AR FRIO ENTRA PELO SUL DO BRASIL

 Imagens em infravermelho das 09h de 09.05.2014 mostra massa de ar fria entrando pelo sul do Brasil vindo do Atlântico. Frentes frias estão fracas porque não recebem umidade vinda da região equatorial. Instabilidades se formam no norte na ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) causadas pelo calor e alta umidade.

 

Vemos na imagem abaixo das 10h de 09.05.2014, em azul claro a massa de ar fria sobre o sul do Brasil e outra no Atlântico Sul.

 



DIÁRIO CATARINENSE  09/05/2014 | 08h22

Sexta-feira começa com friozinho em todas as cidades catarinenses

Massa de ar frio começa a atuar no Estado. À tarde, máximas chegam a 26ºC no Litoral Norte

Sol aparece no amanhecer da Barra da Lagoa, em Florianópolis Foto: Guto Kuerten / Agência RBS

A sexta-feira começa com temperatura baixa em boa parte do Estado, condição que deve permanecer em Santa Catarina até o fim de semana. O friozinho se restringe ao período da manhã, mas as máximas não sobem muito ao longo do dia.

O frio veio com tudo nas áreas mais altas do Estado, na Serra, Planalto Norte e Meio Oeste. No Morro da Igreja, a mínima foi de 4,5ºC, em Urupema, 7,2ºC. O sol aparece entre nuvens em todas as cidades, com formação de nevoeiro de manhã em poucos municípios.

— A temperatura tem baixado nas últimas horas pela aproximação de uma massa de ar frio. A temperatura baixa fica restrita na parte da manhã, À tarde esquenta, mas as máximas não serão tão elevadas — explica o meteorologista da RBS Leandro Puchalski.

De acordo com o meteorologista, grande parte das cidades devem ter entre 19ºC e 23ºC no período da tarde. Puchalski ressalta, ainda, que há chance de chuva passageira no Sul do Estado no final do dia.

CHUVA NO NORDESTE DO BRASIL

09/05/2014 07h07 - Atualizado em 09/05/2014 07h20

Chuva muda paisagem no sertão de SE e pastagem natural reaparece

Pasto voltou a brotar e o gado, agora, tem mais alimento disponível.
Reservatórios de água estão recuperando o nível normal.

Do Globo Rural

Em Sergipe, a chuva mexeu com o ânimo dos produtores de leite. A pastagem voltou a brotar e o gado, agora, tem mais alimento disponível.
Na propriedade de Antônio Vieira, no município de Nossa Senhora da Glória, sertão de Sergipe, a cisterna agora está cheia. Com a chuva dos últimos 15 dias, o agricultor não precisa mais comprar água do carro-pipa, uma economia de R$ 90 por semana.
De acordo com o Centro de Meteorologia de Sergipe, só no mês de abril choveu no município pouco mais de 110 milímetros, bem acima do esperado, que era 75 milímetros.
A chuva é fundamental na economia do município, Nossa Senhora da Glória tem a maior bacia leiteira do estado. Hoje são produzidos 50 mil litros de leite por dia, mas na época da estiagem, esse número não passava de 35 mil litros.
Roberto Aragão tem 30 cabeças de gado leiteiro. A produção diária é de 700 litros e para manter essa média, na época da seca, ele precisou investir em ração. O criador gastou em torno de R$ 3 mil, mas com o pasto que se formou após as chuvas, esse custo foi reduzido pela metade.
“É necessário que as chuvas continuem para continuar esse ciclo de produção, pastagem, preparo do solo, plantio de culturas , de palma para que o agricultor possa ter ração para seus animais”, explica José Anselmo Ferreira, técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
Os produtores de leite podem continuar comemorando. Só nos cinco primeiros dias do mês foram registrados 80 milímetros, o que corresponde a mais da metade do volume esperado para o mês de maio inteiro.