais forte do que no mesmo período em 2013, quando as chuvas intensas e as temperaturas oscilantes não colaboraram para atrair a freguesia. “Tendo sol, vende. Neste ano, toda semana estamos fazendo pedidos para repor os estoques”, afirma Solange Drizlionoks, dona de uma franquia Bariloche no bairro Santa Paula, em São Caetano.
A empresária comemora o calor, principalmente nos fins de semana, quando o público costuma lotar o estabelecimento e enfrentar filas para degustar sabores como lambada (leite condensado com goiabada), pistache e outras 40 opções (a R$ 39,90 o quilo). No local são vendidos ainda crepes doces, salgados e sucos, que ajudam a manter o negócio também no clima frio. Mas o carro-chefe, sem dúvida, são os gelados. “A venda quadruplica em relação ao inverno”, afirma Solange.

Mirian Regina Thozi, dona da sorveteria Gudegula, localizada na Vila Bastos, em Santo André, igualmente tem motivos para festejar. Ela cita que, aos sábados e domingos, têm recebido até 1.000 pessoas. Ela faz o cálculo pelo número de colherzinhas oferecidas, nas vendas do sorvete, produto que é comercializado por peso (R$ 46,90 o quilo). “No inverno, a gente sobrevive, dá para pagar as contas, mas agora, no verão, desafoga”, diz a comerciante, que oferece ainda pizzas e crepes no estabelecimento.

PICOLÉS

Atuando há 36 anos no segmento, o aposentado Francisco Antonio Branco de Almeida complementa a renda fazendo picolés de sabores diversos (por exemplo, coco, milho verde, leite condensado, limão, uva e abacaxi) em sua casa, na Vila Guiomar, em Santo André, para vender e também vê os negócios irem de ‘vento em popa’ neste mês.

Ele concorda que as vendas no verão de 2014 estão bem melhores, por causa das temperaturas elevadas e do sol, que tem aparecido muito mais. “No ano passado, choveu muito. Em dias de chuva, a venda cai pela metade”, afirma. Ele relata ainda que, logo após a estação, a procura tem queda de 50% e, no inverno, chega a recuar 80%.

Almeida produz cerca de 1.500 a 2.000 picolés por dia, que comercializa no próprio local e também em outras partes da cidade (ruas, praças e parques), por meio de sete carrinhos. Neste caso, com a ajuda de autônomos (cada um abastecido com 150 sorvetes por dia, nesta época do ano), que fazem a venda ao público. O produto, com esses vendedores, sai por R$ 1,50 e, na casa do empresário, por R$ 1 (ou R$ 0,80, se o cliente comprar mais de dez unidades).


SUPERMERCADOS

Redes de supermercados com presença na região também tiveram forte impulso nas vendas de sorvetes neste início de ano, por causa do forte calor e também, segundo as empresas, de ações promocionais e da aposta em produtos especiais e sabores diferenciados.

É o caso das empresas Extra e Pão de Açúcar. Nos primeiros 20 dias do ano, a demanda desse item cresceu 60% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O Walmart, por sua vez, estima ‘aquecer’ de 15% a 20% a venda de sorvetes em janeiro, comparado ao mesmo mês do ano passado. Com as altas temperaturas de dezembro, a empresa já havia registrado aumento de 6% na categoria de gelados.

A procura por esses produtos também tem sido grande na rede Coop. Se comparado ao mesmo período do ano passado, a expectativa da rede varejista sediada em Santo André é fornecer 15% a mais. 

AQUECIMENTO PODE PROVOCAR ERA DO GELO?

DM.com.br
Enviado em 26/01/2014 às 20h48, última atualização: 27/01/2014 às 10h11.

Bem-vindos à nova Era do Gelo!

Cientistas alertam que mundo entra na Era do Gelo a partir deste mês. Frio será mais intenso do que o que ocorre nos EUA
Diário da Manhã
 
