Na imagem animada das 23h de 08.12.2014 vemos a intensificação da Zona de Convergência de Umidade causando instabilidades na maior parte da América do Sul. Formação de um Vórtice Ciclônico à leste da Bahia pode aumentar chuvas no nordeste do Brasil.
Ao sul da Argentina mais uma frente fria em formação.
Mapa abaixo vemos que aumentou a umidade na Amazônia favorecendo mais as chuvas de verão.
08/12/2014 19h45
- Atualizado em
08/12/2014 19h45
Em RO, Rio Madeira está acima da média devido chuvas, diz Sipam
Chuvas que caíram em novembro e dezembro no Rio Beni influenciam.
Apesar de acima da média, Sipam diz que está dentro da normalidade.
Cota do Rio Madeira nesta segunda, 8, é de 9,72m (Foto: CDCA/Divulgação)
O Rio Madeira está acima da média para o período da cheia, mas a
situação está dentro da normalidade, de acordo com o Sistema de Proteção
da Amazônia (Sipam). Segundo o órgão, a subida do rio neste período do
ano já é esperada, e o volume de água foi influenciado pelas chuvas que
caíram, em novembro e dezembro, no Rio Beni (Bolívia). A cota do Madeira
registrada nesta segunda (08) é de 9,72 metros.De acordo com o Sipam, o maior impacto causado foi sentido entre Abunã e Porto Velho (RO). O Rio Madeira sofre com o reflexo das chuvas fortes da Bolívia dez dias depois, provocando a subida do nível do rio. Segundo o Sipam, o Madeira deve continuar oscilando entre a média e a máxima históricas para esse período.
O Sistema de Proteção da Amazônia explica que o Rio Beni é rápido, e seu nível oscila muito e rapidamente. Caso não ocorram mais chuvas, a previsão é que a cota do Rio Madeira continue dentro da normalidade.
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ODIARIO.COM
Céu parcialmente nublado e pancadas rápidas de chuvas nesta terça-feira em Londrina
- Alexandre Sanches
Uma massa de ar mais aquecido e úmido, presente do Sul ao Centro e Sudeste do Brasil, favorece o desenvolvimento de nuvens de chuva, que se intensificam principalmente no período da tarde. Contudo, não se descarta, neste ambiente instável, chuvas e trovoadas desde as primeiras horas desta terça-feira entre estas regiões, e também no Paraná. Nas regiões paranaenses teremos mais um dia muito quente e abafado, mesmo com a ocorrência de chuvas.
Alexandre Sanches
O céu se apresenta com muitas nuvens nesta
terça-feira e há possibilidade de pancadas rápidas de chuva durante o
período; máxima deve chegar aos 28ºc à tarde
Este mesmo quadro meteorológico é esperado para o restante da semana, ou seja, céu parcialmente nublado com chuvas e trovoadas em pontos isolados do município, principalmente no período da tarde. As temperaturas também devem permanecer elevadas, oscilando entre 20ºC e 29ºC.
greenpeace.org
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A natureza não negocia: a catástrofe climática está acontecendo agora!
Tufão Hagupit atinge Albay, no sul das Filipinas. O Greenpeace está lá para testemunhar os impactos e chamar atenção para as mudanças climáticas (© Greenpeace/Alanah Torralba)
"Uma das maiores evacuações em tempos de paz” é o que tem sido dito sobre esse fato. Mas pergunto: é tempo de paz ou estamos em guerra com a natureza?
Eu estava prestes a ir para Lima, no Peru, quando recebi um telefonema para vir para as Filipinas para apoiar o nosso escritório e seu trabalho em torno do tufão Hagupit (cujo nome significa chicote). Em Lima está em andamento a COP 20, mais uma rodada de reuniões da ONU sobre o clima, com o objetivo de negociar um tratado global para evitar uma mudança climática catastrófica.
Mas essas negociações já acontecem há muito tempo, com urgência insuficiente e nos bastidores. E, não tanto nos bastidores, também ocorre a influência do lobby dos combustíveis fósseis.
