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domingo, 30 de novembro de 2014

POUCA CHUVA E POUCA NEVE NOS ESTADOS UNIDOS




Chuva e neve cancelam voos nos EUA no feriado de Ação de Graças

SÃO PAULO  -  Um forte temporal de chuva e neve na costa leste dos Estados Unidos complica os milhões de deslocamentos no feriado de Ação de Graças nesta quinta-feira, o dia de maior tráfego do ano, com mais de mil voos cancelados e cerca de 5.000 em atraso.
Da Flórida ao Maine, toda a costa leste do país está sob os efeitos do temporal. O Estado de Nova York e a área de New England (Maine, New Hampshire, Vermont, Massachusetts, Rhode Island e Connecticut) foram as que onde se registraram os maiores acúmulos de neve.
No oeste de Massachussets e no sul de Vermont, deve haver 45 centímetros de neve nas próximas horas, enquanto os subúrbios do norte e do oeste de Nova York tiveram até 25 centímetros nesta quarta (26).
O novo temporal ameaça complicar ainda mais as coisas no norte do Estado de Nova York, onde na semana passada uma onda de frio deixou uma dezena de mortos, depois das intensas nevascas que caíram na região dos Grandes Lagos e que obrigaram as autoridades a declarar estado de emergência na região.
Na quarta (26), nos três aeroportos nova-iorquinos (Newark, LaGuardia e JFK), houve cerca de 350 cancelamentos e 650 atrasos, segundo o site Flightaware.com.
O temporal ameaça 46,3 milhões de deslocamentos - 3,55 milhões dos quais serão feitos de avião -, de modo que muitos americanos tiveram que anular ou modificar seus planos de viagem para evitar ficar presos na estrada ou sofrer longas esperas de aeroporto.
O Dia de Ação de Graças, que é celebrado na quarta quinta-feira de novembro, é uma festa de especial importância para os americanos, que se reúnem em família em um jantar que tem como prato principal, o peru.
(Folhapress)

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

EL NINO NA REGIÃO 3, PASSOU DE 1°C ACIMA DA MÉDIA


Imagens do dia 20.11.2014 mostram a subida da temperatura na região do fenômeno El Niño em 0,8°C acima da média para essa época do ano.


 Gráfico abaixo mostra que temperatura na região 3.4 em 25.11.2014 subiu para 1,08°C acima da média para essa época do ano atingindo a que foi em setembro de 2010. Portanto, já é um El Niño tardio.


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Temperaturas do verão vão superar as de 2014, diz instituto

23/11/2014 | 09h11min

Daqui a um mês começa a estação mais popular do Rio. E o verão de 2015 não deve dar trégua para quem detesta calor. De acordo com o Instituto Climatempo, o primeiro bimestre do ano que vem terá temperaturas ainda mais elevadas do que as registradas no ano passado. Em janeiro, a média será de 32ºC. Em fevereiro, 36ºC. Em 2014, a média não superou os 34ºC.
A expectativa da chegada do El Niño aumentaria ainda mais os termômetros. Em junho, a Organização Meteorológica Mundial emitiu um alerta recomendando aos governos que se preparem para eventos como secas e inundações.
A temperatura das águas do Oceano Pacífico está 1 grau Celsius acima da média. Há 60% de chances de formação do El Niño, que se manifestaria com mais força no ápice do verão, entre janeiro e fevereiro.

O fenômeno pode bagunçar as precipitações do verão na Região Sudeste. Curtas ondas de calor seriam seguidas por tempestades. Para o climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), este é um indício de que as mudanças climáticas já estão em vigor:
— Quando falamos em eventos extremos, já sabemos que cada ano tem sido pior do que o anterior.
UMIDADE CAUSARÁ MAIS CHUVAS NO FIM DA TARDE
O verão carioca de 2015 pode ser o segundo consecutivo com características atípicas. Em 2014, dois bloqueios atmosféricos — um no Pacífico, outro no Atlântico — impediram a passagem de frentes frias na Região Sudeste durante quase dois meses, entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014. A falta de nuvens possibilitou o aumento das temperaturas. Foi a estação mais quente do Rio dos últimos 50 anos. Houve apenas 16 dias com chuvas — a média histórica é 40.
Embora a temperatura do verão fique acima da média em 2015, a umidade também será mais alta. Com isso, a sensação térmica pode ser menor.
— A temperatura chega ao topo até o meio da tarde e depois a chuva resfria a atmosfera — descreve o meteorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo. — Por isso, já que temos precipitações, o próximo verão pode ser menos quente do que o anterior.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTec) confirma que a temperatura e a umidade em janeiro e fevereiro podem ficar acima do normal. O instituto e o Climatempo devem divulgar previsões mais detalhadas sobre o verão nas próximas semanas.
O ANO MAIS QUENTE DESDE 1880
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (Noaa) confirmou esta semana que 2014 é o ano mais quente desde o início dos registros, em 1880, considerando os dados obtidos entre janeiro e outubro. No século XX, a temperatura média do planeta foi de 14,1ºC. Em 2014, é de 14,8ºC.
Outubro é, também, o terceiro mês consecutivo e o quinto do último semestre a marcar um recorde histórico da temperatura global. Os termômetros elevados no mês passado ocorreram devido ao calor tanto na superfície terrestre como nos oceanos. A América do Sul e a Austrália tiveram contribuição decisiva para o aquecimento recente do planeta.
No Hemisfério Norte, a Costa Leste dos EUA registrou temperaturas recordes, assim como o Oeste da Rússia. Na Europa, a região mais afetada pelo calor foi o Sul do continente.

