TSM
Temperaturas atuais na costa do Peru.
Temperaturas na região 3.4 do El Niño estavam no início de dezembro em 0,91°C acima da média agora baixou mais ainda para 0,68°C acima da média. Mas dizem que ainda haverá El Niño em março de 2015.
Nas imagens abaixo animada do GOES 15, mostram que nuvens do El Niño vão em direção aos Estados Unidos.
No hemisfério sul vemos a formação da Zona de Convergência do Pacífico Sul (ZCPS), onde se formam as frentes frias que chegam à América do Sul.
Temperaturas no El Niño 3.4 estão em 0,68°C acima da média.
CORRENTE QUENTE DO BRASIL CHEGOU AO SUL
Temperaturas no Atlântico Sul estão mais frias que o normal no Nordeste do Brasil, ficando até 3°C abaixo da média e no Sul do Brasil estão mais quentes ficando até 2°C acima da média para essa época do ano.
El Niño não está confirmado para verão
A maior parte das simulações
climáticas indica chuva acima da média no Sul, abaixo da média no Norte e
Nordeste e chuvas irregulares no Sudeste e Centro-Oeste
A maior parte das simulações climáticas indica chuva acima da média no Sul, abaixo da média no Norte e Nordeste e chuvas irregulares no Sudeste e Centro-Oeste.
– É fato que a temperatura do Atlântico na costa da região Sul mais elevada que o normal e a temperatura do Atlântico na costa do Nordeste mais baixa que o normal, ajudará nesta configuração – avisa Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.
Entretanto, segundo ele, também pode ser que as simulações estejam “contaminadas” por um fenômeno El Niño, que até agora não se confirmou. E mesmo que a chuva venha acima da média no Sul, isto não quer dizer que ela ocorra de modo regular nesta região.
– Como este hipotético El Niño será fraco, ele não irá garantir chuva frequente – alerta Oliveira.
Nesta configuração, a temperatura ficará acima da média no Brasil durante o verão, com ocorrência de eventuais ondas de calor. Os meteorologistas chamam a atenção para o fim da estação, que promete ser bem mais seca e quente que o normal no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Mesmo assim, o previsor acalma os produtores:
– Nada comparado com a falta de chuvas do verão passado.
Segundo ele, a agricultura não sofrerá muito as consequências destas irregularidades, mas em relação ao abastecimento de água, precisaremos de mais um verão chuvoso para reverter o déficit.
Fonte: Canal Rural
Centro de meteorologia dos EUA eleva probabilidade de El Niño
O Centro de Previsão do Clima, uma agência do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, elevou sua projeção para a probabilidade do fenômeno meteorológico na comparação com o relatório mensal anterior, que apontava para uma chance de 58 por cento.
A previsão veio após agência australiana de meteorologia BOM afirmar na terça-feira que modelos sugerem que as condições climáticas do El Niño poderão ocorrer durante os próximos três meses, embora os padrões de tempo relacionados ao fenômento já estejam sendo registrados.
No mês passado, o órgão dos EUA havia reduzido levemente a probabilidade de ocorrência do El Niño.
Dependendo da intensidade do fenômeno, a produção agrícola Brasil, mais concentrada no centro-sul, pode ser beneficiada por chuvas.
O El Niño consiste numa desaceleração dos ventos equatoriais, que provoca um aquecimento do Pacífico na região do Equador e fortes chuvas em grande parte da Argentina, Uruguai e Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além secas em outras partes do mundo.
Mas meteorologistas têm alertado para a ocorrência de um El Niño fraco, que não diminui o risco de estiagem no Sul do Brasil.
Enquanto isso, no Centro-Oeste e no Sudeste, o fenômeno fraco pode resultar em maior risco de "invernadas" --período caracterizado por vários dias de tempo nublado e chuvoso e temperaturas não tão altas--, o que aumenta a chance de proliferação do fungo da ferrugem asiática da soja e de a planta não fazer a fotossíntese adequadamente.
Já com o El Niño tradicional ocorreriam mais pancadas de chuva, com períodos de sol, e o produtor teria maiores produtividades.
(Reportagem de Chris Prentice)
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