Imagens das 16h de 10.05.2014 mostram a intensa atividade da Zona de Convergência Intertropical(ZCIT) sobre o nordeste do Brasil, formando instabilidades com chuvas fortes e trovoadas.
Maio é o mês do “agora ou nunca” no interior do estado –
principalmente para as regiões central e oeste. As previsões mais
recentes da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn), apresentadas ontem em reunião do Comitê de Combate à Seca,
apontam que este mês é decisivo quanto à chegada de precipitações
“normais”. A expectativa ainda é positiva, apesar de, segundo o último
levantamento pluviométrico da Emparn apontar que pelo menos 95
municípios do Estado ainda estão em situação “muito seco” e outros 36
“seco”.
Apesar de ter chovido mais de 400 milímetros em pelo menos 50 municípios do Estado, a situação ainda é preocupante, principalmente quanto ao abastecimento de água para o consumo humano. “Se não tivermos boas chuvas até meados de maio, não teremos em junho e julho. O que pode acontecer acontecerá agora”, prevê o meteorologista-chefe da Emparn, Gilmar Bistrot. “Todos sabemos que o primeiro semestre é da produção, e a água já está garantida. Vemos o pasto verdinho. Mas o segundo semestre é para o consumo, principalmente para os grandes reservatórios”, acrescentou.
Entretanto, de acordo com Bistrot, a possibilidade é que as chuvas realmente cheguem a partir da segunda metade de maio – principalmente no Alto Oeste potiguar – ocasionado “janela de chuvas” que chegou ao RN no final de abril. O fenômeno, é ocasionado por uma oscilação 30-60 dias – uma propagação de uma onda atmosférica ao longo do globo terrestre e em torno do Equador, formando nuvens que chegam até o nordeste brasileiro. “Tivemos uma janela que recuperou abril já no fim, principalmente na região de Mossoró e no Seridó”, comentou Bistrot.
De acordo com ele, durante o final de abril e início de maio também houve uma pequena variação de temperatura dos oceanos Atlântico Norte – que esfriou – e Atlântico Sul, que esquentou. “Essa pequena variação de 1,8 ºC dá a ideia de um inverno dentro da normalidade. Quanto mais aquecido o Atlântico Norte, menor a possibilidade de chuva para o Nordeste”, comentou. Isso porque o esfriamento possibilita a manutenção da Zona de Convergência Intertropical, principal sistema meteorológico que resulta em precipitações na região.
De acordo com o último boletim da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), 12 cidades do interior, localizadas no Alto Oeste e no Seridó, ainda estavam em situação de colapso no abastecimento de água. As mais críticas são Pau dos Ferros e Caicó, que ainda não estão sendo abastecidas por carros pipa.
“A situação é preocupante. Tudo é previsão. Se chove, desmancha tudo e garantimos o abastecimento. Se não, só em julho teremos uma posição sobre como será o abastecimento no segundo semestre”, comentou Ricardo Varela, gerente técnico da companhia.
Gilmar Bistrot ainda acrescenta que, mesmo com as chuvas previstas para maio, não vai ser possível preencher os maiores reservatórios do estado, como a Armando Ribeiro Gonçalves. “Estamos no limite de um colapso, é preciso ter alternativas. A chuva normal não garante o abastecimento de todos os reservatórios; somente dos menores é possível ter certeza”, concluiu o meteorologista.
futebolinterior.com.br
São Luis, MA, 10 (AFI) – Devido as fortes chuvas que caíram em São Luís, capital do Maranhão, neste sábado, a partida entre Sampaio Corrêa e Avaí não pode ser realizada no Estádio Castelão.
Com o gramado encharcado, sem condições de jogo, o trio de arbitragem só esperou os 30 minutos regulamentares para cancelar o jogo marcado pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Não existe ainda uma confirmação de que o jogo será disputado no domingo, no mesmo horário, como prevê o regulamento ou marcado para outra data, desejo dos dois clubes.
O adiamento, de qualquer forma, atrapalha toda a logística dos times, principalmente do Avaí, que deixaria a capital maranhense às duas horas da manhã com retorno para Florianópolis. Isso porque os dois times têm jogos marcados para terça-feira pela Copa do Brasil, pela volta da segunda fase.
