Imagens de hoje, mostra o avanço da massa de ar polar no sul da América do Sul, vinda do continente Antártico como se vê na imagem em movimento. Essa massa de ar polar vai causar fortes geadas no final de semana na Região Sul do Brasil.
Instabilidade aumenta e semana deve começar com chuva no RS
Tempo encoberto impede maior aquecimento à tarde e máxima chega a 22°C
Um centro de baixa pressão no Paraguai traz muita instabilidade para o Sul do Brasil neste domingo. A nebulosidade aumenta significativamente no Rio Grande do Sul durante o dia e o tempo se instabiliza. Pode chover principalmente na Metade Norte, mas não se afasta precipitações mais localizadas em pontos da Metade Sul, região onde ainda devem correr períodos de abertura.No Norte gaúcho, junto à Santa Catarina, a chuva pode ser de moderada a forte. Há chance de nevoeiro isolado. O tempo instável faz com que a temperatura se eleve menos durante a tarde.
As mínimas, contudo, não devem ser particularmente baixas, chegando a 8°C em localidades como São José dos Ausentes e Vacaria. As máximas rondam os 20°C em diversos pontos. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 11°C e 22°C.
O ar frio esperado para o final da semana que começa será antecedido por muita umidade e dias com chuva no Estado. A instabilidade será maior na Metade Norte, onde a chuva pode ser até localmente forte nos próximos dias.
Tudo bem que não fez calor, mas junho até agora tem sido marcado por poucos dias de frio intenso. Onde tem feito mais frio neste mês é no Sul do Estado e na fronteira com o Uruguai, onde na última semana Livramento chegou a registrar 0ºC. As marcas abaixo de zero da Serra e dos Aparados pertencem ainda aos meses de abril e maio.
Se depender dos modelos numéricos, os gaúchos podem ter o seu primeiro frio mais generalizado e intenso de junho, e também do inverno, logo no começo da estação que tem início na madrugada do dia 21. Várias projeções indicam que, entre os dias 20 e 21, haveria o ingresso de uma significativa massa de ar polar no Sul do Brasil.
Algumas simulações chegaram mesmo a sinalizar neve no Estado, mas é cedo demais para qualquer previsão do fenômeno. A real magnitude do ar polar, e a extensão e intensidade dos fenômenos que pode trazer prometem dominar nossas atenções no decorrer da semana.
16/06/2013 - 12:00
  
  
        
Inverno em MS será marcado por noites frias e dias quentes
                
Universidade Anhanguera-Uniderp
No dia 21 de junho, às 01h04 (MS), começa o Inverno.
 A estação, que tem duração de 93 dias, 15 horas e 40 minutos, será 
marcada por temperaturas mais amenas, com noites frias e dias quentes. 
“Neste período, o que pode mudar as condições de tempo é a frente fria, 
em geral de fraca intensidade. Historicamente, nas cidades de Ponta 
Porã, Dourados, Amambaí, Maracaju, Rio Brilhante e Campo Grande, 
situadas no centro-sul do Estado, são registrados valores críticos de 
temperatura”, observa o meteorologista da Universidade 
Anhanguera-Uniderp, Natálio Abrahão. 
O meteorologista comenta que 
desde a segunda quinzena de abril as frentes frias atingem o centro-sul 
do Brasil e parte do extremo sul do MS.  No mês de maio, valores 
próximos aos 11 graus foram observados no sul do Estado.
 “Esta tendência de valores em declínio vai persistir nos meses de junho
 e julho. Chances de temperaturas baixas com perspectivas de geada 
somente na região entre Dourados e Sete Quedas, estão na proporção de 
80% de ocorrer entre os dias 20 de junho a 20 de julho. Mas, o período 
indica valores de temperaturas predominantemente mais altos, quando não 
houver influência de massas de ar fria”, explica. 
“No Mato Grosso
 do Sul choverá pouco no inverno, a media histórica é de 26,3mm. Em 
geral, podem ocorrer chuvas irregulares e mal distribuídas. As massas 
polares que acompanham as frentes frias são fortes no País, no Estado 
não há indicação de eventos que proporcionem a formação de geada forte 
no sul do Estado com valores abaixo de zero grau, mas valores em cinco 
graus são esperados. Na região central e em Campo Grande devem ocorrer 
valores próximos dos seis a oito graus. A previsão é de pouca estiagem 
devido à presença de umidade mais elevada na atmosfera”, conclui o 
meteorologista Natálio Abrahão. 
Analises indicam que neste mês de 
junho a umidade na atmosfera está mais elevada que nos cinco anos 
anteriores, o que pode significar períodos noturnos mais amenos que os 
períodos diurnos e as massas de ar frio, após o dia 20, permanecerem 
mais tempo na região centro-sul do Estado. As chuvas devem ficar dentro 
das médias históricas com 15% de chance acima em junho e dentro da média
 de julho e agosto.
Inversões térmicas - Comum no inverno,
 as inversões térmicas podem gerar nevoeiros pela manhã e madrugada, com
 umidade alta entre Campo Grande a Sete Quedas no extremo sul e no 
centro-sul. “Observam-se também, durante o inverno, as constantes 
inversões térmicas causando nevoeiros e nevoas seca. As chamadas 
neblinas. Estas inversões, em geral, formam-se na madrugada e nas 
manhãs”, detalha. 
O nevoeiro consiste de gotículas de 
água com umidade relativa acima de 80%, flutuam no ar e reduzem a 
visibilidade a menos de 1000 m. São perigosas nas estradas e nos 
aeroportos. 
Ao contrario, com as massas de ar 
seca, a queda da umidade pode ficar abaixo dos 30%, gerando as nevoas 
secas e as fumaças. Comuns à tarde ou após a dissipação do nevoeiro, 
chegando a registrar valores muito baixos e chegar aos 12% no 
centro-oeste do estado.
O ar seco e o vento calmo favorecem a 
formação da fumaça ou da bruma - substâncias sólidas suspensas na 
atmosfera, tais como poeira e areia - poluindo o ar. Podem manter as 
partículas de fumaça e nevoa - seca em suspensão no ar e provocar 
redução na visibilidade na região centro-norte e oeste, que podem ter 
índices baixos de chuva. São fatores para aumento de queimadas.
Assessoria de Imprensa
 


 
 
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