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domingo, 22 de fevereiro de 2015

DERRETIMENTO DO ÁRTICO CAUSA SECA NO BRASIL



 Imagem da manhã do dia 22.02.2015, mostra o bloqueio atmosférico da alta pressão subtropical do Atlântico Sul (ASAS), que invade o sudeste do Brasil, impedindo a formação de instabilidades. Com isso, a ZCOU(Zona de Convergência de Umidade) fica deslocada para o sul do Brasil.
 Enquanto isso, no nordeste do Brasil, forma-se o VCAN(Vórtice Ciclônico de Altos Níveis) trazendo a umidade da Amazônia e formando muitas instabilidades. ESSE TEM SIDO O QUADRO CLIMÁTICO DO VERÃO BRASILEIRO.




O glaciar Muir, no Alasca, era assim em 1941 (esquerda). A direita, foto contemporânea, de Fabiano Ventura
O glaciar Muir, no Alasca, era assim em 1941 (esquerda). A direita, foto contemporânea, de Fabiano Ventura


Por Luis Pellegrini

Os grandes glaciares do Alasca, bem como os do Himalaia e do Cáucaso, dos Andes e dos Alpes são as primeiras e mais evidentes vítimas do efeito estufa. De 1850 aos nossos dias, a redução é de cerca 50% em relação às áreas que eles ocupavam. A causa do derretimento das geleiras é o aumento médio da temperatura atmosférica, hoje calculado em torno de 1 grau centígrado em relação a 1880.
Geólogos já conhecem bastante bem o que está acontecendo com os glaciares árticos e antárticos, e consegue-se hoje calcular com boa precisão a diminuição da área da banquisa na superfície congelada do Polo Norte. Bem mais complicado e difícil é seguir a evolução dos glaciares isolados que, dos Alpes aos Andes sul-americanos, recobrem as partes mais altas das montanhas. No entanto, segundo o cientista Roman Motyka, da UFA (University Fairbanks Alaska), a desagregação da calota do Glaciar Bay, no Alaska, comporta, sozinha, uma perda de 3.450 quilômetros cúbicos de gelo, o que equivale a uma elevação do nível dos oceanos de cerca 1 centímetro.

À esquerda, o Grand Pacific Glacier, no Alasca, em 1899. À direita, a mesma região, hoje. Trata-se de um glaciar de 40 quilômetros de extensão, entre a British Columbia e o Alasca. Foto contemporânea de Fabiano Ventura
À esquerda, o Grand Pacific Glacier, no Alasca, em 1899. À direita, a mesma região, hoje. Trata-se de um glaciar de 40 quilômetros de extensão, entre a British Columbia e o Alasca. Foto contemporânea de Fabiano Ventura

A água sobe no mar
A mesma sorte tocou as demais extensões de gelo, como aquelas da Ásia Central e da América do Sul. Segundo a Environmental Protection Agency dos Estados Unidos, da metade dos anos 1940 até 2012 os glaciares do mundo diminuíram mais de 27 metros de água equivalente. Essa diminuição foi se acelerando a partir dos anos 1970.
É provável que nem todo esse derretimento seja devido ao homem (como acontece para todo fenômeno natural de longo termo, as suas causas costumam ser muitas), mas não há mais dúvidas de que a nossa responsabilidade aumentou 25% de 1850 a hoje, como explica um artigo publicado pela revista Science em agosto de 2014. E se limitarmos a análise aos anos compreendidos entre 1991 e 2010, podemos afirmar que existe uma probabilidade de 69% de que os gelos derreteram por “culpa humana”.

O Muir Glacier, no Alasca, era assim em 1899. A foto à direita o mostra, hoje. Foto de Fabiano Ventura
O Muir Glacier, no Alasca, era assim em 1899. A foto à direita o mostra, hoje. Foto de Fabiano Ventura

Não é fácil acompanhar passo a passo fenômenos que duram décadas e que são extremamente lentos. Para fazê-lo, é muito útil colocar lado a lado fotografias panorâmicas produzidas por expedições científicas ao longo da história, e fotos feitas agora, por novos exploradores que visitaram os glaciares.
Este é o caso do fotógrafo italiano Fabiano Ventura, idealizador do projeto “Na trilha dos glaciares”, que põe em confronto imagens históricas de glaciares no Alasca, no Cáucaso e na cadeia do Karakorum (Ásia) com fotos contemporâneas feitas na mesma situação e nos mesmos pontos. Uma grande exposição de parte desse material está aberta ao público até 25 de fevereiro 2015 no Museu Nacional Pré-histórico e Etnográfico Luigi Pigorini, em Roma.


