A velocidade do vento solar medida pelo satélite SOHO é de 564 km/s. O número de manchas solares informado é de 60 para um fluxo solar de 114.
Aurora boreal no dia de São Patrício
17 de março de 2015 às 16:59 por César Soares
O
padroeiro é irlandês, mas no dia 17 de março é comemorado o dia de São
Patrício nos países que falam a língua inglesa. O verde é a cor
utilizada nas comemorações e combina com o céu da noite de hoje em áreas
do Hemisfério Norte, onde há a presença de uma Aurora Boreal.
O fenômeno óptico ocorre devido a
presença do vento solar que gera um campo elétrico nas partículas da
Ionosfera, camada atmosférica que está localizada acima de 80 km de
altura com relação à superfície. E não é só a cor verde que aparece não,
há a presença também de tons púrpuras e amarelados. Diversas cidades da
Finlândia já observaram o fenômeno ao longo da noite de terça-feira. E
ainda há a previsão de mais eventos de auroras ao longo dos próximos
dias.
O sol sempre está ativo com explosões
que são capazes de gerar partículas que avançam pelo espaço. O ciclo de
atividade mais intensa do sol ocorre a cada 11 anos, este ciclo terminou
no ano de 2014, mesmo assim a atividade continuou aumentando o que
favorece a ocorrência de auroras polares, no caso a aurora boreal no
Hemisfério Norte.
Auroras boreais podem ver-se mais a sul que o habitual devido a tempestade solar
por DN.ptHoje
Aurora boreal vista quarta-feira numa estrada na Alemanha, perto de Lietzen.
Fotografia © EPA/PATRICK PLEUL
As
luzes polares só costumam ver-se acima do círculo ártico, mas uma
tempestade solar muito forte vai trazê-las para lugares mais a sul.
Uma
tempestade solar forte deixa ver auroras boreais, as chamadas luzes
polares, a sul do círculo ártico. É possível que as auroras boreais se
vejam mesmo na Alemanha ou na Polónia, e no norte e centro dos Estados
Unidos, zonas onde habitualmente estes fenómenos árticos não se
manifestam.
Trata-se de uma tempestade geomagnética, provocada por ventos solares que interagem com o campo magnético que protege a Terra, mais forte do que o que se previa, de acordo com a agência norte-americana dos oceanos e da atmosfera, a NOAA. A tempestade solar é a mais forte desde o outono de 2013, sendo qualificada como um 4 numa escala que vai até 5.
O principal impacto da tempestade geomagnética até agora tem sido a possibilidade de ver auroras boreais mais a sul do que estas são habitualmente visíveis. As auroras boreais, luzes coloridas que surgem no céu noturno a norte do círculo ártico, são provocadas pela interação dos ventos solares com a atmosfera terrestre. Durante um período de alta atividade solar, como acontece durante estas tempestades, as auroras tornam-se mais fortes e podem mesmo ser vistas em regiões fora do círculo ártico.
A cadeia norte-americana Weather Channel destaca que as auroras foram vistas nos Estados Unidos, onde não é habitual chegarem as luzes polares. O meteorologista espacial Brent Gordon disse ao Weather Channel que há "uma grande possibilidade" de as auroras serem vistas nos estados centrais dos Estados Unidos e mesmo em locais da Europa central, como na Alemanha e na Polónia.
Trata-se de uma tempestade geomagnética, provocada por ventos solares que interagem com o campo magnético que protege a Terra, mais forte do que o que se previa, de acordo com a agência norte-americana dos oceanos e da atmosfera, a NOAA. A tempestade solar é a mais forte desde o outono de 2013, sendo qualificada como um 4 numa escala que vai até 5.
O principal impacto da tempestade geomagnética até agora tem sido a possibilidade de ver auroras boreais mais a sul do que estas são habitualmente visíveis. As auroras boreais, luzes coloridas que surgem no céu noturno a norte do círculo ártico, são provocadas pela interação dos ventos solares com a atmosfera terrestre. Durante um período de alta atividade solar, como acontece durante estas tempestades, as auroras tornam-se mais fortes e podem mesmo ser vistas em regiões fora do círculo ártico.
A cadeia norte-americana Weather Channel destaca que as auroras foram vistas nos Estados Unidos, onde não é habitual chegarem as luzes polares. O meteorologista espacial Brent Gordon disse ao Weather Channel que há "uma grande possibilidade" de as auroras serem vistas nos estados centrais dos Estados Unidos e mesmo em locais da Europa central, como na Alemanha e na Polónia.
