Imagem das 23h30min de 30.08.2014 mostram forte instabilidade que causou muita chuva forte, granizo e muitos raios.
Abaixo imagem das descargas elétricas no momento das imagens.
Aqui imagem das 09h de 31.08.2014 mostra o deslocamento completo da instabilidade sobre a região sul do Brasil onde agora atinge Santa Catarina e Paraná.
Radar Meteorológico de Teixeira Soares/PR mostra a intensidade das chuvas no Paraná e Santa Catarina:
JORNAL ZERO HORA
Chuva de granizo e vento forte deixam estragos na região central do RS
Cerca de 70 casas foram danificadas em São Gabriel, na Fronteira Oeste
31/08/2014 | 09h18
Galhos de árvores caíram na BR-392, na entrada de Santa Flora
Foto:
Gabriel Haesbaert / Especial
Em São Gabriel, na Fronteira Oeste, o Corpo de Bombeiros estima que cerca de 70 casas tenham sido destelhadas com o temporal. Equipes da Defesa Civil passaram a noite distribuindo lonas no interior do município, principalmente no bairro Santa Clara, distante 10 km do centro da cidade.
Em Santa Maria, os distritos de Santa Flora, Pains e Passo do Verde tiveram casas destelhadas e estradas interrompidas pela queda de árvores. De acordo com informações preliminares da Base Aérea, as rajadas mais fortes registradas na cidade chegaram a 60 quilômetros por hora por volta das 21h. O vento também derrubou árvores na BR-392.
A Defesa Civil trabalhou na entrega de lonas para os desabrigados em Santa Maria. O maior estrago, segundo a Defesa Civil, ocorreu em Pains, onde cerca de 20 casas foram destelhadas. Em Santa Flora, além do destelhamento de algumas moradias, placas de trânsito foram danificadas, um silo ficou destruído e árvores caíram.
Outras 40 casas sofreram danos devido ao forte vento em Restinga Seca, no centro do Estado. Conforme os bombeiros, pelo menos quatro casas desabaram. Também houve queda de postes e fiação elétrica na ERS-149 — o trânsito foi bloqueado durante a madrugada, mas já estava liberado nesta manhã.
Conforme a Defesa Civil do Estado, não houve casos de destelhamento ou danos decorrentes do temporal em Porto Alegre. Após a madrugada de chuva constante, no entanto, alguns pontos da Capital amanheceram alagados.
Chuva de granizo deixou estragos na região central do Estado
Foto: Gabriel Haesbaert / Especial
* Zero Hora
CLIMATEMPO
Chuva forte no Sul do Brasil
31 de agosto de 2014 às 09:35 por Aline Tochio
Novas áreas de instabilidade se desenvolveram na noite deste sábado entre Argentina e Paraguai e durante a madrugada deste domingo avançaram para o Sul do Brasil. A Climatempo já vinha alertando para o risco de temporais na Região.
Segundo medições das estações automáticas do INMET, a chuva acumulou 57 milímetros na cidade de Canela, serra gaúcha, entre 21 horas de sábado (30) e 09 horas deste domingo. No mesmo período, choveu entre 40 e 50 milímetros entre várias cidades do norte gaúcho e do sul catarinense. A imagem abaixo é do radar meteorológico do Morro da Igreja, em Santa Catarina, operado pela aeronáutica. Ele mostra áreas de chuva forte entre o norte do RS e o Estado de SC às 05h55 da manhã deste domingo.
Segundo medições das estações automáticas do INMET, a chuva acumulou 57 milímetros na cidade de Canela, serra gaúcha, entre 21 horas de sábado (30) e 09 horas deste domingo. No mesmo período, choveu entre 40 e 50 milímetros entre várias cidades do norte gaúcho e do sul catarinense. A imagem abaixo é do radar meteorológico do Morro da Igreja, em Santa Catarina, operado pela aeronáutica. Ele mostra áreas de chuva forte entre o norte do RS e o Estado de SC às 05h55 da manhã deste domingo.
Por volta das 09 horas a chuva já atingia áreas do Vale do Itajaí e do oeste do Paraná. Ao longo deste domingo ainda há risco de temporais no norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.
Nesta segunda-feira a chuva diminui na
Região. Apenas o Paraná é que ainda recebe pancadas de chuva, mas que
acontecem de forma mais isolada. No entanto, já na terça-feira 02, novas
áreas de instabilidade avançam para o Sul e voltam a provocar temporais
no norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no norte, sul e leste
do Paraná. Essa chuva é volumosa e pode trazer problemas como
alagamentos e transbordamentos de rios. O mapa abaixo mostra a
quantidade de chuva esperada para os primeiros dias de setembro.
De onde vem o combustível para a instabilidade no Sul?
31 de agosto de 2014 às 06:47 por Paulo Takeshi