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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

FORTE AQUECIMENTO NA GROENLÂNDIA


 Vejam no mapa do dia 03.02.2015 (em vermelho) como chega a estar até 20°C acima do normal para essa época do ano na Groenlândia.
Compare no mapa abaixo, a Groenlândia é onde tem a maior diferença de temperatura no momento.
A consequência disso só pode ser mais derretimento no próximo verão.




tiempo.com     02.02.2015



Los ríos de Groenlandia crecen en número y caudal



Los ríos que fluyen sobre la superficie helada de Groenlandia, y cuyo caudal fluvial se nutre de agua del deshielo glacial, podrían estar contribuyendo, debido probablemente al cambio climático, al aumento del nivel global del mar tanto como lo está haciendo la suma de todos los demás procesos que transportan agua de deshielo desde la capa de hielo hasta el mar, según los resultados de un nuevo estudio realizado por 16 científicos de la NASA y la Universidad de California en Los Ángeles, ambas entidades en Estados Unidos, entre quienes figura Alberto E. Behar, tristemente fallecido en un accidente aéreo recientemente.


Figura 1.- Un río de agua procedente del deshielo, fluyendo a lo largo de la capa de hielo de Groenlandia. Fotografía: UCLA / Laurence C. Smith
El 80% de Groenlandia está cubierto por hielo, el cual tiene el potencial de contribuir notablemente a la elevación del nivel del mar a medida que se funda. Dado que la capa de hielo de Groenlandia es enorme y difícil de estudiar desde el suelo, los científicos aún están aprendiendo detalles básicos sobre los muchos procesos por los cuales el agua del deshielo alcanza el océano. Este es el primer estudio del sistema de desagüe de los ríos y arroyos que se forma sobre la capa de hielo en verano.
El nuevo estudio se basa en datos de teledetección así como en trabajo de campo que Laurence Smith de la Universidad de California en Los Ángeles (UCLA), Behar, de la NASA, y otros nueve científicos llevaron a cabo en la propia capa de hielo. Los investigadores viajaron en helicóptero para levantar un mapa de la red de ríos y arroyos a lo largo y ancho de 5.600 kilómetros cuadrados de Groenlandia. Estaban especialmente interesados en averiguar cuánta del agua del deshielo permanecía dentro de la capa de hielo y cuánta era transportada hacia el océano.
 
Figura 2.- Imagen de un río y su sistema de arroyos de deshielo, fotografiado desde un helicóptero en vuelo por kevin Oleary.

El análisis exhaustivo de datos indica que prácticamente toda el agua que fluye acaba vertiéndose directamente al mar mediante conductos que actúan de sumideros a modo de dolinas.
Behar diseñó dos tipos de embarcaciones controladas remotamente para recoger datos del agua de la superficie. Las mediciones realizadas no habrían sido posibles sin los innovadores instrumentos diseñador por Behar, quien además lidió de forma admirable con los retos impuestos por el hostil entorno groenlandés, incluyendo condiciones meteorológicas extremas.
Behar, quien era también profesor en la Universidad Estatal de Arizona, en la ciudad estadounidense de Tempe, produjo muchas otras tecnologías innovadoras durante su carrera de 23 años en el Laboratorio de Propulsión a Chorro (JPL) de la NASA en Pasadena, California, especializándose en robótica para la exploración de ambientes extremos en nuestro sistema solar. A fin de medir las capas de hielo en la Antártida así como en Groenlandia, desarrolló asimismo submarinos robóticos y vehículos para el hielo. Behar formó parte de los equipos del robot marciano Curiosity y el orbitador Mars Odyssey, ambos de la NASA.
FUENTE: NCyT (Noticias de Ciencia y Tecnología)



16/12/2014 08h08 - Atualizado em 16/12/2014 08h08

Estudo alerta para degelo maior que o previsto na Groenlândia

Surgimento de lagos no meio do gelo será mais comum, conclui pesquisa.
Lagos supraglaciais podem aumentar a velocidade com que gelo derrete.

