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     •atualizado em 22 de Janeiro de 2014 às 00h19
    
    
   
  
Nasa: dados climáticos de 2013 confirmam o aquecimento global
Os
 dados climáticos de 2013 em todo o planeta, o sétimo ano mais quente 
desde que começaram os registros, confirmam a tendência de aquecimento 
global em longo prazo, segundo um estudo da Nasa divulgado nesta 
terça-feira.
 
O trabalho, realizado no Instituto Goddard de Estudos 
Espaciais da agência espacial americana, mostra que a temperatura média 
global do ano passado foi de 14,6ºC, 0,6ºC acima da média do século 20. 
Além disso, há 38 anos, em nenhum deles a temperatura média se situou 
abaixo dessa média de 14,6ºC.
 
Exceto em 1998, os dez anos mais quentes dos 134 dos 
quais se dispõe de registros de todo o planeta correspondem ao século 
21, com 2010 e 2005 como os que tiveram uma temperatura média mais 
elevada.
 
Os cientistas, no entanto, destacam que os padrões 
meteorológicos podem causar oscilações na temperatura de ano em ano, mas
 que o aumento contínuo de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre
 estão provocando um aumento global das temperaturas em longo prazo.
 
Cada ano não tem que ser necessariamente mais quente que
 o anterior, asseguram os pesquisadores da Nasa, mas dados os níveis 
atuais de gases do efeito estufa, esperam que cada década supere a 
temperatura média da precedente.
 
"Embora um ano ou uma estação possa ser afetada por 
fenômenos meteorológicos aleatórios, esta análise mostra a necessidade 
de monitoração contínua e em longo prazo", explicou o climatólogo do 
Instituto Goddard, Gavin Schmidt.
 
Os gases do efeito estufa, principalmente o dióxido de 
carbono, prendem o calor na atmosfera e regulam as mudanças no clima 
terrestre.
 
Devido à ação humana, a concentração destes gases (que 
se gera de forma natural, mas também ao queimar combustíveis fósseis), 
aumentou nas últimas décadas e se encontra no nível mais alto dos 
últimos 800 mil anos, segundo a Nasa.
 
A concentração de dióxido de carbono na atmosfera era de
 285 partes por milhão em 1880, quando começaram os registros do 
Instituto Goddard, e no ano passado superaram as 400 partes por milhão.
  
 
 
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