Imagine as recentes cenas de congelamento e nevasca nos Estados Unidos que foram divulgadas em todo mundo. Recorde-se das Cataratas do Niágara completamente congeladas, dos carros imobilizados pelo gelo em Nova Iorque, de pessoas mortas por conta da hipotermia. Pense em gente andando pelos lagos, nos rios, seguindo em passos pelo mar...
Tudo isso poderá ser comum daqui para frente. Dois grupos de cientistas internacionais divulgaram que a partir desta semana o mundo entra em uma nova era do gelo, essa mesma da franquia de desenho animado Frozen ou do filme O dia depois do amanhã.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Conforme relatório divulgado pela Global Warming Policy Foundation, assinado por Rauf Galiulin e Vladimir Bashkin, a Terra entrou em uma fase de queda de temperatura. Em um período de 50 anos, estaremos literalmente imersos em uma nova era do gelo. Mas atenção aos brasileiros: não é preciso comprar roupa de frio agora. Trata-se de fenômeno para as próximas décadas e centenas de anos. 
Teoria incrível
A teoria parece incrível, na medida em que o senso comum espera exatamente o inverso: o aquecimento global. “A ideia é de que o homem, através da poluição, seria um agente causador do aquecimento, que não é descartado. Mas o aquecimento pode provocar frio. É um paradoxo aos olhos leigos”, diz o professor de Geografia e especialista em clima, Mateus Machado.
A controvérsia é tão grande que parece cena do filme catástrofe citado anteriormente. Nele, um conjunto de ocorrências climáticas provoca o congelamento da Terra, a ponto dos americanos invadirem as fronteiras do México para terem um pouco mais de calor. Essa cena, de fato, não é impossível de acontecer.
A diferença é que uma teoria diz que a nova “Era do Gelo” começa por conta da ação humana, o que provoca uma contradição entre aquecimento global e congelamento (a teoria exposta no filme) e outra visão científica enxerga um natural início da era, que seria provocada por desajustes do Sol.
De início, a queda de temperatura ocorreria de forma lenta. Após duas décadas, porém, entraríamos em um período realmente gelado, mais rigoroso do que o visto recentemente em Nova Iorque.
Russos
Os cientistas russos trouxeram uma controvérsia a respeito da ação dos humanos. Ao contrário do filme citado na reportagem, nós teríamos pouca influência.  
O mais interessante é que todo o atual debate resgata as teorias apresentadas ainda na década passada pelo climatologista e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Baldiceri Molion. Pós-doutor em meteorologia com formação na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim, Molion tem computado dados há mais de duas décadas que comprovam seus apontamentos.
Ele também defende que a Terra está a caminho de uma nova era glacial. Molion explica que o Sol entrou no mínimo de atividade – fato que ocorre a cada 90 anos. E sem sol, evidente, diminui-se o calor.
O mesmo evento teria ocorrido no começo do século 19. Entre 1910 e 1920, o Sol passou a produzir menos energia. O mundo sentiu um frio de congelar os ossos.
O resfriamento seria, portanto, consequência da diminuição dos ciclos de atividade solar.
Antes também teria ocorrido o mesmo fenômeno em momentos diferentes do mundo. A diferença é que agora temos satélites e equipamentos para descrever o que pode ocorrer e monitorar detalhes.
Uma reportagem do Times revelou que entre 1650 e 1715 teria ocorrido um período chamado de “pequena era do gelo”. Europa e América do Norte viveram longas décadas de gelo.
Consequências
Essa baixa atividade do ciclo solar é denominado de “Ciclo 24” e tem perturbado muitos cientistas devido às consequências. Molion explica que todas estas ameaças de queda de temperatura são naturais. Ele informa que a Terra passou por períodos frios no último um milhão de anos. Durante este período enfrentamos nove glaciações.
“Cada era glacial dura cerca de 100 mil anos. Então, em 90% de um milhão de anos, nós vivemos com clima mais frio do que hoje”.
No meio destas eras glaciais, o homem vive em um mundo mais quente. Esse período interglacial pode durar entre 10 e 12 mil anos.
Atualmente, portanto, o homem pode estar na era do gelo ou no fim de uma era interglacial. Como metáfora, Molion diz que “nós já estamos jogando a prorrogação”.
Ele suscita que “é possível que nós já estejamos dentro de uma nova era glacial”. A questão é que a temperatura não cai de repente, explica o cientista. E o esfriamento, detalhe, de qualquer jeito, não é bom. Molion diz que é ruim, “porque a humanidade sempre se desenvolveu em períodos de aquecimento”.
No Brasil, por exemplo, pode ocorrer mudanças radicais que prejudicam plantações, interferindo na agroindústria e nos preços. Goiás, por exemplo, teria quedas bruscas de temperatura.  Goiânia, que em 1939 chegou a marcar 2ºC nos termômetros, poderia avançar tranquilamente para 10 ºC abaixo de zero.

Vórtice polar é motivo de baixas temperaturas nos Estados Unidos

As consequências de baixas temperaturas têm sido observadas pelo mundo neste exato momento em um laboratório: a costa leste dos Estados Unidos. O país tem enfrentado dias gelados com quedas históricas das temperaturas. Tendo o vento como um motor, as nevascas chegam a provocar uma sensação térmica de até -50ºC.
O nome que motiva tais transformações é “vórtice polar”, que tem alimentado uma onda de ciclones. No caso americano, o vórtice veio do norte do Canadá e depois se deslocou para o Sul. Portanto, teoricamente, ele não estaria ligado ao anúncio de uma nova Era Glacial.
Trata-se de caso tópico e concentrado em uma determinada época, ou seja, agora. Com as mudanças do vórtice, chegaram fortes rajadas de vento, que provocaram alarme e medo nas comunidades americanas.
Teoria paralela
A nova era do gelo é uma teoria paralela e muito mais perigosa, pois anuncia um progressivo esfriamento. No caso do vórtice, após determinado tempo, podemos voltar a viver em um clima ameno e normal.
A nova onda de frio estaria mais ligada aos aspectos teóricos especulados no filme O Dia depois de Amanhã. Por esta ótica de ciência, que inspira de longe as ficção, o desvio do ar frio do Ártico para o Sul ocorreria devido às mudanças climáticas provocadas exatamente pela ação do homem.
Quando equilibrado, esse vórtice polar seria capaz de confinar o ar do Ártico no topo do mundo. Um vento circular o protegeria e tudo estaria bem. Ocorre que a perda de força do vórtice tem levado a liberação do ar frio, que caminha em direção ao Sul.
E o motivo do desequilíbrio que leva a este deslocamento de ar pode ser o aquecimento do Ártico. Mas não existem verdades científicas até agora, mas uma série de teorias e microteorias que se divergem e convergem para entender o que tem ocorrido nos Estados Unidos e no restante do mundo.
FONTE:
http://www.dm.com.br/texto/163014-bem-vindos-a-nova-era-do-gelo 

