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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CHUVA EXTREMA NO SUL DO BRASIL


 Imagens na manhã do dia 22.12.2014 mostram que a frente fria chegou ao Paraná e formou nova ZCAS causando fortes instabilidades com chuva forte e intensa,  e com trovoadas também no centro-oeste do Brasil. No Atlântico Sul a formação de um ciclone extratropical bem afastado de 988hPa.Também vemos nova formação de VCAN no litoral do Nordeste do Brasil, trazendo umidade da ZCIT. 
Abaixo, vemos as instabilidades no Paraná das 07h às 09h.


 No Radar// SC vemos as chuvas são intensas nesta manhã no Paraná e Santa Catarina chegando aos 50mm.


 Pelo radar de Teixeira Soares/PR vemos chuvas torrenciais em vermelho às 10h da manhã entre Maringá e Campo Mourão..


Chuva extrema ontem no Rio Grande do Sul.


JORNAL ZERO HORA        ZH Explica

Por que choveu tanto no Rio Grande do Sul neste final de semana

Acumulado passou dos 100 milímetros em diversos municípios gaúchos entre sábado e domingo, entenda as razões

21/12/2014 | 20h18

PELO RADAR DE SANTIAGO/RS Animação mostra o avanço da chuva no Estado na noite de sábado. Quanto mais vermelho, mais fortes eram as pancadas (imagens: Redemet)


A chuvarada que atingiu o Estado neste final de semana foi resultado de um encontro de três fenômenos: frente fria, calor e sistema de baixa pressão. As consequências foram grandes volumes de chuva, chegando a 119 milímetros em São Luiz Gonzaga.
Segundo o Climatempo, uma frente fria vinda do sul da Argentina passou pelo Uruguai e chegou ao Rio Grande do Sul no sábado, alimentando a nebulosidade na região.  O tempo quente — a temperatura chegou a 37ºC neste sábado no Estado — contribuiu para a formação de ainda mais nuvens.

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Como o ar quente é mais leve que o frio, ele tende a subir para a atmosfera. Quando o ar quente se eleva, cria, por baixo dele, uma zona de baixa pressão.
Já existia um sistema de baixa pressão e esse tipo de sistema contribui para a formação de mais nuvens carregadas.  Isso porque, com a pressão mais baixa, o ar na superfície tende a subir mais depressa para a atmosfera, acelerando a formação de nuvens.
A região de baixa pressão funciona como um "ralo" e atrai ventos. Quando se desloca, acaba movimento essa grande quantidade de ar, causando fortes rajadas. Por isso, conforme o Inmet, a velocidade do vento chegou a 129 km/h em Porto Alegre e a 128 km/h em Vacaria, intensidade capaz de provocar grandes estragos.

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O resultado final é que nuvens supercarregadas e formadas em tempo recorde causaram a imensa quantidade de precipitações em tão curto espaço de tempo. Na Capital, o volume de chuva marcou 81,3% da média prevista para todo o mês, chegando à marca de 86 milímetros em apenas 21 horas.
Nos próximos dias, a chuva deve diminuir com o deslocamento da frente fria em direção ao Paraná. Mas ventos vindos do mar em direção ao Estado deve reduzir as temperaturas durante a semana.

* Zero Hora


Em 21 horas, Porto Alegre registra 81% da média mensal de chuva

Maior acumulado foi em São Luiz Gonzaga, nas Missões, com 119 milímetros

21/12/2014 | 19h04
Em 21 horas, Porto Alegre registra 81% da média mensal de chuva Ricardo Duarte/Agencia RBS
Rua Teodora, zona norte de Porto Alegre, ficou alagada Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Mais de 40 milímetros (mm) de chuva em menos de 24 horas já seria mais do que o esperado para qualquer cidade brasileira. O Rio Grande do Sul, neste final de semana, superou os 100 milímetros em várias regiões – por isso os alagamentos, destelhamentos e danos à rede elétrica.
São Luiz Gonzaga, nas Missões, teve o maior acumulado registrado pelas estações automáticas do Inmet em menos de um dia, chegando a 119 milímetros em apenas 21 horas (das 20h de sábado às 17h deste domingo). O índice representa 78% da média prevista para todo o mês de dezembro.
Na Capital, a quantidade de chuva foi menor, de 76 milímetros no mesmo período. No entanto, como a média mensal é menor – de 93,4 milímetros —, o percentual é mais significativo: 81,3%.

