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quinta-feira, 17 de abril de 2014

EL NIÑO 2014



Animação das TSM e anomalias de TSM recentes.
Abaixo animação mostra a evolução da TSM no Mundo. 



EVOLUÇÃO DO EL NIÑO


Estado actual y evolución de las anomalías de la temperatura superficial del mar en las regiones El Niño (Niño 1+2, Niño 3, Niño 3.4 y Niño 4)


revistagalileu.globo.com

Há 65% de chance de ocorrer um episódio do 'El Niño' neste ano

16/04/2014 - 17H04/ atualizado 17H0404 / por Agência EFE
Ondas gigantes causadas pelo El Niño castigam a costa de San Diego, nos EUA (Foto: Wikimedia Commons)




A probabilidade de termos um episódio do El Niño cresceu de forma considerável no último mês, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA). As chances, que eram de 50% em fevereiro, aumentaram para quase 65% em março, de acordo com Jon Gottschalck, do Centro de Prognóstico do Clima (CPC) da NOAA.
Gottschalck considera, no entanto, que ainda é cedo demais para prever qual poderia sua potência e se poderia ser tão forte como o ocorrido entre 1997 e 1998.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) estima a ocorrência do El Niño por volta da metade do ano.
O que esperar do El Niño O fenômeno, que eleva as temperaturas de todo o planeta, se caracteriza por temperaturas extraordinariamente altas na superfície do oceano na parte central e oriental do Pacífico tropical. E o Centro Regional do Clima para o Oeste da América do Sul, que vigia de perto a situação, reporta que, desde 1998, não se apresentavam temperaturas de até cinco graus centígrados em nível subsuperficial no Pacífico tropical.
O "El Niño" influi nas temperaturas e nas chuvas, contribuindo com para secas ou, ao contrário, para tempestades e inundações. Ele é capaz de afetar muitas partes do planeta, já que se dissemina na direção do vento, nas correntes marítimas e nos patrões de tempestades.
O fenômeno costuma provocar uma temporada de maior instabilidade meteorológica, com chuvas mais intensas na América do Sul e um menor número de furacões no Atlântico. No entanto, a OMM advertr que nenhum episódio é igual a outro e que há outros fatores que influem sobre as condições meteorológicas.
Segundo a NOAA, durante o fenômeno observam-se condições mais secas que o normal no norte do Brasil, enquanto ao longo da costa oriental da região tropical da América do Sul se apresentam condições mais úmidas, assim como no litoral do Golfo do México, nos Estados Unidos, no sul do Brasil e no centro da Argentina.


Se El Niño acontecer em 2014, ele pode ser 'enorme'

14/04/2014 - 18H04/ atualizado 18H0404 / por Edson Caldas

EL NIÑO EM 2003 (Foto: nasa)

Estudos apontam que existem grandes chances de o fenômeno El Niño acontecer neste ano. O Climate Prediction Center, entidade norte-americana que faz previsões sobre o clima e o meio-ambiente, estima que o evento tem 50% de possibilidade de ocorrer.
"Não há dúvida de que há um El Niño a caminho"
Kevin Trenberth, cientista
E mais: indícios mostram que se ele, de fato, materializar-se, poderia ser enorme - muito parecido com o que aconteceu entre 1997 e 1998, o mais forte já registrado.
"Acho que não há dúvida de que há um El Niño a caminho", declarou o especialista em clima Kevin Trenberth, do Centro Nacional dos EUA para Pesquisa Atmosférica. "A questão é se ele será pequeno ou grande."
O El Niño é um fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e pela redução de ventos na região do Equador — o resultado são chuvas e secas anormais em diversas partes do globo, além de aumento ou queda de temperatura.
Um novo El Niño, segundo a Wired, traria mudanças marcantes nos padrões climáticos de todo o mundo. Após um inverno difícil nos EUA, um forte evento poderia trazer um clima mais quente e seco no final de 2014. Mas as consequências não seriam apenas positivas. Tempestades na Califórnia resultariam em inundações e deslizamentos de terra, no caso dos EUA, e secas mais severas em partes da Austrália e da África.
Além disso, a temporada de furacões do Pacífico, por volta de setembro, é muito maior durante o El Niño. Isso significaria tempestades tropicais afetando áreas do Pacífico leste, como o México. Em fevereiro, um estudo publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que existe uma probabilidade de, pelo menos, 76% de um fenômeno no final de 2014.

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