AUMENTO DA TSM AFETA A ZCAS

Alguns trabalhos sugerem que os padrões de temperatura da superfície do mar (TSM) sobre o Oceano Atlântico Sul modulam a posição e a intensidade dos máximos de precipitação sobre a América do Sul (Diaz et al, 1998; Barras et al, 2000; Doyle & Barros, 2002). Robertson & Mechoso (2000) estudando a variabilidade interanual e interdecadal da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) para o período de 1958 a 1997 determinaram que a intensificação da ZCAS em escala interanual está associada com anomalias negativas de TSM acima de 30°S. Estes sugerem que estas anomalias intensificam a ZCAS através da intensificação da circulação entre o oceano e o continente. A nebulosidade associada a este sistema faria com que menor intensidade de radiação de onda curta incidisse sobre o oceano, intensificando as anomalias negativas de TSM, observando-se assim retroalimentação entre a nebulosidade associada à ZCAS e as anomalias de TSM.
Comparativamente ao norte do Nordeste Brasileiro (NEB) menor quantidade de trabalhos tem avaliado a importância das anomalias de TSM do Atlântico sobre a convecção de outras áreas da América do Sul no período de verão. Neste período ocorre o período chuvoso principal na maior parte desta região (Rao & Hada, 1990) e corresponde também à fase de desenvolvimento e amadurecimento da circulação de monção sobre a região tropical e subtropical da América do Sul (Zhou & Lau, 1998). Chaves & Nobre (2004) e Chaves & Ambrizzi (2005) mostram através de experimentos numéricos que a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) causa o aparecimento de anomalias negativas de TSM ou a desintensificação das anomalias positivas de TSM no Atlântico Sul sob este sistema. Chaves (2005) e Chaves (2006) mostram que a influência da TSM do Atlântico Norte sobre a convecção da América do Sul é significativa apenas na costa norte da América do Sul no período de dezembro-janeiro-fevereiro. Assim, a TSM sobre o Atlântico Norte tem pouca influencia na previsibilidade da convecção sobre maior parte da América do Sul nos meses de verão. Aumentando, assim, a necessidade de melhor entender como o Atlântico Sul influencia a convecção da América do Sul.
O objetivo deste trabalho é identificar e descrever como os principais padrões de anomalia de TSM do Atlântico Sul (0º a 40°S) estão associados com a convecção de verão da América do Sul e áreas adjacentes através de métodos estatísticos como a Análise de Componentes Principais (ACP), a análise de Decomposição em Valores Singulares (SVD) e a análise de compostos. Nesse trabalho está se considerando o período de dezembro a fevereiro de 1979 a 2001. Na Figura 1 encontram-se a área oceânica e a área da atmosfera consideradas neste trabalho. A área 1 representa a área da atmosfera (50°S a 10°N e 90°W a 0º) na qual é considerada a influência das anomalias de TSM da bacia do Atlântico Sul, representada pela área 2.



LEIA MAIS EM:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2011000100001 

AQUECIMENTO DO ATLÂNTICO AUMENTA GELO NA ANTÁRTIDA

diariodepernambuco.com.br

Cientistas explicam gelo na Antártida mesmo com aquecimento global 
 O fenômeno está ligado ao aumento de temperatura no Atlântico, que provoca transformações no Polo Sul, afirma estudo publicado na revista Nature 
 
Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicação: 23/01/2014 07:47 Atualização:

Superfície gelada da Antártida: crescimento de 100 mil quilômetros quadrados por década desde os anos 1970. Foto: Xichen Li/Divulgação
Superfície gelada da Antártida: crescimento de 100 mil quilômetros quadrados por década desde os anos 1970. Foto: Xichen Li/Divulgação

No extremo Norte, blocos gelados boiando à deriva são o retrato de um planeta cada vez mais quente. Nem os céticos podem negar que o Ártico está derretendo. Porém, o polo oposto, o Sul, parece contradizer a tese de que a Terra ferve. O recente encalhe de dois navios — incluindo um quebra-gelo — na Antártida, em pleno verão, é exemplo de um fenômeno ainda pouco compreendido, considerado por cientistas um dos paradoxos das mudanças climáticas. Apesar de, em todo o mundo, os termômetros registrarem temperaturas cada vez mais altas, ali, as camadas de gelo aumentaram nas três últimas décadas. Um personagem inesperado estaria por trás dessas ocorrências, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature: o oceano Atlântico.

O engrossamento da cobertura de gelo na Antártida tem sido, em média, de 1cm a cada 10 anos. Parece pouco, mas o suficiente para provocar alterações ambientais dramáticas. Ao mesmo tempo, quem se recusa a acreditar que o clima do planeta está mudando vê no Polo Sul a melhor prova disso. Contudo, os cientistas alertam que os fenômenos ocorridos nessa extremidade da Terra têm consequências tão graves quanto o derretimento do Ártico. Os rearranjos na paisagem antártica não se resumem ao espessamento do mar gelado, um elemento central para o clima da Terra, pois reflete o calor do Sol e fornece o hábitat adequado para a vida marinha. A água congelada também está se expandindo. No inverno, chega a cobrir uma área equivalente a duas Europas. Imagens de satélite indicam que, desde 1970, o avanço tem sido de 100 mil quilômetros quadrados por década.

Depois de analisar dados atmosféricos dos últimos 30 anos, cientistas da Universidade de Nova York (EUA) concluíram que o Atlântico está por trás de um dos mais complexos fenômenos de clima do planeta. O aquecimento das porções norte e tropical desse oceano contribuiu para as alterações da península. De acordo com Xichen Li, principal autor do estudo, essa é uma evidência de que os sistemas climáticos estão interligados, com relações de causa e consequência, não importa o quão distantes dois pontos estejam. “Ao aquecer uma região, o efeito pode ser sentido muito mais além do que poderíamos imaginar”, observa. Xichen lembra que já se sabia que o Oceano Pacífico influenciava o clima da Antártida, mas gerando efeitos de curta duração, como o El Niño. Os dados analisados pelos pesquisadores de Nova York indicam que, diferentemente, a influência do Atlântico é permanente e cumulativa.

sábado, 25 de janeiro de 2014

ANOMALIAS DE TSM NO ATLÂNTICO SUL

Nos mapas vemos as anomalias de TSM nos oceanos do Mundo todo. A do Pacífico está diminuindo a forte anomalia, enquanto que no Atlântico Sul está aumentando, chegando a ter 3°C a mais que o normal para esta época. Enquanto que no nordeste do Brasil está 2°C mais fria que o normal, no sul do Brasil está até 3°C mais quente que o normal. Se as frentes frias não resfriarem o Atlântico Sul, as águas mais quentes vão predominar na região. Um sinal de perigo.




 Nos mapas vemos as TSM do Atlântico Sul, e observamos as anomalias. No nordeste do Brasil onde deveria estar em 29°C está com 27°C e no litoral de SP onde deveria estar com 26°C está com 29°C. No Nordeste do Brasil, a ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) está fraca por esse motivo.


