O Clima sempre interferiu na vida humana, e o homem sempre teve curiosidade em saber o funcionamento dos fenômenos climáticos. Hoje com toda a tecnologia é possivel ver e prever o tempo com grande antecedência. Isso torna o ser humano menos vulnerável as intempéries, e pode planejar com mais segurança o seu futuro.
Imagem de hoje, 07 de agosto das 12h, mostra muitas instabilidades
na Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul com chuvas e trovoadas.
TERRA NOTÍCIAS
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Nova frente fria avança e espalha nuvens no RS; veja tempo no País
Uma nova frente fria avança para o Rio Grande do Sul e espalha muitas nuvens pelo Estado, segundo a Climatempo. O
sol aparece forte na região Sudeste e ainda faz calor à tarde. A
temperatura também se mantém alta no Centro-Oeste. No Nordeste, muita
umidade ainda chega na costa leste. O ar seco ganha força e só há
previsão de chuva no centro-norte do Amazonas e no norte do Pará.
Confira a previsão por região:
Região Sul Uma nova frente fria
avança para o Rio Grande do Sul e espalha muitas nuvens pelo Estado.
Chove de manhã no centro-oeste gaúcho e a partir da tarde no leste. Em
SC e no PR ainda faz sol e calor à tarde, sem chuva.
Região Sudeste O sol aparece forte
na região Sudeste e ainda faz calor à tarde. No norte do ES, pode chover
de forma rápida, com períodos de muitas nuvens. As demais áreas da
Região ainda ficam com umidade baixa.
Região Centro-Oeste O sol aparece
forte no Centro-Oeste nesta quarta-feira e a temperatura fica alta. A
tarde será quente e seca, sem possibilidade de chuva.
Região Nordeste Muita umidade ainda
chega ao leste do Nordeste. Muitas nuvens no centro-leste da BA, em SE,
em AL e no PE, mas com chuva fraca só no litoral destes Estados. O sol
predomina no restante do Nordeste, com chuva isolada no norte do MA.
Região Norte Instabilidades
continuam ativas sobre RR, AP e nordeste do PA, provocando chuva no
decorrer do dia. Já as demais áreas do Norte tem sol e calor. O ar seco
ganha força e só há previsão de chuva no centro-norte do AM e no norte
do PA.
Imagens de satélite e radar de 06 de agosto, mostram fortes instabilidades sobre a Europa onde causam temporais. Na imagem do radar em vermelho são as chuvas fortes.
No mapa abaixo mostra descargas elétricas (raios) no dia 06 de junho.
Rússia
Inundações levam à retirada de 1500 pessoas
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato Hoje 07.08.2013
Mais de 1.500 pessoas foram retiradas devido às inundações na região de
Amur, no oriente da Rússia, informou hoje o departamento regional do
Ministério de Emergência.
De
forma a prevenir o agravamento das inundações, as autoridades
instalaram 64 centros de acolhimento, com capacidade para 16.000
pessoas, noticia a Efe.
Há indicação de 334 casas, em cinco localidades, inundadas devido
à subida do caudal dos rios, a qual foi provocada pelas chuvas
torrenciais registadas nos últimos dias e pelas descargas da
hidroelétrica de Zeya. Segundo a agência Interfax, as autoridades
decretaram o estado de emergência na zona afetada pelas inundações, que
destruíram cerca de oito quilómetros de estradas. A região de
Amur, que faz fronteira com a China, tem uma superfície de quase 362.000
quilómetros quadrados e pouco mais de 800.000 habitantes.