O Globo


Não é só o CO2 o responsável pelo aquecimento global, mas principalmente ao aumento do vapor dágua. É um ciclo: quanto mais quente, mais evapora e mais calor faz.

.lavozdegalicia.es 

El vapor de agua en la troposfera aumenta el calentamiento global

El aumento de estos niveles intensificará el impacto del cambio climático en las próximas décadas

Un nuevo estudio de científicos de la Escuela Rosenstiel de Ciencias Marinas y Atmosféricas de la Universidad de Miami (UM), en Estados Unidos, y colegas confirma que el aumento de los niveles de vapor de agua en la troposfera superior, un amplificador clave del calentamiento global, intensificará el impacto del cambio climático en las próximas décadas.
El nuevo estudio, cuyos resultados se publican en Proceedings of the National Academy of Sciences, es el primero en mostrar que el aumento de las concentraciones de vapor de agua en la atmósfera son el resultado directo de las actividades humanas. «El trabajo confirma que las actividades humanas han aumentado el vapor de agua en la troposfera superior», afirma Brian Soden, profesor de Ciencias Atmosféricas en la Escuela Rosenstiel de la UM y coautor del estudio.
Para investigar las posibles causas de una tendencia humectante durante 30 años en la alta troposfera, una región de entre tres y siete kilómetros sobre la superficie de la Tierra, Soden, Eui-Seok Chung, de la Escuela Rosenstiel, y sus colegas midieron el vapor de agua en la troposfera superior mediante los satélites NOAA y lo compararon con las predicciones sobre la circulación de agua entre el océano y la atmósfera de los modelos climáticos para determinar si los cambios observados en el vapor de agua atmosférico podrían explicarse por causas naturales o por el hombre.
Utilizando un conjunto de experimentos de los modelos climáticos, los científicos demostraron que el aumento de vapor de agua en la troposfera superior no se puede explicar por las fuerzas naturales, como los volcanes y los cambios en la actividad solar, pero sí por el aumento de gases de efecto invernadero, como el CO2.
Los gases de efecto invernadero incrementan las temperaturas al atrapar el calor radiante de la Tierra dentro de la atmósfera y este calentamiento también eleva la acumulación de vapor de agua atmosférico, el gas de efecto invernadero más abundante. La humedad atmosférica atrapa el calor radiante adicional y promueve subidas de temperatura.
Los modelos climáticos predicen que a medida que el clima se calienta por la quema de combustibles fósiles, las concentraciones de vapor de agua también se elevarán en respuesta al calentamiento. Esta humectación de la atmósfera, a su vez, absorbe más calor y eleva más la temperatura de la Tierra.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

TERMINOU O BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NA ARGENTINA



 Imagem animada de 25.11.2014 às 08h, mostra o fim do bloqueio atmosférico na Argentina com a chegada de uma frente fria ao sul do Brasil ao encontro à ZCOU(Zona de Convergência de Umidade). Também vemos que o fenômeno El Niño Modoki, no meio do Pacifico, continua a intensificar as frentes frias sobre os Estados Unidos e começou a intensificar as frentes frias no Pacifico Sul em direção ao Chile.
Abaixo na animação das imagens da tarde de 24.11.2014 temos a chegada da frente fria ao Rio Grande do Sul, causando chuvas e trovoadas. Vemos também as instabilidades no Paraná e São Paulo causadas pela ZCOU.


domingo, 23 de novembro de 2014

NEM CHEGOU O VERÃO E AUSTRÁLIA JÁ ESTÁ FERVENDO


 Enquanto hoje, 23.11.2014 vemos anomalias extremas de temperaturas nesse outono na Sibéria chegando a passar dos 30°C negativos, na Austrália que ainda não chegou o Verão, chega aos 45°C. Acima vemos as temperaturas hoje no Mundo, às 09h hora de Brasília. E abaixo, as anomalias em relação à media para essa época do ano. Nos EUA esquentou um pouco e na Europa não esfriou ainda. A Antártida está um pouco mais fria em relação à média. O Ártico permanece mais quente que a média.







Aqui temos as imagens do gelo hoje na Antártida e no Ártico. Na Antártida está dentro do limite médio, enquanto que no Ártico permanece reduzido.



RECORDES DE CALOR NA AUSTRÁLIA
news.com.au

Australia swelters as heatwave blows into the southeast

Fire threat to Sydney buildings

Fire threat to Sydney buildings
MUCH of the nation sweltered today as a blistering heatwave moved southeast across the country into New South Wales after already baking Queensland and South Australia.
After a hot Friday — when it was 36C by 10am — the temperature soared to record highs in Sydney’s west. It hit 45.3 in Richmond, which broke the previous highest November temperature of 43.6C set in 1982, and 44.9 in Penrith, which is the highest recorded temperature at that weather station, said Rebecca Kamitakahara, of the Bureau of Meteorology.
Sydney itself was spared with a north-easterly sea breeze arriving earlier than expected. The top temperature was 30C — 5C below what was predicted.

TRADUÇÃO:
Grande parte da nação sweltered hoje como uma onda de calor alucinante movido sudeste em todo o país em New South Wales depois de já cozer Queensland e South Australia.