1 Panorama dos colossos do Cáucaso. O monte Tetnuldi (4.853 metros) e o monte Skhara (5.200 metros). Do confronto entre as duas fotografias, separadas por 121 anos, observa-se com clareza a retirada linear da frente dos dois grandes glaciares Adishi e Khalde. Foto histórica: Vittorio Sella, 1890. Foto moderna: Fabiano Ventura, 2011


2 Visão frontal do glaciar Adishi. Do confronto fotográfico fica bem evidente o colapso da inteira superfície frontal do glaciar.
Foto histórica: 1884 Mor von Dechy. Foto moderna: 2011 Fabiano Ventura

3 O glaciar Chaalati. No Cáucaso, Geórgia, 121 anos depois da foto de Vittorio Sella. Nesse tempo a frente do Chaalati se retirou dois quilômetros e o glaciar perdeu mais de 200 metros da sua espessura. No fundo, o versante sul do monte Ushba (5.200 metros). O Chaalati, que hoje ainda leva a sua frente à quota mais baixa (até 1.861 metros) mostrou uma contração de 4,4 quilômetros quadrados (-27,1%) e uma retração frontal de 2,16 quilômetros. Foto histórica: Vittorio Sella, 1890. Foto moderna: Fabiano Ventura, 2011


4 O glaciar Tvuiberi, no Cáucaso georgiano. As duas fotografias são separadas por 127 anos. No lugar onde outrora estava a frente do glaciar, ergue-se hoje uma densa floresta. Desde a pequena era glacial, que atingiu seu apogeu nesta região ao redor de 1810, até os dias de hoje, o Tvuiberi, que até 1965 era o maior glaciar do Cáucaso, apresentou a maior contração de superfície (-16,4 quilômetros quadrados, equivalentes a 34,9% da superfície original) e a retirada linear mais impressionante (-3,98 quilômetros, cerca de 42% do comprimento máximo ao longo da principal linha de fluxo). Foto histórica: Mor von Dechy, 1884. Foto moderna: Fabiano Ventura, 2011

5 Visão das Torres de Trango, no Baltistã, Paquistão. As fotos foram feitas a partir do velho campo-base de Liligo. No confronto entre as duas fotografias, efetuadas no intervalo de 100 anos, fica bem evidente a perda de espessura do glaciar Baltoro estimada, nessas zonas centrais, em cerca de 50/60 metros. Foto histórica: 1909 Vittorio Sella. Foto moderna: 2009 Fabiano Ventura

6 Frente de gelo Biafo (Karakorum). O confronto entre as duas fotografias torna evidente a retirada de mais de 3 quilômetros dessa frente de gelo e a sua perda de massa em toda a zona observada. Foto histórica: 1909 Vittorio Sella. Foto moderna: 2009 Fabiano Ventura

Vídeo Euronews - Euronews science - Em todo o mundo, os glaciares derretem a um ritmo impressionante. Um ritmo que ultrapassa até as previsões mais pessimistas. A tendência voltou a ser confirmada por um estudo recente da Universidade da Savoie, em Chambery, França. O degelo dos glaciares é a principal causa da subida do nível dos oceanos. Todas as localidades situadas à beira-mar em todo o mundo  estão em situação de risco.

                    DERRETIMENTO DO ÁRTICO 
                 MUDA CORRENTES

 Aqui temos as anomalias de TSM do Pacífico e Atlântico Norte. O Pacífico Norte mais quente, tem causado muita neve na América do Norte e seca na Califórnia. O Atlântico Norte mais frio na costa norte da África, causou seca em Cabo Verde e tem impedido a formação dos furacões no verão do Hemisfério Norte.
O derretimento do Ártico (causado pelo Aquecimento Global),  tem modificado as TSM e está causando o caos no clima do Planeta.



