Last Updated | 13/03/2015, 09:00:00 (Hora oficial do Brasil) | ||
Location | -17.7N 191.3E | Movement | SSW at 9 mph |
Wind | 270KPH |
Last Updated | 12/03/2015, 15:00:00 (Hora oficial do Brasil) | ||
Location | -15N 190.4E | Movement | SSW at 10 mph |
Wind | 260KPH |
Last Updated | 10/03/2015, 09:00:00 (Hora oficial do Brasil) | ||
Location | -10.6N 189.7E | Movement | SSW at 4 mph |
Wind | 150KPH |
abola.pt
Vanuatu
Ciclone Pam fez 44 mortos mas número pode elevar-se nas próximas horas (com fotos)
10:48 - 14-03-2015
O ciclone Pam, passou a 270 km/h por Vanuatu e pelas lhas Salomão,
causando a morte de, pelo menos, 44 pessoas. Há quase 30 anos que as
Ilhas Vanuatu, no Pacífico, não eram atingidas por um ciclone tão grave
como este. O Governo australiano já se ofereceu para ajudar as zonas
afetadas.
O ciclone tropical Pam atingiu na categoria máxima (5) Vanuatu, criando o caos. Não há luz, nem água, as comunicações estão cortadas em quase toda a região e as esquipas de resgate que entretanto já chegaram ao local dizem que vão ser precisas várias horas até que se possa ter uma ideia clara da situação no arquipélago.
«Abrigos, comida e água [são] prioridades urgentes» alerta a Cruz Vermelha australiana no Twitter e citada pela CNN.
O gabinete de coordenação para os assuntos humanitários da ONU revelou estar a tentar confirmar as informações de que o ciclone tropical fez 44 mortos, mas ressalva que perante as imagens de destruição este número poderá aumentar consideravelmente nas próximas horas.
O ciclone tropical Pam atingiu na categoria máxima (5) Vanuatu, criando o caos. Não há luz, nem água, as comunicações estão cortadas em quase toda a região e as esquipas de resgate que entretanto já chegaram ao local dizem que vão ser precisas várias horas até que se possa ter uma ideia clara da situação no arquipélago.
«Abrigos, comida e água [são] prioridades urgentes» alerta a Cruz Vermelha australiana no Twitter e citada pela CNN.
O gabinete de coordenação para os assuntos humanitários da ONU revelou estar a tentar confirmar as informações de que o ciclone tropical fez 44 mortos, mas ressalva que perante as imagens de destruição este número poderá aumentar consideravelmente nas próximas horas.
Ciclone Pam ganha força e sobe para a categoria 4 rumo a Vanuatu
| Mundo
Fonte: Agência Lusa
Fonte: Agência Lusa
Sydney, Austrália, 12 mar (Lusa) -- O ciclone tropical Pam
ganhou força, que se dirige para Vanuatu, com ventos de 167 quilómetros,
foi elevado à categoria 4, informam hoje os media locais.
As autoridades de Vanuatu prepararam planos de evacuação e ordenaram aos barcos que não deixem os portos por causa da aproximação do Pam que se acredita poder vir a ser um dos ciclones mais devastadores desde o Uma, em 1987, segundo a Radio New Zeland.
O Serviço Meteorológico das Fiji indicou que a intensidade dos ventos no 'olho' do ciclone, que se encontra atualmente a nordeste do país na trajetória rumo a Vanuatu, é de 167 quilómetros por hora, alertando as ilhas daquela região do Pacífico.
No ano passado, o Vanuatu sofreu o embate do ciclone Lusi, cuja passagem por aquela remota nação fez dez vítimas mortais.
As ilhas do Pacífico preparam-se ainda para o impacto do recém-formado ciclone Nathan, que se prevê que siga rumo ao nordeste da Austrália, apesar de não se esperar que se junte ao Pam.
DM // JCS
Lusa/fim
Com ventos superiores a 340 quilómetros por hora e chuva torrencial, o ciclone tropical Pam atingiu o arquipélago de Vanuatu, no Pacífico Sul, deixando um cenário de devastação: os habitantes ficaram sem água, electricidade e com a ameaça de em breve ficarem sem o que beber ou comer. A ONU está a preparar uma missão de socorro.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que participava na mesma conferência no Japão já veio a público dizer que receia uma destruição generalizada de Vanuatu, um arquipélago com cerca de 80 pequenas ilhas, localizado entre as Fiji e a Nova Caledónia e que é um dos países mais pobres do mundo. É um país com estruturas muito frágeis e marcado pelo relativo isolamento geográfico e por uma forte vulnerabilidade às catástrofes naturais.
