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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ANOMALIAS DE TEMPERATURA

DIÁRIO DA RÚSSIA

Vladivostok registra “calorão” de 5,5 graus

Temperatura pode chegar à marca de 16 graus até sexta-feira, 28

A cidade de Vladivostok registrou na quarta-feira, 26, a temperatura mais alta para o final do inverno russo, 5,5 graus Celsius. Segundo os meteorologistas, há 130 anos, a capital da região do Primórie não registrava “um calor tão intenso” nesta época do ano. Os especialistas atribuem o fato a um ciclone, proveniente das áreas centrais da China, que está se deslocando para o território do Amur, deslocando correntes de ar quente e seco.
Para os meteorologistas, não será surpresa se, até o final da semana, os termômetros em Vladivostok chegarem à marca dos 16 graus. Oficialmente, o inverno na Rússia terminará na sexta-feira, 28.

Fenômeno global explica calor e seca no Brasil.

A falta de chuvas e as altas temperaturas registradas no Brasil no início deste ano provavelmente estão ligadas a fenômenos e processos dinâmicos ocorridos em escala global. É o que sugere um estudo preliminar do pesquisador Isimar de Azevedo Santos, professor titular do Laboratório de Meteorologia da UENF (LAMET). Ele espera, com a pesquisa, obter previsões mais acertadas de eventuais ondas de calor que venham a afetar o país.
Segundo o pesquisador, tanto o forte calor quanto a estiagem que se observou em algumas regiões do Brasil em janeiro de 2014 se deveram a bloqueios atmosféricos provavelmente originados no Oceano Pacífico. Tais bloqueios impediram as frentes frias de se deslocarem do sul do continente até as latitudes tropicais. 
"Estamos usando dados ambientais, tanto locais quanto globais, para compor um quadro elucidativo desses processos de bloqueio. O diagnóstico preliminar nos permite dizer que houve uma distribuição regionalizada das anomalias de precipitação e temperatura — afirma o professor, que tomou por base informações do banco de dados Reanálises, do serviço meteorológico americano (National Centers for Environmental Prediction / NCEP)".
A análise das anomalias climáticas no Estado do Rio revela que a capital fluminense teve as temperaturas mais altas, bem como a maior seca dos últimos 36 anos. O Sul Fluminense também viveu a maior estiagem dos últimos 36 anos. No entanto, não foi o janeiro mais quente — os janeiros de 1995, 1998 e 2010 tiveram temperaturas ainda maiores.
 FONTE:http://www.momentoverdadeiro.com/2014/02/fenomeno-global-explica-calor-e-seca-no-brasil.html

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