Imagem de hoje mostra que está a chegar uma super onda Kelvin que deve iniciar o tão esperado "Fenômeno El Niño".
Atividade solar influencia a alteração natural do clima
Kamil Porembiński/Creative Commons/Flickr
Pôr do sol: ainda existe muita incerteza sobre como o sol afeta o clima
José Eduardo Mendonça, do Planeta Sustentável
Durante o último glacial máximo, a Suécia estava coberta com uma grossa camada de gelo que se estendia até o norte da Alemanha, e os níveis do mar eram mais de 100 metros abaixo de hoje, porque a água estava congelada nestas formações.
O novo estudo mostra que a variação solar influencia o clima de forma semelhante, não importa se o tempo for extremo, como foi na Era do Gelo, ou como é atualmente.
“O estudo mostra uma ligação inesperada entre a atividade solar e a mudança do clima. E ainda que a atividade solar não é nada de novo e influencia o clima principalmente em nível regional. Entender estes processos nos ajuda a prever melhor o clima em certas regiões,” disse hoje Raimund Muscheler, professor de Geologia Quarternária na Universidade de Lund, na Suécia, e co-autor do estudo.
O impacto do sol é um tema de debates atuais, especialmente tendo em vista o aquecimento global menor que o esperado nos últimos 15 anos.
Ainda existe muita incerteza sobre como ele afeta o clima, mas o estudo sugere que a energia solar direta não é o fator mais importante, e sim efeitos bastante indiretos sobre a circulação atmosférica.
Outro estudo, que examina os últimos 150 anos, e dirigido por Kalevi Mursula, físico espacial da Universidade de Oulu, na Finlândia, trata de clima espacial, incluindo radiação e partículas em nosso sistema solar.
Ele mostra que um período de 100 anos de intensa atividade solar está chegando a seu final.
Mursula afirma que a razão por trás da atividade solar ainda não é conhecida. Uma hipótese é que ciclos solares longos são causados por forças gravitacionais dos planetas no sistema solar.
Segundo o cientista, estudos recentes mostraram que mudanças no ciclo solar afetam o tempo no Atlântico Norte, já que nos anos de fortes ventos solares números maiores de partículas entram na atmosfera, onde podem dissolver a camada de ozônio.
Isto causa aumento de temperaturas no norte da Europa, afirma, de acordo com o Helsinki Times.
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