NO NORDESTE DO BRASIL

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, alerta para escassez de chuvas durante este período na região do Nordeste. De acordo com o órgão, isso se dá pela temperatura das águas superficiais está acima da média na região do Atlântico Norte e ligeiramente abaixo da média do Atlântico Sul.

“Esta configuração no campo de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), aliada aos ventos anomalamente de sul na faixa equatorial, pode favorecer a diminuição das chuvas sobre o norte da Região Nordeste durante trimestre janeiro a março de 2014”, enfatiza o órgão.


NO SUL DO BRASIL
JORNAL ZERO HORA 19/01/2014 | 21h54

Tempo bom e mar 2°C mais quente que a média agradaram veranistas nesse fim de semana no litoral gaúcho

Nos termômetros, a máxima ficou próxima dos 30°C e, na água, dos 26°C


Tempo bom e mar 2°C mais quente que a média agradaram veranistas nesse fim de semana no litoral gaúcho Diego Vara/Agencia RBS
O pequeno Bernardo, três anos, curtiu muito a praia, ontem, em Atlântida Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Os solavancos das ondas desequilibravam Bernardo Alencar, mas não o intimidavam. Sob os olhares do pai e da mãe, o menino de três anos levantava e se firmava novamente à espera da próxima leva de pequenas ondulações que chegam na beira do mar. Só pela diversão, repetida incansavelmente ontem à tarde, a viagem de Bernardo e da família já tinha valido a pena. Mas o esforço de fazer a conexão Brasília a Porto Alegre de avião, e Porto Alegre a Atlântida de carro, recebeu uma baita recompensa: um dia de sol e muito calor.
Nesse fim de semana, o Litoral Norte foi convidativo. Quem se deslocou para a praia não se arrependeu, pois a temperatura subiu fora e dentro do mar. Nos termômetros, a máxima ficou próxima dos 30°C e, na água,  26°C ou seja, 2°C acima da média, conforme a Somar Meteorologia.
Com tantos atrativos, o difícil era convencer Bernardo a sair do mar. Por pelo menos uma hora inteira, ficou dentro da água. Enquanto isso, a mãe, Fernanda Alencar, 37 anos, e o pai, Marcelo Alencar, 50 anos, faziam a vigia para que ele não fosse onde não dava mais pé.
— Ele adora! Em Brasília, não tem praia, então ele aproveita bastante quando vem. Ficamos de olho, porque, se deixar, o baixinho vai — conta Fernanda.
Advogados, o casal aproveita a casa da mãe de Fernanda, em Atlântida, para visitar o Estado todos os anos. O pequeno banhista, que estreou no mar de Fortaleza aos oito meses, terá mais esta semana para curtir a companhia das ondas. E, segundo a previsão do tempo, terá sorte. Até sexta-feira, o tempo deve ser seco ensolarado e quente no Litoral Norte.
Recorde de salvamentos
O tempo bom para aproveitar a praia é também sinônimo de mais trabalho aos salva-vidas. Durante o sábado e o domingo, a bandeira amarela alertava para o cuidado no mar. Foi no primeiro dia do fim de semana que a 44ª Operação Golfinho registrou o maior número de salvamentos desta temporada. Foram 139 resgates no Litoral Norte, e 150 no total — incluindo Litoral Sul e águas no Interior.
Responsável pelo Litoral, o tenente-coronel Luiz Ernesto, chefe do Comando Regional de Bombeiros, atribui o alto número às condições climáticas:
— O tempo perfeito e a temperatura da água acima da média, favorável para entrar no mar, aumentam consequentemente os salvamentos.
Para o major André Porto, coordenador dos salva-vidas entre Atlântida Sul e Quintão, três fatores — calor, mar atrativo e muitas pessoas na água —, se combinados com o abuso de quem se arrisca a entrar na parte mais funda do mar, tornam-se os ingredientes ideais para aumentar o risco de afogamentos.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FRENTE FRIA CHEGA EM PORTO ALEGRE


 Imagem das 22h30min de 24.01.2014 mostra instabilidades formadas com o avanço da Frente Fria sobre o RS. Outras instabilidades se formaram com o calor em SC, PR e SP e com a umidade que sai do mar aquecido
Abaixo, as descargas elétricas(raios) no momento da imagem..


 Fotos pela webcam em Porto Alegre a tarde com 37°C e ao final da tarde com a chegada das nuvens da frente fria.


Porto Alegre registra uma das madrugadas mais quentes da história

Frente fria diminui o calor no Rio Grande do Sul, informa a Climatempo




A população de Porto Alegre (RS) enfrentou uma das madrugadas mais quentes e desconfortáveis de sua história nesta sexta-feira. Pelas medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mínima foi de 28,2°C na estação meteorológica localizada no bairro Jardim Botânico.




A temperatura mínima de hoje foi extremamente elevada, mas não foi o recorde de calor na madrugada na capital gaúcha. O Inmet informou que em 10 de janeiro de 2006, a temperatura mínima foi de 29,8°C e em 23 de janeiro de 2012, foi de 29,3°C.

Por volta das 11h, o aeroporto Salgado Filho registrava 33°C, a umidade relativa do ar era de 56% e a sensação térmica chegava aos 38°C. De acordo com a Climatempo, uma frente fria avança sobre o Rio Grande do Sul e são esperados temporais por todo o Estado na tarde e noite de hoje e também no final de semana.

Menos calor
A grande quantidade de nuvens e a chuva provocada pela passagem da frente fria, vão inibir a elevação da temperatura. Segundo a Climatempo, os gaúchos terão um final de semana com temperaturas pelo menos 10°C abaixo do que vem sentindo nos últimos dias. Os termômetros estão atingindo marcas de 37°C a quase 40°C em grande parte do Estado.


23/01/2014 10h00 - Atualizado em 23/01/2014 13h16

Rio tem madrugada de 30° C e previsão de 38° C nesta quinta-feira

Na madrugada, máxima do Sudeste foi registrada na cidade.
Sensação térmica deve chegar a 45ºC na capital.

