Imagem das 14h de 18.11.2014 mostra que permanece forte a massa de ar seco sobre o Brasil e cone sul da América do Sul, impedindo a formação de frentes frias. Umidade apenas na ZCIT ao norte do Brasil. Vejam que até no deserto do Atacama no Chile(61%), está mais úmido do que no sul do Brasil e Argentina que está com 40% e 23% de umidade.
18/11/2014 08h02
- Atualizado em
18/11/2014 08h07
Chuvas no país ficam 20% abaixo do esperado em 2014, segundo Inpe
Região sudeste foi a mais afetada pela falta de chuva em todo o país.
Cientistas dizem que não conseguem prever se a seca é temporária.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (
Inpe)
mostra que o Brasil registrou uma queda de 20% no volume de chuva neste
ano em comparação com a média histórica. No Vale do Paraíba e região
bragantina, onde está localizada a maior parte dos reservatórios do
sistema Cantareira, as chuvas ficaram 60% abaixo do esperado. Os dados
são correspondentes ao volume de chuvas até 31 de outubro.
De acordo com os dados, o Sudeste apresentou os menores índices de
chuva do país e, em alguns pontos, a preciptação foi 80% menor do que a
média histórica. Segundo os meteorologistas, a estiagem se explica pela
predominância de uma massa de ar seco sobre a região, impedindo a
chegada de frentes frias que vêm do Sul - principais responsáveis pelas
chuvas na região.
Para o pesquisador Carlos Nobre, diretor de políticas e desenvolvimento
do Ministério da Ciência e Tecnologia, não é possível dizer que o
fenômeno tenha relação direta com o desmatamento da Amazônia ou com o
aquecimento global.
"Essa seca em particular, ela não foi em uma área pequena ou na cidade
de São Paulo, ela foi uma seca imensa, numa área que, se somarmos, é
maior que todo território do Brasil. É uma soma de fenômenos complexos,
que não temos a explicação completa ", avalia o pesquisador.
Segundo Nobre, mesmo que as chuvas nos próximos meses fiquem dentro da
média, as represas do sistema Cantareira e do Rio Paraíba dificilmente
voltarão ao nível adequado antes do período de estiagem do ano que vem.
"Qualquer padrão de chuva, que não seja, idealmente, muito acima da
média para recompor a água dos reservatórios, tanto para abastecimento
humano quanto das hidrelétricas, pode ter um impacto", afirmou Nobre.
Previsão
No Sudeste, 2014 foi o ano mais seco desde que os pesquisadores
começaram a fazer as medições de chuva, há 80 anos. Diante do cenário,
cientistas também não conseguem prever se o fenômeno é temporário ou se o
período de seca se estenderá.
"Como são fenômenos muito dinâmicos, a gente não consegue prever a
frequência de passagem dessas frentes frias ao longo de meses, por
exemplo. Por isso é que não conseguimos fazer uma previsão com meses de
antecedência do volume de chuvas ou do estado da temperatura na região
Sudeste do Brasil", explicou o meteorologista do Inpe Gilvan Sampaio.
Houve chuva forte no Nordeste do Brasil ontem como vemos nos mapas causadas pela subida da ZCAS para o Nordeste do Brasil associada a uma frente fria sobre o Atlãntico.
atarde.uol.com.br
Seg, 17/11/2014 às 16:34
| Atualizado em: 17/11/2014
às 16:51
Chuvas causam transtornos à população do interior da Bahia
Da Redação*
Barragem operava acima do nível desde domingo e transbordou nesta segunda-feira
A forte chuva que atinge a Bahia desde o sábado, 15, tem causado
transtornos principalmente à população do interior. Enchentes, ruas
esburacadas e transbordamento de rios são alguns dos problemas
enfrentados em Brumado, Itabuna e Caculé.
Em Vitória da Conquista, quatro vôos foram cancelados na manhã desta segunda-feira, 17.
Um dos municípios mais afetados pelo mau tempo é Brumado, a 537 km de
Salvador. Nesta segunda, a barragem de Cristalândia, que também
abastece Malhada de Pedras, transbordou e dificulta o acesso dos
moradores da região ao Centro da cidade.
Segundo o secretário de Infraestrtura, Serviços Públicos e
Desenvolvimento Urbano, André Cardoso, já foram enviadas máquinas para
retirar a lama das vias e melhorar o acesso. O secretário afirmou ainda
que nenhum incidente grave foi registrado, apesar de alguns riachos
terem transbordado, alagando estradas, e ruas estarem esburacadas.
Cerca de 100 pessoas foram removidas de área de risco em Itabuna
Desde esta manhã que a central de marcação de exames da cidade
suspendeu o atendimento ao público, após a sede ter ficado alagada. A
suspensão deve ser mantida até o conserto no telhado do espaço ser
realizado, o que só pode acontecer após as chuvas cessarem, de acordo
com o site Brumado Agora.
No município de Itabuna, 457 km Salvador, o rio Cachoeiras encheu e
transbordou devido ao temporal que cai nas cabeceiras do rio desde a
noite de sábado. Segundo informações da Prefeitura, 106 pessoas que
moram às margens do rio, na rua do Eucalipto, bairro Maria Matos, foram
removidas e encaminhadas para o Parque de Exposições Antonio Setenta no
domingo.
Enchentes também aconteceram em Caculé, distante a 637 km. No domingo, o
show de Ivete Sangalo chegou a ser cancelado devido ao temporal.
"Queridos de Caculé. Estava tudo pronto para o nosso show. Banda a
postos, cantora já pronta, mas em virtude das fortes chuvas que se
acentuaram no começo da noite, o show será adiado", postou a cantora na
rede social Instagram.