O Avaí vai receber o ASA, tentando reverter a derrota, por 3 a 2, em Maceió. O Sampaio vai até São Paulo medir forças com o Palmeiras, que perdeu por 2 a 1, em São Luís, derrota que derrubou o técnico Gilson Kleina.
Mudanças no Atlântico animam meteorologistas
Publicação: 06 de Maio de 2014 às 00:00 |
Gilmar lembra que chuvas de maio não vão modificar nível dos reservatórios de água no interior
Apesar de ter chovido mais de 400 milímetros em pelo menos 50 municípios do Estado, a situação ainda é preocupante, principalmente quanto ao abastecimento de água para o consumo humano. “Se não tivermos boas chuvas até meados de maio, não teremos em junho e julho. O que pode acontecer acontecerá agora”, prevê o meteorologista-chefe da Emparn, Gilmar Bistrot. “Todos sabemos que o primeiro semestre é da produção, e a água já está garantida. Vemos o pasto verdinho. Mas o segundo semestre é para o consumo, principalmente para os grandes reservatórios”, acrescentou.
Entretanto, de acordo com Bistrot, a possibilidade é que as chuvas realmente cheguem a partir da segunda metade de maio – principalmente no Alto Oeste potiguar – ocasionado “janela de chuvas” que chegou ao RN no final de abril. O fenômeno, é ocasionado por uma oscilação 30-60 dias – uma propagação de uma onda atmosférica ao longo do globo terrestre e em torno do Equador, formando nuvens que chegam até o nordeste brasileiro. “Tivemos uma janela que recuperou abril já no fim, principalmente na região de Mossoró e no Seridó”, comentou Bistrot.
De acordo com ele, durante o final de abril e início de maio também houve uma pequena variação de temperatura dos oceanos Atlântico Norte – que esfriou – e Atlântico Sul, que esquentou. “Essa pequena variação de 1,8 ºC dá a ideia de um inverno dentro da normalidade. Quanto mais aquecido o Atlântico Norte, menor a possibilidade de chuva para o Nordeste”, comentou. Isso porque o esfriamento possibilita a manutenção da Zona de Convergência Intertropical, principal sistema meteorológico que resulta em precipitações na região.
De acordo com o último boletim da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), 12 cidades do interior, localizadas no Alto Oeste e no Seridó, ainda estavam em situação de colapso no abastecimento de água. As mais críticas são Pau dos Ferros e Caicó, que ainda não estão sendo abastecidas por carros pipa.
“A situação é preocupante. Tudo é previsão. Se chove, desmancha tudo e garantimos o abastecimento. Se não, só em julho teremos uma posição sobre como será o abastecimento no segundo semestre”, comentou Ricardo Varela, gerente técnico da companhia.
Gilmar Bistrot ainda acrescenta que, mesmo com as chuvas previstas para maio, não vai ser possível preencher os maiores reservatórios do estado, como a Armando Ribeiro Gonçalves. “Estamos no limite de um colapso, é preciso ter alternativas. A chuva normal não garante o abastecimento de todos os reservatórios; somente dos menores é possível ter certeza”, concluiu o meteorologista.
futebolinterior.com.br
Sampaio Corrêa x Avaí é cancelado por fortes chuvas em São Luís
Jogo deve ter uma outra data marcada, porque ambos têm compromisso pela Copa do Brasil na quarta-feira
São Luis, MA, 10 (AFI) – Devido as fortes chuvas que caíram em São Luís, capital do Maranhão, neste sábado, a partida entre Sampaio Corrêa e Avaí não pode ser realizada no Estádio Castelão.
Com o gramado encharcado, sem condições de jogo, o trio de arbitragem só esperou os 30 minutos regulamentares para cancelar o jogo marcado pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Não existe ainda uma confirmação de que o jogo será disputado no domingo, no mesmo horário, como prevê o regulamento ou marcado para outra data, desejo dos dois clubes.
O adiamento, de qualquer forma, atrapalha toda a logística dos times, principalmente do Avaí, que deixaria a capital maranhense às duas horas da manhã com retorno para Florianópolis. Isso porque os dois times têm jogos marcados para terça-feira pela Copa do Brasil, pela volta da segunda fase.
O Avaí vai receber o ASA, tentando reverter a derrota, por 3 a 2, em Maceió. O Sampaio vai até São Paulo medir forças com o Palmeiras, que perdeu por 2 a 1, em São Luís, derrota que derrubou o técnico Gilson Kleina.
Agência Futebol Interior
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