Depois de uma sexta-feira quente - quando fez 36°C às 10 horas - a temperatura subiu para níveis recordes no oeste de Sydney. Ele atingiu 45,3 em Richmond, que quebrou a temperatura mais alta anterior novembro de 43.6 °C conjunto, em 1982, e 44,9 em Penrith, que é a temperatura mais alta registrada naquela estação meteorológica, disse Rebecca Kamitakahara, do Bureau de Meteorologia.


Sydney foi poupado com a brisa do mar nordeste ao chegar mais cedo do que o esperado. A temperatura máxima era de 30C - 5C abaixo do que foi previsto.


smh.com.au 

El Nino to bring a hot, dry summer


Peter Hannam

Environment Editor, The Sydney Morning Herald



The likelihood of an El Nino is again on the rise. The likelihood of an El Nino is again on the rise. Photo: Getty
The prospects of a hot and dry summer for much of Australia are increasing with "classic signs" of an El Nino event starting to emerge in the Pacific, the Bureau of Meteorology said.
The bureau on Tuesday raised its estimate of an El Nino occurring this summer to "at least 70 per cent" after temperatures in the tropical Pacific warmed further in the past fortnight.
"It's very, very late in the year to be shifting towards an El Nino," Andrew Watkins, the bureau's manager of climate prediction services, said. "A classic pattern is starting to emerge."
The Pacific Ocean is a major driver of the global climate. El Nino years tend to be warmer than average globally, with impacts ranging from drier conditions in the western Pacific and wetter ones in the east.
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For Australia, El Nino years are often associated with droughts and unusual heat, particularly across eastern and southern Australia. Bushfires risks are also elevated.
"You can see impacts when you're this close to an El Nino," Dr Watkins said, noting that previous dry conditions over Queensland and northern NSW were now becoming evident across much of southern NSW, western Victoria and parts of South Australia.
Australia has had two major heatwaves this spring and another period of abnormal warmth is building across central regions.  Cities such as Sydney and Melbourne can expect a week with maximum temperatures mostly well above the average for November. Penrith, in Sydney's west, for instance has five days between 35-39 degrees forecast for Thursday onwards.
As soils dry out, there is less moisture to evaporate and contribute to cooling over inland regions. "Effectively the air cooks, and then it squirts out," Dr Watkins explained, adding it leads to hot spells in coastal cities.
"We're seeing what you'd expect to see if you were heading towards an El Nino," he said.
Sub-surface temperatures in the central to eastern equatorial Pacific are now about 4 degrees warmer than average.
Typically, such warmth would have contributed to a stalling or reversal of the east-to-west trade winds but the western parts of the ocean have also been warmer than normal along the equator.
Nevertheless, trade winds have weakened several times over the past few months, "suggesting at least some atmospheric response to the underlying ocean conditions", the bureau said.
Five of the eight international climate models surveyed by the bureau predict El Nino thresholds for sea-surface temperatures will be reached during December.
The presence of near-El Nino conditions are also contributing to global warmth, adding to the background warming driven by climate change.
The Japan Meteorology Agency said last month was the hottest October in records going back to 1891, a result that may be confirmed later this week when the US National Atmospheric and Oceanic Administration releases its readings for the month.
The global average surface temperature last month was 0.34 degrees above the 1981-2010 average, Japan's agency said, easily eclipsing the previous largest anomaly of 0.24 degrees set in October 2003.
The warm October extends the warmest ever April-September period, according to US agencies, and increases the likelihood that 2014 will become the hottest year on record. The previous record year is generally viewed as a tie between 2005 and 2010.

TRADUÇÃO:
As perspectivas de um verão quente e seco durante a maior parte da Austrália estão a aumentar com "sinais clássicos" de um evento El Nino começando a emergir no Pacífico, o Bureau de Meteorologia disse.

O gabinete na terça-feira elevou sua estimativa de um El Nino ocorrendo neste verão para "pelo menos 70 por cento", depois de as temperaturas no Pacífico tropical aqueceu ainda mais na última quinzena.

"É muito, muito tarde no ano para estar mudando para um El Nino", Andrew Watkins, gerente do departamento de serviços de previsão climática, disse. "Um padrão clássico está começando a surgir."

O Oceano Pacífico é um dos principais motores do clima global. Anos de El Niño tendem a ser mais quente do que a média global, com impactos que vão desde condições mais secas no oeste do Pacífico e os mais úmidos no leste.
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Para a Austrália, anos de El Niño são frequentemente associados com secas e calor incomum, sobretudo entre leste e sul da Austrália. Riscos queimadas também são elevados.

"Você pode ver os impactos quando você está tão perto de um El Nino", disse Watkins, observando que condições secas anteriores mais de Queensland e NSW do norte estavam agora se tornando evidentes em grande parte do sul da NSW, Victoria ocidental e partes do sul da Austrália.

Austrália teve duas grandes ondas de calor na Primavera deste ano e um novo período de calor anormal está a construir em todas as regiões centrais. Cidades como Sydney e Melbourne pode esperar uma semana com temperaturas máximas principalmente bem acima da média para novembro. Penrith, na zona oeste de Sydney, por exemplo, tem cinco dias entre 35-39 graus previstos para quinta-feira em diante.

Como solos secar, há menos umidade evapore e contribuir para o arrefecimento ao longo regiões do interior. "Efetivamente os cozinheiros de ar, e em seguida, ele deita fora", Dr Watkins explicou, acrescentando que leva a períodos quentes em cidades costeiras.

"Estamos vendo o que você esperaria para ver se você estivesse caminhando para um El Nino", disse ele.

Temperaturas Sub-superfície no centro para o leste do Pacífico equatorial são agora cerca de 4 graus mais quente do que a média.

