MONITORAMENTO DO RIO AMAZONAS

24/01/2013 17h42 - Atualizado em 24/01/2013 17h42

Centro irá monitorar em tempo real ciclos de cheia e seca no Amazonas

Local deve funcionar em dois meses e investimento é de R$ 2 milhões.
Cinco primeiras estações serão instaladas no 1º semestre, diz SEMGRH.

Do G1 AM

Defesas civis e prefeituras irão receber em tempo real informações sobre condições climáticas (Foto: Alfredo Fernandes/Agecom)

Um novo sistema para aperfeiçoar o monitoramento climático e dos ciclos de cheia e vazante dos rios do Amazonas está sendo implementado pelo Governo do Estado. Com o Centro de Monitoramento Hidrológico, as defesas civis e prefeituras irão receber em tempo real informações sobre condições climáticas, como o volume das chuvas e cotação dos rios, o que deverá permitir maior rapidez na prevenção dos eventos críticos e desastres naturais.
O local reúne os dados das mais de 300 estações hidrometeorológicas espalhadas pelos rios amazonenses. As informações são coletadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Águas (ANA), órgãos federais responsáveis pelo controle do quadro climático no país. Hoje em dia, os boletins com os indicadores gerais de chuva, subida dos rios e vazão das águas chegam às autoridades através de relatórios mensais.

 

Centro irá monitorar ciclos de cheia e vazante dos
rios do Estado (Foto: Marcos Dantas/G1AM)

"Esses documentos são feitos na formação das cheias, quando chega o mês de março, abril e maio, e normalmente ocorre a grande cheia no sistema Solimões-Rio Negro. Com as informações em tempo real ao longo de todo o ano hidrológico, o conhecimento da situação será maior e dessa forma poderemos acelerar ações, minimizar prejuízos e melhorar a gestão das nossas hidrovias", destacou o titular da Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH), Daniel Nava.
Em fase inicial de implantação, o Centro de Monitoramento Hidrológico deve começar a funcionar em dois meses. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Mineração e a ANA, com investimento de R$ 2 milhões. Além da própria montagem do sistema, o convênio prevê a instalação de outras 30 estações hidrometeorológicas, aumentando a cobertura de dados sobre as bacias hidrográficas. Segundo Daniel Nava, as cinco primeiras estações serão instaladas no primeiro semestre deste ano.

08 de janeiro de 2013 - atualizado as 15:07

Amazônia começa 2013 com chuvas acima da média

Índices pluviométricos são superiores ao esperados, mesmo para o auge da estação chuvosa. Apenas Roraima segue com baixos índices de chuva.

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Redação - jornalismo#portalamazonia.com

Foto: Larissa Balieiro/Cedida

MANAUS – Relatório de previsão climática para o trimeste (janeiro a março) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), divulgado nesta terça-feira (8), aponta aumento de precipição de chuvas em cinco estados da Amazônia Legal. O período marca o auge da estação chuvosa no sul da Amazônia, principalmente, por influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul.
Ainda de acordo com o boletim, apenas o estado de Roraima segue com baixos índices de chuva, podendo registrar valores próximos de 10 mm no extremo norte do Estado até o mês de fevereiro. Já para o oeste, centro e sul do Acre, em sudoeste e sudeste paraense de Tocantins, litoral do Maranhão e no oeste e sul do Amazonas a previsão é de chuvas acima do padrão climatológico.
Já no norte do Maranhão e do Amapá observa-se um aumento gradual da chuva no decorrer do trimestre, à medida que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) se desloca, atingindo uma posição mais ao sul.
O norte e nordeste do Amazonas (Calha do Rio Negro), e nos estados de Roraima, interior do Amapá, e região do Marajó (calha norte do baixo Amazonas no Pará) a precipitação das chuvas estará abaixo dos padrões.
Temperatura
A temperatura prevista aponta que os termômetros estarão acima dos padrões climatológicos no litoral da região, desde o Maranhão até o Amapá, baixo Amazonas e estados do Pará, Amazonas e Roraima e próximo aos valores médios nas demais áreas da Região Amazônica.
Apenas o estado de Roraima segue com baixos índices de chuva, podendo registrar valores próximos de 10 mm no extremo norte do Estado até o mês de fevereiro.