Imagem em infravermelho das 14h de 26.06.2014 mostra movimento das nuvens sobre a América do Sul. Nota-se intensa instabilidade na região sul do Brasil. Ondas de leste ainda atingem o Nordeste do Brasil.
Imagem visivel das 14h de 26.06.2014 mostra muitas nuvens sobre o Nordeste do Brasil principalmente no litoral formadas pela ondas de leste.
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Em um dia chove 30% do previsto para o mês na região metropolitana do Recife
Com ruas alagadas, o trânsito na cidade ficou complicado; previsão da meteorologia é de manutenção da ocorrência das chuvas
No balanço da Defesa Civil do Recife, foram 110 milímetros de chuva em seis horas – das 4 às 10 horas desta manhã, ou 28% das chuvas esperadas em todo o mês. Da meia-noite às 10 horas desta quinta (26), foram registradas 70 ocorrências na capital. Entre elas deslizamentos de barreiras e solicitação de vistorias, além de alagamentos em áreas próximas a canais que transbordaram como no bairro da Linha do Tiro, na zona norte. Não houve registro de vítimas.
Muita gente teve suas casas alagadas pela água em bairros como Cordeiro, na zona oeste da cidade. Mas quem mora em prédios também foi afetado. A empresária Elk Barreto Silva foi uma delas. Ela mora no décimo-quarto andar de um edifício no bairro de Boa Viagem, na zona sul. “Além do elevador ter parado porque entrou água no poço, quem ousa sair, tem de andar com água cobrindo as pernas”, disse ela, contrariada pela impossibilidade de participar do último dia do projeto “Brasil Orgânico Sustentável”, que acontece nas cidades-sede dos jogos da primeira fase do Mundial.
Representante da cachaça orgânica Sanhaçu, fabricada no município de Gravatá, no agreste, ela estima ter perdido cerca de R$ 1 mil – a média diária de vendas. A empresa oferecia seus produtos em contêiner instalado no bairro do Recife Antigo, em que dividia o espaço com outros produtores orgânicos de todo o País. “O projeto atraiu muito gente, as vendas vinham sendo muito boas”, disse ela. No Recife, foi realizado entre 20 e 26 deste mês.
Com ruas alagadas, o trânsito na cidade ficou complicado. A situação não se mostrou ainda pior devido ás férias escolares e à folga do funcionalismo público em dia de jogos na Arena Pernambuco, onde Alemanha e Estados Unidos se enfrentam.
A previsão da meteorologia é de manutenção da ocorrência das chuvas.
26/06/2014 07h55
- Atualizado em
26/06/2014 08h20
Chuva atinge RS e cidades registram grande acumulado de água na quinta
Segundo Inmet, nos próximos 15 dias, só quatro vão ter tempo seco.
No Litoral Norte e na Serra deve chover 100 milímetros até domingo.
Porto Alegre amanheceu com chuva nesta quinta-feira (26) (Foto: Reprodução/RBS TV)
A previsão é de chuva para esta quinta-feira (26) e para o fim de semana no Rio Grande
do Sul. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos
próximos 15 dias, a previsão é de tempo seco no estado em apenas quatro
dias. Durante a madrugada, choveu 46,2 milímetros em Santo Augusto, na
Região Noroeste. A média do mês no local é de 117,7. Já em Ibirubá
choveu 22% da média do mês de junho entre a meia-noite e às 7h.A chuva nesta quinta deve ser forte nas áreas de divisa com Santa Catarina, no Norte do estado, também na Região dos Campos de Cima da Serra, na Região de Erechim, em Soledade, Santa Rosa e Iraí. Só não chove nesta quinta no extremo Oeste, região de Uruguaiana. Na Região Central deve chover 30 milímetros até domingo (29), 50 milímetros na Região Metropolitana e Porto Alegre, e na parte Norte do estado pode chover entre 50 e 70 milímetros. No Litoral Norte e na Serra deve chover 100 milímetros.
A temperatura máxima fica em 16°C em Rio Grande, na Região Sul, e Bagé, na Região da Campanha. Em Porto Alegre o dia amanheceu com 16°C e a máxima é de 23°C. Também na capital há previsão de chuva fraca. Já na sexta-feira (27), as temperaturas variam entre 15°C e 22°C na capital. No sábado (28) a chuva granha força e as temperaturam ficam entre 14°C e 21°C.
Na segunda-feira (30) deve ser de tempo seco no Norte e depois tem previsão de mais chuva durante a semana. As fortes chuvas que atingem o estado são consequência do El Niño que é quando a água do Oceano Pacífico fica mais quente, evapora e acaba trazendo chuva. O Sul do Brasil vai sofrer as consequências desse fenômeno climático. Por isso a previsão é de que julho seja um mês muito chuvoso.
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