AQUI, COMO SERIA O NORMAL DAS CORRENTES MARÍTIMAS




A CORRENTE FRIA DO LABRADOR, PARECE QUE ESTÁ RESFRIANDO A CORRENTE QUENTE DO GOLFO.







ATLÂNTICO SUL, SOFRE A INFLUÊNCIA DO RESFRIAMENTO DO ATLÂNTICO NORTE


 Vejam a diferença de TSM do dia 23.02.2014 para hoje, 22.02.2015. Está mais quente ao norte da América do Sul e no litoral da Bahia, resfriou. A corrente fria das Malvinas(em azul e lilás), já começa a se deslocar (antecipadamente em relação ao ano passado), em direção ao sul do Brasil, o que deve antecipar o INVERNO no Brasil.




Jornal de Uberaba
jornaldeuberaba.com.br

Climatologista fala sobre os motivos da seca no sudeste

21/02/2015
De acordo com a climatologista Wanda Prata, o aquecimento das águas ao norte da América do Sul é o principal motivo da seca no sudeste

Danilo Cruvinel

A climatologista Wanda Prata argumenta sobre as principais causas da seca em 2014 e 2015. De acordo com ela, o aquecimento é o responsável por essa situação. “A principal causa da seca em 2014 e 2015 na região sudeste foi, sem dúvida, o aquecimento das águas ao norte da América do Sul. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atraída pelo calor ficou em 5° a 8° de latitude norte. Com isso, as chuvas ficaram no extremo norte da América do Sul”, comentou.
Prata prosseguiu: “nos últimos 15 dias, houve mudança nesse padrão. As águas do Atlântico norte arrefeceram e a ZCIT veio para 3° a 0° de latitude. As águas da ZCIT entraram pelo Pará e Amazonas e formaram, em um primeiro momento, uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), monção que ocorre na América do Sul, desde a Argentina, com chuvas significativas, até ao nordeste brasileiro”.
A climatologista argumentou também sobre o que teria causado essas mudanças. “A América do Norte, neste início de janeiro, foi coberta por uma onda polar fortíssima, provocando nevascas nunca vistas até ao sul americano. Até agora, três ondas acumularam volume significativo de neve. Esta neve chegou ao Atlântico norte, resfriando-o. Com este evento, a ZCIT desceu, favorecendo a formação da ZCAS e de uma segunda Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) que nos deixou ontem (20)”, salientou.
Wanda Prata ainda falou sobre as chuvas para os próximos dias. “Seguirão alguns dias sem chuva, com apenas algumas isoladas, por termodinâmica, quando houver umidade. Nova ZCOU se forma no fim de semana, no sul do país e deve chegar ao sudeste no fim de semana seguinte”, analisou.
A climatologista encerrou fazendo um alerta: “El Niño" anômalo vai tornar-se mais intenso. Nova onda de água quente, onda de Kelvin, já está a caminho das costas sul-americanas no Pacífico. Então, terminadas as nevascas americanas, as águas voltarão a aquecer no Atlântico norte e o período de chuva, para o sudeste, pode terminar mais cedo”, concluiu.


INVERNO 2015 JÁ COMEÇOU NO SUL DA ARGENTINA

VIERNES DE NEVADAS EN MENDOZA

Durante el día Viernes, nevadas se presentaron en la zona de alta montaña dejando un paisaje de mitad de año apenas en el mes de Febrero.

No es la primera vez que ocurre esto porsupuesto a estas altura del año, pero sorprendió a los habitantes de Villa Las Cuevas (3200 msnm) ¿A qué se debió? Claramente debido la importante entrada de aire frío sobre la zona. Además, se le sumó las temperaturas mínimas que en parte de la zona centro y la patagonia rondaron los 4°c a 9°c en la mañana del Viernes.

   IMÁGENES 
Fotos | Refugio Viento Blanco y Portezuelo del Viento y Portal Las Cuevas 
Foro Gustfont 





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