Normalmente, tal calor teria contribuído para a estagnação ou reversão dos ventos alísios de leste a oeste, mas a parte ocidental do oceano também ter sido mais quente do que o normal ao longo do equador.

No entanto, ventos enfraqueceram várias vezes ao longo dos últimos meses ", o que sugere, pelo menos, alguma resposta atmosférica para as condições do oceano subjacentes", disse a agência.

Cinco dos oito modelos climáticos internacionais pesquisados pelo bureau prever limiares El Nino para temperaturas da superfície do mar será alcançado no mês de dezembro.

A presença de condições quase El Nino também estão contribuindo para o aquecimento global, acrescentando que o aquecimento fundo impulsionada pelas mudanças climáticas.

A Agência de Meteorologia do Japão disse no mês passado foi o outubro mais quente nos registros que remontam a 1891, um resultado que pode ser confirmado no final desta semana, quando a National Oceanic Atmospheric Administration e US libera suas leituras para o mês.

A temperatura média da superfície global, no mês passado foi 0,34 graus acima da média 1981-2010, agência do Japão disse, facilmente superando a maior anomalia anterior de 0,24 graus estabelecidos em outubro de 2003.

O warm outubro estende a mais quente de sempre período de abril a setembro, de acordo com agências norte-americanas, e aumenta a probabilidade de que 2014 será o ano mais quente já registrado. O ano recorde anterior é geralmente visto como um empate entre 2005 e 2010.



sábado, 22 de novembro de 2014

HEMISFÉRIO NORTE CAUSA AQUECIMENTO GLOBAL


BBC Brasil

Animação da Nasa mostra rotas do CO2 ao redor do planeta

21 novembro 2014 Atualizado pela última vez 11:50 BRST 13:50 GMT 

Uma nova animação divulgada pela Nasa mostra como os gases de efeito estufa se comportam ao longo de um ano.
O modelo evidencia que a concentração do gás carbônico ocorre na América do Norte, Europa e norte da Ásia.
Cerca de metade do dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis permanece na atmosfera; a outra metade é absorvida por plantas e pelos oceanos.
A animação permite ver ainda que os gases não ficam parados, mas se dispersam seguindo padrões climáticos.
A presença dos gases diminui na primavera e no verão do hemisfério norte, quando as plantas absorvem gás carbônico no processo de fotossíntese.
O vídeo usa imagens de 2006. Segundo a agência espacial americana, as concentrações de gás carbônico na atmosfera aumentam ano a ano - o que contribui para o aumento das temperaturas globais

INTENSO CICLONE EXTRATROPICAL NO SUL DO BRASIL


 Nas imagens em movimento do dia 21 para 22.11.2014 vemos a formação do Ciclone extratropical e o avanço da frente fria sobre o sul do Brasil.
Abaixo na imagem em vapor dágua das 11h vemos mais claramente sua formação.





 Na carta sinótica da ClimaTempo, vemos o ciclone extratropical ao sul do Rio Grande do Sul.



 Aqui vemos o movimento do Ciclone Extratropical às 11h no litoral do Uruguai e sul do Rio Grande do Sul onde causa muita ventania..



 Aqui vemos as chuvas (em mm) às 11h e a pressão atmosférica do Ciclone Extratropical que está abaixo de 1000hPa.





Ventos passam dos 20km/h às 11h no Rio Grande do Sul em alto mar devem chegar aos 100km/h.

PREVISÃO DE ONDAS NO ATLÂNTICO SUL
Pelo CPTEC/INPE


 Acima imagem animada das 20h de 22.11.2014 mostra o ciclone extratropical sobre o Atlântico Sul.
Abaixo na imagem ampliada em HD das 09h de 23.11.2014 vemos o ciclone extratropical com pressão de 992hPa.





Quase verão e ainda neva no sul da América do Sul. Fato atípico.

NIEVE EN LAS ALTAS CUMBRES

El fenómeno se presentó en la zona durante el día Viernes, a lo igual que días atrás.Fue informado por viajantes que iban por las Sierras.

El ingreso de aire mas frío sobre la zona central, provocó que vuelva a nevar estando en plena primavera y casi pisando el verano en unas semanas. Para los próximos días, ascenso de temperatura y la permanencia de buen tiempo.


EL CHAMPAQUÍ NEVADO. Foto de Anita Asis de La Señal Fm (@anitaasis en Twitter).
Nevadas en las Sierras | Foto - Ana Asis 
Nevadas en las Sierras | Foto - Ana Asis 


Nevadas en las Sierras | Foto - Ana Asis 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

FENÔMENO EL NIÑO E O AQUECIMENTO GLOBAL


 Aqui temos as imagens do Pacífico de hoje, 21.11.2014 e abaixo a imagem do dia 21.11.2013. Diferença portanto de um ano. Nesse tempo, a Onda Kelvin viajou do Pacífico Oeste até O Pacífico Leste. Observe que na imagem abaixo no Pacifico Equatorial Leste, praticamente não há nuvens convectivas. Enquanto que no lado Oeste vemos a corrente de jato formando uma frente fria no Pacífico Norte em direção aos EUA. Já na imagem acima de hoje, temos a formação de nuvens convectivas em todo o Pacífico Equatorial, demonstrando que está aquecido uniformemente.  Esse é, como já sabemos o fenômeno El Niño Modoki e que pode tornar-se El Niño Canônico nos próximos meses, aquecendo a costa do Peru. 
Observe ainda, que tanto no ano passado quanto nesse ano, não houve a formação da Zona de Convergência do Pacífico Sul(ZCPS) que nas imagens aparece com uma confusão de frentes frias.


