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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

TEMPESPESTADE ALEXA CONTINUA

euronews.com

Médio Oriente: Tempestade Alexa continua a fazer estragos

15/12 13:16 CET

É um cenário como há muito não se via no Médio Oriente. A neve, trazida pela tempestade Alexa, surpreendeu Jerusalém. O Sol voltou a brilhar, este domingo, depois de mais um nevão que causou estragos e paralisou a cidade. A polícia foi mesmo obrigada a bloquear o acesso a esta localidade.
Em Israel cerca de 28 mil casas estavam sem energia elétrica este sábado. Várias cidades da Cisjordânia foram paralisadas pela intempérie.
Uma moradora de Jerusalém não se lembra de ver um cenário como este:
“Não me lembro de ver uma tempestade como esta há muito tempo, eu vivo em Jerusalém há cerca de 38 anos e nunca vi um nevão como este.”
Em Jerusalém há muitas estradas encerradas e os moradores foram aconselhados a permanecer em casa.
Em Gaza mais de 5.000 pessoas foram evacuadas devido às cheias. Pelo menos uma pessoa morreu. As inundações foram causadas por quatro dias de chuvas torrenciais. O movimento islamita Hamas fala num verdadeiro desastre humanitário.


15/12/2013 16h00 - Atualizado em 15/12/2013 16h51

ONU envia ajuda ao nordeste da Síria por causa de tempestade

Região nordeste da Síria, uma das mais frias do país, enfrenta neve.
Inverno chegou antes do previsto com tempestade invernal 'Alexa'.

Da EFE e G1
 Funcionário passa em frente a avião carregado de ajuda internacional do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU; ajuda destina-se à região norte da Síria.  (Foto: AFP Photo/Safin Hamed) Funcionário passa em frente a avião carregado de ajuda internacional do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU; ajuda destina-se à região norte da Síria. (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)
Agências da ONU iniciaram neste domingo (15) o envio por via aérea de ajuda humanitária de urgência ao nordeste da Síria, a região de Al Hasakah, uma das mais frias do país onde vivem cerca de 188 mil deslocados, que agora enfrentam a neve, a chuva e queda de temperaturas que acompanham a tempestade "Alexa".
Desses deslocados, entre 50 mil e 60 mil vivem em situação "particularmente vulnerável", e são a prioridade desta missão humanitária aérea que conta com a autorização dos governos sírio e iraquiano.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) abriram neste domingo uma ponte aérea de Erbil, capital do Curdistão iraquiano, até a cidade síria de Qamishli.
O primeiro voo, fretado pelo PMA, aterrissou em Qamishli carregado com quase 40 toneladas de alimentos, como farinha de trigo, pasta, óleo, açúcar, sal, arroz, feijões enlatados e trigo; e nos próximos dias está previsto o envio de mais 11 aviões com comida suficiente para alimentar mais de 30 mil pessoas durante um mês.
Esta é a primeira ponte aérea humanitária à Síria com provisões vindas do Iraque desde que explodiu a crise em 2011.
Como parte desta operação, Acnur planeja enviar de Erbil 12 voos com 300 toneladas de artigos de primeira necessidade, 50 mil cobertores, 10 mil jogos de cozinha, 10 mil lonas de plástico, 10 mil vasilhas, 30 mil colchonetes e 10 mil kits de higiene.
A Unicef enviará um avião carregado com provisões médicas e artigos e higiene.
O inverno chegou antes do previsto ao Oriente Médio com a irrupção na zona da tempestade invernal 'Alexa', que fez parar comboios de ajuda humanitária que operavam nessa região da Síria e a fechar durante vários dias o aeroporto de Qamishli, o que atrasou vários voos de ajuda da ONU.
Fontes da organização lembraram que o acesso rodoviário à região de Al Hasakah é muito perigoso, o que impediu a ajuda humanitária de chegar ali durante muito tempo, situação que esperam diminuir com esta ponte aérea com o Curdistão iraquiano.
A zona do norte da Síria, na fronteira com a Turquia, é controlada por rebeldes e tem registros de enfrentamentos entre grupos armados curdos e grupos jihadistas.
Há vários meses as organizações humanitárias trabalham ali com fortes limitações, devido à violência, mas também pela recusa do governo de Damasco em autorizar operações humanitárias por suas fronteiras, por temor de perder o controle delas e que seja contrabandeado armamento aos grupos opositores.
A Acnur já ajudou três milhões de pessoas na Síria desde o início deste ano, incluídos deslocados internos que se viram forçados a abandonar suas famílias por causa da violência armada.

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