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sábado, 28 de setembro de 2013

CHUVAS DO OUTONO EM PORTUGUAL

sapo.pt
Primeiras chuvas contaminam águas

28 de Setembro, 2013por Sónia Balasteiro
É uma das consequências mais imediatas dos incêndios deste Verão: com as primeiras chuvas, aumenta o risco de erosão, com o arrastar de cinzas e de terra para as linhas de água, provocando a degradação da qualidade das águas nas áreas afectadas pelos grandes fogos florestais.O alerta parte da Quercus, que avisa que este arrastamento de cinzas e de terra para as águas provoca o "aumento de nutrientes como azoto, fósforo, e potássio, entre outros metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compostos que são tóxicos, pelo que deve ser efectuada uma monitorização adequada" das águas.
Segundo a associação de defesa do ambiente, aliás, os efeitos das primeiras chuvas já são já visíveis, por exemplo, na Serra do Caramulo, uma das maiores vítimas dos últimos incêndios. "Dada a vasta área ardida e os declives acentuados sobre os rios Agadão e Águeda, onde já foram detectados problemas com as primeiras chuvas, as autoridades deverão estar de alerta para as consequências do arrastamento das terras e cinzas, monitorizando a alteração da qualidade da água junto às captações de abastecimento público. Após as primeiras chuvas, o rio Agadão ficou com coloração negra", alerta a Quercus.
Outro dos lugares que maior preocupação suscita é Picões, em Alfândega da Fé, onde cerca de 15 mil hectares do vale do rio Sabor, sítio de Importância Comunitária dos Rios Sabor e Maçãs, ficaram reduzidos a cinzas, destruindo habitats protegidos, e o arrastar das cinzas e a erosão dos solos pode reflectir-se reflecte numa pior qualidade da água e no assoreamento dos rios.
"A erosão dos solos após jum incêndio pode atingir as 45 a 56 toneladas por hectare, de acordo os estudos científicos. Num caso de uma área de eucaliptal que ardeu na bacia do rio Águeda, foram detectados 45 toneladas por hectare de solo arrastado em menos de um ano, o que é revelador da outra vertente dos impactes ambientais dos incêndios, quando se escolhem espécies de crescimento rápido pouco adequadas ao território", avisam ainda os ambientalistas.
sonia.balasteiro@sol.pt

Proteção Civil respondeu a situações pontuais devido à chuva forte

A Proteção Civil teve que dar resposta hoje de manhã a situações pontuais, provocadas por problemas de escoamento, devido à chuva forte que caiu um pouco por todo o país.

De acordo com fonte do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), hoje de manhã registraram-se "situações pontuais", mas "nada que pusesse em causa a resposta do dispositivo de socorro".
Estas situações pontuais, após "a chuvada grande que foi concentrada no tempo", deveram-se principalmente a "problemas de escoamento".
Em Lisboa, por exemplo, o Regimento de Sapadores Bombeiros teve que cortar algumas árvores que ameaçavam cair. Além disso, disse à Lusa fonte da corporação, foi preciso também garantir que a estrutura metálica de uma varanda se mantinha segura.
A ANPC emitiu um alerta amarelo para hoje, devido à precipitação de vento forte e agitação marítima, para alguns distritos do centro e sul.
De acordo com informação disponibilizada na página da internet da ANPC, o alerta, válido entre as 00:01 e as 20:00 de hoje, foi emitido para os distritos de Beja, Faro, Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal.
A situação meteorológica prevista para hoje, refere a ANPC, pode provocar a "formação de lençóis de água, cheias rápidas, danos de estruturas e queda de árvores".
Com o alerta amarelo, o terceiro numa escala de cinco, "as pessoas devem manter-se informadas acerca das situações previstas, adotando as medidas de prevenção e adequação das suas atividades e comportamentos de modo a não correr perigos desnecessários".
Devido à previsão para hoje de chuva e vento fortes, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro, todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Bragança e Guarda.
Os distritos de Guarda e de Bragança estão sob aviso amarelo, o segundo menos grave, também devido à previsão de chuva.
Todo o continente, exceto Évora, Santarém e Portalegre, está sob aviso amarelo devido ao vento, que, nas terras altas, pode registrar rajadas de 100 km/h.

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