Do G1 Rio

Banhista aproveita o forte calor na praia de Ipanema no Rio de Janeiro, após madrugada com temperatura chegando a 30° (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)Banhistas aproveitam o forte calor na Praia de Ipanema, no Rio, após uma madrugada com temperaturas de 30° C (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Cariocas e turistas poderão curtir mais um dia de sol, calor e céu azul, sem nuvens, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima nesta quinta-feira (23) pode chegar aos 38° C.
O calor começou já durante a madrugada: o Rio teve a maior temperatura da Região Sudeste nesse período. Por volta das 0h desta quinta, os termômetros marcavam 30° C, segundo o Inmet. Na rede do Alerta Rio, ligado à prefeitura, a maior temperatura registrada foi de 30,1° C na estação São Cristóvão, à 0h15.
Apesar disso, o maior registro de calor durante a madrugada em 2014 ocorreu no dia 4 de janeiro, quando foram registrados 32,6° C à 0h30, também na estação São Cristóvão.
Como o índice de umidade relativa do ar é alto, segundo mostrou o Bom Dia Rio desta quinta-feira, a sensação térmica pode alcançar os 45° C na capital. Na Baixada Fluminense, a temperatura máxima prevista é de 39° C.
Sol nasce no Rio nesta quinta-feira (Foto: Marcos Estrella/TV Globo)Sol nasce no Rio nesta quinta-feira (23). Previsão é de mais calor (Foto: Marcos Estrella/TV Globo)
 


FRENTE FRIA CHEGA AO RIO GRANDE DO SUL

Imagem das 16h40min de 24.01.2014, mostra a frente fria na fronteira com o Uruguai com chuvas, trovoadas e vento forte.
 DO CLIMATEMPO

Temporais no Rio Grande do Sul

24 de janeiro de 2014 às 13:54 por Josélia Pegorim
Frente fria chega ao RS com ventania

A situação é de alerta para temporais em todo o Rio Grande do Sul na tarde e noite desta sexta-feira. As rajadas de vento podem alcançar velocidades em torno dos 100 km/h.

O impacto do ar muito quente que está sobre o Rio Grande do Sul, com uma frente fria que começa a avançar sobre o Sul do Estado está provocando intensas rajadas de vento no início da tarde desta sexta-feira, 24 de janeiro.

O Instituto Nacional de Meteorologia registrou uma rajada de 94 km/h, às 13h, em Dom Pedrito. Rajadas com 72 km/h foram observada ao meio-dia e as 13h em Rio Grande. O aeroporto de Uruguaiana registrou uma rajada com 70 km/h, às 13h.

Em Porto Alegre, o aeroporto Salgado Filho registrava rajada de 50 km/h, às 13 horas. A temperatura estava em 35°C

 IMAGEM PELO RADAR DE SANTIAGO mostra as fortes chuvas à tarde.


CALOR BATE RECORDES DE CONSUMO DE ENERGIA


 

 Imagem das 14h de 24.01.2014  mostra muitas instabilidades sobre o Brasil e uma frente fria sobre a Argentina e Uruguai.


Um olhar sobre o que é notícia em toda parte
Uma janela para Montes Claros
(38) 3229-9800 




Sex 24/01/14 - 7h - Calor faz consumo de energia no Brasil bater dois recordes seguidos nesta semana
O consumo de energia no Brasil bateu dois recordes seguidos nesta semana, na terça e na quarta-feira, segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). De acordo com o documento, às 15h21 da terça-feira, o consumo de energia no país atingiu 81.591 MW (megawatts), superando o recorde anterior, registrado no último dia 10 de janeiro, de 79.962. Na quarta, às 15h30, a chamada demanda instantânea por energia no Brasil chegou a 82.306 MW, registrando a segunda quebra de recorde em dois dias. No relatório, o ONS aponta que a causa da alta no consumo de energia pelos brasileiros é o calor que atinge principalmente as capitais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, com destaque para Porto Alegre e Rio de Janeiro.


JORNAL ZERO HORA  23/01/2014 | 20h39

Entenda por que a temperatura dos termômetros de rua não bate com a oficial

Em um raio de dois quilômetros, relógios digitais marcavam temperaturas entre 35ºC e 40ºC



Entenda por que a temperatura dos termômetros de rua não bate com a oficial Adriana Franciosi/Agencia RBS
O meteorologista Cleo Kuhn mostra a estação do Inmet que mede as temperaturas oficiais da Capital Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Nesses dias de calorão, bombaram nas redes sociais fotos de termômetros de rua marcando até 42ºC em Porto Alegre, mas a temperatura oficial máxima até agora não passou dos 37,5ºC.
Por que a medição oficial não fecha com o que está no relógio digital ali da esquina? E por que um termômetro de rua não se entende com o da quadra seguinte? Afinal, qual é o calor que os gaúchos sentem na pele?
Leia também:
>>> ZH tira dúvidas sobre como enfrentar o calorão>>> #FornoAlegre: o calor xingado muito no Twitter
>>> Saiba por que Porto Alegre vira um forno no verão

Zero Hora percorreu um raio de aproximadamente dois quilômetros, entre as 14h30min e as 15h desta quinta-feira, com um termômetro de alta precisão. A reportagem atestou que a temperatura nos três pontos era de 38,5ºC, com um décimo a mais aqui ou ali. Porém, o termômetro da Rua Ramiro Barcelos, próximo ao Hospital de Clínicas, marcava 35ºC. A poucas quadras dali, na Osvaldo Aranha, perto do Hospital de Pronto Socorro, outro indicava 38ºC. Um pouquinho mais adiante, onde a Rua Mariante vira Avenida Goethe, um terceiro relógio digital apontava 40ºC.
— Vários fatores podem justificar essa variação. Por exemplo, quanto mais próximo da placa de ferro estiver o sensor, mais alta a temperatura que ele vai indicar, pois a placa retém calor — exemplifica o engenheiro eletrônico Marcelo Accurso, que acompanhou o teste.
Em vídeo, saiba como é fabricado um termômetro:
No 8º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na Avenida Cristiano Fischer, a temperatura medida por Accurso bateu direitinho com o que a estação meteorológica apontava: 37,5ºC. Qual a diferença? O meteorologista Cleo Kuhn responde apontando para uma casinha branca, com venezianas duplas, dentro da qual um termômetro de vidro afere a temperatura oficial de Porto Alegre. As estações meteorológicas do Inmet seguem padrões internacionais de medição de temperatura para tornar possível a comparação entre um lugar e outro, já que os resultados são obtidos em condições idênticas.