PORTUGAL – Risco de incêndio aumenta com falta de chuva no país europeu
PORTUGAL – Risco de incêndio aumenta com falta de chuva no país europeu – Foto William Camargo/Folha Paulistana
Lisboa / Portugal (05) – A elevação da temperatura e a diminuição da chuva aumentam o risco de incêndio em Portugal. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, três de cada quatro municípios (área continental) apresentam pelo menos grau elevado de risco de incêndio. No último fim de
semana, 17 municípios chegaram a ter risco máximo de incêndio. A
Autoridade Nacional de Proteção Civil registrou nesse domingo (4) 152
ocorrências de incêndio florestal. Segundo média
histórica da entidade, o mês de agosto é a época de maior ocorrência de
incêndios florestais e apenas 1% tem causa natural. Os principais
motivos estão relacionados a negligência e acidentes após queimadas
irregulares e outras práticas proibidas nesta época do ano. Conforme
relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, de
janeiro a julho deste ano 980 incêndios foram registrados em Portugal
(em área de cerca de 180 quilômetros quadrados), especialmente ao Norte
do país, como nos distritos do Porto, de Braga e Vila Real. Quatro de
cada dez desses incêndios ocorreram em julho, após a chegada do verão no
Hemisfério Norte. Ontem, um
bombeiro de 45 anos morreu depois de ficar internado por quatro dias com
90% do corpo queimado em um incêndio no distrito de Miranda do Douro,
também ao Norte de Portugal e próximo à fronteira com a Espanha. Não há previsão de chuvas para hoje (5)
no país e a umidade em algumas regiões do interior pode chegar a 42%. A
temperatura mais elevada deverá ser registrada no Sul, no Algarve. Em
Faro, a maior cidade da região, a temperatura deve chegar a 31 graus
Celsius. Gilberto Costa
Agência Brasil Edição final: William Camargo/Folha Paulistana
Imagem de 06 de agosto das 20h, mostra forte frente fria com um ciclone extratropical cruzando do Chile para a Argentina onde causou chuva, neve e vento forte.
SISTEMA
FRONTAL - ACTUALIZACIÓN: La aproximación del sistema frontal se ha
hecho sentir, principalmente, entre las regiones del BioBío y Aysén.
Hasta esta hora se han registrado
lluvias débiles en Los Ángeles y lloviznas en Concepción. En Temuco y
Valdivia lluvia a ratos intensa. Entre Osorno y Puerto Montt se ha
alternado lluvia con momentos de calma. En la región de los Lagos
también se han registado lluvias y chubascos, mientras que en Aysén
algunos chubascos. En cuanto al viento, las mayores intensidades se han sentido en la región de Los Ríos, con rachas de casi 70 km/h.
Para las próximas horas las precipitaciones pueden alcanzar a la región
del Maule, mientras que mañana se esperan precipitaciones para la
región Metropolitana, de Valparaíso y O'higgins.
DIÁRIO DE CANOAS
Atualizado em 06/08/2013 18h02
Período de frio prolongado no Estado começa na sexta-feira
Em alguns modelos de previsão, é cogitada chance de neve em partes altas do RS e Santa Catarina
Da Redação
Foto: Prefeitura de Caçapava do Sul/Divulgação
Neve castigou o Estado no mês de julho
Rio Grande do Sul
- Após dias pouco mais quentes no Estado, o frio volta aparecer com
força a partir de sexta-feira, 9 de agosto. De acordo com a MetSul
Meteorologia, a mudança ocorrerá potencialmente com muita chuva e risco
de temporais. Para este fim de semana, alguns modelos numéricos de
previsão do tempo projetam até mesmo chance de neve nas partes altas do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apesar da situação ser bem diferente
de julho, quando havia grandes chances de neve, esta é uma “situação
limite”, com possibilidade bem menor. A MetSul informa que a
instabilidade já inicia nesta quarta-feira (7), onde o dia começa com
tempo seco, mas nebulosidade aumenta rapidamente, com chance de chuva
entre a madrugada e o período da manhã, sem ser descartada precipitação
moderada a forte em curto período. Durante o dia, o ar seco e quente que
avança do Norte, trará o sol entre nuvens. A madrugada será com
temperatura mínima de 10ºC e o dia terá máximas por volta dos 28ºC. Na
quinta-feira (8), haverá temperatura alta, vento Norte e sensação de
abafamento. A frente fria se instabiliza no Sul e Oeste do Estado, e não
se descarta a chance de chuva à noite. As mínimas ficam em torno dos
15ºC e as máximas podem chegar aos 29ºC. E na sexta-feira (9), a frente
fria chega à região, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia,
com acumulados altos de precipitação e ocorrência de ventos fortes. A
temperatura do dia ficará em torno dos 10ºC, sendo que à noite os
termômetros podem marcar mínimas menores.
