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terça-feira, 25 de março de 2014

SECA NA ARGENTINA

 No mapa acima vemos o número de dias sem chuva e observamos que além de continuar a seca na Venezuela, agora também não chove na Argentina. Motivo são as frentes frias que estão bloqueadas no Pacífico Sul, como já vimos anteriormente. Abaixo, imagem das 14h de 25.03.2014 mostra que não há frentes frias.

olhardireto.com.br
24/03/2014 - 15:03

Brasil e Argentina concentraram fenômenos climatológicos extremos em 2013

EFE
 O nordeste do Brasil viveu durante 2013 a pior seca dos últimos 50 anos, enquanto a Argentina teve o segundo ano mais quente desde que as estatísticas começaram a ser recolhidas em 1961, segundo anunciou nesta segunda-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Estes dados surgem da Declaração sobre o Estado do Clima de 2013, elaborada pela OMM, e que contém detalhes sobre precipitações, inundações, secas, ciclones tropicais, coberturas de gelo e o nível do mar em escala regional.

As temperaturas na América do Sul estiveram dominadas pelo calor na maior parte do continente, revela o relatório, que especifica, no entanto, que houve exceções nesta tendência no noroeste do continente, com temperaturas mais baixas do que a média.

O nordeste do Brasil, conhecido por ser um dos lugares mais secos do todo o continente, viu este fenômeno se agravar consideravelmente no ano passado.

Este fenômeno infelizmente foi seguido por uma seca permanente da zona amazônica na década de 2001 a 2010, a pior dos últimos 50 anos, especificou a OMM.

O organismo destaca que o planalto brasileiro sofreu o maior déficit de chuva desde 1979, o que levou a investimentos que superaram os US$ 8 bilhões.

Na Argentina, um período extremamente cálido de outubro a dezembro, incluindo o dezembro mais quente desde que são compiladas estatísticas, contribuiu para que 2013 fora o segundo ano mais caloroso (após 2012) desde que se têm dados.

O centro e o norte da Argentina sofreram com a onda de calor mais intensa desde 1987.

Outro dos fenômenos extremos que a Argentina sofreu em 2013 foram as inundações da cidade de La Plata, que causaram 50 mortes.

Em 2 de abril de 2013, La Plata recebeu 300 milímetros de chuva em apenas três horas, precipitações que inundaram a cidade e se transformaram em um dos piores desastres meteorológicos da história do país.

O relatório lembra que muitos estados do Brasil também sofreram com intensas chuvas durante dezembro e que sete cidades alcançaram recordes.

Por exemplo, a cidade de Aimorés, no sudeste, recebeu quatro vezes a chuva média que é registrada normalmente em dezembro.

Em nível global, o relatório revela que o ano 2013 foi, junto com 2007, o sexto ano mais caloroso desde meados do século XIX, quando começou o registro moderno de temperaturas.

O organismo -que antecipou esta informação em fevereiro- considera que este dado é uma confirmação a mais da mudança climática.

Tanto em 2013 como em 2007, as temperaturas da superfície do oceano e da terra foram superiores em 0,50 graus centígrados à média de 1961 a 1990, e 0,03 graus centígrados mais altas do que a média da década mais recente (2001-2010).

Deixando sem argumentos os que ainda rebatem o fenômeno da mudança climática, a OMM precisou que 13 dos 14 anos mais quentes dos que se têm dados ocorreram no século XXI.

Os anos mais quentes de todos foram 2005 e 2010, com temperaturas mundiais superiores em 0,55 graus centígrados à média a longo prazo.

Em 2013, as temperaturas altas mais extremas foram registradas na Austrália, que viveu o ano mais caloroso que se tem registro.

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