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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

AUMENTAM TEMPERATURAS NO EL NIÑO - REGIÃO 3




 

FONTE:http://www.imarpe.gob.pe/enso/

No gráfico hoje, dia 06.11.2014 vemos que já está em +0,71°C e continua subindo. 

Como eu havia previsto aqui em primeira mão em abril de 2014,(veja o link http://filosofiaclimatica.blogspot.com.br/2014/04/el-nino-modoki.html o El Niño Modoki já está ocorrendo com toda a sua intensidade. 
Depois vieram as notícias como esta:
  

Tempo

Qua, 30/Jul/2014 • 16h

El Niño Modoki vai trazer chuvas irregulares para o Sul

Situação igual a do verão de 2004/2005 pode se repetir
Por Patrícia Duarte

No verão de 2004/2005 o setor agrícola foi um dos que mais teve prejuízos devido à falta de água (Foto:Petra Sabino/Arquivo/Chapecó Mais)
A mudança no tempo deve ocorrer a partir da primavera. Conforme dados do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram), nos meses de agosto a outubro, os modelos de previsão climática continuam indicando o aquecimento atípico das águas superficiais e sub-superficiais do oceano Pacífico Equatorial, bem como o enfraquecimento dos ventos que sopram de leste para o oeste (alísios) na região equatorial, o que configura o fenômeno El Niño com intensidade fraca a, no máximo, moderada.

Essa configuração muda o padrão de circulação geral da atmosfera, influenciando o regime de chuva na Terra. Neste ano o fenômeno pode influenciar SC na primavera, com aumento de chuva e distribuição irregular (tipo Modoki).

Segundo as previsões dos principais centros internacionais os indicativos são de um El Niño Modoki. Por isso, é preciso acompanhar a previsão nos próximos meses, pois como as condições oceânicas e atmosféricas mostram que o fenômeno não deve ser clássico, podendo ocorrer chuva irregular em Santa Catarina.

O fenômeno pode ser de dois tipos:
- Clássico ou Canônico (canônico provém do latim e significa, de acordo com os padrões ou normas estabelecidas), com aumento de chuva no Sul do Brasil e falta de chuva na região Nordeste, por exemplo, em 2009/2010.

- Modoki: não sustenta o aquecimento em todas as regiões do Pacífico, ora fica mais aquecido o Pacífico central, ora a parte leste, podendo provocar chuvas irregulares no Sul do Brasil, como ocorreu nos anos de 2004 e de 2005. 

No verão de 2004/2005 (de dezembro de 2004 a março de 2005), o Centro de Previsão de Tempo e Clima da Epagri/Ciram e dados de estações meteorológicas, foram analisados. Em fevereiro de 2005, as chuvas na região Oeste e Meio-Oeste ficaram em torno de 5 a 20% inferiores em relação à média do mês.

O período em estudo foi marcado por um episódio de El Niño de fraca intensidade e, na análise resumida, observou-se o predomínio de massas de ar seco no Sul do Brasil, com baixa frequência de passagens frontais. Na época, com significativas perdas agrícolas e necessidade de racionamento de água, 157 municípios de Santa Catarina decretaram situação de emergência. 
Além disso, as chuvas irregulares podem ocorrer demais em determinada região e com menor intensidade em outras.


PP El VerdaderoEQUADOR

Tomada de la edición impresa del Viernes, 17 Octubre 2014

Una segunda onda Kelvin anticipa arribo de El Niño

La mayoría de modelos prevén su desarrollo entre octubre-diciembre e inicios de 2015.