— Mas isso aqui é um exercício de imaginação, pois cria um ambiente especial para referência. Em termos de sensação térmica, os termômetros de rua reproduzem melhor a temperatura urbana — compara Kuhn.
A sensação térmica na Capital ontem chegou a 42ºC.
Segundo o engenheiro eletrônico Paulo Steingleder, responsável pelo projeto dos termômetros de rua observados por ZH, a variação verificada pela reportagem está dentro da margem de erro tolerável pelo fabricante.

Termômetro na Avenida Goethe registrava 40ºC às 15h
Foto: Adriana Franciosi, Agência RBS

Tire suas dúvidas sobre a medição de temperatura

A temperatura que a gente sente é maior ou menor do que marca o termômetro?
O que a gente sente "na pele" é a chamada sensação térmica, uma combinação de fatores como temperatura, vento e umidade do ar. O vento facilita o mecanismo de evaporação do suor do corpo, que é a troca de calor do corpo com o ambiente, para que o corpo mantenha sua temperatura. Quanto mais vento, mais fácil a evaporação do suor, e mais o corpo resfria. Com relação à umidade do ar, quanto maior, mais difícil será para o suor evaporar e, por consequência disso, maior a dificuldade do corpo para se resfriar.

Afinal, a gente sente mais calor quando a umidade do ar está alta ou baixa?Os dois, por razões diferentes. Quando a umidade relativa do ar está muito alta, o desconforto se dá porque a transpiração fica dificultada. Quando a umidade é muito baixa, há o ressecamento das vias respiratórias, o que complica a respiração.
Os termômetros de vidro erram menos do que os digitais?Não necessariamente. Há termômetros eletrônicos de alta precisão, outros com tecnologia inferior. A vantagem do termômetro de vidro é que o material utilizado sofre menos com a ação do tempo do que o equipamento digital e tem maior resistência ao calor. O termômetro digital tem uma vida útil menor por ser baseado em chips ou sensores eletrônicos. É recomendada a recalibração anual dos termômetros digitais para corrigir eventuais erros de medição.
Fontes: engenheiro eletricista Marcus Vinícius Viegas Pinto, do Laboratório de Temperatura e Umidade Relativa da PUCRS, meteorologista Ludmila Pochmann de Souza, do Laboratório de Meteorologia da UFRGS, e engenheiro eletrônico Marcelo Accurso, da Incoterm Soluções em Medição.


 

CALOR E TORMENTAS NA ARGENTINA

Imagem das 09h de 24;01;2014 mostra uma forte frente fria sobre a região de Buenos Aires e Montevideo com chuvas e trovoadas e deve chegar no Brasil ainda hoje.

noticias.terra.com.ar
actualizado a las 20:23

Clima: la térmica alcanzó 47°6 y hay alerta por tormentas

Ola de calor. Siguen las altas temperaturas en Capital y GBA Foto: laestaciononline.com.ar
Ola de calor. Siguen las altas temperaturas en Capital y GBA
Foto: laestaciononline.com.ar


Este jueves comenzó con temperaturas sofocantes, y el amanecer en Buenos Aires estuvo acompañado por una sensación térmica inédita para esas horas: 36,8 grados. A las 11, la térmica ya había superado los 41° y pasadas las 17 estaba en 47°,2.

La alerta meteorológica fue renovada a las 17.30 (tiene vigencia hasta las 21) para la Capital Federal; norte, centro y sudeste de Buenos Aires; centro y sur de Córdoba; sur de Entre Ríos; noreste de La Pampa; San Luis; sur de Santa Fe; La Plata y Río de la Plata.

La estación meteorológica emitió también un "aviso meteorológico al corto plazo" por "tormentas fuertes con ráfagas" en las localidades bonaerense de Saladillo, Chascomús, General Lavalle, Mar del Plata, Azul y Saladillo.

Durante y después de la tormenta, se espera un descenso de temperatura hasta las 28 grados, en una jornada con máximas de 35 en Buenos Aires.

Mañana, las temperaturas oscilarán entre los 17 y 25 grados, en un día nublado, con probabilidad de chaparrones y tormentas, vientos moderados del sector norte, cambiando a regulares o fuertes del sector sur con ráfagas.

Para el sábado, se prevé que esté nublado, con temperaturas de entre 13 y 23 grados. Para el domingo, en tanto, el SMN anticipa cielo algo nublado, con una temperatura mínima de 15 grados y una máxima de 25.

Recomendaciones

Ante el alerta por fuertes tormentas y ráfagas de viento emitido por el Servicio Meteorológico Nacional (SMN) para el centro del país, el Ministerio de Salud recomendó posponer las actividades al aire libre.
Además es muy importante desconectar los aparatos eléctricos y apagar los acondicionadores de aire, ya que las variaciones de voltaje que provocan los rayos pueden causar graves daños e incendios", informaron.

Desde la cartera sanitaria recomendaron también evitar el contacto con tuberías, debido a que los caños y dispositivos del baño pueden conducir electricidad y producir una descarga a aquellas personas que entren en contacto con ellos.
"Cuando hay rayos existe una regla de seguridad, que se denomina 30/30, que indica que si las personas después de ver un rayo no pueden contar hasta 30 antes de oír el trueno, deben guarecerse en algún interior; en estos casos se recomienda permanecer 30 minutos adentro después de haber oído el último trueno", detallaron.