À medida que a organização tenta confirmar os relatos de mortes no arquipélago, o gabinete de coordenação dos assuntos humanitários está a preparar uma ampla operação de apoio.
"Parecia que o mundo ia acabar", disse à Reuters Alice Clements, porta-voz da UNICEF em Vanuatu. "Foi como se tivesse rebentado uma bomba no centro da cidade. Não há electricidade. Não há água canalizada."
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, anunciou que o seu Governo está pronto para disponibilizar toda a ajuda necessária. Da parte da Nova-Zelândia, o Executivo já anunciou uma ajuda inicial no valor de um milhão de dólares (cerca de 945 mil euros). Há também um avião da força aérea neozelandesa a sobrevoar o arquipélago para avaliar os estragos causados pelo ciclone.
Citado pela BBC, Tom Skirrow, da organização Save the Children, disse que em Port Vila, capital do arquipélago, há várias casas completamente destruídas e que há pessoas a vaguear pelas ruas em busca de ajuda. As estradas estão bloqueadas com telhados, árvores e linhas eléctricas que não resistiram à força do vento e da chuva.
"Vai ser necessária uma ajuda longa e sustentada. Os habitantes de Vanuatu praticam uma agricultura de subsistência. Cultivam os alimentos que eles próprios consomem. Mas colheitas foram completamente destruídas", afirmou Chloe Morrison, porta-voz da organização não governamental World Vision, que também disse que o ciclone foi assustador, comparável até ao furacão Haiyan, que arrasou parte das Filipinas em 2013. "Há árvores a cortar as estradas, algumas empilhadas em cimas das outras tão alto que nem se vê do outro lado", contou.
A porta voz da UNICEF, que se encontrava num hotel em Port Vila no momento em que o ciclone atingiu a região, descreveu o momento como “15-30 minutos de terror absoluto”. Os relatos dão ainda conta de inundações, derrocadas e deslizamento de terras. Na região sul do arquipélago, os habitantes têm recorrido a "estratégias tradicionais" para lidarem com o desastre, deslocando-se para cavernas e construindo abrigos improvisados, afirmou à AFP Aurelia Balpe, a chefe da Cruz Vermelha no Pacífico.
Localizada entre a Austrália e Hawai, o arquipélago de Vanuatu (uma antiga colónia administrada juntamente pela França e pelo Reino Unido) tem uma população de 276 mil pessoas, espalhadas por 65 ilhas. Quase 50 mil vivem na capital, Port Vila.
As autoridades locais acreditam que o Pam – um ciclone tropical de categoria 5, a mais elevada - pode vir a ser a tempestade mais devastadora a passar pela remota nação desde 1987.
As autoridades de Vanuatu prepararam planos de evacuação e ordenaram aos barcos que não deixem os portos por causa da aproximação do Pam que se acredita poder vir a ser um dos ciclones mais devastadores desde o Uma, em 1987, segundo a Radio New Zeland.
O Serviço Meteorológico das Fiji indicou que a intensidade dos ventos no 'olho' do ciclone, que se encontra atualmente a nordeste do país na trajetória rumo a Vanuatu, é de 167 quilómetros por hora, alertando as ilhas daquela região do Pacífico.
No ano passado, o Vanuatu sofreu o embate do ciclone Lusi, cuja passagem por aquela remota nação fez dez vítimas mortais.
As ilhas do Pacífico preparam-se ainda para o impacto do recém-formado ciclone Nathan, que se prevê que siga rumo ao nordeste da Austrália, apesar de não se esperar que se junte ao Pam.
DM // JCS
Lusa/fim
Ciclone tropical Pam deixa rasto de destruição em Vanuatu
Agências da ONU falam em dezenas de mortos e descrevem o desastre com um dos piores na história do Pacífico.
Com ventos superiores a 340 quilómetros por hora e chuva torrencial, o ciclone tropical Pam atingiu o arquipélago de Vanuatu, no Pacífico Sul, deixando um cenário de devastação: os habitantes ficaram sem água, electricidade e com a ameaça de em breve ficarem sem o que beber ou comer. A ONU está a preparar uma missão de socorro.
