No mapa vemos as chuvas ontem, e em verde as fortes chuvas na Bolívia.
REVISTA EXAME
          
            
              
              
                
                  
                     Vista aérea da cidade boliviana Cochabamba: alerta afeta várias províncias nos departamentos de Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e Beni
                  
Vista aérea da cidade boliviana Cochabamba: alerta afeta várias províncias nos departamentos de Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e Beni
              
            
          
          
REVISTA EXAME
Bolívia está em alerta vermelho por causa de chuvas
Bolívia declarou hoje alerta vermelho durante o fim de semana em quatro regiões do país, diante da previsão de tempestades com fortes chuvas
 
                  
            
	La Paz - O Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia da Bolívia
 declarou hoje alerta vermelho durante o fim de semana em quatro 
departamentos (estados) do país, diante da previsão de tempestades com 
fortes chuvas, que já deixaram 35 mortos desde outubro do ano passado, quando começa a estação úmida.
	O alerta, divulgado pelo Senahmi através de um comunicado, afeta várias
 províncias nos departamentos de Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e Beni.
A Defesa Civil do país reportou esta semana que já há quase 17 mil famílias afetadas pelas chuvas em todo o país devido à cheia de rios, inundações e violentas tempestades de granizo que também causaram sérios danos aos cultivos agrícolas e ao gado.
A maioria das mortes foi de pessoas arrastadas pela correnteza de rios que transbordaram.
 
 
Publicado em 27/01/2014 07h26 - Atualizado em 27/01/2014 09h01
        
            
            
            
        
 
      
      
          
A Defesa Civil do país reportou esta semana que já há quase 17 mil famílias afetadas pelas chuvas em todo o país devido à cheia de rios, inundações e violentas tempestades de granizo que também causaram sérios danos aos cultivos agrícolas e ao gado.
A maioria das mortes foi de pessoas arrastadas pela correnteza de rios que transbordaram.
Publicado em 27/01/2014 07h26 - Atualizado em 27/01/2014 09h01
Com previsão de cheia histórica, Madeira já desabriga em Porto Velho
	Porto Velho - Rondônia: O nível do Rio Madeira atingiu
 15,20 metros de profundidade em Porto Velho (RO quinta-feira (23) e 15 
famílias tiveram que ser removidas de suas casas pela Defesa Civil em 
dois bairros.
	O Madeira apresenta níveis nunca antes observados nos registros de sua 
série histórica desde o dia 6 de janeiro. A cota de alerta do rio é de 
14 metros e o nível atual costuma ser observado no final de fevereiro.
	De acordo com previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o 
pico de cheia do Madeira, em Porto Velho, deve alcançar a cota de 58 
metros até o final do mês. Historicamente, esse é o maior nível, em 
janeiro, registrado na capital rondoniense.
	O Sipam alerta que a área inundada compreenderá principalmente os 
bairros São Sebastião, nas proximidades da Avenida Farquar, e o bairro 
Triângulo, ou Baixa União, que terá a área de várzea do Igarapé Santa 
Barbara invadida pelas águas do Rio Madeira.
	A previsão Sipam é elaborada a partir do Modelo de Previsão do Nível do
 Rio Madeira, análise de informações de sensores satelitais e dados da 
“Rede hidrométrica para registro dos níveis, vazão, chuvas e qualidade 
das águas dos rios”.
	- As cheias são consequência direta do escoamento das chuvas que também
 se apresentaram acima da média histórica na bacia do Rio Madre de Dios 
(Peru) e Mamoré (Bolívia) – esclarece a coordenadora de Operações do 
Centro Regional do Sipam de Porto Velho, Ana Strava.
	Segundo as previsões climáticas produzidas pelo Sipam, nos três 
primeiros meses do ano haverá chuvas acima da média no Acre, norte de 
Rondônia e noroeste e norte de Mato Grosso, impactando diretamente a 
bacia do Rio Madeira e do Rio Acre.
	Strava ainda ratifica que o modelo de previsão de chuvas do CPC 
(Climate Prediction Center), da Nasa, aponta que essas anomalias já vêm 
ocorrendo há seis meses e permanecerão acima da media de chuvas para a 
região dos rios bolivianos Beni e Mamoré até o fim de janeiro.
	O Modelo de Previsão do Nível do Rio Madeira, desenvolvido em 2006 em 
parceria entre Sipam e Agência Nacional das Águas (ANA), indica a cota 
de inundação na cidade com 24 horas de antecedência e permite à Defesa 
Civil a localização precisa das residências que estão em risco de 
inundação eminente.
	A Rede Hidrométrica, da ANA, é operada na Amazônia pelo Serviço 
Geológico do Brasil (CPRM), responsável entre outras, pela manutenção e 
leitura da régua que mede o nível do rio Madeira, no Estado de Rondônia.
	Evolução da cheia
	
	As cheias do Rio Madeira são esperadas pela população de Porto Velho no
 período de outubro a abril. O aumento dos níveis ocorre a partir da 
coleta da água da chuva pelos rios do sul do Peru e de quase toda a 
extensão da Bolívia. Suas águas barrentas (ricas em sedimentos) refletem
 o nascedouro nas cordilheiras dos Andes. Essas águas encontram as águas
 negras do Rio Guaporé, que nasce em Mato Grosso, na altura de 
Guajará-Mirim. No total, tem-se quase um milhão de km² de área de coleta
 da chuva.
	Nesse período, considerado o inverno amazônico, as chuvas concentradas 
na região do Rio Madre de Dios (peruano) e Mamoré (boliviano) provocam 
picos de cheias no Distrito de Abunã e Porto Velho, bem acima da 
normalidade.
	Por três ocasiões, o nível do rio ultrapassou a máxima histórica 
registrada nos últimos 50 anos nos respectivos períodos. A primeira 
ocasião foi em 8 de outubro de 2013, quando o pico do rio atingiu a cota
 de 11,47m, sendo que o máximo histórico dos últimos 50 anos era de 
9,23m. Em dezembro de 2013, o nível do rio surpreendeu novamente ao 
ultrapassar em mais de 1,5m a cota máxima histórica do período.
 

 
 
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