CAIU SATÉLITE INTELSAT 27
Intelsat 27, que atenderia o Brasil, tem falha grave durante lançamento
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013, 11h41
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![](https://nt3.ggpht.com/news/tbn/d8qU4SYHErnXFM/2.jpg) |
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O satélite Intelsat 27 (IS-27), que seria lançado esta noite e colocado
em órbita de 55° W para atender inclusive o Brasil, sofreu uma falha de
lançamento e caiu no Oceano Pacífico após uma falha inesperada do
foguete lançados, o Zenith 3SL, lançado a partir da plataforma Odyssey
Launch Platform (antiga SeaLaunch). O vídeo do lançamento,
disponível no YouTube, mostra que após 40 segundos de vôo, ainda no
primeiro estágio, o foguete simplesmente apagou e o lançador, juntamente
com o satélite, caíram no mar. As causas da falha ainda estão sendo
apuradas. A cobertura do IS 27 incluía feixes para a América do Norte,
América do Sul e Europa.
Segundo apurou este noticiário, o IS-27 substituiria os satélites IS
805 e Galaxy 11, que hoje estão na mesma posição e atendem clientes
corporativos da Intelsat e a operadora de DTH GVT. Mas, ainda segundo
informações preliminares, os dois satélites ainda têm vida útil
suficiente para permanecerem em operação até que um substituto possa ser
colocado na posição, o que não deve causar nenhuma interrupção de
serviços. Não há informações ainda sobre eventuais expansões de
capacidade que seriam proporcionadas pelo IS-27. A Intelsat assegura que nenhum serviço será interrompido.
Trata-se de uma falha grave, em um lançador que tem um histórico
considerado grande de problemas e cuja empresa passou recentemente por
um processo de reestruturação financeira. Fontes de mercado avaliam como
péssima a notícia, pois uma falha como essas, a depender da natureza do
problema, certamente encarece custos de seguro, atrasa cronogramas e
prejudica a expansão do mercado. Recentemente o lançador Proton, da ILS,
também sofreu uma falha com o foguete já no espaço, liberando um
satélite russo antes da hora. O satélite conseguiu chegar na posição
final usando combustível próprio, mas a falha ocasionou atrasos nos
lançamentos programados com o Proton, afetando inclusive o lançamento do
SES 6, que servirá ao Brasil e que deve ser usado pela Oi TV em sua
plataforma de DTH.
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