Seguidores

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ZCIT INUNDA A AMAZÔNIA


Imagem do dia 21.02.2015 às 08h mostra a forte instabilidade formada pela ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) na Amazônia, sobre o ACRE.
Enquanto isso, não chove em Roraima e na Venezuela.

 


22/02/2015 19h20 - Atualizado em 22/02/2015 19h33

Governo decreta situação de emergência no interior do AC

Rio está quase 4 metros acima da cota de alerta em Brasiléia.
Em Rio Branco, rio transbordou e está acima de 14 metros.

Aline Nascimento Do G1 AC
Nível do rio está quase 4 metros acima da cota de alerta em Brasiléia  (Foto: Salustiano Costa/Arquivo Pessoal )Nível do rio está quase 4 metros acima da cota de alerta em Brasiléia (Foto: Salustiano Costa/Arquivo Pessoal )
Com mais de 600 famílias atingidas pelas águas do Rio Acre, o governador do estado, Tião Viana, decretou estado de emergência no município de Brasiléia, distante 232 quilômetros da capital acreana. Na medição realizada ao meio-dia deste domingo (22), o nível do rio atingiu 13,52 metros, 2,12  metros acima da cota de transbordamento, que é de 11,40 metros.  O governador visitou neste domingo os municípios  de Brasiléia, Assis Brasil e Xapuri, os mais atingidos pelas águas do Rio Acre.
No município de Xapuri, distante 188 km de Rio Branco, o nível do rio chegou aos 14,56 metros, ás 15h deste domingo, sendo que a cota de transbordamento é de 13,40 metros. Segundo a Defesa Civil Estadual, mais de 30 famílias já foram retiradas de suas residências, sendo oito encaminhadas para o abrigo da cidade e as demais alojadas em casas de parentes.
Em Assis Brasil, o nível do rio diminuiu 42 centímetros e registrou a marca de 10,96 metros. Na manhã deste domingo, as águas marcavam 11,38 metros. O Riozinho do Rola, marcou 11,83 metros, apontando 66 centímetros a mais da cota registrada na manhã deste domingo, 11,17 metros.
Já em Sena Madureira, o Rio Iaco está a 20 centímetros da cota de transbordamento, que é de 15,20 metros. O Rio Acre em Brasiléia, segundo a Defesa Civil, está sem leitura na tarde de domingo.

Mais de 600 famílias estão desabrigadas em Brasiléia  (Foto: Salustiano Costa/Arquivo Pessoal) 
Mais de 600 famílias estão desabrigadas em Brasiléia (Foto: Salustiano Costa/Arquivo Pessoal)
Segundo o coordenador da Defesa Civil no Estado, coronel Carlos Batista, ao todo são mais de 450 pessoas mobilizadas para dar assistência às famílias atingidas pelas águas do rio. Homens do Exército, Corpo de Bombeiro, Defesa Civil Estadual, Polícia Militar Prefeitura, Depasa e Detran, estão mobilizados no atendimento às famílias desabrigadas.
"Estamos com toda estrutura do governo do estado em Brasiléia. Desde quarta-feira (18), que a Defesa Civil Estadual, juntamente com o Corpo de Bombeiro, estão dando todo suporte às famílias atingidas pelas águas. Temos mais de 46 secretarias dando atendimento para essas pessoas no sentido de minimizar os prejuízos", diz.
Ainda de acordo com Batista, a previsão para esta semana é de chuva em todo o estado. Ele explica que o nível dos rios deve continuar subindo."Vamos continuar monitorando os rios, até porque o nível das águas continua subindo em Brasiléia e vai evoluir em Xapuri  e também em Rio Branco. A previsão é de muita chuva para os próximos dias", conta.


JORNAL NACIONAL   -    Edição do dia 21/02/2015
21/02/2015 22h49 - Atualizado em 21/02/2015 22h49

Roraima tem quatro cidades em emergência por causa da seca

Estiagem deve permanecer até meados de abril. Bombeiros tentam evitar o avanço de incêndios em áreas castigadas pela falta de chuva.

A seca em Roraima levou quatro municípios a decretar situação de emergência e bombeiros do Amazonas vão ajudar a Defesa Civil a evitar o avanço das queimadas.
O açude virou pasto. Em muitas áreas, água farta é lembrança.

"Secou todos os poços. Está todo mundo está fazendo limpeza e cavando para ver se a água vem melhor", conta uma moradora.

"O que está acontecendo é o verão muito puxado”, diz um outro morador.

Quatro municípios de Roraima já decretaram situação de emergência. Bombeiros do Amazonas vão ajudar no trabalho. O medo é que, com o tempo seco e a falta d’água, as queimadas e os incêndios aumentem.

“Com relação à estiagem, ela continua grave e deve permanecer nessa situação pelo menos até abril. As chuvas esparsas não vão suprir essa necessidade", explica o coronel Cleudiomar Ferreira, da Defesa Civil de Roraima.
Nas áreas mais castigadas, o governo de Roraima vai usar retroescavadeiras para abrir poços e carros-pipa para abastecer as casas dos moradores com água potável.
Nesta região não chove há mais ou menos um mês. E as consequências estão por todos os lados. Uma área deserta já foi um tanque com quase mil peixes. Em poucos dias, toda a água secou e não sobrou mais nada.
O piscicultor perdeu tudo. Ajuda, ele só espera do céu. "Eu estou esperando que chova por esses dias. Promete e coisa e tal, até que vai pintar chuva. Se Deus quiser, né?" , diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário