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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CAIU MAIS AINDA TEMPERATURA NO EL NIÑO



No gráfico vemos que a temperatura na região do El Niño 3.4, baixou do dia 04.12.2014 em +0,91°C para +0,86 °C em 08.12.2014. Portanto não haverá El Niño, ficando só El Niño Modoki. 

RESFRIAMENTO DOS OCEANOS
Temperaturas no mar do Nordeste do Brasil estão muito baixas, que deveriam estar em 30°C, estão em 26°C, impedindo a formação da ZCIT..




Com a diminuição das temperaturas no El Niño e o enfraquecimento da ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) devido também a diminuição das temperaturas no Atlântico Norte e Equatorial, temos chuvas fracas na América do Sul, nada que chegue a 40mm.


09/12/2014 10h05 - Atualizado em 09/12/2014 10h29

Com chuva abaixo da média em 10 meses, Alto Tietê chega a 4,6%

Precipitação ficou abaixo da média histórica em 10 dos 11 meses do ano.
Nível é menor entre os seis grandes sistemas que abastecem a Grande SP.

Do G1 São Paulo
O nível do Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas, teve nova queda nesta terça-feira (9) e segue com o pior nível entre os seis grandes sistemas da Grande São Paulo. Com chuvas abaixo da média em 10 dos 11 meses do ano, o índice baixou 41,7 pontos percentuais em 2014.
No dia 1º de janeiro, o nível estava em 46,3%. Nesta terça, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou um volume acumulado de 4,6%.
O único mês de 2014 com chuva acima do esperado até agora foi setembro, quando choveu 103,1 mm contra média histórica de 84,5 mm. Até agora, em dezembro, a chuva foi de 9,6 mm. A média para o mês é de 192,8 mm.
Além da chuva escassa, o Alto Tietê passou a abastecer parte da população atendida pelo Cantareira desde março. A medida foi tomada pelo governo do estado de São Paulo para tentar amenizar a crise no Cantareira.
Apesar do nível baixo, ainda não foi usada a reserva técnica do sistema. A Sabesp informou que os reservatórios do Alto Tietê também têm disponível volume morto a ser explorado, mas informou que não há previsão para o início da captação da água do fundo das represas.
A Sabesp não informou quantos litros há no volume morto do Sistema Alto Tietê.
Cantareira
Com volume morto e já explorando sua segunda cota, o nível do Sistema Cantareira chegou a 7,7% na manhã desta terça. O índice registrou queda após mais um dia sem chuvas na região das represas.
Em dezembro, o Cantareira ainda não recebeu fortes chuvas. No último mês do ano, choveu nas represas apenas em dois dias. Porém, sem intensidade, as precipitações de 1,4 milímetro no dia 1º, e 1,9 milímetro no dia 5, não ajudaram na recuperação do sistema.
Excetuando as retiradas das cotas do volume morto, faz 237 dias (desde 16 de abril) que o nível do Cantareira não sobe.
Outros Sistemas
Não choveu em nenhum dos sistemas da Grande São Paulo, o que não ajudou na recuperação dos sistemas. Confira abaixo a variação dos níveis nos outros quatro reservatórios:
- Guarapiranga: de 31,8% para 31,6%;
- Alto Cotia: de 29,5% para 29,4%;
- Rio Grande: de 62,2% para 62,1%;
- Rio Claro: de 28,8% para 28,3%.



greenpeace.org

“Temos que fazer história em Lima”


Notícia - 1 - dez - 2014
 
Na abertura da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, mensagens são de urgência de ação e necessidade de compromissos