En el caso de estar a resguardo cuando se produce el fenómeno, la cartera sanitaria recordó que no deben usarse los teléfonos de línea fija u otros aparatos que estén conectados a la pared.

"El uso de teléfonos inalámbricos y celulares que no están conectados a la pared es seguro si uno se encuentra en el interior de las viviendas", aclararon.

Si uno se encuentra en el exterior, se recomienda buscar resguardo y no permanecer a la intemperie; si esto no fuera posible, las personas deben alejarse de los árboles o postes de luz y no aproximarse a carteles u otras estructuras de chapa.

"Ante la presencia de rayos, las personas que están afuera no deben pararse en una colina, en un campo abierto, en la playa o en un bote sobre el agua; deben buscar refugio en un edificio sólido y resistente, pero no en cabañas aisladas u otras estructuras en áreas abiertas", indicaron.

Además, "no hay que tomar contacto con superficies de metal como tractores, motocicletas, carros o palos de golf y bicicletas".

En el caso de encontrarse en campo abierto sin edificios en las cercanías, la mejor protección es "permanecer agachado, al aire libre, manteniéndose alejado a una distancia igual a dos veces la altura del árbol".

"Si siente una descarga eléctrica su cabello se erizará o sentirá un hormigueo en la piel y es posible que un rayo este próximo a caer sobre usted. Agáchese, póngase en cuclillas, coloque las manos sobre las orejas y la cabeza entre las rodillas, hágase lo más pequeño posible, reduzca al mínimo su contacto con el suelo y no se tienda sobre él", explicaron.

Las tormentas eléctricas son un fenómeno meteorológico caracterizado por la presencia de rayos, acompañadas por lluvias y vientos fuertes, pero pueden presentarse también sin estas condiciones climáticas.

Se forman entre nubes o entre una nube y la tierra, y la descarga es visible por la luz destellante que se produce con trayectorias sinuosas y de ramificaciones irregulares, a veces de muchos kilómetros de distancia.

La mayoría de las muertes y lesiones debidas a rayos ocurren cuando la gente está afuera en los meses de verano durante la tarde o la noche.

Las personas alcanzadas por un rayo reciben una poderosa descarga eléctrica que puede provocar importantes quemaduras y la muerte.

Una persona alcanzada por un rayo puede ser revivida mediante respiración boca a boca o masaje cardíaco y no existe peligro al tocarla.


clarin.com/sociedad

Rige un alerta meteorológico por tormentas fuertes para Capital y Buenos Aires

Podría haber abundante caída de agua, fuertes ráfagas de viento, actividad eléctrica y caída de granizo. Rige también para el sur de las provincias de Córdoba, Entre Ríos, Santa Fe y La Pampa.







22/01/14 - 17:20
Un alerta meteorológico por tormentas fuertes en la ciudad de Buenos Aires, La Plata y Río de la Plata, sur de Córdoba, sur de Entre Ríos y sur de Santa Fe, y La Pampa lanzó esta mañana el Servicio Meteorológico Nacional (SMN).

Según el parte del SMN, emitido a las 11.30, "una masa de aire caluroso, muy húmedo e inestable afecta el sur de Córdoba y Santa Fe y el noroeste de Buenos Aires, donde se registran tormentas de variada intensidad".

"Se prevé que las tormentas se intensifiquen y extiendan al resto del área de cobertura", informó el parte del SMN. Algunas de éstas "pueden ser localmente fuertes o severas, con abundante caída de agua, ráfagas, caída de granizo e intensa actividad eléctrica", agrega.

El comunicado: “Sobre el área de cobertura prevalece una masa de aire caluroso, muy húmedo e inestable. En el sur de Córdoba, sur de Santa Fe y noroeste de Buenos Aires se están desarrollando áreas de tormenta de variada intensidad. Se espera que estas tormentas se intensifiquen y generalicen al resto del área de cobertura, pudiendo ser algunas localmente fuertes o severas, las cuales pueden provocar en forma localizada abundante caída de agua, muy fuertes ráfagas de viento, fuerte actividad eléctrica y caída de granizo".

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

RECORDES DE CALOR NO BRASIL

J0RNAL DIÁRIO GAÚCHO
23/01/2014 | 09h01

Calor e recorde no consumo de energia causam problemas na rede de distribuição da Ceee

Na Zona Norte, moradores ficaram sem luz por mais de 12 horas


Calor e recorde no consumo de energia causam problemas na rede de distribuição da Ceee Marcelo Oliveira/Agencia RBS
Dona Iolanda passou a noite sentada na área da casa, abanando-se com um leque Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
A madrugada e a manhã de quarta-feira foram de provação para um grupo de moradores da Rua Braile, na Zona Norte da Capital. Durante quase 12 horas, sob uma
temperatura que transformou Porto Alegre em um forno, a dona de casa Iolanda Dutra, 54 anos, e vizinhos, residentes no setor 3 do Bairro Costa e Silva, ficaram sem luz. Ou seja, em boa parte do tempo, suaram no escuro.

O calor e o consequente aumento no consumo de energia levaram a Ceee a registrar a maior demanda da história no Estado. Quarta, a marca chegou a 6.686 megawatts (MW) às 14h32min, quando fazia 38,1ºC na Capital.
Segundo o Operador Nacional do Sistema, a estimativa de capacidade do sistema energético gaúcho é 6.900 MW. Ou seja: faltou luz mesmo com consumo abaixo do teto.

Passou a noite na sacada
Sem poderem ligar o climatizador de ar e o ventilador, Iolanda e seu marido, o vigilante
Albino Diniz, 72 anos, valeram-se de uma alternativa inusitada para aliviar o calorão. O casal passou a madrugada sentado em cadeiras na sacada da residência.

- Meu quarto estava um forno, por isto passamos a noite sentados aqui - afirmou Iolanda.