“Vimos mortos
mas o número pode ser muito maior, não sabemos ainda a amplitude do
desastre”, disse à AFP Sune Gudnitz, chefe do gabinete das Nações Unidas
para a coordenação dos assuntos humanitários no Pacífico. Até ao
momento, estão confirmados oito mortos, de acordo com os relatos que
chegaram ao cair da noite de sábado (hora local). Espera-se agora a
chegada de equipas socorro e salvamento vindas da Austrália e Nova
Zelândia. Estes serão os primeiros apoios internacionais a chegarem ao
local.
A contagem oficial de mortos deve chegar às dezenas. De
acordo com as Nações Unidas, 44 pessoas terão morrido em apenas uma das
províncias de Vanuatu, mas o corte das comunicações depois da passagem
da tempestade dificulta a tarefa de confirmação de informações. O
Presidente de Vanuatu, Baldwin Lonsdale, que se encontra no Japão para
participar numa conferência sobre desastres e emergências, lançou um
apelo de ajuda internacional. "Falo-vos com o coração pesado. Em nome do
Governo peço ajuda", afirmou.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que participava na mesma conferência no Japão já veio a público dizer que receia uma destruição generalizada de Vanuatu, um arquipélago com cerca de 80 pequenas ilhas, localizado entre as Fiji e a Nova Caledónia e que é um dos países mais pobres do mundo. É um país com estruturas muito frágeis e marcado pelo relativo isolamento geográfico e por uma forte vulnerabilidade às catástrofes naturais.
À medida que a organização tenta confirmar os relatos de mortes no arquipélago, o gabinete de coordenação dos assuntos humanitários está a preparar uma ampla operação de apoio.
"Parecia que o mundo ia acabar", disse à Reuters Alice Clements, porta-voz da UNICEF em Vanuatu. "Foi como se tivesse rebentado uma bomba no centro da cidade. Não há electricidade. Não há água canalizada."
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, anunciou que o seu Governo está pronto para disponibilizar toda a ajuda necessária. Da parte da Nova-Zelândia, o Executivo já anunciou uma ajuda inicial no valor de um milhão de dólares (cerca de 945 mil euros). Há também um avião da força aérea neozelandesa a sobrevoar o arquipélago para avaliar os estragos causados pelo ciclone.
Citado pela BBC, Tom Skirrow, da organização Save the Children, disse que em Port Vila, capital do arquipélago, há várias casas completamente destruídas e que há pessoas a vaguear pelas ruas em busca de ajuda. As estradas estão bloqueadas com telhados, árvores e linhas eléctricas que não resistiram à força do vento e da chuva.
"Vai ser necessária uma ajuda longa e sustentada. Os habitantes de Vanuatu praticam uma agricultura de subsistência. Cultivam os alimentos que eles próprios consomem. Mas colheitas foram completamente destruídas", afirmou Chloe Morrison, porta-voz da organização não governamental World Vision, que também disse que o ciclone foi assustador, comparável até ao furacão Haiyan, que arrasou parte das Filipinas em 2013. "Há árvores a cortar as estradas, algumas empilhadas em cimas das outras tão alto que nem se vê do outro lado", contou.
A porta voz da UNICEF, que se encontrava num hotel em Port Vila no momento em que o ciclone atingiu a região, descreveu o momento como “15-30 minutos de terror absoluto”. Os relatos dão ainda conta de inundações, derrocadas e deslizamento de terras. Na região sul do arquipélago, os habitantes têm recorrido a "estratégias tradicionais" para lidarem com o desastre, deslocando-se para cavernas e construindo abrigos improvisados, afirmou à AFP Aurelia Balpe, a chefe da Cruz Vermelha no Pacífico.
Localizada entre a Austrália e Hawai, o arquipélago de Vanuatu (uma antiga colónia administrada juntamente pela França e pelo Reino Unido) tem uma população de 276 mil pessoas, espalhadas por 65 ilhas. Quase 50 mil vivem na capital, Port Vila.
As autoridades locais acreditam que o Pam – um ciclone tropical de categoria 5, a mais elevada - pode vir a ser a tempestade mais devastadora a passar pela remota nação desde 1987.
Nenhum comentário:
Postar um comentário