Imagens das 10h de 20.08.2014 mostra frente fria sendo bloqueada ao sul da Argentina por uma Alta Pressão(anticiclone).
Na imagem em vapor dágua vemos a alta pressão sobre a Argentina e sul do Brasil onde a área escura é falta de umidade.
Aqui o número de dias sem chuva mostra situação de seca o que é normal nessa época do ano no Brasil:
CLIMATEMPO
Com
o agravamento da estiagem sobre a maior parte do país e a fragilidade
da legislação no combate ao desmatamento, os focos de queimada
“explodiram” nas últimas 48 horas, segundo dados do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em todo o país foram contabilizados 1.842 focos sendo os maiores números observados entre o Pará, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Rondônia.
O mosaico da imagem feita pelo satélite AQUA, através do sensor TERRA da Agência Espacial Americana (NASA), com os focos de calor (pontos em vermelho) sobrepostos mostrou a distribuição das queimadas pelo país nas últimas 24 horas.
Desde o dia 1° de agosto, em todo o Brasil, o acumulado chegou a 17.781 focos, o que corresponde a um aumento expressivo de 138% em comparação com o mesmo período de 2013.
Se levados em consideração os dados entre 1° de janeiro e 17 de agosto, ou seja, no acumulado anual, o número salta para 47.025 focos, aumento de 68% em comparação com o mesmo período do ano passado que somou 27.829 focos.
Somente em 2010 houve um número maior de queimadas no período, 73.273 no total, coincidentemente, assim como mostram os registros passados, em um ano de eleições presidenciais e estaduais, onde a política de fiscalização é muito frágil.
(Crédito da imagem: Reprodução/NASA)
Na imagem em vapor dágua vemos a alta pressão sobre a Argentina e sul do Brasil onde a área escura é falta de umidade.
Aqui o número de dias sem chuva mostra situação de seca o que é normal nessa época do ano no Brasil:
Aqui a umidade do ar as 16h de 19.08.2014 mostra clima de deserto sobre o centro norte do Brasil:
CLIMATEMPO
Bloqueio atmosférico deixa o tempo aberto
19 de agosto de 2014 às 18:55 por Marcelo Pinheiro
Atualizado em 20/08/2014 às 10h50
Um grande e forte sistema de alta
pressão em níveis médios da atmosfera (cerca de 5km de altura) se
estabeleceu na região do Cone-Sul da América do Sul. Este sistema
apresenta uma circulação de vento no sentido anti-horário do ponteiro
dos relógios e tem como característica o predomínio de correntes de ar
subsidente (correntes de ar que apresentam movimento descendente dos
níveis médios da atmosfera em direção à superfície), especialmente em
sua porção mais central. O sistema bloqueia as frentes frias no extremo sul do continente e dificulta a formação de instabilidades sobre grande parte do continente.
Até o fim de semana esta grande massa
seca facilita a elevação da temperatura e a queda acentuada de umidade
no período da tarde. Tal condição de tempo quente e seco deverá ser
observada em praticamente toda a Região Sul, nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, no sul da Amazônia, no sul do Pará, no Tocantins, no oeste da Bahia, no centro-sul do Maranhão e do Piauí. Com a persistência do tempo seco, aumenta o risco de surgimento de novos focos de queimadas, assim como o aumento da concentração de poluentes
nos grandes centros urbanos. E somente na última semana de agosto é
que o tempo muda no centro-sul do País e deve voltar a chover com o
avanço de uma forte frente fria pela América do Sul.
Brasil registra 1.842 focos de queimadas em apenas 48 horas
Em todo o país foram contabilizados 1.842 focos sendo os maiores números observados entre o Pará, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Rondônia.
O mosaico da imagem feita pelo satélite AQUA, através do sensor TERRA da Agência Espacial Americana (NASA), com os focos de calor (pontos em vermelho) sobrepostos mostrou a distribuição das queimadas pelo país nas últimas 24 horas.
Desde o dia 1° de agosto, em todo o Brasil, o acumulado chegou a 17.781 focos, o que corresponde a um aumento expressivo de 138% em comparação com o mesmo período de 2013.
Se levados em consideração os dados entre 1° de janeiro e 17 de agosto, ou seja, no acumulado anual, o número salta para 47.025 focos, aumento de 68% em comparação com o mesmo período do ano passado que somou 27.829 focos.
Somente em 2010 houve um número maior de queimadas no período, 73.273 no total, coincidentemente, assim como mostram os registros passados, em um ano de eleições presidenciais e estaduais, onde a política de fiscalização é muito frágil.
(Crédito da imagem: Reprodução/NASA)
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