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Depois de São Luiz Gonzaga, as cidades que registraram maior volume de chuva são Campo Bom, com 99 milímetros, Caçapava do Sul (89mm), Quaraí (83mm), e, empatados, Bento Gonçalves e Rio Pardo (81mm).
Segundo a meteorologista Aline Tochio, do Climatempo, os índices registrados no Estado são preocupantes:
— Acima de 100 milímetros em questão de 24 horas, em qualquer região do Brasil e em qualquer época do ano significa chuva muito forte e certeza de muitos estragos.
Embora pancadas de chuva sejam previstos para esta época do ano, o volume registrado, acompanhado de ventos fortes — a rajada máxima chegou a 129 km/h na Capital —, não é comum. A explicação para isso é a junção do calor de sábado, que ultrapassou os 35ºC, com a chegada de uma frente fria vinda da Argentina neste domingo.

Semana do Natal deve ser nublada e de temperaturas amenas



21/12/2014 22h22 - Atualizado em 21/12/2014 22h26

Estragos em Livramento podem ter sido provocados por microexplosão

Foto feita antes de temporal mostra nuvem característica do fenômeno.
Rajadas de vento causaram destruição e derrubaram até aerogeradores.

Do G1 RS
Temporal Santana do Livramento RS (Foto: Fabian Ribeiro/A Plateia)Foto mostra nuvem característica do fenômeno chamado de microexplosão  (Foto: Fabian Ribeiro/A Plateia)
O temporal que causou estragos no sábado (20) em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, pode ter sido um fenômeno conhecido como microexplosão e não um tornado, como relataram moradores da cidade.

Segundo meteorologista do Climatempo, esse fenômeno provoca uma nuvem em formato de cogumelo muito parecida com a registrada na foto feita pelo jornal "A Plateia" no início do temporal. Na imagem não é possível identificar uma coluna de ar giratória, que caracterizam os tornados.
Torre energia sul (Foto: Fabian Ribeiro/Raw Image/Estadão Conteúdo)Vento derrubou torres de energia eólica em
Santana do Livramento (Foto: Fabian Ribeiro/
Raw Image /Estadão Conteúdo)
A microexplosão é originada nas nuvens cumulus nimbus, as mesmas que formam os tornados, e ocorre quando uma rajada de vento sai da base da nuvem em direção ao solo, de cima para baixo, com ventos de alta velocidade e também com grande poder destrutivo e que se espalham horizontalmente.

Segundo a Defesa Civil de Santana do Livramento, as rajadas de vento ultrapassaram os 120 km/h no município. Acredita-se, no entanto, que o velocidade do vento possa ter sido muito maior, já que a ventania chegou a derrubar torres de energia eólica na cidade.

Dois aerogeradores do Complexo Eólico Cerro Chato foram derrubados e outros seis danificados pela força do vento. Segundo a Eletrosul, cada torre de energia eólica tem 136 metros de altura e pesa mais de 600 toneladas.
Os ventos também derrubaram árvores, postes de energia e destelharam casas por toda a cidade. A Defesa Civil municipal estima que mais de 400 residências foram danificadas. Deste número, 259 receberam lonas por conta dos destelhamentos causados pelo temporal.

O setor de pronto socorro da Santa Casa do município foi danificado pelo temporal e os atendimentos tiveram de ser transferidos para o Centro Hospital Santanense (CHS). Um setor com mais de 20 quartos que seriam inaugurados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também acabou danificado pelo temporal.

O Corpo de Bombeiros de Livramento contabilizou ao menos 50 árvores e postes caídos na cidade. A corporação recebeu 345 chamados para atendimento de ocorrências relacionados ao temporal. Equipes dos municípios vizinhos de Alegrete e Quaraí tiveram de reforçar o efetivo para dar conta do número de atendimentos.


TROMBA MARINA EN EL RÍO DE LA PLATA

En la mañana de hoy Lunes el Río de la Plata amaneció con algunas tormentas aisladas que se observaban claramente, tanto desde la costa de Buenos Aires como de la República Oriental del Uruguay.

En el transcurso de la mañana, se formó una tromba marina, o sea, un débil "tornado" pero nada más que en vez de ocurrir sobre la superficie, ocurre sobre el agua. El fenómeno ya se disipó pero hace recordar a las famosas trombas que hubo en Marzo del 2008 también sobre el Río de la Plata, nada más, que aquella vez la situación meteorológica de la zona era mucho más compleja. 

Tromba marina en el Río de la Plata | Foto - Alejandro Perez
Tromba en el Río de la Plata | Foto - Alejandro Perez 

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