Este ano, como no ano passado e no ano anterior, essas negociações ocorrem em um cenário devastador de um chamado "evento climático extremo", sobre o qual os cientistas do clima há tempos vêm alertando.
Tragicamente, não estamos tomando medidas urgentes. Mas a natureza não negocia, ela responde à nossa intransigência. Para o povo das Filipinas, e em muitas outras partes do mundo, a mudança climática já é uma catástrofe.
Há apenas um ano, o super tufão Haiyan matou milhares de pessoas nas Filipinas, deixou as comunidades destruídas e causou bilhões de dólares em danos. Agora, muitos sobreviventes que ainda estão deslocados tiveram que novamente evacuar as tendas onde vivem enquanto o tufão Hagupit esculpe um caminho por todo o país.
É muito cedo para avaliar o impacto até agora - estamos todos esperando que ele poupará as Filipinas da mesma dor que foi vivida após Haiyan.
Aqui em Manila, nos preparamos para viajar para as áreas impactadas, na esteira do tufão Hagupit, ou Ruby, como tem sido chamado. Vamos oferecer a assistência que pudermos e vamos prestar solidariedade ao povo filipino. Queremos chamar a atenção daqueles que são responsáveis pelas mudanças climáticas, aqueles que são responsáveis pela devastação e que deveriam estar ajudando a pagar pela limpeza e pela a adaptação a um mundo em que o nosso clima está se tornando uma fonte crescente de destruição em massa.
É com o coração pesado que nos preparamos para esse testemunho. Nós desafiamos aqueles em Lima a voltar sua atenção da letargia do processo das negociações e prestar atenção ao que está acontecendo no mundo real.
Os chamamos para entender que a mudança climática não é uma ameaça futura a ser negociada, mas um perigo claro e presente que requer ação urgente agora!
Todos os anos, o povo das Filipinas aprende da maneira mais difícil o que a inação sobre as emissões quer dizer. Eles podem estar um pouco mais bem preparados e mais resistentes, mas eles também estão mais horrorizados com o fato de que, a cada ano - ao mesmo tempo -, as reuniões sobre o clima parecem continuar no vácuo. Não estão preparados para tomar medidas significativas, não são capazes de responder à urgência do nosso tempo e não responsabilizam os grandes poluidores que estão causando a mudança do clima com ritmo feroz.
Antes de sair para Manila também recebi uma mensagem do Yeb Sano, comissário do clima para as Filipinas: "Eu espero que você possa se juntar a nós quando dermos o testemunho sobre o impacto deste novo super-tufão. Sua ajuda seria muito valiosa para entregar uma mensagem clara e em bom som para Lima."
Yeb foi o negociador-chefe Filipino por três anos nas negociações climáticas da ONU e recentemente visitou o Ártico em um navio do Greenpeace para testemunhar o degelo do mar. Dois anos atrás, em Doha, quando o tufão Pablo tirou a vida de muitos, ele rompeu o protocolo normalmente reservado e desapaixonado da diplomacia que domina as negociações do tratado do clima da ONU falando:
"Por favor, deixem que 2012 seja lembrado como o ano em que o mundo encontrou a coragem de assumir a responsabilidade para o futuro que queremos. Eu peço a todos nós aqui, se não formos nós, quem? Se não for agora, então quando? Se não aqui, então onde? "
Estou reunindo o Greenpeace Filipinas e Yeb para visitar as áreas mais atingidas, documentar a devastação e enviar uma mensagem clara de mudança climática para Lima e o resto do mundo. Os que são responsáveis pela maioria das emissões serão responsabilizados pelas comunidades que estão sofrendo os impactos de eventos climáticos extremos associados às mudanças climáticas.
Vamos chamar os chefes das companhias de combustíveis fósseis que são culpados pela tragédia que se desenrola para que realizem um exame de consciência e aceitem a sua responsabilidade histórica. Diz-se que a verdade é a primeira vítima da guerra e, nesta guerra contra a natureza, a verdade da ciência do clima é inquestionável.
*Kumi Naidoo é diretor-executivo do Greenpeace Internacional
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