Imagens do dia 20.11.2014 mostram a subida da temperatura na região do fenômeno El Niño em 0,8°C acima da média para essa época do ano.
Gráfico abaixo mostra que temperatura na região 3.4 em 25.11.2014 subiu para 1,08°C acima da média para essa época do ano atingindo a que foi em setembro de 2010. Portanto, já é um El Niño tardio.
Temperaturas do verão vão superar as de 2014, diz instituto
23/11/2014 | 09h11min
Daqui a um mês começa a estação mais popular do Rio. E o verão de 2015 não deve dar trégua para quem detesta calor. De acordo com o Instituto Climatempo, o primeiro bimestre do ano que vem terá temperaturas ainda mais elevadas do que as registradas no ano passado. Em janeiro, a média será de 32ºC. Em fevereiro, 36ºC. Em 2014, a média não superou os 34ºC.A expectativa da chegada do El Niño aumentaria ainda mais os termômetros. Em junho, a Organização Meteorológica Mundial emitiu um alerta recomendando aos governos que se preparem para eventos como secas e inundações.
A temperatura das águas do Oceano Pacífico está 1 grau Celsius acima da média. Há 60% de chances de formação do El Niño, que se manifestaria com mais força no ápice do verão, entre janeiro e fevereiro.
O fenômeno pode bagunçar as precipitações do verão na Região Sudeste. Curtas ondas de calor seriam seguidas por tempestades. Para o climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), este é um indício de que as mudanças climáticas já estão em vigor:
— Quando falamos em eventos extremos, já sabemos que cada ano tem sido pior do que o anterior.
UMIDADE CAUSARÁ MAIS CHUVAS NO FIM DA TARDE
O verão carioca de 2015 pode ser o segundo consecutivo com características atípicas. Em 2014, dois bloqueios atmosféricos — um no Pacífico, outro no Atlântico — impediram a passagem de frentes frias na Região Sudeste durante quase dois meses, entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014. A falta de nuvens possibilitou o aumento das temperaturas. Foi a estação mais quente do Rio dos últimos 50 anos. Houve apenas 16 dias com chuvas — a média histórica é 40.
Embora a temperatura do verão fique acima da média em 2015, a umidade também será mais alta. Com isso, a sensação térmica pode ser menor.
— A temperatura chega ao topo até o meio da tarde e depois a chuva resfria a atmosfera — descreve o meteorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo. — Por isso, já que temos precipitações, o próximo verão pode ser menos quente do que o anterior.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTec) confirma que a temperatura e a umidade em janeiro e fevereiro podem ficar acima do normal. O instituto e o Climatempo devem divulgar previsões mais detalhadas sobre o verão nas próximas semanas.
O ANO MAIS QUENTE DESDE 1880
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (Noaa) confirmou esta semana que 2014 é o ano mais quente desde o início dos registros, em 1880, considerando os dados obtidos entre janeiro e outubro. No século XX, a temperatura média do planeta foi de 14,1ºC. Em 2014, é de 14,8ºC.
Outubro é, também, o terceiro mês consecutivo e o quinto do último semestre a marcar um recorde histórico da temperatura global. Os termômetros elevados no mês passado ocorreram devido ao calor tanto na superfície terrestre como nos oceanos. A América do Sul e a Austrália tiveram contribuição decisiva para o aquecimento recente do planeta.
No Hemisfério Norte, a Costa Leste dos EUA registrou temperaturas recordes, assim como o Oeste da Rússia. Na Europa, a região mais afetada pelo calor foi o Sul do continente.
O Globo
Não é só o CO2 o responsável pelo aquecimento global, mas principalmente ao aumento do vapor dágua. É um ciclo: quanto mais quente, mais evapora e mais calor faz.
.lavozdegalicia.es
El vapor de agua en la troposfera aumenta el calentamiento global
El aumento de estos niveles intensificará el impacto del cambio climático en las próximas décadas
Un nuevo estudio de científicos de la Escuela
Rosenstiel de Ciencias Marinas y Atmosféricas de la Universidad de Miami
(UM), en Estados Unidos, y colegas confirma que el aumento de los
niveles de vapor de agua en la troposfera superior, un amplificador
clave del calentamiento global, intensificará el impacto del cambio
climático en las próximas décadas.
El nuevo estudio, cuyos resultados se publican en Proceedings of the National Academy of Sciences,
es el primero en mostrar que el aumento de las concentraciones de vapor
de agua en la atmósfera son el resultado directo de las actividades
humanas. «El trabajo confirma que las actividades humanas han aumentado
el vapor de agua en la troposfera superior», afirma Brian Soden,
profesor de Ciencias Atmosféricas en la Escuela Rosenstiel de la UM y
coautor del estudio.
Para investigar las posibles causas de una
tendencia humectante durante 30 años en la alta troposfera, una región
de entre tres y siete kilómetros sobre la superficie de la Tierra,
Soden, Eui-Seok Chung, de la Escuela Rosenstiel, y sus colegas midieron
el vapor de agua en la troposfera superior mediante los satélites NOAA y
lo compararon con las predicciones sobre la circulación de agua entre
el océano y la atmósfera de los modelos climáticos para determinar si
los cambios observados en el vapor de agua atmosférico podrían
explicarse por causas naturales o por el hombre.
Utilizando un conjunto de experimentos de los
modelos climáticos, los científicos demostraron que el aumento de vapor
de agua en la troposfera superior no se puede explicar por las fuerzas
naturales, como los volcanes y los cambios en la actividad solar, pero
sí por el aumento de gases de efecto invernadero, como el CO2.
Los gases de efecto invernadero incrementan las
temperaturas al atrapar el calor radiante de la Tierra dentro de la
atmósfera y este calentamiento también eleva la acumulación de vapor de
agua atmosférico, el gas de efecto invernadero más abundante. La humedad
atmosférica atrapa el calor radiante adicional y promueve subidas de
temperatura.
Los modelos climáticos predicen que a medida que
el clima se calienta por la quema de combustibles fósiles, las
concentraciones de vapor de agua también se elevarán en respuesta al
calentamiento. Esta humectación de la atmósfera, a su vez, absorbe más
calor y eleva más la temperatura de la Tierra.
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