Imagens das 09h de 17.09.2014 mostram o deslocamento de nuvens e umidade da Amazônia para oeste em direção ao Peru. Ao mesmo tempo vemos umidade descendo sobre a região sul do Brasil, onde formará uma nova instabilidade com chuvas e trovoadas, que chegará no final de semana em SP causando chuvas.
Nas imagens em realce e de vapor dagua vemos mais claramente que a instabilidade no sul do Brasil na sua formação, recebe umidade vinda do litoral do Peru e norte do Chile através da corrente de jato. Essa é mais uma influência do fenômeno El Niño.
Vejam aqui o número de dias sem chuva como a situação de seca é generalizada sobre a América do Sul e reflete a constante baixa umidade. A umidade da Amazônia foi desviada várias vezes para o Pacífico na formação dos furacões no México.
No mapa abaixo vemos as chuvas
ocorridas ontem e percebe-se que se concentram na Amazônia Peruana,
Boliviana e Brasileira. Diminuem as chuvas no litoral do nordeste do
Brasil.
Aqui a previsão de chuvas para o dia 19.09.2014 causadas pela instabilidade que já está se formando sobre o sul do Brasil. Chuvas fortes no noroeste do Rio Grande do Sul também na previsão para o dia 18.09.2014.
Aqui vemos como a umidade ainda está muito baixa na região central do Brasil onde ontem já estava em 22% ao meio-dia. A baixa umidade junto com as altas temperaturas que chegam à 39°C em Palmas-Tocantins, causam as queimadas.
Na Patagônia Argentina vemos também tempo muito seco, dificultando a formação das frentes frias.
olhardireto.com.br
14/09/2014 - 15:45
Número de focos de queimadas aumenta 75% de 2013 para 2014 em Mato Grosso
Da Redação - Stéfanie Medeiros
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Quem passava pela Miguel Sutil, na
altura do Centro de Eventos do Pantanal na tarde de sábado (14), notou
fumaça e cheiro de queimada. Isto porque o fogo consumia parte da
vegetação das proximidades do Parque Mãe Bonifácia. Um caminhão-pipa,
cinco bombeiros e mais três brigadistas levaram cerca de quatro horas
para controlar a situação. Este ano, o número de queimadas no estado é
alarmante.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de queimadas este ano é quase o dobro comparado a 2013, levando em consideração o período de janeiro a 13 de setembro de ambos os anos. Segundo os dados, em 2013 houve 9.892 focos de queimadas até esta época do ano. Já em 2014, já chegamos aos 17.331 nesta mesma faixa de tempo, o equivalente a um aumento de 75%.
Na lista dos dez municípios com maior número de focos de queimadas em todo o Brasil, dois são de Mato Grosso. Nova Nazaré (800 Km de Cuiabá) está em sétimo lugar, com um total de 32 focos contabilizado até o dia 13 de setembro. No final da lista, encontra-se a cidade de Confresa (1.180 Km de Cuiabá), com 27 focos. O campeão de queimadas até o momento, de acordo com os dados do Inpe, é São Felix do Xingu, no Pará.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ainda lista os biomas que mais sofrem com as queimadas. Em primeiro lugar, com 45% das ocorrências nacionais, está o Cerrado. Dos 141 municípios de Mato Grosso, 48 tem em sua vegetação o Cerrado, ficando mais propícios para queimadas em épocas secas.
Para tentar prevenir as queimadas que têm como causa a ação do homem, o período proibitivo começou em 15 de julho a 15 de setembro. Neste período, não é autorizado o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas, exceto com autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O período foi estabelecido na Política Florestal de Mato Grosso, instituída pela Lei Complementar 233/2005 (Cap. II, artigo 10, § 2º).
De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de queimadas este ano é quase o dobro comparado a 2013, levando em consideração o período de janeiro a 13 de setembro de ambos os anos. Segundo os dados, em 2013 houve 9.892 focos de queimadas até esta época do ano. Já em 2014, já chegamos aos 17.331 nesta mesma faixa de tempo, o equivalente a um aumento de 75%.
Na lista dos dez municípios com maior número de focos de queimadas em todo o Brasil, dois são de Mato Grosso. Nova Nazaré (800 Km de Cuiabá) está em sétimo lugar, com um total de 32 focos contabilizado até o dia 13 de setembro. No final da lista, encontra-se a cidade de Confresa (1.180 Km de Cuiabá), com 27 focos. O campeão de queimadas até o momento, de acordo com os dados do Inpe, é São Felix do Xingu, no Pará.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ainda lista os biomas que mais sofrem com as queimadas. Em primeiro lugar, com 45% das ocorrências nacionais, está o Cerrado. Dos 141 municípios de Mato Grosso, 48 tem em sua vegetação o Cerrado, ficando mais propícios para queimadas em épocas secas.
Para tentar prevenir as queimadas que têm como causa a ação do homem, o período proibitivo começou em 15 de julho a 15 de setembro. Neste período, não é autorizado o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas, exceto com autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O período foi estabelecido na Política Florestal de Mato Grosso, instituída pela Lei Complementar 233/2005 (Cap. II, artigo 10, § 2º).
JORNAL HOJE Edição do dia 13/09/2014
13/09/2014 14h20
- Atualizado em
13/09/2014 14h55
Fiscal do fogo ajuda a evitar as queimadas no interior de São Paulo
Profissional vigia as lavouras para combater focos de incêndio.
Sessenta queimadas são registradas por hora no Brasil.
O fogo invade o campo e destrói milhares de hectares. Somente nos primeiros 11 dias deste mês, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou mais de 15,5 mil novos focos de incêndio no Brasil. São mais de 1,4 mil queimadas por dia.
Veja o ranking de estados campeões das queimadas:
1º - Mato Grosso
2º - Pará
3º - Maranhão
4º - Tocantins
5º - Amazonas
6º - Piauí
7º - Minas Gerais
8º - São Paulo
9º - Goiás
10º- Bahia
A fumaça cobre as cidades e os prontos-socorros ficam abarrotados de pacientes. Em um deles, em Bauru, no centro oeste de São Paulo, os atendimentos aumentaram 30%. Ítalo de Carvalho tem bronquite. Por causa da baixa umidade do ar, o estudante, de 10 anos, ficou internado para se recuperar.
"Eles não conseguem respirar direito, por causa das queimadas, então o tempo já está seco. Não conseguem mesmo”, diz a dona de casa, Cíntia Helena de Carvalho.
Agora, as empresas florestais do interior paulista estão investindo num novo profissional: o fiscal do fogo. Em épocas de seca, as lavouras são vigiadas o tempo todo. Por terra, engenheiros e técnicos percorrem as fazendas vizinhas para pedir ajuda dos agricultores no combate às queimadas.
A mais de 40 metros do chão, os olhos atentos percebem qualquer indício de fumaça no meio da plantação. As torres foram construídas em sete pontos estratégicos.
Francisco Leriano é fiscal do fogo de uma indústria de celulose. A empresa tem mais de 50 mil hectares com eucaliptos. Francisco passa o dia todo de olho na floresta.
A visão privilegiada é o que garante a rapidez para evitar a destruição. O fiscal do fogo trabalha há um ano no local e no último mês, ajudou a descobrir mais de 100 focos de incêndio. “Ultimamente essa seca está castigando bastante. Está aumentando bastante os focos de incêndio. Tenho facilidade melhor para ver se tem foco de incêndio, fica mais fácil para localizar", conta Francisco.
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