Chuvas de monção no sul da Índia matam pelo menos 16 pessoas
Mortes foram registradas no estado de Kerala. Chuvas das últimas 48 horas seriam as piores dos últimos 50 anos.
Da EFE
Pelo menos 16 pessoas morreram pelas chuvas de monção que durante as últimas 48 horas atingiram o estado de Kerala, no sul da Índia, onde o principal aeroporto da região foi fechado, informaram nesta segunda-feira (5) fontes oficiais.
O maior número de vítimas mortais, 14, aconteceu no montanhoso distrito
de Indukki, no centro da região, onde foram registrados 16
deslizamentos de terra que soterraram vários veículos, disse o ministro
local de Finanças, Adur Prakash.
Segundo Prakash declarou à agência indiana "Ians", as outras duas mortes foram registradas no distrito de Ernakulam.
Indianos se protegem da chuva em Nova Déli nesta segunda-feira (5) (Foto: Anindito Mukherjee/Reuters)
Um dos deputados da região, S. Rajendran, afirmou à agência que as
precipitações registradas em Idukki durante as últimas 48 horas são as
piores dos últimos 50 anos.
"Durante os últimos dois dias, as chuvas danificaram enormemente as
estradas, algo jamais visto na história recente de Munnar", explicou o
deputado, em alusão a uma das áreas mais afetadas pelas precipitações.
Kerala é uma das regiões indianas mais turísticas, por isso que seu
chefe de Governo, Oommen Chandi, pediu aos viajantes que evitem os
deslocamentos às zonas mais afetadas pelas chuvas, especialmente no
distrito de Idukki.
As fortes precipitações obrigaram, além disso, que o aeroporto de
Cochín, cidade mais populosa da região, fosse fechado, onde 126 voos
foram cancelados e cerca de 11 mil passageiros tiveram que perder a
viagem à espera de melhores condições meteorológicas.
As inundações são frequentes durante a temporada da monção na Índia,
embora neste ano tenham sido particularmente intensas no norte do país.
Em meados de julho, o Governo do Estado setentrional indiano de
Uttarakhand, contabilizou 5.748 pessoas desaparecidas nas inundações que
arrasaram essa região em junho, onde as autoridades locais confirmaram a
morte de 580 pessoas.
O gigante asiático depende das precipitações de monção para sustentar o
setor agrário, que emprega direta e indiretamente dois terços dos
trabalhadores indianos.
As fortes precipitações também afetaram, durante os últimos dias, outros países do Sul da Ásia como o Paquistão e Afeganistão, onde foram registrados mais de 100 mortos.
Nas imagens de satélite e radar do dia 04 de agosto, mostra as fortes instabilidades sobre a Europa. Na imagem do radar as quantidades de chuva, em vermelho chuva muito forte.
Abaixo, mapa com as descargas elétricas(raios) na Europa no dia 04 de agosto.
Este sábado à tarde, a cidade de
Tomsk, na Rússia, foi atingida por uma chuva torrencial, a sua duração foi de apenas
20 minutos, mas a rede de esgotos não conseguiu lidar com o fluxo de
água.
O desastre natural inundou várias estradas no
centro de Tomsk. Três veículos ficaram presos nas águas: um ônibus, um
táxi e um carro de passageiros.
Autoridades paquistanesas emitiram alertas de enchentes neste domingo
(4), após a morte de 45 pessoas por causa das fortes chuvas de monções,
que paralisaram partes da maior cidade do país, Karachi.
Enchentes inundaram algumas das principais estradas na cidade
portuária, varrendo casas na província de Khyber Pakhtunkhwa no
noroeste. A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres advertiu que mais
tempestades e chuvas são aguardadas na segunda-feira e que alguns rios
podem inundar.
Pelo menos 45 pessoas morreram em enchentes durante o final de semana.
Autoridades em Karachi indicaram que ao menos 19 perderam a vida na
cidade, junto com as vinte mortas no noroeste do país e seis na
província do Baluchistão, no sudoeste.
Engenheiros do Exército ajudavam neste domingo nos trabalhos de socorro
em Karachi, onde as estradas e ruas ficaram alagadas, segundo a agência
de notícias France Presse.