Christiana Figueres, secretária-executiva da COP, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na abertura da 20a sessão (©Greenpeace/Ernesto Benevides)
Essa é a mensagem de Christiana Figueres, secretária-executiva da COP – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – na abertura da 20a sessão que começa hoje e que vai até 12 de dezembro. Neste encontro, diplomatas e cientistas têm a missão de chegar a primeira versão do acordo que obrigará países a cortar emissões de gases de efeito estufa a partir de 2020 e que será assinado em 2015, em Paris.
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Figueres explicou o que considera ser os principais objetivos da Conferência em Lima ao afirmar que “precisamos do rascunho do novo acordo global e das metas nacionais”, além de discutir a questão de adaptação – considerada pela secretária-executiva tão importante quanto o debate sobre mitigação – e de determinar a capacidade de financiamento dos países.
O Brasil, sexto maior emissor global, tem um papel fundamental nas discussões. Para Márcio Astrini, coordenador de políticas públicas do Greenpeace Brasil, “o país tem que se comprometer em reduzir suas emissões. No setor de energia, por exemplo, temos que voltar os investimentos para novas renováveis como solar e eólica. Precisamos diversificar e descentralizar nossa matriz, além de acabar definitivamente com o desmatamento em nosso país”
Segundo o Plano Decenal de Energia do Governo, que prevê os investimentos para o setor durante a próxima década, mais de 70% do valor seria destinado aos combustíveis fósseis. As hidrelétricas também recebem especial atenção neste plano, sendo que cerca de 90% delas estão planejadas para serem construídas na Amazônia. A construção dessas obras ameaça o futuro de diversos povos indígenas e utiliza os investimentos que deveriam ser direcionados para outras fontes.
Ainda na abertura da Conferência, Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas) apresentou a síntese do quinto relatório, que trouxe evidências científicas alarmantes e os possíveis impactos caso as emissões continuem subindo. “Quanto mais demorarmos para agir, mais difícil e mais caro será para frearmos o aumento da temperatura global”, disse Pachauri.
“As mudanças climáticas já atingem populações no mundo todo e já passou da hora de agirmos. Esta é a vigésima Conferência do Clima e até agora, pouco foi feito para que compromissos ambiciosos fossem estabelecidos e cumpridos. A COP em Lima precisa ser um momento decisivo e, de fato, entrar para a história ”, concluiu Astrini.



