Mesmo estando fraco esse início de El Niño, já abastece a frente fria que está sobre o Brasil com umidade formando mais nuvens impedindo sua dissipação e causando mais chuvas, como vemos nessa imagem animada de 26.07.2014 das 14h.
Abaixo mesma da imagem animada mostra a região do El Niño sendo "sugada" pela corrente de jato(indicada pelas setas) que leva essa umidade para a frente fria. Na verdade, a frente fria é também a corrente de jato que se prolonga em torno da Terra.
Chuvas ocorridas ontem no Brasil:
em.com.br
Com inverno atípico, BH tem mais chuva hoje e frio será mais intenso nos próximos dias
Após 86 dias de estiagem, chuva chega à Grande BH, provocando acidentes, alagamentos e queda de árvores
Junia Oliveira -
Luana Cruz -
Publicação: 26/07/2014 06:00
Atualização: 26/07/2014 06:58
A
cidade viveu nessa sexta-feira uma cena atípica para um fim de julho. A
chuva pegou os belo-horizontinos de surpresa, depois de 86 dias de
estiagem na capital e região metropolitana. Acidentes, alagamentos e
queda de árvores marcaram a sexta-feira. A mudança no tempo foi tão
inesperada que até o Arraial de Belô foi cancelado hoje e amanhã. A
chuva não vai durar muito, mas o frio será ainda mais intenso na semana
que vem, quando os termômetros poderão chegar à casa dos 10 graus nas
madrugadas da Grande BH.
As precipitações foram causadas por uma
frente fria vinda do Sul do Brasil e que chegou anteontem à tarde ao
Triângulo, Oeste e Sul de Minas. Ontem, foi a vez de BH e as
temperaturas não passaram dos 23 graus. Para hoje, a meteorologia espera
as mesmas condições climáticas. A partir de amanhã, nublado e sem
chuva.
De terça a quinta-feira, uma massa de ar polar chega ao
estado, podendo ocasionar geada no Sul e temperaturas abaixo dos 10
graus nas madrugadas da Grande BH. “Essa chuva é muito importante para
apagar focos de incêndio e melhorar a baixa umidade relativa do ar, que
chegou a pouco mais de 20% e, hoje (ontem), ficou entre 80% a 90%”,
afirma o meteorologista Ruibran dos Reis, do Instituto Climatempo.
A
chuva de ontem em BH começou por volta das 4h, tendo alcançado 26
milímetros, quase três vezes o volume esperado para julho, cuja média é
de 10 a 14 milímetros. Os efeitos foram rapidamente sentidos. Nas
estradas, batidas causaram lentidão em vários trechos, principalmente
nas BRs 040 e 381 e na MG-454. Na capital, motoristas enfrentaram
lentidão. Um acidente na BR-356, perto da curva do Ponteio, atrapalhou o
tráfego no sentido Centro/bairro.
DESABAMENTO
Em BH, uma árvore de grande porte caiu na Rua Fernandes Tourinho, entre a
Rua Pernambuco e a Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, assustando
moradores e comerciantes da região. Ninguém ficou ferido e nenhum
veículo foi atingido. No Bairro Santa Terezinha, na Pampulha, uma loja
de roupas foi inundada. Houve ainda pontos de alagamento na estação
Pampulha do Move. No Bairro Fonte Grande, em Contagem, uma casa desabou
na Rua Mateus Leme, mas não houve vítimas. Por meio de nota, a
Prefeitura de Contagem informou que a construção era irregular e, por
isso, a chuva não foi o fator determinante para a queda.
As
condições climáticas levaram a Belotur e a União Junina Mineira a adiar o
Arraial de Belô, marcado para este fim de semana na Praça da Estação.
Após vistoria técnica, foi constatada a impossibilidade das
apresentações, principalmente no tablado de madeira. Os ingressos que já
foram retirados poderão ser usados nas novas datas do evento, ainda não
definidas.
