Seguidores

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

TEMPESTADE TROPICAL NO ATLÂNTICO SUL


 Imagem do dia 23.01.2015 das 10h mostra uma tempestade tropical sobre o Atlântico Sul(Baixa Pressão) onde causa chuvas e trovoadas, com agitação no mar.



Descrição da imagem de satélite: 23/01/2015 06:40h


Mais nebulosidade (em tons de cinza, amarelo e azul na imagem satélite) associada a uma massa de ar quente e úmida no centro-norte do Brasil. Sobre o oceano, próximo ao litoral de SP, nuvens de grande desenvolvimento vertical associadas a um sistema de baixa pressão em superfície e um cavado em altos níveis da troposfera. No centro da Argentina um cavado em altos níveis da atmosfera intensifica a nebulosidade. Em SC nebulosiade baixa e nevoeiros isolados devido às temperaturas mais baixas da manhã entre o Meio Oeste e Planalto e variação de nuvens no Litoral devido à umidade que chega do mar. Nas demais áreas da imagem áreas de alta pressão mantém céu mais claro ou com poucas nuvens. Temperatura em SC no momento: 21ºC em Florianópolis e em Navegantes, 20ºC em Joinville, 17ºC em Criciúma, 19ºC em Chapecó e 10°C em São Joaquim.

Erikson de Oliveira - Meteorologista EPAGRI/CIRAM


Aqui vemos uma Alta Pressão sobre o Atlântico Sul de 1026hPa que causa tempo bom no sul do Brasil e ventos de sudeste.






TSM continuam altas e devem permanecer assim por todo o verão.




Aqui vemos mais claramente a formação da baixa pressão sobre o Atlântico formando um cavado.








22/01/2015 09h36 - Atualizado em 22/01/2015 09h48

Metade dos reservatórios sobe com chuva, mas Cantareira cai

Sistema que abastece 6,2 milhões tem queda pela 11ª vez seguida.
Alto Tietê, Rio Claro e Rio Grande subiram de nível.

Do G1 São Paulo
  •  Ponte sobre a represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)Ponte sobre a represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)
A frente fria que chegou com mais força na quarta-feira (21) no estado de São Paulo trouxe chuva para todos os seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. Três deles, Alto Tietê, Rio Claro e Rio Grande subiram de nível, mas o Sistema Cantareira, o que tem situação mais crítica, continuou em queda e perdeu 0,1 ponto percentual.
Segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta quinta-feira (22), o Cantareira opera com 5,4% de sua capacidade. O sistema fornece água para 6,2 milhões de consumidores na Grande São Paulo.
 
Essa foi a 11ª queda consecutiva do Cantareira, que só recebeu 66,3 mm de chuvas para o mês de janeiro, enquanto que a média prevista para o mês é de 271,1 mm.
E as precipitações devem ficar abaixo da média pelo menos até abril. É o que prevê o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério de Ciência e Tecnologia. O resultado foi divulgado na tarde de sexta-feira (16), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.
Já no Sistema Rio Claro choveu 109 mm, 36,4% do previsto para o mês. A chuva fez o nível do sistema saltar de 22% para 24,9%.
Confira os níveis dos outros sistemas que abastecem a Grande São Paulo:
Alto Tietê: subiu de 10% para 10,1%;
Guarapiranga: caiu 38,2% para 38,1;
Alto Cotia: caiu de 28,2% para 27,9%;
Rio Grande: subiu de 68,6% para 69,1%;
Rio Claro: subiu de 22% para 24,9%.
Dezembro
Junto com o ano, terminou também o melhor mês do Cantareira em 2014. Em dezembro, o nível do sistema baixou 1,5 ponto percentual. Foi o menor índice de queda mensal no ano. A maior baixa foi em fevereiro, quando o volume acumulado recuou 5,5 pontos percentuais.
Dezembro também foi o melhor mês em número de dias sem queda no nível do reservatório. Foram 11: em 8 deles o nível se estabilizou, e em outros 3 ele chegou a subir. Foi a única vez no ano em que o nível aumentou três vezes seguidas, dos dias 24 a 26. Nesse sentido, os piores meses foram junho, julho, agosto e outubro, quando o nível caiu todos os dias.
arte cantareira vale este (Foto: Editoria de arte/G1)
O Cantareira terminou 2014 sem recuperar 492 bilhões de litros de água perdidos durante os 12 meses. O ano começou com o nível do reservatório em 27,2% e terminou com 7,2%.
Porém, com a utilização das duas cotas do volume morto (a primeira elevou o manancial em 18,5 pontos percentuais e a segunda em 10,7 pontos percentuais) é como se os reservatórios tivessem iniciado 2014 com um volume acumulado de 56,4%. Assim, a queda foi 49,2% durante o ano, o número representa 492 bilhões de litros. De acordo com estimativas da Sabesp, o reservatório tem capacidade de armazenar 1 trilhão de litros, quando está com 100% do seu nível.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema abastece atualmente 6,5 milhões de pessoas na Grande SP.
Multa
Depois de ser barrada na Justiça no dia 13, a sobretaxa na conta de água para quem aumantar o consumo voltou a valer no dia 14, após o governo vencer recurso contra a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste).
A partir da conta de fevereiro, serão cobrados 40% de multa para quem consumir até 20% a mais do que a média entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014. Quem ultrapassar 20% dessa média será multado em 100% sobre o gasto com água, que representa metade da conta. Os outros 50% são referentes ao serviço de coleta de esgoto.
Os sistemas que abastecem várias regiões do estado de São Paulo têm enfrentado quedas frequentes do volume de água armazenado devido à falta de chuvas. Na Grande São Paulo, os principais sistemas, Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga, são os mais afetados.
Bônus
Entre fevereiro e outubro do ano passado, a companhia concedeu bônus de 30% na conta de clientes que economizassem 20% ou mais de água em relação à média de consumo entre dos 12 meses que vão de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.
A medida foi adotada para estimular a redução no consumo. Desde novembro, o desconto gradual passou a ser dado para os imóveis que reduzirem o consumo entre 10% e 20%. O desconto foi prorrogado até o fim de 2015.
O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".
Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.
Carros e funcionários da Sabesp são vistos do alto perto de uma estrutura na represa de Jaguari, integrante do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)Carros e funcionários da Sabesp são vistos do alto perto de uma estrutura na represa de Jaguari, integrante do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Nenhum comentário:

Postar um comentário