“El Niño pode até ser positivo para o Brasil”
Para analista da FCStone, devido à excesso nos estoques, El Niño não deve ter impacto significativo no mercado de açúcar
Para o analista de mercado da NTL FCStone, Pedro
Verges, podemos esperar por um El Niño mais moderado, que de fato não
afetará o mercado de açúcar mundial, devido ao excesso nos estoques.
“Se as produções da Índia ou da Tailândia forem
reduzidas, em relação à demanda interna ou exportação, isso pode causar
uma alteração no mercado sim. Não penso que acabe elevando os preços
muita acima do normal. Acredito que tenhamos uma faixa estreita de
negociação afinal. Mesmo com um El Niño, não acho que faça o açúcar
subir muito, devido ao excesso da commodity nos estoques mundiais”,
afirma.
Já em relação ao Brasil, Verges acredita que o país,
já foi severamente afetado pela seca em certas regiões produtoras, e o
El Niño, neste caso, teria um impacto relativamente menor.
“A seca já ocasionou uma quebra de safra e o El Niño
pode até ser positivo no sentido que ele aumentará a umidade no país
para a próxima safra” explica.
13/8/2014 às 18h27
Seca no Paraíba é pior que no Cantareira, diz secretário
Segundo Mauro Arce, a água do rio Paraíba está acabando
O secretário estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou na
manhã desta quarta-feira (13), que a seca na região atendida pelo rio
Paraíba do Sul é pior que a registrada no Sistema Cantareira, durante
estrevista à Rádio Estadão. Segundo Arce, a água do Paraíba está
acabando.
— Eu acho que ela é mais grave do ponto de vista do abastecimento. Aqui em São Paulo, na parte paulista do Vale do Paraíba, de Jacareí a Queluz, incluindo Taubaté e São José dos Campos, nós consumimos em torno de 7 m³ de água por segundo. Já o Rio de Janeiro (consome) 55 m³.
O secretário repetiu as declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que, ao reduzir a vazão do rio Jaguari, cumpre legislação da ANA (Agência Nacional de Águas) que determina que o abastecimento prioritário é para a população.
— O que nós estamos defendendo é usar a legislação, que é muito clara quanto a isso. A água é prioritária para atendimento das necessidades do consumo humano, que é cozinhar, tomar banho, tomar água, além de matar a sede dos animais. Fora isso, o resto é detalhe, que não deve ser atendido numa situação como a que estamos vivendo atualmente.
Arce afirmou ainda que o abastecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro não é prejudicado pela menor vazão do Jaguari.
— Para chegar água ao Guandu, ela passa obrigatoriamente pelas usinas da Light. Evidentemente, se passa 100 m³ por segundo, gera mais energia do que se passasse só os 45 que precisa. Mas não faltaria energia elétrica no Rio porque o sistema é interligado. Só para lembrar: no Rio há duas usinas nucleares, tem termoelétrica. Não há um problema de energia, é um problema de escassez de água para o atendimento da população.
— Eu acho que ela é mais grave do ponto de vista do abastecimento. Aqui em São Paulo, na parte paulista do Vale do Paraíba, de Jacareí a Queluz, incluindo Taubaté e São José dos Campos, nós consumimos em torno de 7 m³ de água por segundo. Já o Rio de Janeiro (consome) 55 m³.
O secretário repetiu as declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que, ao reduzir a vazão do rio Jaguari, cumpre legislação da ANA (Agência Nacional de Águas) que determina que o abastecimento prioritário é para a população.
— O que nós estamos defendendo é usar a legislação, que é muito clara quanto a isso. A água é prioritária para atendimento das necessidades do consumo humano, que é cozinhar, tomar banho, tomar água, além de matar a sede dos animais. Fora isso, o resto é detalhe, que não deve ser atendido numa situação como a que estamos vivendo atualmente.
Arce afirmou ainda que o abastecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro não é prejudicado pela menor vazão do Jaguari.
— Para chegar água ao Guandu, ela passa obrigatoriamente pelas usinas da Light. Evidentemente, se passa 100 m³ por segundo, gera mais energia do que se passasse só os 45 que precisa. Mas não faltaria energia elétrica no Rio porque o sistema é interligado. Só para lembrar: no Rio há duas usinas nucleares, tem termoelétrica. Não há um problema de energia, é um problema de escassez de água para o atendimento da população.
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