Autoridades dessa cidade de 18 milhões de habitantes disseram que
levarão mais de dois dias para limpar a região, já que a água inundou
lojas, edifícios e casas, além de ter bloqueado estradas.
O primeiro-ministro Nawaz Sharif enviou três de seus ministros para inspecionar os danos em áreas atingidas pelas enchentes.
O Paquistão
sofreu inundações devastadoras nas chuvas de monções nos últimos três
anos, incluindo a pior de sua história em 2010, quando inundações
catastróficas mataram quase 1.800 pessoas e afetaram 21 milhões.
Paquistaneses caminham em região alagada de Karachi, neste domingo (4) (Foto: Asif Hassan/AFP)
Vemos nos mapas animados dos últimos dias, que permanece o fortalecimento da corrente fria das Malvinas, resfriando o oceano Atlântico Sul e chegando a diminuir as temperaturas do mar na Região Nordeste do Brasil. Como já se sabe, isso significará menos chuvas para os próximos mesesno Brasil a não ser que mude a situação de neutralidade atual do El Niño/La Niña.
No mapa de anomalia das temperaturas do mar, vemos que mesmo com um resfriamento no litoral sul do Brasil em azul, persiste bem ao sul do Uruguai uma área de águas mais aquecidas em vermelho resquício da corrente quente do Brasil que está enfraquecendo.
Como é normal nessa época do ano, predomina o ar seco sobre o Brasil (que na imagem em movimento aparece em escuro sobre o Brasil) e o ar úmido desce para a Região Sul do Brasil alimentando as frentes frias que passam vindas do Oceano Pacífico. O que não está muito normal é a baixa umidade vinda da Amazônia. Parte da umidade vem do Pacífico visto que não tem La Niña. Se houvesse La Niña haveria uma seca severa sobre a Região Sul. Como vemos no mapa abaixo, chove regularmente no Rio Grande do Sul e no Uruguai.
Imagem das 13h de hoje, 02 de agosto, mostra frente fria sobre a Região Sul do Brasil onde causa chuvas e trovoadas. Abaixo, mapa com as descargas elétricas (raios) as 13h de hoje.
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Frente fria deixa o tempo chuvoso no RS; veja previsão pelo País
Uma
frente fria influencia parte do Sul do País nesta sexta-feira. No Rio
Grande do Sul, a chuva pode ocorrer a qualquer hora, inclusive na
capital. A partir da tarde há condições para pancadas de chuva em Santa
Catarina e no sudoeste do Paraná. Nas demais áreas paranaenses, em todo o
Sudeste, centro-oeste, no sul da região Norte e em grande parte do
interior do Nordeste, uma forte massa de ar quente e seco deixa o tempo
firme. Pancadas de chuva ao longo do dia ocorrem entre o leste da Bahia
até o leste de Pernambuco. No Norte, a chuva se concentra nos Estados
mais ao norte, de acordo com a Climatempo. Confira a previsão pelo Brasil:
Norte O sol brilha forte e não chove no leste
do Acre, em Rondônia, no sul do Amazonas, no centro-sul e no leste do
Pará e no Tocantins. Ocorrem pancadas de chuva, com maior intensidade à
tarde e à noite, nas demais áreas do Norte.
Nordeste Nuvens que vem do mar provocam
rápidas pancadas de chuva entre o litoral da Bahia e do Pernambuco, e no
norte do Maranhão chove à tarde por causa do calor. Não chove no
restante do Nordeste. Muitas nuvens sobre o baixo São Francisco.
Centro-Oeste Ar seco deixa o tempo aberto,
com sol e sem chuva no Centro-Oeste do Brasil. O dia começa com
temperatura agradável e esquenta ainda pela manhã. Com o aquecimento, a
umidade do ar diminui e fica baixa à tarde.
Sudeste Uma grande massa de ar seco atua
sobre o Sudeste. O frio de madrugada diminui, mas ainda ocorre formação
de nevoeiro no leste de São Paulo, no Rio de Janeiro e no sul de Minas
Gerais. À tarde esquenta e a umidade fica baixa em todo Sudeste.
