Imagem das 15h de 20.02.2014 mostra forte instabilidade sobre a Bolívia.
18/02/2014 22h00 - Atualizado em 18/02/2014 22h00
Meteorologista estima que RO receba volume intenso de chuva até março
A partir de sexta, 21, voltará a chover muito forte no Sul do Peru e na Bolívia.
Sipam diz que chuvas que caem no estado têm pouca influência na cheia. 
“Esta semana será de muita chuva. Registramos índices acima da média para esta época e assim deve permanecer por mais 30 dias, aproximadamente”, afirma Alves. Somente no fim do mês de março haveria estabilização das chuvas, o que causaria, em consequência disso, a manutenção da cota do rio ou mesmo a sua diminuição, ainda que lentamente.
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Alves explica que a chuva que cai sobre Rondônia tem pouca contribuição
 em relação à cheia. "Esta emergência que estamos vivendo é consequência
 do índice pluviométrico registrado no Sul do Peru e na Bolívia”, lembra
 o especialista. Naquela região, onde estão localizados os rios Beni, na
 Bolívia, e Madre de Dios, no Peru - que influenciam diretamente no 
comportamento do Madeira - a previsão, de acordo com o Sipam, é de que 
as chuvas estabilizem nesta quinta (20). “No entanto, a partir de sexta 
[21] e sábado [22], as chuvas voltem a cair com muito volume e, 
certamente, isso vai se transformar em nível [agravamento das enchentes]
 aqui em Porto Velho”, previu.Segundo o Sipam, em no máximo sete dias a capital rondoniense sofrerá os impactos dos temporais previstos para os Andes peruanos e para a Bolívia, fazendo com que o nível do Rio Madeira volte a subir. As projeções valem para a capital e as três cidades em situação de emergência - Guajará-Mirim, Santa Luzia e Rolim de Moura.
A gravidade das enchentes em Porto Velho foi classificada como de nível 1, numa escala que vai até 3, segundo coronel Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros.
O governo de Rondônia reconheceu o estado de emergência há uma semana, assim como o município havia decretado há três semanas. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, quatro municípios foram atingidos pela cheia, incluindo a capital, e nove distritos.
Para atender a demanda de desabrigados, 12 abrigos atendem as pessoas; quatro igrejas e oito escolas. Os bairros mais alagados na capital são: Baixa da União, Mocambo, Cai N´água, Triângulo, Candelária e Nacional.
Nas escolas onde os desabrigados estão sendo acolhidos, as aulas foram suspensas, segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que explica que as famílias são prioridade neste momento.
 

 
 
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