Em Camacan, a 514 km da capital, o temporal provocou deslizamentos no
bairro Sarampo, deixando ao menos 10 casas condenadas pela Defesa Civil,
e destruiu ruas em outros bairros. A situação mais grave é na rua Dois
de Julho e na Mascarenhas de Morais, onde o calçamento foi levado pela
enxurrada.
Outro município atingido foi Barra do Choça, distante a 546 km, onde a
chuva abriu um buraco com cinco metros largura e cinco de profundidade.
Conforme os moradores, as manilhas da rede de esgoto foram arrancadas
pela força da água. Eles reclamam que a cratera está próxima de casas e
muros e a preocupação é que o local seja consertado antes que outra
chuva forte atinja a cidade.
Alertas de tempestade
Os temporais que atingiram o Estado deixaram um rastro de destruição
pela força dos ventos e pelo volume de água da chuva que acumulou 95,4
mm em Guanambi, 94,4 mm em Bom Jesus da lapa e 91,4 mm em Luís Eduardo
Magalhães, de acordo com dados registrados pelo Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet).
A frente fria estacionada sobre o litoral, de acordo com previsões do
Instituto Climatempo, ainda deve provocar pancadas de chuva nos próximos
dois dias em toda a Bahia, com alertas de tempestade por causa dos
ventos.
*Colaborou Miriam Hermes l Sucursal Barreiras
infonet.com.br
7/11/2014 - 20:22 SERGIPE
Chuvas causam transtornos no interior do Estado
Chuvas causaram inundações em Carmópolis, Itabaiana e Lagarto
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Fortes chuvas causaram enchentes no município de Carmópolis e a cidade parou (Foto: Colaboração)
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A proprietária de farmácia Hévila Andrade fechou seu estabelecimento durante as chuvas (Foto: Portal Infonet)
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A garçonete Thaís Amanda reclamou da sujeira que a chuva deixou na lanchonete que trabalha (Foto: Portal Infonet)
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O vigilante André Lúcio ressalta que as chuvas já deram prejuízos antes ao morador de Carmópolis (Foto: Portal Infonet)
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Praça das Flores inundada durante as chuvas e carro parado no local (Foto: Colaboração)
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Mais uma vez, as chuvas voltaram a causar problemas para os sergipanos.
Na tarde desta segunda-feira, 17, fortes chuvas caíram sobre diversos
municípios, dentre eles Carmópolis, causando focos de alagamento na
cidade. Com a inundação, moradores tiveram suas residências e
estabeleimentos invadidos por lixo e animais.
As fortes chuvas atingiram a cidade de Carmópolis por volta das 13h até
as 15h. Mas o pouco tempo foi suficiente para dar prejuízo a alguns
trabalhadores. A garçonete Thaís Amanda conta que não é a primeira vez
que a cidade sofre com as enchentes. Ela explica que, sempre que
acontecem, as fortes chuvas fazem o comércio parar. “Não dá para
trabalhar. Enche tudo de água, não tem como evitar. Tivemos que fechar.
Só não perdemos nada aqui, porque fechamos. Todo ano é isso e a chuva de
hoje foi muito forte”, disse Thaís.
A proprietária de farmácia Hévila Andrade também teve que fechar o seu
estabelecimento para não perder nenhum produto. Ela conta que, com a
água da chuva, animais e lixo entram nos estabelecimentos. “Tive que
fechar tudo e ainda tirar os produtos que ficam mais embaixo. Entra
muita coisa: sapo, cobra, sujeira. Agora, ainda temos que limpar antes
de reabrir”, disse a empresária.
De acordo com Hévila, as enchentes aconteceram em decorrência do
entupimento dos bueiros da cidade. “Eles são feitos justamente para
escoar a água da chuva, mas estão entupidos. Com a chuva forte de hoje,
foi o bastante para encher tudo aqui”, explicou.
O vigilante André Lucio da Silva também ressaltou a situação dos
bueiros de Carmópolis. O morador conta que ninguém escapa dos efeitos da
chuva na cidade. “Muita gente perde móveis com essas enchentes. Com os
bueiros entupidos, o lixo e o esgoto vêm para dentro da cidade”, disse o
vigilante.
Defesa Civil
O coronel Magno Silvestre, responsável pela Defesa Civil de Carmópolis,
explicou que a chuva ocorrida nesta segunda-feira foi fora do normal, e
que os bueiros entupidos foram consequência do volume de lixo no local.
“A chuva aconteceu antes do horário da coleta de lixo, que muitas vezes
é colocado em local inadequado pela população. Não são todas as pessoas
que fazem isso, mas acaba prejudicando muita gente por isso. Depois que
o lixo foi recolhido, os alagamentos diminuíram”, disse o coronel. O
coronel contou que a limpeza da cidade será feita a partir desta
terça-feira, 18, já que muita areia invadiu as ruas de Carmópolis,
depois da enchente.
Alerta
Além de Carmópolis, os municípios de Lagarto e Itabaiana também foram
intensamente afetados pelo temporal. O secretário executivo da Defesa
Civil Estadual, coronel Gilfran Mateus, explicou que Sergipe está em
alerta e monitorando a situação das cidades afetadas pela chuva.
“Estamos sob aviso, com equipes para atuar nesta madrugada. Precisamos
analisar a situação para orientar os municípios. Ainda não temos
registros de desabrigados, mas estamos mantendo contato com os
municípios para que a situação fique sob controle”, disse o coronel
Mateus.
Por Helena Sader e Verlane Estácio