 Aqui temos a imagem das anomalias de TSM do Pacífico e percebe-se claramente o El Niño Modoki, chegando em alguns pontos a estar até 2°C acima da média para essa época do ano. Em azul temos as áreas negativas e comparando com a imagem do dia 21.11.2014 animada, não há formação de nuvens porque não há evaporação.
Percebam ainda, que temos as anomalias dos outros oceanos onde o Oceano Atlântico Norte chega a estar até 1,16°C acima da média normal para essa época do ano.
Conclui-se ainda, em fatos observados que o O Aquecimento Global pode estar intensificando o fenômeno El Niño.




http://www.noticiasaominuto.com/mundo/306636/temperatura-dos-oceanos-esta-a-aumentar-desde-abril

Estudo

Temperatura dos oceanos está a aumentar desde abril

A temperatura dos oceanos está a aumentar desde abril, após uma ligeira pausa entre 2000-2013, apesar de nesse período se ter verificado uma crescente concentração de gases de efeito estufa, refere um estudo hoje publicado pela ScienceDaily.
Mundo
Temperatura dos oceanos está a aumentar desde abril
Lusa
De acordo com a publicação, que cita uma investigação coordenada pelo cientista do clima Axel Timmermann, do Centro de Pesquisa Internacional da Universidade norte-americana de Havai, o último verão registou um recorde em termos de aumento da temperatura, se comparado ao período em que se fez sentir intensamente o efeito do fenómeno natural 'El Niño', em 1998.
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"De 2000-2013, o aumento da temperatura do oceano a nível registrou uma pausa, apesar do incremento das concentrações de gases de efeito estufa. Esse período, conhecido como o Hiato do aquecimento global, suscitou um grande interesse do público e da comunidade científica. No entanto, a partir de abril 2014, o aquecimento dos oceanos ganhou novamente velocidade, de acordo com a análise feita por Axel Timmermann a um conjunto de dados sobre a temperatura dos oceanos", destaca o estudo.
Segundo o cientista, "o aquecimento global dos oceanos assenta sobre o aumento do Pacífico Ocidental, que tem aquecido muito além de qualquer valor registrado e mudou o rastro dos furacões, enfraqueceu os ventos alísios e produziu branqueamento de corais nas ilhas havaianas".
Axel Timmermann associa os acontecimentos que levaram a esta ascensão às temperaturas da superfície do mar que "começaram a subir muito rapidamente na região extratropical do Pacífico Norte logo em janeiro de 2014".
"Poucos meses depois, em abril e maio, ventos predominantes de oeste empurraram uma quantidade enorme de água muito quente, normalmente armazenada no oeste do Pacífico ao longo do Equador para o Pacífico Oriental. Esta água quente espalhou-se ao longo da costa norte-americana do Pacífico, libertando na atmosfera quantidades enormes de calor - calor que estava contido no Pacífico tropical ocidental por quase uma década", explicou.
"As concentrações de gases de efeito estufa e os anormais ventos fracos de verão do Pacífico Norte, que normalmente esfriar a superfície do oceano, contribuíram ainda mais para o aumento da temperatura da superfície do mar. As temperaturas quentes agora se estendem a uma ampla faixa desde o norte de Papua Nova Guiné para o Golfo do Alaska", afirmou Axel Timmermann.
Vários estudos científicos indicam que o aquecimento global tem provacado o aumento das temperaturas e dos níveis do mar, degelo dos glaciares e alteração dos cursos de água.

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EL NIÑO MODOKI ALTEROU CLIMA NO PLANETA




Nas imagens do dia 20.11.2014 às 10h vemos que o fenômeno El Niño Modoki, no Pacífico Equatorial está alterando a distribuição de umidade no Planeta, causando fortes nevascas nos EUA fora de época, chuvas torrenciais no México e América Central, enfraquecendo as frentes frias no Pacífico Sul e intensificando as frentes frias e ciclones extratropicais em direção à Europa.

Nas imagens do dia 18.11.2014 vemos a frente fria que chegou na América Central e foi intensificada com a umidade do El Niño "puxada" pela corrente de jato, causando chuvas torrenciais no México e América Central.



sipse.com MÉXICO

Lluvia intensa deja bajo el agua varias zonas de Tabasco

Más de 8 horas de lluvia ininterrumpida generan caos en todo el estado; en algunas zonas el nivel del agua subió alcanzó los 2 metros.
ENVÍA
La lluvia intensa del frente frío número 12 prácticamente dejó bajo el agua gran parte de Tabasco. La imagen corresponde a una zona de Villahermosa. (Twitter RPO @Naraku_hanyo)  
La lluvia intensa del frente frío número 12 prácticamente dejó bajo el agua gran parte de Tabasco. La imagen corresponde a una zona de Villahermosa. (Twitter RPO @Naraku_hanyo)