DIÁRIO CATARINENSE 26/07/2014 | 06h31Atualizada em 26/07/2014 | 06h31
El Niño passará com intensidade fraca a moderada por Santa Catarina
Ao perder força em julho, fenômeno deve atuar no Estado a partir do final do inverno, quando chuvas terão de ser monitoradas
Responsável por aumentar os níveis de
chuva quando atua sobre
Santa Catarina, o fenômeno climático
El Niño
tem 70% de chances de se configurar a partir do fim do inverno e começo
da primavera, segundo estimativa do Centro Nacional de Previsão
Ambiental dos Estados Unidos. A
previsão de intensidade, entretanto, aponta para uma atuação que vai de fraca a moderada.
Por ser a próxima estação um período tipicamente mais chuvoso na região, a
Defesa Civil admite que o segundo semestre será de
alerta
em Santa Catarina. Prevendo possíveis impactos, o Estado promoveu
quinta e sexta-feira, 24 e 25, a primeira edição do workshop sobre a
preparação para o enfrentamento de possíveis impactos do El Niño.
Estiveram no evento representantes da Defesa Civil dos três estados do
Sul, de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
Meteorologista do
Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
(Cemaden), Anna Bárbara Coutinho de Melo, palestrou no workshop sobre a
atual condição do fenômeno, que começou a se formar a partir de abril no
Pacífico.
Com a redução no aquecimento das águas subsuperficiais
nas últimas semanas, a previsão de uma atuação rigorosa diminuiu,
fazendo com o El Niño agora possa ter impactos menores no clima de Santa
Carina. O fenômeno ocorre, dentre outras variações climáticas, a partir
do aquecimento das águas do oceano Pacífico.
— Ele está em pleno
desenvolvimento, só que a gente observa que há uma tendência que ele
não fique tão forte como a gente esperava. Não sabemos se vai se
estabelecer mais próximo do Pacífico Leste ou na parte mais Central do
Oceano. Se ele ficar na parte Central então não causa tanto excesso de
chuva — explicou a especialista, lembrando que o aumento de chuvas
também pode ocorrer também por outras interferências climáticas.
Ação de Resposta depende das previsões
A Defesa Civil catarinense trabalha para que, na ocorrência do El
Niño, as estruturas de resposta estejam prontas para os impactos. Para
isso, o secretário da Defesa Civil estadual, Rodrigo Moratelli, afirma
que o trabalho nos próximos meses será de monitoramento.
— Nossa
preocupação é a assertividade nas previsões. Se não for dessa forma, não
conseguimos saber como devemos atuar — declarou o secretário da Defesa
Civil.
Um dos palestrantes do evento foi o comandante do Corpo de
Bombeiros do Estado, coronel Marcos de Oliveira. Ele explicou que a
corporação atua desde 2013 com a recuperação de áreas atingidas, além do
socorro:
— Tentamos fazer a volta à normalidade, no tempo mais breve possível — afirmou.
brasil247.com/pt
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Ministra levanta dúvidas sobre Cantareira em 2015
“Há uma preocupação em relação à segurança hídrica
do reservatório em 2015”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira; "Embora o Brasil já esteja vivendo os efeitos do El Niño, não
há nenhuma garantia de que o El Niño vai gerar chuvas em São Paulo. A
correlação entre as duas coisas é zero", afirmou
23 de Julho de 2014 às 06:21
247 – A ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, colocou em dúvida, nesta terça-feira (22), o abastecimento de
água pelo sistema Cantareira até março de 2015, como havia garantido a
Sabesp, companhia de água do governo de São Paulo.
“Há uma preocupação em relação à segurança hídrica do reservatório em
2015”, disse em reunião convocada pela ANA (Agência Nacional das Águas)
com especialistas de diversas instituições, como USP e Unicamp, para
discutir o assunto.
"Embora o Brasil já esteja vivendo os efeitos do El Niño, não há
nenhuma garantia de que o El Niño vai gerar chuvas em São Paulo. A
correlação entre as duas coisas é zero", afirmou. "É muito prematuro
falar isso", disse.
Além disso, afirma que desviar água do Alto-Tietê para suprir o
Sistema Cantareira é “estressar” outro sistema hídrico para garantir o
abastecimento de água em São Paulo.