Tempestade Subtropical Bapo estava com pressão atmosférica de 996hPa e se transformou em Ciclone Extratropical.
IMAGEM DAS CHUVAS E PRESSÃO DIA 07.02.2015 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
CARTA SINÓTICA DA MARINHA DO BRASIL 07.02.2015
IMAGEM DAS 10H DE 07.02.2015, mostra a Tempestade Subtropical Bapo se afastando para o sul.
Imagem em HD das 16h de 07.02.2015, mostra o ciclone Bapo bem próximo da costa gaúcha.
07/02/2015 13h56
- Atualizado em
07/02/2015 14h11
Fotógrafo registra nuvem funil no Rio de Janeiro
Não houve furacão, mas nuvem funil apareceu no mar.
Fenômeno está associado a instabilidade no Sudeste.
Quando nuvem funil atinge a água é caracterizada como tromba d'água (Foto: Bruno Santana/VC no G1)
A chuva não foi tão forte quanto o esperado para a sexta-feira (6) no
Rio de Janeiro, mas o fotógrafo Bruno Santana registrou uma nuvem funil
no mar. A imagem foi feita em Barra do Guaratiba, na zona oeste da
capital fluminense, por volta das 21h, e enviado por meio do VC no G1."Começou a chover, e logo em seguida acabou a luz. Então fui para varanda fotografar os raios da tempestade que estava vindo do mar, quando me deparei com algo diferente no meio do mar", afirmou Bruno Santana.
De acordo com Evandro Magalhães, da Somar Meteorologia, o fenômeno estava associado a fortes instabilidades causadas pelo sistema de baixa pressão que atuou na região Sudeste nos últimos dias e que agora foi caracterizado de tempestado subtropical.
Alerta
Na manhã de quinta-feira (5), a Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou um esquema especial elaborado por diversos órgãos do município para enfrentar a forte chuva esperada. Cerca de 3.200 agentes foram mobilizados. A cidade entrou em estágio de atenção às 6h50.
O alerta fez até com que algumas pessoas saíssem mais cedo do trabalho. Mas só ocorreram pancadas de chuvas isoladas. O caso gerou memes nas redes sociais, ironizando a expectativa frustrada. Na tarde da sexta-feira, a capital fluminense entrou em estado de atenção às 15h15, mas novamente as chuvas não vieram com a intensidade esperada.
O tema desta reportagem foi sugerido por um leitor pela ferramenta de jornalismo colaborativo VC no G1. Você também pode participar enviando sua colaboração. Veja como.
Chuvas não foram tão fortes quanto o esperado no Rio de Janeiro (Foto: Bruno Santana/VC no G1)
A
Marinha brasileira elevou a categoria do sistema de baixa pressão em
atividade no Atlântico sul na altura do RS. O ciclone agora se chama
tempestade subtropical BAPO.
A imagem mostra a posição da tempestade subtropical amanhã de manhã, de acordo com a modelagem feita pelo GFS/NOAA.
A imagem mostra a posição da tempestade subtropical amanhã de manhã, de acordo com a modelagem feita pelo GFS/NOAA.
Caso a depressão se torne hoje tempestade subtropical, receberá o nome de BAPO. Esse nome vem de uma lista criada pela marinha.
CARTA SINOTICA DA MARINHA DE 06.02.2015MOSTRA A DEPRESSÃO SUBTROPICAL
DIA 06.02.2015 TEMPESTADE SUBTROPICAL "BAPO"
junto à ZCAS e estava com pressão atmosférica de 1000hPa
Previsões numéricas do INMET abaixo, mostram a intensidade do ciclone.
Intensidade das Chuvas:
Previsão de nuvens e ventos:
Animação, mostra o centro do ciclone e seus fortes ventos:
Previsão de velocidade e direção dos Ventos:
Quanto mais próximo do centro de Baixa Pressão sobre o Oceano, mais fortes são os ventos.
PREVISÃO DE ONDAS, MOSTRA QUE NÃO SERÃO MUITO ALTAS E SERÃO EM ALTO MAR.
Temperaturas mais quentes do Oceano, favorecem a intensificação desse ciclone:
Publicada em 05/02/2015 - 12h14min / Autor: Climatempo
Um novo furacão no Brasil?
Desde o começo da última semana de janeiro de
2015, as simulações atmosférica feitas por supercomputadores indicaram a
formação de um forte centro de baixa pressão atmosférica na costa do
Sul e do Sudeste do Brasil
As projeções numéricas mostravam desde o início do surgimento deste centro de baixa pressão atmosférica, que o sistema começaria a se formar entre o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, se intensificaria muito entre os dias 5 e 6 de fevereiro de 2015, ao mesmo tempo que se deslocaria rapidamente para alto-mar.
Mas outros fatores deixaram os meteorologistas da Climatempo mais intrigados no inicio da primeira semana de fevereiro: a tendência de formação do centro de baixa pressão era indicada em todos os níveis da atmosfera, da superfície até os níveis elevados. Baixas empilhadas, sobrepostas, é uma condição de muita instabilidade. E para complicar, a água do mar entre o Rio de Janeiro e a região de Buenos Aires continua muito quente.
Baixa pressão sobre águia quente! Será que teremos um ciclone tropical ou subtropical? Será que teremos uma frontogênese, a formação de uma frente fria? Mas onde está o ar polar para formar a frente fria? Todas estas questões foram levantadas nos últimos dias pela equipe de previsores da Climatempo.
De repente, boatos se espalharam pela internet : um novo furacão atingiria o Brasil! Como já ocorreu muitas outras vezes, a notícia foi ganhando espaço na internet, “sem pai nem mãe”, da forma precipitada, sem apuração de veracidade. Um boato de furacão leva quase que imediatamente à lembrança do Catarina, o único furacão de fato documentado que se formou no Atlântico Sul no fim de março de 2004.
Para esclarecer corretamente o público, a meteorologista Josélia Pegorim conversou com o meteorologista Luiz Guzzo. Ela é da equipe de previsão do tempo da Climatempo e ele é integrante da equipe de modelagem numérica. Luiz Guzzo é a pessoa mais qualificada para falar sobre o fenômeno que está para acontecer nos próximos dias. O tema de seu doutoramento na Universidade de São Paulo foi justamente a Climatologia de Ciclones Subtropicais.
Independentemente do nome, o processo de formação do sistema de baixa pressão atmosférica nas próximas 48 horas vai estimular a ocorrência de chuva forte e volumosa e de ventos moderados a fortes em áreas do Sul e do Sudeste do Brasil que devem causar mais transtornos. Uma preocupação é com a possibilidade de voltar a chover forte no litoral de São Paulo e no centro-sul do Estado do Rio de Janeiro que já sofreu com alagamentos há menos de uma semana.
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