Nasa lança missão que estudará o campo magnético da Terra
13/03/2015 - 10H03/ atualizado 10H0303 / por Agência EFE
A Nasa lançou com sucesso nesta
quinta-feira uma missão pione
ira para estudar a interação do campo
magnético da Terra com o de outros corpos celestes, como o sol, e que
permitirá conhecer com maior precisão como atuam estas trocas de energia
no universo.
O lançamento aconteceu às 22h44 (horário local, 23h44 de Brasília) das instalações da Nasa na base de Cabo Canaveral, na Flórida.
Os quatro observatórios espaciais idênticos que compõem o Sistema Multiescala Magnetosférico (MMS) partiram a bordo de um foguete Atlas V.
"Os responsáveis pela missão esperam receber a confirmação do desdobramento bem-sucedido dos quatro artefatos espaciais por volta das 00h29 (01h29 de Brasília)", explicou a Nasa em uma nota.
A missão começará a enviar dados à terra em setembro e a previsão é que esteja em funcionamento durante dois anos, embora a Nasa não descarte ampliar sua vida útil.
A missão proporcionará a primeira vista tridimensional da reconexão magnética da Terra com o sol, um processo que ajudará a entender como se conectam e desligam os campos magnéticos no universo.
Os cientistas esperam obter dados sobre a estrutura e dinâmica da energia que intercambiam os campos magnéticos quando se encontram, momento no qual se produz uma liberação explosiva de energia.
Os quatro artefatos espaciais, equipado com sensores de alta precisão, voarão simultaneamente em formação, a uma distância de uns 10 quilômetros umas das outras, para que a combinação de seus dados permita ter essa visão tridimensional.
A missão MMS utilizará a magnetosfera da Terra como um laboratório para estudar, além da reconexão magnética, outros dois processo fundamentais como a aceleração de partículas energéticas e a turbulência.
Esta missão também será importante para entender como esta troca energética afeta os fenômenos meteorológicos espaciais e seu efeito sobre os sistemas tecnológicos modernos como as redes de comunicações, de navegação GPS e as redes de energia elétrica.
A reconexão magnética produz fenômenos como as auroras que se veem nos pólos quando o vento solar penetra em nosso "escudo protetor" e as partículas de energia liberadas entram no campo magnético da Terra.
O lançamento aconteceu às 22h44 (horário local, 23h44 de Brasília) das instalações da Nasa na base de Cabo Canaveral, na Flórida.
Os quatro observatórios espaciais idênticos que compõem o Sistema Multiescala Magnetosférico (MMS) partiram a bordo de um foguete Atlas V.
"Os responsáveis pela missão esperam receber a confirmação do desdobramento bem-sucedido dos quatro artefatos espaciais por volta das 00h29 (01h29 de Brasília)", explicou a Nasa em uma nota.
A missão começará a enviar dados à terra em setembro e a previsão é que esteja em funcionamento durante dois anos, embora a Nasa não descarte ampliar sua vida útil.
A missão proporcionará a primeira vista tridimensional da reconexão magnética da Terra com o sol, um processo que ajudará a entender como se conectam e desligam os campos magnéticos no universo.
Os cientistas esperam obter dados sobre a estrutura e dinâmica da energia que intercambiam os campos magnéticos quando se encontram, momento no qual se produz uma liberação explosiva de energia.
Os quatro artefatos espaciais, equipado com sensores de alta precisão, voarão simultaneamente em formação, a uma distância de uns 10 quilômetros umas das outras, para que a combinação de seus dados permita ter essa visão tridimensional.
A missão MMS utilizará a magnetosfera da Terra como um laboratório para estudar, além da reconexão magnética, outros dois processo fundamentais como a aceleração de partículas energéticas e a turbulência.
Esta missão também será importante para entender como esta troca energética afeta os fenômenos meteorológicos espaciais e seu efeito sobre os sistemas tecnológicos modernos como as redes de comunicações, de navegação GPS e as redes de energia elétrica.
A reconexão magnética produz fenômenos como as auroras que se veem nos pólos quando o vento solar penetra em nosso "escudo protetor" e as partículas de energia liberadas entram no campo magnético da Terra.
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