Nem abriu o congelador
Ao lado do medidor de energia elétrica, o bombeiro Arnaldo Ribeiro, 72 anos, era a imagem da desolação. Apavorado com a possibilidade de perder os alimentos armazenados, ele nem abriu o congelador.

- Tem de aguentar no osso - disse.

Na Rua Braile, faltou energia da 0h30min ao meio-dia, quando foi trocado um transformador queimado. Nas áreas da RGE e da AES-Sul, os problemas em pontos isolados foram resolvidos.
Ceee falam em caso pontual
Foi registrada falta de energia, também, em bairros de Guaíba, Viamão e Alvorada, igualmente sob concessão da Ceee, Canoas e São Leopoldo, municípios atendidos pela AES-Sul. Rubens Wawrick, da diretoria de distribuição da Ceee, garantiu que os casos de falta de luz foram pontuais, ao contrário do verão de 2013, em que o problema era recorrente e de maior amplitude.

Ao longo do dia, foram registradas menos de 200 reclamações na área de concessão da Ceee.

- Com esse calor pode dar um problema nos condutores, transformadores, mas hoje
estamos melhor do que no ano passado - garantiu.

Segundo Rubens, nos últimos 12 meses, a demanda (necessidade de mais energia) é
inferior à oferta do serviço na Capital. Enquanto a capacidade aumentou 12%, os pedidos de mais energia cresceram somente 6% por conta da compra de arcondicionado, climatizador e outros equipamentos eletrônicos.
Promessas
- Duplicação de duas subestações e construção de uma nova, elevando a capacidade para 125 megawatts.
- Investimento de R$ 150 milhões em 2013, e o mesmo valor este ano, em melhorias
nas redes de distribuição.
- Construção de oito novas subestações de energia, em andamento na Capital.
- R$ 250 milhões em obras contratadas para melhorar o fornecimento do serviço na área de concessão (72 municípios, 1,5 milhão de consumidores).


22 de janeiro - A temperatura em Florianópolis atingiu a marca de 36,5ºC
 
O forte calor registrado neste sábado deixou lotadas as principais praias de Santa Catarina desde o início da manhã. Banhistas aproveitam a chegada da segunda onda de calor do verão. As temperaturas, antes mesmo das 9 horas, já se aproximavam dos 30ºC em vários municípios do Estado.

Em Florianópolis, quem deixou para ir às praias mais procuradas depois do meio dia enfrentou muita fila e dificuldades para encontrar um espaço na areia. Os termômetros de rua marcaram 33ºC por volta das 13 horas. O acesso às praias da Joaquina e Mole, pela avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, estava completamente congestionado no início da tarde.

Na região sul da cidade, banhistas aproveitaram o mar calmo para aliviarem o calor na água. “O Campeche normalmente é muito agitado, mas hoje parece uma piscina”, afirmou Matheus Hertisz, 32 anos, morador da região metropolitana de Florianópolis. “Valeu a pena enfrentar o trânsito. Vamos deixar a praia apenas no início da noite”.

Em Bombinhas, no litoral norte do Estado, os banhistas também aproveitaram o céu aberto e calor para lotar as areias das principais praias. 

De acordo com as informações do Centro de Recursos Ambientais do Estado (CIRAM) a nova de calor deve trazer temperaturas extremamente elevadas pelos próximos dias. A primeira onda de calor no sul do Brasil, igualmente causada pela permanência de uma massa de ar seco na região, ocorreu no final de dezembro. 

Colaborou com esta notícia o internauta Fabrício Jachowicz, de Bombinhas (SC), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.
 
 


Calor aperta e Rio das Ostras, RJ, libera uso de bermudas no expediente

Por  | Para: CBN FozUso de bermudas em Rio das Ostras (Foto: Gabriel Sales/Secom Rio das Ostras)Os fiscais de obras Renato Reis e Fernando Navega já usam as bermudas (Foto: Gabriel Sales/Secom Rio das Ostras)

Com temperaturas alcançando a casa dos 38ºC e 40ºC, e com a sensação térmica chegando a 50ºC em alguns dias, a Prefeitura de Rio das Ostras, no interior do estado do Rio, liberou que os servidores usem bermudas durante o expediente. As peças devem estar na altura dos joelhos e serem discretas. A medida passou a valer na última sexta-feira (17), mas foi comunicada nesta terça-feira (21).
Os trajes podem ser usados nas repartições e em serviços externos até o próximo dia 31 de março, quando termina o verão. O uso das bermudas ou bermudões está liberado para todas as Secretarias de Governo, Instituto de Previdência e Fundação de Cultura, respeitando a razão das situações específicas de cada órgão.
Bermudas em Rio das Ostras (Foto: Gabriel Sales/Secom Rio das Ostras)Ezequiel Gomes usa bermuda e o ventilador para
amenizar o calor durante o expediente
​ (Foto: Gabriel Sales/Secom Rio das Ostras)
A medida causou alívio principalmente para os servidores que realizam trabalho externo. O agente de fiscalização Ezequiel Gomes Rodrigues celebrou a medida. "Assim que soube da novidade não perdi tempo. Os dias estão muito quentes e usar bermuda no trabalho me trouxe mais conforto no ambiente profissional. Pelo menos neste período em que os termômetros estão altos a gente fica tem essa chance de ficar mais a vontade", conta o servidor.
O fiscal de obras Fernando Navega lembra que fica mais tempo na rua do que dentro da Secretaria de Obras, por isso aprova a liberação da nova vestimenta. "Trabalho mais tempo na rua que dentro da Secretaria de Obras. A bermuda chegou em uma boa hora, pois os dias estão bem quentes. O verão chegou pra valer este ano. A iniciativa só melhorou nosso bem-estar profissional", comemora.
"Foi muito boa esta decisão de liberar o uso das bermudas neste período quente. Enquanto tiver esse calorão estarei usando, até porque meu trabalho é externo", completou o fiscal de obras Renato dos Reis Morgado.