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sábado, 16 de agosto de 2014

EL NIÑO NO BRASIL E A SECA



“El Niño pode até ser positivo para o Brasil”

Para analista da FCStone, devido à excesso nos estoques, El Niño não deve ter impacto significativo no mercado de açúcar

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Pedro Verges, analista da FCStone
Para o analista de mercado da NTL FCStone, Pedro Verges, podemos esperar por um El Niño mais moderado, que de fato não afetará o mercado de açúcar mundial, devido ao excesso nos estoques.
“Se as produções da Índia ou da Tailândia forem reduzidas, em relação à demanda interna ou exportação, isso pode causar uma alteração no mercado sim. Não penso que acabe elevando os preços muita acima do normal. Acredito que tenhamos uma faixa estreita de negociação afinal. Mesmo com um El Niño, não acho que faça o açúcar subir muito, devido ao excesso da commodity nos estoques mundiais”, afirma.
Já em relação ao Brasil, Verges acredita que o país, já foi severamente afetado pela seca em certas regiões produtoras, e o El Niño, neste caso, teria um impacto relativamente menor.
“A seca já ocasionou uma quebra de safra e o El Niño pode até ser positivo no sentido que ele aumentará a umidade no país para a próxima safra” explica.

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13/8/2014 às 18h27

Seca no Paraíba é pior que no Cantareira, diz secretário

Segundo Mauro Arce, a água do rio Paraíba está acabando

Agência Estado
O secretário estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou na manhã desta quarta-feira (13), que a seca na região atendida pelo rio Paraíba do Sul é pior que a registrada no Sistema Cantareira, durante estrevista à Rádio Estadão. Segundo Arce, a água do Paraíba está acabando.
— Eu acho que ela é mais grave do ponto de vista do abastecimento. Aqui em São Paulo, na parte paulista do Vale do Paraíba, de Jacareí a Queluz, incluindo Taubaté e São José dos Campos, nós consumimos em torno de 7 m³ de água por segundo. Já o Rio de Janeiro (consome) 55 m³.
O secretário repetiu as declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que, ao reduzir a vazão do rio Jaguari, cumpre legislação da ANA (Agência Nacional de Águas) que determina que o abastecimento prioritário é para a população.


— O que nós estamos defendendo é usar a legislação, que é muito clara quanto a isso. A água é prioritária para atendimento das necessidades do consumo humano, que é cozinhar, tomar banho, tomar água, além de matar a sede dos animais. Fora isso, o resto é detalhe, que não deve ser atendido numa situação como a que estamos vivendo atualmente.
Arce afirmou ainda que o abastecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro não é prejudicado pela menor vazão do Jaguari.
— Para chegar água ao Guandu, ela passa obrigatoriamente pelas usinas da Light. Evidentemente, se passa 100 m³ por segundo, gera mais energia do que se passasse só os 45 que precisa. Mas não faltaria energia elétrica no Rio porque o sistema é interligado. Só para lembrar: no Rio há duas usinas nucleares, tem termoelétrica. Não há um problema de energia, é um problema de escassez de água para o atendimento da população.

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