Milenio Digital
VILLAHERMOSA, Tab.- Un torrencial aguacero derivado del frente frío número 12, y que sorprendió anoche a los tabasqueños, tiene a los 17 municipios del estado bajo el agua.
En Villahermosa los encharcamientos en decenas de colonias alcanzan más de un metro de altura.
El ‘diluvio’ que prácticamente cae sobre Tabasco, lleva más de ocho horas sin parar y ha desquiciado el tránsito vehicular y la actividad comercial.
Las autoridades estatales suspendieron las clases porque muchas de ellas literalmente se han ido a pique, como el plantel 29 del Colegio de Bachilleres de la colonia Bosques de Saloya que se ubica en la zona conurbada de Villahermosa y Nacajuca, según informó el subsecretario de Educación, Emilio de Ygartúa y Monteverde.
En tanto que los cárcamos de la ciudad de Villahermosa fueron rebasados por el volumen de lluvia que ha caído desde las 23:00 horas en las 72 estaciones del Sistema de Agua y Saneamiento (SAS).
La basura es el problema mayor que se presenta en la capital, ya que tapa las alcantarillas y dificulta su funcionamiento, informó el municipio.
Se reporta que en la colonia Municipal que se ubica en pleno centro de Villahermosa, estalló una de las estaciones debido al volumen de agua, sin embargo, es el único caso en donde la bomba está completamente inhabilitada.
Esta estación lleva apenas un par de semanas de haber entrado en operación y ni la entrega aguantó.
En otras colonias como Laguna de El Espejo y Cárcamo de Tabasco 2000, de las zonas más exclusivas de la capital, también presentan problemas para desalojar el agua, la cual brota como si fuera una fuente, desde algunos registros.
Colonias populares como Gaviotas, La Manga, San José y Gaviotas Sur donde existe un asentamiento superior a las 200 mil personas, se reportan inundaciones severas. El esa zona el nivel del agua alcanza ya casi los dos metros.
A través de redes sociales como Facebook y Twitter, los usuarios han estado reportando que en la colonia Centro, Municipal, Indeco, fraccionamiento Insurgentes, Tamulté de las Sabanas y la Villa Luis Gil Pérez, hay afectaciones graves debido a que los cárcamos están paralizados y no están trabajando.
En la ranchería Plátano y Cacao, tercera sección, se presentan anegaciones de hasta 80 centímetros y hay 20 casas afectadas.
http://sipse.com

prensalibre.com   GUATEMALA

 18/11/14 - 11:27 Petén

Lluvia inunda 54 viviendas en Santa Elena

Al menos 54 familias de Santa Elena, Flores, Petén, fueron afectadas por inundaciones debido a la lluvia que azotó la noche del lunes último la región central, según la Coordinadora Nacional Para la Reducción de Desastres (Conred).

FLORES.- Edwin Martínez Felipe, delegado de la Conred en Petén, indicó que en total fueron 54 familias y 220 personas de la Colonia Morales, barrio Villa Concepción y Tercera Lotificación las afectadas por las inundaciones.
Agregó que con personal de la comuna local, bomberos voluntarios de San Benito y soldados efectuaron un recorrido por las zonas afectadas y se determinó que en algunos inmuebles el nivel del agua alcanzó más de dos metros.
"Llovió durante tres horas y no logramos sacar nuestras cosas, todo se mojó, pero no podemos hacer nada con las obras de Dios”, dijo Zulema Alcántara, vecina afectada.
Los afectados aseguran que el sistema de drenajes no soportó la cantidad de agua que se acumuló por la lluvia, por lo que piden a las autoridades que efectúen una supervisión para evitar problemas en al futuro.

EUROPA

 Nas imagens do dia 18.11.2014 vemos a Europa  sendo castigada com fortes frentes frias associadas à ciclones extratropicais. Essa umidade, como vimos, foi trazida pelas correntes de jato, vinda da Região do El Niño.

rr.sapo.pt   PORTUGAL

Temporal provoca quase 200 ocorrências

Túnel inundado em Benfica, Lisboa. Foto: Manuel de Almeida/Lusa




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Lisboa, Setúbal e Santarém são os distritos mais atingidos pela chuva e vento fortes.
19-11-2014 18:19 por Celso Paiva Sol






Aumenta para 180 o número de ocorrências relacionadas com o mau tempo que está a assolar Portugal Continental, de acordo com o mais recente balanço da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Cerca de 60% dos casos foram registados nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém. Na sua maioria são pequenas inundações em residências e na via pública.
O período de chuva intensa e vento forte que está a afectar, sobretudo, a metade  Sul de Portugal Continental deverá manter-se, pelo menos, até à meia noite desta quarta-feira.
Num alerta à população devido ao agravamento do estado do tempo, a Autoridade Nacional de Protecção Civil recomenda a adopção de comportamentos defensivos. Em comunicado publicado na sua página na Internet, a ANPC adverte para a possibilidade de  existirem condições de fenómenos extremos de vento, com maior probabilidade nos distritos de Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro.
Também a Câmara de Lisboa emitiu para esta quarta-feira um aviso à população na sequência do mau tempo previsto para a cidade, com chuva e vento fortes, até ao final do dia.
A autarquia recomendou algumas medidas que devem ser tomadas pela população, como a redobrada atenção nas estradas, devido à formação de lençóis de água, e o afastamento de zonas arborizadas, para evitar acidentes resultantes de quedas de árvores.
A 22 de Setembro e 13 de Outubro, chuvas fortes provocaram inundações em várias zonas de Lisboa, deixando carros submersos e lojas e esplanadas danificadas.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

CICLONE TROPICAL ADJALI NO OCEANO ÍNDICO




Imagens do dia 17.11.2014 mostram o Ciclone Tropical Adjali no oceano Índico.
 No canto esquerdo  vemos a ilha de Madagascar e parte do sul da África. Primeiro Ciclone Tropical no sul do oceano Índico na temporada do Verão 2014/2015 que promete ser bem agitada devido ao oceano Índico estar bem aquecido.