Sul Frente fria avança, deixando o tempo
chuvoso em quase todo Rio Grande do Sul - a chuva diminui à tarde no sul
gaúcho. Chuva com períodos de sol no norte gaúcho e no oeste
catarinense. Chove à noite no oeste do Paraná e no leste de Santa
Catarina. Faz sol nas outras áreas.
Para aguentar calor, bebê elefante se refresca em piscina nos EUA
Acompanhado da mãe, o pequeno diverte o público com suas brincadeiras aquáticas.
Foto: Reprodução / BBCBrasil.com
BBCBrasil.com
Em dias de muito calor, cada um tenta achar um jeito de
se refrescar. Para o bebê de elefante asiático do zoológico Fort Worth,
no Texas, Estados Unidos, a piscina é a solução quando esquenta muito.
Acompanhado da mãe, o pequeno diverte o público com suas
brincadeiras "aquáticas". Com temperaturas altas, o pequeno animal
ganhou até banho de mangueira dos tratadores.
Os elefantes asiáticos foram colocados na lista de
animais em risco de 1976. Belle, a elefante brincalhona do zoológico do
Texas, é a primeira nascida no local em 104 anos.
•• atualizado às 07h34
Estudo revela que calor aumenta violência
Se
você sente que fica irritado quando está mais quente, você não está
sozinho - é o que confirma um estudo americano divulgado nesta
quinta-feira, que constata que a temperatura mais elevada é acompanhada
do aumento da violência. Essa relação pode ter consequências desastrosas se o aquecimento
global continuar, advertem pesquisadores das Universidades de Berkeley e
de Princeton, responsáveis pela publicação do estudo na revista
"Science". "Acreditamos que os efeitos (que temos observado) são suficientemente
importantes para que os levemos a sério e nos perguntemos se o que
fizermos hoje terá influência sobre o grau de violência no mundo dos
nossos filhos", afirma o principal autor do estudo, Solomon Hsiang. Para chegar à conclusão da relação entre as temperaturas mais
elevadas e o aumento da violência, os cientistas fizeram um
"metaestudo", partindo de 60 pesquisas que realizavam a mesma pergunta em
diferentes disciplinas, como Arqueologia, Climatologia, Ciência
Política e Economia. Uma delas, por exemplo, revela que a violência de ordem criminal -
agressões, mortes, estupros, ou violência doméstica - é maior quando a
temperatura é mais alta. A explicação desse fenômeno continua sem ser muito evidente, embora
existam diversas teorias, segundo os cientistas. Uma delas estabelece
vínculos entre colheitas afetadas por uma seca e uma propensão maior dos
homens a tomar as armas para garantir seus meios de subsistência. O calor também pode ter efeitos fisiológicos e provocar reações violentas. "Os conflitos violentos podem se manifestar por toda uma série de
razões, mas se produzem, mais frequentemente, quando o clima se
deteriora", acrescenta Solomon Hsiang.
Atualizado em 30 de julho, 2013 - 04:12 (Brasília) 07:12 GMT
Tornado deixou rastro de destruição
Um tornado varreu uma área industrial em Milão, na Itália, ferindo 12 pessoas.
Imagens de celular mostram a passagem do tornado, que deixou um rastro de destruição. Prédios e carros ficaram destruídos. Equipes de resgate foram chamadas ao local. Não há registros de mortes.
Combate à mudança climática é última prioridade, diz estudo
Denise Luna/Folhapress
O combate ás mudanças climáticas está no fim da lista das prioridades
dos jovens brasileiros de 19 a 25 anos, revelou estudo do Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta segunda-feira
(22).
De acordo com o estudo, assim como vem se assistindo nas manifestações
de rua, educação de qualidade, com 85,2%, e melhoria dos serviços de
saúde, com 82,7%, são as principais preocupações da juventude
brasileira, enquanto o combate a mudanças climáticas aparece como
prioridade para apenas 7,3% dessa faixa etária.
Governos honestos e atuantes ficaram em quarto lugar, com 63,5% dos
entrevistados, atrás de alimentos de qualidade, com 70,1%. Em maio de
2013, o Ipea entrevistou mais de 10 mil pessoas para a pesquisa.