Da France Presse e G1
Piscinas azuis em meio ao gelo na Groelândia (Foto: NASA Earth Observatory/Jesse Allen e Robert Simmon)Imagem feita pela Nasa mostra piscinas azuis em meio ao gelo na Groenlândia (Foto: NASA Earth Observatory/Jesse Allen e Robert Simmon)
Um planeta mais quente tornará mais comum a formação de lagos no interior da Groenlândia, provocando um degelo mais imediato e uma elevação do nível do mar mais rápida do que se pensava anteriormente, afirmaram cientistas nesta segunda-feira (15).
As descobertas, publicadas na edição desta segunda-feira da revista "Nature Climate Change", preveem que os lagos vão se tornar duas vezes mais comuns nos próximos 50 anos do que são hoje e, ao se mover de regiões costeiras para o interior, podem ter um enorme impacto na forma como o manto de gelo derrete.
Estes corpos hídricos, conhecidos como lagos supraglaciais, ficam sobre o gelo e são mais escuros que outras áreas, atraindo mais luz solar e drenando água, facilitando o degelo ao seu redor.
"Os lagos supraglaciais podem aumentar a velocidade com que os mantos de gelo derretem e fluem e nosso estudo mostra que em 2060 a área da Groenlândia coberta por eles dobrará", afirmou a principal autora do estudo, Amber Leeson, da Escola de Terra e Meio Ambiente da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.
Degelo na Groenlândia pode não impactar tanto a elevação do nível do mar, afirmam cientistas (Foto: Divulgação/Ian Joughin/Science)Lagos supraglaciais devem se tornar mais comuns
(Foto: Divulgação/Ian Joughin/Science)
"Quando o manto de gelo é mais fino, isto ocorre em uma elevação sutilmente menor e às custas de temperaturas do ar mais elevadas do que seria se fosse mais espesso, aumentando o tamanho da área de degelo em torno da borda do manto de gelo", prosseguiu.
Quando os lagos crescem o suficiente, eles começam a drenar água pelas fraturas no gelo, tornando todo o manto mais escorregadio e propenso a derreter mais rapidamente.
Os cientistas nunca tinham simulado antes o comportamento destes lagos, que já estão migrando lentamente para o interior desde os anos 1970.
Mas com base em dados de satélites de sensoreamento do meio ambiente da Agência Espacial Europeia, eles fizeram novas simulações sobre como a água de degelo vai fluir e se acumular na superfície do gelo para formar os lagos supraglaciais nos anos vindouros.
Hoje, a parte principal do manto de gelo da Groenlândia é fria demais para permitir a formação destes lagos e sua formação está restrita ao longo da costa.
A faixa já ganhou 56 km desde os anos 1970 e até 2060, a região onde estes lagos podem se formar avançaria para o interior até 109,4 km ou duas vezes a área que cobrem hoje.
'Indício-chave' das mudanças climáticas
O manto de gelo da Groenlândia é considerado um fator importante na elevação do nível dos mares, relacionada às mudanças climáticas e espera-se que contribua com 22 centímetros até 2100.
Uma vez que projeções anteriores não incluíram o comportamento variável destes lagos, aquelas projeções podem ser menores, mas ainda é preciso calcular quanto.
"Uma vez que o degelo na Groenlândia é um indício-chave das mudanças climáticas, é importante que consideremos todos os fatores que poderiam afetar a taxa segundo a qual o gelo será perdido à medida que o clima esquentar", disse o coautor do estudo, Andrew Shepherd, também da Escola da Terra e de Meio Ambiente da Universidade de Leeds.
"Nossas descobertas ajudarão a melhorar a próxima geração de modelos do manto de gelo, de forma que possamos ter mais confiança nas projeções sobre a futura elevação do nível do mar", concluiu.


revistagalileu.globo.com

O gelo da Groenlândia está ficando cinza

18/09/2014 - 15H09/ atualizado 15H0909 / por Rennan A. Julio


Geleiras escureceram durante os anos (Foto: Reprodução/JasonBox)
Na teoria, as geleiras são brancas. Mas não é isso que está acontecendo com os grandes blocos congelados da Groenlândia. Conhecido como “Neve Negra”, o fenômeno se encontra em seu pior momento e a sua consequência pode ser devastadora.
Assim como uma camiseta preta assimila mais calor, o mesmo acontece com a geleira. O problema, no entanto, é que isso significa um processo de derretimento maior. Em busca de uma resposta para tal fato, Jason Box, professor da Geological Survey of Denmark and Greenland foi até lá estudar a região.

Sua justificativa do fenômeno é um combinado de fatores: tempestades de verão, ventos de areia, atividade de micróbios e fuligem de incêndios florestais. Outra resposta é que isso é mais uma consequência desconhecida do aquecimento global. O pesquisador usou de exemplo os buracos da Sibéria e as bolhas de metano para reforçar sua segunda probabilidade.
Nunca estiveram tão negras na história (Foto: Reprodução/JasonBox)

“Eu fiquei simplesmente assustado”, afirma o geólogo ao site Slate. No ano de 2014, as geleiras se encontram mais negras do que nunca. “O lençol escuro ficou 5,6% mais negro, produzindo uma absorção de energia equivalente ao dobro do consumo elétrico norte-americano anual”, contou Box.

2014 também foi o ano de maior número de incêndios florestais dos últimos no Ártico. O geólogo calculou que isso vem acontecendo duas vezes mais do que na última década. Somente no Canadá, mais de 3.3 milhões de hectares pegaram fogo este ano. Para Box, isso “está indo para as geleiras da Groenlândia”.

Segundo o cientista da Nasa Douglas Morton, isso é um grande problema: “Ter tantos casos de incêndios assim é um grande evento na vida do nosso planeta”. O desafio de Jason Box, no entanto, é descobrir o que é poeira das queimadas e o que é oriundo de fábricas.

Com um uma mensagem postada em sua rede social com a seguinte frase: “Se apenas uma pequena fração do carbono do Oceano Ártico for liberado para a atmosfera, nós estaremos fod#%&”.

Depois disso, inspirada em seu post, uma petição online conseguiu mais de dois milhões de assinaturas para a organização ativista Avaaz. A intenção da comoção é conseguir enviar seus “líderes” para o encontro sobre aquecimento global que acontecerá no dia 21 de setembro, em Nova York.
"Neve Negra", um fenômeno que vem acontecendo na Groenlândia (Foto: Reprodução/JasonBox)

  

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