Temperatura superficial del mar (isotermas) y anomalía de la temperatura de la superficie del mar (sombreado a color), ambas en ºC.
Redacción / Guayaquil
Las predicciones globales de la temperatura superficial del mar para el período 2014-15 sugieren que el Océano Pacífico ecuatorial central y oriental tendrá temperaturas sobre lo normal, mientras que frente a las costas de Chile fluctuará alrededor del valor normal, con pocos cambios.
Este es el caso actual del Pacífico Oriental que exhibe anomalías positivas, desde California hasta el sector norte de la costa peruana, (Fig. 1). A nivel subsuperficial desde fines de julio se proyectó una onda Kelvin, que a partir de la segunda quincena de septiembre inicia su arribo a la costa de Sudamérica; actualmente en el Pacífico occidental se inicia el desplazamiento de una nueva onda Kelvin. En cuanto al nivel del mar, frente a las costas de Centroamérica y norte de Sudamérica se observaron anomalías positivas durante septiembre, a consecuencia del arribo de la Kelvin.
En estos días, la mayoría de modelos continúan previendo el desarrollo de El Niño durante octubre-diciembre 2014, hasta primeros meses de 2015, por lo que se recomienda mirar la evolución de las condiciones oceánicas y atmosféricas y a mantener activas las acciones de prevención así como los mecanismos de articulación institucional para la planificación territorial y sectorial.
Hay dos tipos de ondas Kelvin: costera y ecuatorial que son estimuladas por cambios abruptos en la dirección e intensidad de los vientos. Las ondas ecuatoriales Kelvin se propagan hacia el este en el hemisferio norte utilizando las características de la línea ecuatorial como guía. Las ondas costeras Kelvin se propagan hacia el hemisferio norte en sentido antihorario, aprovechando la línea costera como guía. Las ondas superficiales se desplazan con velocidades promedio de 2,8 mt/seg o 250 Km/día, y podría tomar dos meses para cruzar el Océano Pacífico desde Nueva Guinea hasta Sudamérica.
La llegada de una onda Kelvin se manifiesta con pequeñas lluvias o aumentos pasajeros de temperatura. No obstante, los científicos prestan mucha atención a estas manifestaciones porque existe la posibilidad de que encubra un fenómeno El Niño.
A partir de la experiencia 1982-1983, Estados Unidos, Japón y Francia pusieron 70 boyas a lo largo del Pacífico ecuatorial, que se las conoce como Red-TAO (Tropical Atmospheric Ocean), y su función consiste en supervisar la temperatura del agua a una profundidad de 500 metros, así como los vientos, temperatura atmosférica, y la humedad relativa.  Es uno de los sistemas más confiables para advertir la presencia del Niño, y cuenta con el satélite franco-americano TOPEX-Poseidón, que puede medir la altura de la superficie del océano con el radar.
Las ondas son provocadas por los vientos alisios del Pacífico (o por falta de ellos) que soplan del este al oeste (de Sudamérica hacia Indonesia). La brisa persistente hace que las aguas superficiales calentadas por el sol, avancen hacia el oeste, teniéndose como resultado, que el mar cerca de Indonesia sea 45 cm más alto en relación con Ecuador. El mar cerca de Indonesia es llamado “piscina caliente” y según David Adamec investigador climático del NASA’s Goddard Space Fligth Center, es el área más grande de agua caliente en nuestro planeta.
El Fenómeno del Niño empieza cuando la ausencia de los vientos alisios es de varios meses, entonces fuertes ondas Kelvin aprovechan esta situación natural y cruzan el Pacífico para depositar sus aguas calientes cerca de Sudamérica, donde el mar es normalmente frío.
Con respecto a la profundidad de la isoterma de 20ºC (utilizada como indicador del límite superior de la termoclina) durante septiembre y lo que va de octubre, en el lado oriental del Pacífico, presenta recuperación hacia niveles típicos para la época, mientras que en el Pacífico central y occidental continúa presentando anomalías positivas centradas a lo largo de la línea ecuatorial; algo similar se observa con la distribución del contenido de calor en la capa de 0 a 300 m, en el Pacífico ecuatorial, (Fig2)
Comparando la distribución térmica subsuperficial actual con la de octubre del año anterior, se evidencia que las anomalías positivas presentes desde marzo 2014 a la actualidad se han mantenido con ciertas fluctuaciones. En la región del Caribe, hasta el cierre de esta edición, la TSM presentó valores sobre su valor normal del mes (0.5ºC), en especial hacia el Golfo de México; en el sector del Pacífico Oriental, desde California hasta el norte del área marina peruana persisten las elevadas temperaturas de la superficie del mar, con anomalías entre 0.5º y 1.5º C.