51 milhões
O Ipea identificou também que 51 milhões de pessoas estão na faixa
entre 15 a 29 anos. Este número representa 26% da população total.
Segundo o Ipea, o patamar de 50 milhões deverá ser mantido até 2022,
quando começará o declínio dessa população, a uma velocidade maior do
que a média mundial. A partir de 2023 até 2042 a previsão é de
decréscimo de 12,5 milhões de jovens no país.
O rápido aumento da temperatura da Terra, observado no período atual,
representa uma ameaça mais para a humanidade em si do que para o
planeta, que já passou e sobreviveu a diferentes períodos de mudanças
climáticas. A avaliação foi feita pelo climatologista Ulrich Glasmacher,
professor da Universidade de Heidelberg, da Alemanha, na conferência
que proferiu sobre aspectos geológicos e sociais das mudanças climáticas
mundiais na semana passada, durante a 65ª Reunião da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife (PE). De
acordo com o pesquisador alemão, o planeta experimenta períodos de frio
seguidos de ondas de calor há cerca de 450 milhões de anos. “O Cretáceo
(há mais de 100 milhões de anos), por exemplo, foi um dos períodos mais
quentes da Terra nos últimos 600 milhões de anos”, disse Glasmacher.
Os
níveis de emissão de CO2 na atmosfera naquela época também eram muito
altos, como pode ser observado em estudos com fósseis de formigas –
inseto que respira o ar e, em seguida, expira o oxigênio, retendo um
nível muito alto de CO em seu organismo –, explicou o pesquisador.
Há
poucos dados, no entanto, sobre a atividade do Sol naquele período, que
influencia a temperatura da Terra e poderia fornecer pistas de como
será o clima do planeta no futuro, disse Glasmacher. “O que podemos
dizer é que, toda vez que houve um período muito frio [de glaciação] na
Terra, ele foi sucedido por um período muito quente”, afirmou.
As
mudanças climáticas pelas quais a Terra passou, contudo, não colocaram
em risco a sua existência e não causaram o desaparecimento em massa de
espécies, ressaltou Glasmacher.
Segundo ele, nenhuma das
extinções em massa ocorridas no planeta foi causada por mudanças
climáticas, mas sim por vulcões, mudanças nas placas tectônicas,
meteoritos ou cometas. E, em todos os casos, o planeta sobreviveu.
“Qualquer
cenário previsto como fatal para o planeta é mentiroso e tem o objetivo
de causar medo. Por mais devastador que as mudanças climáticas possam
ser, a vida e o planeta vão sobreviver sem nós, humanos”, disse.
“O
planeta fez isso no passado, quando os dinossauros foram extintos, e a
vida na Terra continuou nos bilhões de anos seguintes. A questão, agora,
é se a humanidade conseguirá sobreviver às mudanças climáticas
globais”, ponderou.
Risco de extinção
Na
avaliação de Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de
Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI), o risco de as mudanças climáticas causarem o
desaparecimento do homem no planeta é, de fato, muito pequeno, uma vez
que os humanos desenvolveram capacidades cognitivas que os tornaram uma
das espécies mais adaptadas e adaptáveis da Terra.
Além disso, é
muito improvável que a concentração de oxigênio no planeta seja
modificada nos próximos milhões de anos por efeito das mudanças
climáticas, a ponto de ameaçar a vida no planeta.
O problema é
que as plantas só conseguem realizar fotossíntese sob uma temperatura de
até 48 graus. Se a temperatura média continental atingisse essa faixa,
haveria o risco de extinção em massa de espécies por causa da quebra da
cadeia alimentar, ressalvou Nobre, que foi o apresentador da conferência
de Glasmacher.
“Não que a temperatura média da Terra vá chegar a
mais de 40 graus. Mas, se isso acontecesse, haveria o risco de
interromper a fotossíntese das plantas e, com isso, o planeta seria
muito diferente de hoje, com menos vida e mais desértico – ainda que
plantas do deserto façam fotossíntese em um intervalo muito curto de
tempo”, disse o pesquisador, que é membro da coordenação do Programa
FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).