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METEOROLOGISTAS NÃO CONSEGUEM PREVER O FIM DA SECA NO BRASIL




Imagem das 14h de 18.11.2014 mostra que permanece forte a massa de ar seco sobre o Brasil e cone sul da América do Sul, impedindo a formação de frentes frias. Umidade apenas na ZCIT ao norte do Brasil. Vejam que até no deserto do Atacama no Chile(61%), está mais úmido do que no sul do Brasil e Argentina que está com 40% e 23% de umidade.
 

18/11/2014 08h02 - Atualizado em 18/11/2014 08h07

Chuvas no país ficam 20% abaixo do esperado em 2014, segundo Inpe

Região sudeste foi a mais afetada pela falta de chuva em todo o país.
Cientistas dizem que não conseguem prever se a seca é temporária.


Do G1 Vale do Paraíba e Região
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o Brasil registrou uma queda de 20% no volume de chuva neste ano em comparação com a média histórica. No Vale do Paraíba e região bragantina, onde está localizada a maior parte dos reservatórios do sistema Cantareira, as chuvas ficaram 60% abaixo do esperado. Os dados são correspondentes ao volume de chuvas até 31 de outubro.
De acordo com os dados, o Sudeste apresentou os menores índices de chuva do país e, em alguns pontos, a preciptação foi 80% menor do que a média histórica. Segundo os meteorologistas, a estiagem se explica pela predominância de uma massa de ar seco sobre a região, impedindo a chegada de frentes frias que vêm do Sul - principais responsáveis pelas chuvas na região.
Para o pesquisador Carlos Nobre, diretor de políticas e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, não é possível dizer que o fenômeno tenha relação direta com o desmatamento da Amazônia ou com o aquecimento global.
"Essa seca em particular, ela não foi em uma área pequena ou na cidade de São Paulo, ela foi uma seca imensa, numa área que, se somarmos, é maior que todo território do Brasil. É uma soma de fenômenos complexos, que não temos a explicação completa ", avalia o pesquisador.

Segundo Nobre, mesmo que as chuvas nos próximos meses fiquem dentro da média, as represas do sistema Cantareira e do Rio Paraíba dificilmente voltarão ao nível adequado antes do período de estiagem do ano que vem.
"Qualquer padrão de chuva, que não seja, idealmente, muito acima da média para recompor a água dos reservatórios, tanto para abastecimento humano quanto das hidrelétricas, pode ter um impacto", afirmou Nobre.
Previsão
No Sudeste, 2014 foi o ano mais seco desde que os pesquisadores começaram a fazer as medições de chuva, há 80 anos. Diante do cenário, cientistas também não conseguem prever se o fenômeno é temporário ou se o período de seca se estenderá.
"Como são fenômenos muito dinâmicos, a gente não consegue prever a frequência de passagem dessas frentes frias ao longo de meses, por exemplo. Por isso é que não conseguimos fazer uma previsão com meses de antecedência do volume de chuvas ou do estado da temperatura na região Sudeste do Brasil", explicou o meteorologista do Inpe Gilvan Sampaio.



Houve chuva forte no Nordeste do Brasil ontem como vemos nos mapas causadas pela subida da ZCAS para o Nordeste do Brasil associada a uma frente fria sobre o Atlãntico.


atarde.uol.com.br

Seg, 17/11/2014 às 16:34 | Atualizado em: 17/11/2014 às 16:51

Chuvas causam transtornos à população do interior da Bahia

Da Redação* 
Barragem operava acima do nível desde domingo e transbordou nesta segunda-feira 

A forte chuva que atinge a Bahia desde o sábado, 15, tem causado transtornos principalmente à população do interior. Enchentes, ruas esburacadas e transbordamento de rios são alguns dos problemas enfrentados em Brumado, Itabuna e Caculé. Em Vitória da Conquista, quatro vôos foram cancelados na manhã desta segunda-feira, 17.
Um dos municípios mais afetados pelo mau tempo é Brumado, a 537 km de Salvador. Nesta segunda, a barragem de Cristalândia,  que também abastece Malhada de Pedras, transbordou e dificulta o acesso dos moradores da região ao Centro da cidade.
Segundo o secretário de Infraestrtura, Serviços Públicos e Desenvolvimento Urbano, André Cardoso, já foram enviadas máquinas para retirar a lama das vias e melhorar o acesso. O secretário afirmou ainda que nenhum incidente grave foi registrado, apesar de alguns riachos terem transbordado, alagando estradas, e ruas estarem esburacadas.
 
Cerca de 100 pessoas foram removidas de área de risco em Itabuna
Desde esta manhã que a central de marcação de exames da cidade suspendeu o atendimento ao público, após a sede ter ficado alagada. A suspensão deve ser mantida até o conserto no telhado do espaço ser realizado, o que só pode acontecer após as chuvas cessarem, de acordo com o site Brumado Agora.