 DIÁRIO CATARINENSE
Efeito do El Niño 29/10/2014 | 10h35

2014 pode ser o ano mais quente da história do planeta

Meses de 2014, à exceção de fevereiro, tiveram as mais altas temperaturas desde 1880, quando começaram os relatórios da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica


2014 pode ser o ano mais quente da história do planeta Cristiano Estrela/Agencia RBS
Dia de calor na Lagoa da Conceição, em Florianópolis Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS
Quem enfrentou o calor senegalês de janeiro, o inverno de araque em julho e um outubro com cara de verão sentiu na pele os sintomas de um planeta mais aquecido. Não foi uma simples sensação: de fato, é grande a possibilidade de 2014 desbancar 2010 e se tornar o ano mais quente da história, tanto em terra como nas superfícies dos oceanos.
A estimativa é da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), agência americana de estudos meteorológicos que computa dados climáticos desde 1880. À exceção de fevereiro, todos os meses do ano até agora bateram recordes como os mais quentes de que se tem notícia.
Com a avaliação de setembro, já são 354 meses consecutivos — quase três décadas — com temperatura média global acima da média do século 20, que é de 13,9°C. A maior colaboração vem dos oceanos: em 2014, operou sobre a Terra o El Niño, fenômeno que provoca um aquecimento anormal das águas, alterando a dinâmica atmosférica e estabelecendo uma tendência a elevar as temperaturas.
— O El Niño movimenta a circulação geral da atmosfera de forma mais lenta, fazendo com que em algumas regiões do globo o índice de umidade diminua, causando mais calor — explica o pesquisador do Instituto de Geografia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Ademir Chiappetti, professor de Climatologia.

Os efeitos do fenômeno climático ainda vão reverberar em 2015 — o que é uma péssima notícia para a região de São Paulo, que deve permanecer sofrendo com a seca, segundo apontou a síntese de um relatório divulgado ontem pela Organização Mundial de Meteorologia.
Não é à toa que anos de El Niño estão entre os mais quentes já registrados. Apenas um dos "top 10" — 2013 — não registrou o fenômeno (veja o gráfico abaixo). A NOAA aponta outro dado interessante nesta lista: o ano de 1998 é o único do século 20, um indicador de que as temperaturas globais aumentaram devido, também, ao aumento de gases estufa na atmosfera durante as últimas décadas.
Planeta não está pronto para as novas médias
Esse aumento é o que preocupa representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). De acordo com o programa da ONU, apesar de o aquecimento da Terra ser um evento natural e cíclico que acontece há muitas eras, sua crescente velocidade não permite que o planeta se adapte às novas temperaturas.
O ideal, segundo o órgão, é limitar o aumento médio da temperatura mundial a 2ºC até 2100 — uma proposta formulada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) frente ao risco de, caso não se diminua o uso de combustíveis fósseis poluentes, esta elevação chegar a 4,8ºC, o que seria "catastrófico".
— Essa meta traria menos consequências negativas para o clima, mas é considerada complicada de atingir, já que exige a redução das emissões de gases de efeito estufa — informou o Pnuma, citando como efeitos negativos o aumento no nível dos mares, a extinção de ecossistemas e os danos à agricultura.
Verão em SC com temperaturas dentro do padrão
Depois de um verão com ondas de calor intensas em Santa Catarina, a previsão para a temporada no Estado é de temperaturas dentro do padrão ou um pouco acima do normal, afirma o meteorologista do Grupo RBS, Leandro Puchalski. Ele acrescenta que a onda de calor é uma característica da estação:
— Não é nada fora do normal, porém de um ano para o outro ano, pode ter uma intensidade um pouco maior — avalia.
Para Marilene de Lima, meteorologista do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram) da Epagri, a previsão para os próximos três meses é que as temperaturas aumentem gradativamente, porém ainda não há como prever a intensidade das ondas de calor, porém dificilmente chegará às médias do início de 2014.
— Não dá para descartar a possibilidade, mas foi um evento histórico, porque não tinha acontecido nesta proporção.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Florianópolis, por exemplo, não sentia tanto calor no mês de janeiro desde 1926 - ou seja, há 88 anos. A média de temperatura durante as tardes na Capital ficou em 30,9ºC, transformando a temporada de 2014 numa das mais quentes de que se tem registro na região. O calor intenso foi causado por um bloqueio na atmosfera.
Segundo previsão da Epagri/Ciram, a partir de novembro as temperaturas altas ocorrem com maior frequência e por dias consecutivos:
— Apesar da previsão de temperatura mais elevada, massas de ar frio de fraca intensidade ainda ocasionam ligeira diminuição de temperatura, especialmente no período noturno, com formação de geada fraca nas áreas altas do Planalto Sul, na primeira quinzena de novembro — afirma, em nota.


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