NOTÍCIAS TERRA  09 de dezembro de 2014 • 21h29

Cúpula do Clima inicia fase política com pedidos de providências urgente

A conferência da ONU sobre mudança climática, realizada em Lima, entrou na fase política nesta terça-feira com pedidos de providências "urgentes" para a contenção do aquecimento global e o estabelecimento de um acordo climático universal.
Na inauguração do chamado segmento de alto nível da Cúpula do Clima, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que ainda há uma oportunidade de limitar o aumento da temperatura do planeta a dois graus, mas destacou que as janelas desta oportunidade estão se estreitando, portanto, é necessário que providências sejam tomadas "agora".
É preciso que ao fim desta reunião haja um projeto de minuta "equilibrado, bem estruturado e coerente", para permitir que um acordo seja feito em Paris em 2015, disse Ban Ki-moon.
A cúpula de Lima, que se encerrará no dia 12 de dezembro, deve elaborar em cumum acordo um documento base sobre a redução da emissão de gases do efeito estufa, que deverá ser aprovado em 2015 em Paris. Este documento substituirá o Protocolo de Kioto a partir de 2020.
Ban Ki-moon solicitou que os países participantes da Cúpula do Clima em Lima "escrevam uma nova história para o planeta" e avancem para um acordo climático universal "significativo".
O secretário-geral da ONU deu destaque ao anúncio de compromissos de redução da emissão de gases do efeito estufa feito pelos Estados Unidos, China, União Europeia e Alemanha, e também às contribuições do Fundo Verde, que estão perto de US$ 10 bilhões.
No entanto, Ban Ki-moon pediu aos representantes dos 195 países reunidos na COP20 que definam a via para que o Fundo Verde, que tem como objetivo dar assistência aos países em desenvolvimento, mais pobres e vulneráveis para enfrentar e desacelerar os efeitos das mudanças climáticas, consiga arrecadar US$ 100 bilhões até 2020.
E ainda acrescentou que o apoio aos países menos desenvolvidos e aos mais vulneráveis deve ser priorizado. O secretário-geral solicitou que as nações que não o fizeram ratifiquem a emenda de Doha para o protocolo de Kioto.
Ban Ki-moon convocou as nações a impulsionar "metas de desenvolvimento econômico baixo em carbono".
O presidente da COP20, o ministro peruano do Ambiente, Manuel Pulgar Vidal, pediu para que na reta final da cúpula os países aumentem "sua vontade de alcançar os resultados que o mundo espera".
Nesta mesma linha, a secretária executiva da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Cristiana Figueres, disse que "nunca houve tanta urgência para esta transformação" e pediu decisões ambiciosas, que permitam "plantar as sementes de um novo acordo global de alta qualidade, baseado em uma parceria sem precedentes".
"A história nos julgará não só pelas toneladas de gases que seremos capazes de reduzir, mas também por construirmos um futuro com prosperidade para todos. Os senhores precisam criar este futuro", acrescentou.
A cerimônia de abertura contou com a presença dos presidentes da Bolívia, Evo Morales, de Nauru, Baron Waqa, do vice-presidente da Tanzânia, Mohamed Gharib Bilal, e da chefe do Conselho de Ministros do Peru, Ana Jara, entre outras autoridades.
Em seu discurso no plenário, Evo Morales pediu nesta terça-feira para que os países reunidos na COP20 adotem um acordo "baseado na proteção da vida e da mãe terra, e não no mercado, na ganância e no capitalismo".
O presidente boliviano afirmou que alguns países desenvolvidos não querem aumentar suas metas na redução de emissões de gases do efeito estufa ou implementar compromissos em temas de adaptação e fornecimento de financiamento.
Com o início hoje do segmento de alto nível, no qual participam ministros, chefes de Estado e outros dignitários, espera-se que as negociações sejam impulsionadas a fim de se conseguir um acordo em Paris, mas por enquanto elas caminham com lentidão e apresentam alguns impeditivos.
Na quarta-feira participarão da Cúpula do Clima os presidentes da Aliança do Pacífico, composto pelo Peru, Colômbia, Chile e México.
Em paralelo à Cúpula dos Povos, na qual participam organizações sociais e indígenas, foi convocada a manifestação, "Marcha Mundial em Defesa da Mãe Terra", que espera reunir cerca de 15 mil pessoas nesta quarta-feira no centro histórico de Lima.
EFE    



       FRENTE FRIA ENCONTRA ZCOU

 Nas imagens das 12h de 10.12.2014, vemos o encontro de uma frente fria vinda da Argentina com a Zona de Convergência de Umidade sobre o sul do Brasil. Vemos também que a frente fria é fortalecida com umidade vinda do Pacifico Sul sobre o Chile.
Abaixo imagem visível as 12h de 10.12.2014 da região sul do Brasil.




 Aqui foto acima, enviada pelo meu amigo Luiz Alberto, do dia 09.12.2014 às 20h, mostra nuvem arco em Pelotas. Abaixo, nuvem arco às 09h de 10.12.2014.





NA ARGENTINA
Nuvem Arco em Buenos Aires
 


BUENOS AIRES | Tiempo severo y destrozos

Entre las 21 y 22 hs avanzó sobre el norte/noreste de Bs As (Caba/GBA/La Plata) un sistema de tormentas en forma de arco, denominándolo Bow Echo y aquí la razón de las muy fuertes ráfagas de viento que arribaron el Área Metropolitana y el Conurbano Bonaerense.

Llegan los primeros datos oficiales, y actualizamos, en el área hubo ráfagas de viento entre 70 y 120 km/h, con la ráfaga máxima reportada en Aeroparque (Zona norte de CABA) 117 km/h. Llegan reportes de voladura de techos, caída de postes y localidades sin energía eléctrica. Si llegan mas datos, actualizaremos.

Así llegaba el frente de ráfagas ¿Pasó lo más complicado? Por lo menos aquí sí, si bien restan tormentas de variada intensidad. Gran parte de la zona central con tormentas fuertes y severas, cerca de la medianoche, publicaremos un nuevo aviso actualizado.

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