Paleoclimatologia
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Paleoclimatologia é o estudo das variações climáticas ao longo da história da Terra. Para isso, são estudados vestígios naturais que podem ajudar a determinar o clima em épocas passadas.
As observações meteorológicas com a ajuda de instrumentos, tal como as conhecemos hoje em dia, datam de há 100 ou 200 anos, dependendo do lugar. Este, porém, é um período muito curto relativamente às alterações sofridas pelo clima ao longo dos tempos, durante milhares ou até milhões de anos.
A história do clima pode ser deduzida através de evidências naturais1 , tais como a composição do gelo, a estrutura de árvores petrificadas e outros fósseis e das rochas sedimentares.
Nos últimos dois bilhões de anos, o clima na Terra tem se comportado de forma mais ou menos cíclica, com períodos frios, chamados períodos glaciais, e períodos quentes, chamados períodos interglaciais. Estas mudanças na temperatura são causadas por diferentes aspectos, tais como perturbações na órbita da Terra, a atividade solar, impactos de meteoros, erupções vulcânicas e a ação humana.
As observações meteorológicas com a ajuda de instrumentos, tal como as conhecemos hoje em dia, datam de há 100 ou 200 anos, dependendo do lugar. Este, porém, é um período muito curto relativamente às alterações sofridas pelo clima ao longo dos tempos, durante milhares ou até milhões de anos.
A história do clima pode ser deduzida através de evidências naturais1 , tais como a composição do gelo, a estrutura de árvores petrificadas e outros fósseis e das rochas sedimentares.
Nos últimos dois bilhões de anos, o clima na Terra tem se comportado de forma mais ou menos cíclica, com períodos frios, chamados períodos glaciais, e períodos quentes, chamados períodos interglaciais. Estas mudanças na temperatura são causadas por diferentes aspectos, tais como perturbações na órbita da Terra, a atividade solar, impactos de meteoros, erupções vulcânicas e a ação humana.
JORNAL ZERO HORA
Carvão com mais de 250 milhões de anos pode apontar impactos de mudanças climáticas
Cientistas estudam o impacto das variações de temperatura do Período Permiano
04/01/2015 | 21h59
Foto:
Divulgação / Univates
Um grupo de cientistas gaúchos tenta prever, na cidade de Lajeado, os efeitos das mudanças climáticas
pelas quais a Terra passará nas próximas décadas. Em parceria com
institutos de Alemanha, Índia, África do Sul e Brasil, os pesquisadores
analisam fragmentos de carvão vegetal com mais de 250 milhões de anos para desvendar o que aconteceu em uma época em que também houve grande aquecimento global, o período Permiano.
– Para entender as mudanças climáticas, queremos utilizar como modelo o que já ocorreu milhões de anos atrás. Em um cenário de elevação da temperatura global, temos de entender como o planeta reagiu diante de situação semelhante anteriormente – explica o coordenador do projeto e professor da Univates, André Jasper.
A fonte para entender como a Terra enfrentou variações tão bruscas de temperatura está em rochas encontradas na bacia geológica do Paraná – que se distribui pelos Estados do Sul do país, São Paulo e Mato Grosso, além de países como Argentina, Uruguai e Paraguai.
O período analisado, segundo Jasper, durou cerca de 50 milhões de anos e teve uma elevação da temperatura média global de aproximadamente 12ºC – o que ocasionou diversos incêndios. Até o final do período, estima-se que 90% das espécies tenham sido extintas do planeta.
Conforme o pesquisador, desde que começaram as medições, em 1880, a temperatura da Terra subiu 0,6ºC, número considerado normal por Jasper. Ele explica que, nesse período, as aferições passaram do método analógico para o digital, e as alterações podem ser somente fruto de uma margem de erro.
Descoberta de fragmentos é recente
Somente em 2006 é que foram descobertos carvões vegetais no Estado para elucidar o passado de boa parte do Hemisfério Sul. O território rio-grandense era tomado por calotas polares no início da época estudada. Ao seu final, não havia mais sequer neve por aqui. A chave do estudo está em saber como os humanos podem enfrentar as bruscas variações climáticas.
Conheça os procedimentos do estudo:
- Os pesquisadores saem a campo nas cidades de Encruzilhada do Sul ou Minas do Leão. Locais de Santa Catarina e do Paraná também são visitados pelo grupo. É colhido material de rochas sedimentares
-Em laboratório, os fragmentos são analisados em um microscópio que amplia de 10 a 40 vezes o tamanho da amostra
-Com a ajuda de pinças, espátulas e outros instrumentos, o carvão vegetal é extraído da rocha
-O carvão vegetal é explorado em um microscópio eletrônico – mais moderno e de ampliação de mil a 3 mil vezes em relação ao tamanho original
-As características do fragmento são definidas. Detalhes como a vegetação que foi atingida e a intensidade do fogo são verificados
-Os resultados são discutidos entre os integrantes da pesquisa e comparados a dados de outras partes do planeta.
– Para entender as mudanças climáticas, queremos utilizar como modelo o que já ocorreu milhões de anos atrás. Em um cenário de elevação da temperatura global, temos de entender como o planeta reagiu diante de situação semelhante anteriormente – explica o coordenador do projeto e professor da Univates, André Jasper.
A fonte para entender como a Terra enfrentou variações tão bruscas de temperatura está em rochas encontradas na bacia geológica do Paraná – que se distribui pelos Estados do Sul do país, São Paulo e Mato Grosso, além de países como Argentina, Uruguai e Paraguai.
O período analisado, segundo Jasper, durou cerca de 50 milhões de anos e teve uma elevação da temperatura média global de aproximadamente 12ºC – o que ocasionou diversos incêndios. Até o final do período, estima-se que 90% das espécies tenham sido extintas do planeta.
Conforme o pesquisador, desde que começaram as medições, em 1880, a temperatura da Terra subiu 0,6ºC, número considerado normal por Jasper. Ele explica que, nesse período, as aferições passaram do método analógico para o digital, e as alterações podem ser somente fruto de uma margem de erro.
Descoberta de fragmentos é recente
Somente em 2006 é que foram descobertos carvões vegetais no Estado para elucidar o passado de boa parte do Hemisfério Sul. O território rio-grandense era tomado por calotas polares no início da época estudada. Ao seu final, não havia mais sequer neve por aqui. A chave do estudo está em saber como os humanos podem enfrentar as bruscas variações climáticas.
Conheça os procedimentos do estudo:
- Os pesquisadores saem a campo nas cidades de Encruzilhada do Sul ou Minas do Leão. Locais de Santa Catarina e do Paraná também são visitados pelo grupo. É colhido material de rochas sedimentares
-Em laboratório, os fragmentos são analisados em um microscópio que amplia de 10 a 40 vezes o tamanho da amostra
-Com a ajuda de pinças, espátulas e outros instrumentos, o carvão vegetal é extraído da rocha
-O carvão vegetal é explorado em um microscópio eletrônico – mais moderno e de ampliação de mil a 3 mil vezes em relação ao tamanho original
-As características do fragmento são definidas. Detalhes como a vegetação que foi atingida e a intensidade do fogo são verificados
-Os resultados são discutidos entre os integrantes da pesquisa e comparados a dados de outras partes do planeta.
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