Segundo
Nobre, a maior preocupação sobre os possíveis impactos do aquecimento
global observado no período antropocênico atual, contudo, não está
relacionada ao valor final da temperatura suportada pelas espécies (48
graus), mas à velocidade com que a mudança está ocorrendo, o que poderá
dificultar a adaptação de diversas espécies.
“Ter uma variação de
cinco graus na temperatura em 200 anos, como acontece agora no
Antropoceno, é algo muito raro e não ocorria há muito tempo. Muitas
espécies não têm condições de se adaptar a uma mudança climática tão
rápida”, afirmou Nobre.
“Se a temperatura levasse um milhão de
anos para subir cinco graus, a extinção de espécies seria pequena. Já se
isso acontecer em um período entre 50 e 100 anos a extinção será muito
grande. E, se ocorrer em um prazo de 30 anos, 40% das espécies seriam
extintas – o que, talvez, não possa ser considerada uma extinção em
massa, mas é uma perturbação de uma dimensão que só meteoritos e
vulcanismos causaram no passado”, comparou.
Relatório do IPCC
Nobre,
que é integrante do grupo 2 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), confirmou que parte do quinto
relatório de avaliação do órgão – intitulado AR5 – deverá ser publicado
ainda este ano.
“O primeiro relatório, do grupo 1, deve sair
ainda este ano, enquanto os relatórios dos grupos 2 e 3 serão divulgados
em 2014”, disse Nobre à Agência FAPESP.
“No final de setembro haverá uma reunião para aprovação do Summary for Policymakers”, contou o pesquisador, se referindo a um resumo do relatório, voltado para formuladores de políticas públicas.
O
grupo de trabalho 1 avalia os aspectos científicos do sistema climático
e o fenômeno das alterações climáticas. Já o grupo de trabalho 2
examina a vulnerabilidade dos sistemas humanos e naturais impactados
pelas alterações climáticas, as consequências dessas alterações e busca
maneiras de adaptar-se a elas.
O grupo de trabalho 3, por sua
vez, avalia o potencial para mitigar alterações climáticas e limitar a
emissão de gases do efeito estufa.
Agência FAPESP
•• atualizado às 04h43
Mudança climática ameaça 1/3 da vida polar marinha, aponta estudo
O
estudo, realizado conjuntamente com a Divisão Australiana Antártica,
alerta que os ecossistemas polares poderiam ser mais sensíveis à mudança
climática do que se pensava anteriormente Foto: EFE
Aproximadamente
um terço da biodiversidade dos leitos marítimos polares estão ameaçados
de extinção como consequência da mudança climática, assinala um estudo
de uma universidade australiana divulgado nesta quarta-feira.
Segundo a pesquisa liderada por Graeme Clark, da
Universidade de Nova Gales do Sul, a perda progressiva das calotas
polares poderia gerar resultados nefastos para o ecossistema das regiões
ao permitir uma maior penetração dos raios solares no leito marinho.
O estudo, realizado conjuntamente com a Divisão
Australiana Antártica, alerta que os ecossistemas polares poderiam ser
mais sensíveis à mudança climática do que se pensava anteriormente.
"Até uma pequena mudança na data da perda anual de gelo
pode representar um momento crítico, capaz de desencadear outras
mudanças generalizadas no ecossistema", expôs Clark em um comunicado
emitido pela Universidade de Nova Gales do Sul.
"No litoral da Antártica, por exemplo, este fato pode
fazer com que as comunidades dominadas pelos animais invertebrados, que
são únicas e que estão adaptadas à escuridão, sejam substituídas por
leitos de algas que se desenvolvem com a luz - fato que reduzirá
significativamente a biodiversidade", apontou o investigador
australiano.
Os invertebrados que habitam o leito marinho antártico,
entre os quais se incluem espécies como as esponjas, animais musgo,
ascídias e vermes, são importantes para o ecossistema porque contribuem
com filtragem da água, reciclagem de nutrientes e fazem parte da cadeia
alimentar desta região.
"Isto é só um exemplo do impacto ecológico em grande
escala que os humanos podem impor através de aquecimento global,
inclusive em lugares remotos como a Antártida", concluiu Emma Johnston,
integrante do grupo de pesquisa.