No município de Itabuna, 457 km Salvador, o rio Cachoeiras encheu e transbordou devido ao temporal que cai nas cabeceiras do rio desde a noite de sábado. Segundo informações da Prefeitura, 106 pessoas que moram às margens do rio, na rua do Eucalipto, bairro Maria Matos, foram removidas e encaminhadas para o Parque de Exposições Antonio Setenta no domingo.
Enchentes também aconteceram em Caculé, distante a 637 km. No domingo, o show de Ivete Sangalo chegou a ser cancelado devido ao temporal. "Queridos de Caculé. Estava tudo pronto para o nosso show. Banda a postos, cantora já pronta, mas em virtude das fortes chuvas que se acentuaram no começo da noite, o show será adiado", postou a cantora na rede social Instagram.
Em Camacan, a 514 km da capital, o temporal provocou deslizamentos no bairro Sarampo, deixando ao menos 10 casas condenadas pela Defesa Civil, e destruiu ruas em outros bairros. A situação mais grave é na rua Dois de Julho e na Mascarenhas de Morais, onde o calçamento foi levado pela enxurrada.
Outro município atingido foi Barra do Choça, distante a 546 km, onde a chuva abriu um buraco com cinco metros largura e cinco de profundidade. Conforme os moradores, as manilhas da rede de esgoto foram arrancadas pela força da água. Eles reclamam que a cratera está próxima de casas e muros e a preocupação é que o local seja consertado antes que outra chuva forte atinja a cidade.
Alertas de tempestade
Os temporais que atingiram o Estado deixaram um rastro de destruição pela força dos ventos e pelo volume de água da chuva que acumulou 95,4 mm em Guanambi, 94,4 mm em Bom Jesus da lapa e 91,4 mm em Luís Eduardo Magalhães, de acordo com dados registrados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A frente fria estacionada sobre o litoral, de acordo com previsões do Instituto Climatempo, ainda deve provocar pancadas de chuva nos próximos dois dias em toda a Bahia, com alertas de tempestade por causa dos ventos.
*Colaborou Miriam Hermes l Sucursal Barreiras

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7/11/2014 - 20:22  SERGIPE
Chuvas causam transtornos no interior do Estado
Chuvas causaram inundações em Carmópolis, Itabaiana e Lagarto
Fortes chuvas causaram enchentes no município de Carmópolis e a cidade parou (Foto: Colaboração)
A proprietária de farmácia Hévila Andrade fechou seu estabelecimento durante as chuvas (Foto: Portal Infonet)
A garçonete Thaís Amanda reclamou da sujeira que a chuva deixou na lanchonete que trabalha (Foto: Portal Infonet)
O vigilante André Lúcio ressalta que as chuvas já deram prejuízos antes ao morador de Carmópolis (Foto: Portal Infonet)
Praça das Flores inundada durante as chuvas e carro parado no local (Foto: Colaboração)
Mais uma vez, as chuvas voltaram a causar problemas para os sergipanos. Na tarde desta segunda-feira, 17, fortes chuvas caíram sobre diversos municípios, dentre eles Carmópolis, causando focos de alagamento na cidade. Com a inundação, moradores tiveram suas residências e estabeleimentos invadidos por lixo e animais.
As fortes chuvas atingiram a cidade de Carmópolis por volta das 13h até as 15h. Mas o pouco tempo foi suficiente para dar prejuízo a alguns trabalhadores. A garçonete Thaís Amanda conta que não é a primeira vez que a cidade sofre com as enchentes. Ela explica que, sempre que acontecem, as fortes chuvas fazem o comércio parar. “Não dá para trabalhar. Enche tudo de água, não tem como evitar. Tivemos que fechar. Só não perdemos nada aqui, porque fechamos. Todo ano é isso e a chuva de hoje foi muito forte”, disse Thaís.
A proprietária de farmácia Hévila Andrade também teve que fechar o seu estabelecimento para não perder nenhum produto. Ela conta que, com a água da chuva, animais e lixo entram nos estabelecimentos. “Tive que fechar tudo e ainda tirar os produtos que ficam mais embaixo. Entra muita coisa: sapo, cobra, sujeira. Agora, ainda temos que limpar antes de reabrir”, disse a empresária.
De acordo com Hévila, as enchentes aconteceram em decorrência do entupimento dos bueiros da cidade. “Eles são feitos justamente para escoar a água da chuva, mas estão entupidos. Com a chuva forte de hoje, foi o bastante para encher tudo aqui”, explicou.
O vigilante André Lucio da Silva também ressaltou a situação dos bueiros de Carmópolis. O morador conta que ninguém escapa dos efeitos da chuva na cidade. “Muita gente perde móveis com essas enchentes. Com os bueiros entupidos, o lixo e o esgoto vêm para dentro da cidade”, disse o vigilante.
Defesa Civil
O coronel Magno Silvestre, responsável pela Defesa Civil de Carmópolis, explicou que a chuva ocorrida nesta segunda-feira foi fora do normal, e que os bueiros entupidos foram consequência do volume de lixo no local. “A chuva aconteceu antes do horário da coleta de lixo, que muitas vezes é colocado em local inadequado pela população. Não são todas as pessoas que fazem isso, mas acaba prejudicando muita gente por isso. Depois que o lixo foi recolhido, os alagamentos diminuíram”, disse o coronel. O coronel contou que a limpeza da cidade será feita a partir desta terça-feira, 18, já que muita areia invadiu as ruas de Carmópolis, depois da enchente.
Alerta
Além de Carmópolis, os municípios de Lagarto e Itabaiana também foram intensamente afetados pelo temporal. O secretário executivo da Defesa Civil Estadual, coronel Gilfran Mateus, explicou que Sergipe está em alerta e monitorando a situação das cidades afetadas pela chuva. “Estamos sob aviso, com equipes para atuar nesta madrugada. Precisamos analisar a situação para orientar os municípios. Ainda não temos registros de desabrigados, mas estamos mantendo contato com os municípios para que a situação fique sob controle”, disse o coronel Mateus.
Por Helena Sader e Verlane Estácio