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12/05/2014 às 19h14min - Atualizada em 12/05/2014 às 19h14min
WASHINGTON / AP
NASA descobre derretimento na Antártica
Thwaites Glacier na Antártida ocidental. Fotografia pela NASA. PRESS / AP
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A enorme camada de gelo na Antártica Ocidental iniciou um processo lento colapso e imparável, dois novos estudos sugerem.
Alarmado cientistas dizem que o nível do mar pode subir mais do que o
esperado. Estes resultados, apesar de ser tão preocupante, não são
próximas.
Os cientistas falam de centenas de anos, mas nesse tempo começou a
fusão poderia elevar o nível do mar de 1,2-3,6 metros (quatro a 12 pés).
Um estudo da NASA de 40 anos de terra, dados de satélite do "ponto mais
fraco da Antártida Ocidental" do ar e revela que a fusão é mais rápido
do que o esperado e ultrapassou um limiar crítico que desencadeia um
processo semelhante ao queda dos dominós.
"Na verdade, parece rápido", disse o glaciologista Ian Joughin, autor
de um estudo. "Estamos testemunhando os estágios iniciais."
O aquecimento global causado pelo homem e do buraco de ozônio da
Antártida ventos mudaram e água aquecida, o que corrói os fundamentos do
gelo, os pesquisadores disseram em uma coletiva de imprensa da NASA na
segunda-feira.
"O sistema é uma espécie de reação em cadeia incontrolável", disse o
glaciologista NASA Eric Rignot, principal autor do estudo da NASA na
revista Geophysical Research Letters. Cada processo é alimentado para a
próxima reacção. "
Para limitar as emissões de combustíveis fósseis para reduzir as
mudanças climáticas provavelmente não vai parar a fusão, mas poderia
retardar o processo, acrescentou.
Rignot e outros cientistas disseram que quebrou a linha onde o gelo
perde o contato com o solo e se torna uma tábua flutuante, e serve como
barragem Pontapé geleira. A única coisa que poderia parar o recuo é uma
montanha ou colina, e nessa região não há nenhuma baixa altitude. Você
poderia compará-lo com vinho fluindo abriu uma garrafa colocada no plano
horizontal, disse.
Rignot estudados seis geleiras na região, especialmente Thwaites, com
uma área de aproximadamente 610.000 quilômetros quadrados (236.000
milhas quadradas). Thwaites é tão ligado a outras geleiras, o que leva a
perda de outros lugares, Joughin, cujo estudo foi publicado
segunda-feira na revista Science, disse.
O estudo usou simulações de computador Joughin e conclui que "começou o
estágio inicial de um colapso." Rignot, os dados revelam que o
derretimento está se acelerando desde a década de 1990, disse que a
palavra "colapso" pode significar a perda muito rápida e que é mais de
um colapso em câmera lenta "não pode parar".
Fonte: laprensa
JORNAL NACIONAL Edição do dia 12/05/2014
12/05/2014 21h05
- Atualizado em
12/05/2014 21h09
Aquecimento global está acelerando o derretimento de geleiras da Antártica
Cientistas tentam determinar quando o mundo será afetado pela pior consequência: uma subida drástica no nível dos oceanos.
Duas pesquisas divulgadas hoje mostram que o aquecimento global está acelerando o derretimento das geleiras da Antártica.
É um processo irreversível, e que já começou. O que os cientistas estão tentando determinar é quando o mundo será afetado pela pior consequência do derretimento do gelo: uma subida drástica no nível dos oceanos.
Segundo a pesquisa coordenada pela Nasa e divulgada nesta segunda-feira (12), o derretimento de geleiras numa região chamada de Mar de Amundsen, no oeste da Antártica, pode elevar o nível dos oceanos em mais de um metro nos próximos dois séculos.
Uma outra pesquisa também divulgada nesta segunda, na revista Science, afirma que o colapso dessas geleiras pode acelerar o derretimento de outras áreas do continente Antártico, elevando o nível do mar no nosso planeta em cerca de quatro metros.
A causa principal do degelo é o aquecimento da água do mar na região. Os cientistas não sabem se a ação humana é responsável pelo degelo, mas disseram que as emissões de gases poluentes podem acelerar o processo.
A Agência Espacial Americana vai enviar esse ano uma nova missão à Antártica para estudar em detalhes as geleiras da região. O objetivo é ver se o degelo realmente vai demorar séculos para produzir as piores consequências, ou se o prazo é muito mais curto.
Terça-feira, 13 de Maio de 2014
Oceano Antárctico sofre com ventos mais fortes dos últimos mil anos
Os ventos que estão a varrer o Oceano Antárctico são os mais fortes do último milénio, alimentados pelas alterações climáticas e pelas taxas crescentes de dióxido de carbono na atmosfera, revelaram cientistas.
Os ventos do Oceano Antárctico, que aterrorizaram gerações de marinheiros, estão «mais fortes hoje do que nunca nos últimos mil anos», afirma o estudo da Australian National University (ANU).«O fortalecimento desses ventos foi particularmente claro nos últimos 70 anos e, combinando as nossas observações com os modelos climáticos, podemos vincular claramente o fenómeno ao aumento dos gases com efeito de estufa», afirma Nerilie Abram, co-autora do estudo publicado na revista Nature Climate Change.
Os ventos do oeste, que evitam a costa oriental da Antártica circundando-a, levam mais ar frio à medida que se intensificam, privando a Austrália - que enfrenta um aumento constante das temperaturas, com secas e incêndios - de preciosas chuvas.
«A Antárctica desafia a tendência. Todos os continentes arrefecem o Árctico», alerta a cientista.
Para chegar às suas conclusões, os cientistas extraíram amostras de gelo na Antártica, analisaram o crescimento de árvores na América do Sul e a evolução das águas dos lagos neste continente.
Os dados foram analisados pelo supercomputador Raijin da ANU.
A evolução climática é, no entanto, contrastada na Antárctica, fruto da influência complexa entre os ventos e as correntes.
Enquanto o centro da Antárctica continua a ser frio, os ventos do oeste aquecem a península a um ritmo preocupante, transformando o ecossistema local com, por exemplo, uma forte diminuição das populações de pinguins-de-adélia.
A actividade humana é essencialmente responsável por estas mudanças, explica steven Phipps, da Universidade de Nova Gales do Sul.
A partir dos anos 1970, a situação foi agravada pelo aumento do buraco da camada de ozono devido aos clorofluorcarbonos (CFC) utilizados na indústria.
«Inclusive na hipótese de um cenário (de impacto climático) médio, a tendência continuará no século XXI», adverte Steven Phipps.
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