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quarta-feira, 14 de maio de 2014

EL NIÑO PODERÁ SER IGUAL DE 1997




Imagens atualizadas em tempo real da região do El Niño mostram que temperaturas no Pacífico já estão +0,54°C (mais de meio grau acima da média).




 JORNAL ZERO HORA

Fenômeno El Niño pode ser tão forte quanto em 1997

Caso se confirme a formação do fenômeno, Estado pode sofrer com enxurradas

12/05/2014 | 08h01
Fenômeno El Niño pode ser tão forte quanto em 1997 Renoir Sampaio/Especial
Em 1997, nível das águas se elevou entre Fortaleza dos Valos a Quinze de Novembro invadindo rodovia Foto: Renoir Sampaio / Especial
Toda a vez que ele aparece, bagunça o clima no mundo. Um velho conhecido dos gaúchos, o El Niño, – fenômeno que provoca chuvas acima da média no sul do país –, está em formação.
Especialistas ainda não confirmam a sua chegada, mas alguns modelos climáticos apontam para que, se confirmado, seja tão intenso quanto foi em 1982 e 1997. Nos dois anos, Rio Grande do Sul e Santa Catarina viveram dias de horror.
O meteorologista Leandro Puchalski, da Central RBS de Meteorologia, explica que há indícios de que será um dos mais fortes dos últimos tempos:
– Só no final do inverno teremos a certeza de que ele está configurado e mais para perto conseguiremos traçar a sua intensidade. Sabemos que o
El Niño aumenta o volume de chuva, mas é preciso saber se elas serão bem distribuídas ou não.
Dentre os sinais abordados pelo especialista estão a diminuição do vento e o aumento da temperatura do Oceano Pacífico. Conforme o meteorologista Luiz Kondraski, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o Pacífico Equatorial tem se mantido desde abril com a temperatura da água na superfície 5°C acima da média. O El Niño tem por característica atuar entre os meses de outubro e fevereiro, sendo dezembro o pico de ação, com maiores acumulados de chuva.
O último relatório do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul alerta os agricultores para o fenômeno. No campo, o excesso de chuva poderia atrapalhar a colheita de trigo, já que a maior umidade favorece o aparecimento de fungos. Também pode prejudicar o plantio de arroz. Mas, se a chuva não for exagerada, favorece as safras de soja, já que é no verão que precisam de mais água.
Independentemente da comprovação de que o El Niño vai se configurar, segundo a meteorologista Thaize Banoni, da Somar Meteorologia, a partir de junho e julho a tendência é de que as frentes frias cheguem ao Estado e não consigam avançar para o norte, provocando grandes acumulados de chuva.

DIÁRIO CATARINENSE
09/05/2014 | 14h36

El Niño influenciará o clima em 2014

Ainda não é possível precisar os impactos que o fenômeno terá em Santa Catarina


El Niño influenciará o clima em 2014 National Oceanic and Atmospheric Administration/Divulgação
Mapa mostra o aquecimento do Oceano Pacífico, característica do fenômeno climático Foto: National Oceanic and Atmospheric Administration / Divulgação
Mariana Della Justina
Meteorologistas do mundo todo estão com os olhos voltados para o Oceano Pacífico. Isso porque a região é um termômetro para o El Niño, e tudo indica que o fenômeno climático vai interferir no clima a partir do segundo semestre deste ano. Ainda não se sabe os impactos que isso irá trazer para Santa Catarina, será preciso acompanhar.


Áreas de acompanhamento do fenômeno no Oceano Pacífico
Foto: National Oceanic and Atmospheric Administration, divulgaçãoO meteorologista da RBS Leandro Puchalski e a técnica em meteorologia Bianca Souza adiantam que até o inverno o fenômeno deverá ser confirmado, já que desde fevereiro as áreas de acompanhamento do oceano mostram aquecimento gradual das águas, característico do El Niño. Se ele for forte neste ano, as mudanças diretas que veremos em Santa Catarina tem a ver com o volume de chuvas, que aumenta conforme a força do fenômeno.

— Vamos ter El Niño e teremos influência no final do inverno para a primavera em Santa Catarina. Vai ter influência, mas o quanto isso vai impactar, se muito ou pouco, isso vamos ter que esperar para saber — pondera Puchalski.


Quadro mostra aquecimento gradual das águas do Pacífico desde fevereiro
Foto: National Oceanic and Atmospheric Administration, divulgação
O período em que poderemos ver isso acontecer é entre os meses de outubro e dezembro, mas todo o segundo semestre deve ter influência do fenômeno. Algumas vezes, o fenômeno pode provocar outras mudanças indiretas, como a diminuição de temperatura.

— Se tiver chuva, pode ser que tenhamos mais dias nublados e isso pode fazer com que a temperatura fique menor, mais amena — complementa o meteorologista da RBS.

O meteorologista lembra que a última vez que tivemos um El Niño forte foi em 2009, quando tivemos chuva acima do normal de julho a dezembro, com destaque para setembro. Ainda é cedo para saber o impacto que o fenômeno terá no Estado, só quando ele começar a atuar será possível avaliar sua evolução.

Puchalski explica o que é o El Niño:


"Este é um fenômeno que não avança de uma região para outra, por exemplo como uma frente fria. Ele é apenas uma anomalia que ocorre no Oceano Pacífico na linha do Equador, águas mais quentes, e na atmosfera desta faixa do planeta entre Austrália e Peru. O que ocorre é que as mudanças no mar e na atmosfera nesta parte desencadeiam mudanças do clima em várias áreas do mundo. "


NOTICIAS | 14.05.2014  Intensas nevadas en Ushuaia
Desde el día de ayer se registran intensas nevadas en Ushuaia (Tierra del Fuego).Se debe a un centro de baja presión sobre la zona que también provoca intensos vientos del sector sur con ráfagas.
metra-noticias.blogspot.com.ar

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