Na imagem animada das 09h30min de 09.02.2014, vemos que uma frente fria é puxada para o Atlântico enquanto se forma outra que ficará estacionada sobre o Uruguai. No Pacífico Sul também vemos que continua o bloqueio das frentes frias que não chegam ao Chile.
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Tanto tempo com calor e sem chuva é fenômeno anormal, dizem meteorologistas
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   -iG São Paulo
  
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Bloqueio atmosférico atua em parte do centro-sul do País e impede que frentes frias vindas da Argentina e correntes úmidas da região Norte cheguem ao Sul e Sudeste
Recordes
 de temperatura, poucas chuvas e baixa umidade do ar. Esse é o cenário 
que boa parte dos brasileiros tem enfrentado neste começo do ano. 
Segundo meteorologistas, as altas temperaturas já ultrapassaram os 
recordes históricos e são atípicas, mesmo no verão.
Marcelo Schneider, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a prolongação do período de tempo seco e quente é anormal historicamente.
Marcelo Schneider, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a prolongação do período de tempo seco e quente é anormal historicamente.
“Não
 é normal. O calor está muito prolongado e já quebrou alguns recordes de
 temperatura. No começo de fevereiro, tivemos recorde nos dias 1º, 3 e 
5. Pelo que a gente percebeu, é um período prolongado de calor em que 
não houve alteração no padrão. Não tem frente fria atuando e não tem 
umidade suficiente. As últimas chuvas fortes foram concentradas apenas 
em Minas Gerais e Espirito Santo no começo de dezembro. A falta de chuva
 que já começa em dezembro já foi um fator que chamou atenção”, disse.
Amanhecer na praia de Mongaguá, no litoral paulista, nesta sexta-feira 07/02/2014). Foto: (Nivaldo Lima/Futura Press
Apesar
 da concentração de chuvas em outros Estados da região Sudeste, segundo 
Schneider, em São Paulo, a quantidade de chuva ficou muito abaixo do 
esperado. O Inmet registrou 83,1 mm de chuvas no mirante de Santana, 
zona norte de São Paulo, em dezembro. A média é de 208,8mm.
Em 
janeiro choveu mais (237,9 mm), mas ainda assim, ficou abaixo da média 
histórica para o mês (265,6 mm). “Tivemos mais chuva em janeiro do que 
em dezembro, mas ela ficou concentrada em apenas seis dias”, afirmou 
Schneider.
Segundo a Somar Meteorologia, o motivo para tanto calor
 é um bloqueio atmosférico que atua em boa parte do centro-sul do País e
 impede que frentes frias vindas da Argentina e correntes úmidas da 
região norte cheguem ao Sul e Sudeste. A Somar afirma que este tipo de 
bloqueio é mais comum para meses de outono e inverno e está provocando 
também uma condição meteorológica incomum para o alto verão: ausência de
 umidade e de chuva numa faixa deste o Sul até o Nordeste, 
Previsão 
Para
 Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo, o calor e a baixa 
umidade devem continuar nos próximos dias. “As frentes frias vão 
continuar bloqueadas por esta forte massa de ar seco e por isso as áreas
 de fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai até recebem bastante 
chuva, mas nas outras áreas da região Sul, as pancadas de chuva serão 
irregulares e pontuais”.
Em São Paulo, a previsão é que as chuvas 
comecem a ficar mais intensas a partir da segunda quinzena de fevereiro.
 Nascimento diz que as chuvas devem se intensificar ao longo do mês e o 
março será marcado por um aumento gradativo das chuvas e diminuição do 
calor.
 

 
 
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