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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CONFERÊNCIA MUNDIAL DO CLIMA

REVISTA EXAME
26/02/2014 17:52

Itamaraty se prepara para conferência da ONU sobre clima

O objetivo é recolher informações e contribuições dos movimentos sociais, setor privado, academia e representantes da sociedade interessados no clima

Wikimedia Commons
Palácio do Itamaraty
Palácio do Itamaraty: para Carlos Rittl é preciso também que o governo brasileiro coloque na mesa os seus números, como compromissos e metas
Brasília - O Ministério das Relações Exteriores promoveu hoje (26) uma reunião entre entidades da sociedade civil e autoridades governamentais que preparam o país para a Conferência das Partes de Lima (COP-20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima.

O objetivo é recolher informações e contribuições dos movimentos sociais, setor privado, academia e representantes da sociedade interessados no clima, de forma a obter subsídios para elaboração da posição do governo brasileiro, em preparação à próxima rodada de negociações.
A COP-20 está marcada para dezembro deste ano, na capital do Peru, e é considerada uma conferência de transição, assim como foi a COP-19, em Varsóvia, em preparação para a COP-21 de Paris, em 2015, cujo objetivo é alcançar um acordo internacional efetivo sobre o clima.
“É uma conferência global com interesses não só nacionais, mas regionais, setoriais e econômicos. Estamos falando de uma convenção que é transversal em matéria de impactos na sociedade e isso justifica também uma posição brasileira que seja representativa”, disse o embaixador Everton Lucero, chefe da divisão de Clima, Ozônio e Segurança Química do Itamaraty.
De acordo com o diplomata, a estratégia dos países para evitar um novo fracasso nas negociações sobre mudanças climáticas é ampliar o período de negociação.
“Para que não haja uma grande frustração como foi a conferência em Copenhague, em que se criou uma grande expectativa de que ela resolveria definitivamente a questão das mudanças climáticas, houve um entendimento de que, para Paris, deveria haver um processo negociador maior”, disse o embaixador.

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