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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CALOR EXTREMO NO BRASIL E NA AUSTRÁLIA

20/01/2014 06h35 - Atualizado em 20/01/2014 09h41

Calor intenso em São Paulo força a colheita antecipada da goiaba

Fruta está amadurecendo mais cedo no pé.
Mesmo com a queda na produtividade, preço ainda não reagiu.

Do Globo Rural

O calorão das últimas semanas antecipou a colheita da goiaba, em São Paulo. Com a temperatura mais alta, a fruta amadureceu mais cedo.
O agricultor Agnaldo Rogério Ré tem pouco mais de 2 mil pés de goiaba plantados em 10 hectares em Taquaritinga, nordeste de São Paulo.
Nesta safra, a expectativa era colher oito caixas de 20 quilos por planta, mas esta previsão não vai se concretizar. “Vai ser menor por causa do clima, choveu muito e depois o sol veio forte. Devemos colher apenas seis caixas por planta”, conta Agnaldo.
Desde o começo do ano, uma onda de calor atinge a região. As temperaturas máximas em Taquaritinga têm ultrapassado os 30ºC todos os dias e chegaram a 36ºC. O resultado é que a goiaba está amadurecendo mais rápido e com menos peso.
Os 250 agricultores da região vendem a produção para a indústria. Eles esperavam colher 50 mil toneladas neste ano, mas a safra deve ter uma quebra. "Do que foi previsto para a colheita vai diminuir em torno de 10 a 15%, em decorrência do clima”, diz Marco Antônio Santos, presidente do Sindicato Rural.
A colheita da goiaba na região de Taquaritinga vai até março.
Apesar da queda na produção, os preços pagos ao agricultor ainda não reagiram como o esperado porque a indústria tem estoque. "O ano passado, os preços estavam R$ 0,28 o quilo, este ano foi para R$ 0,30 enquanto nós esperávamos até R$ 0,40", diz Marco Antônio.


 JORNAL ZERO HORA  20/01/2014 | 08h43

Temperatura deve se aproximar dos 40ºC nesta segunda-feira no Estado

Dia será bom mais uma vez na praia, onde as máximas podem passar dos 30ºC


Temperatura deve se aproximar dos 40ºC nesta segunda-feira no Estado Dani Barcellos/Especial
Porto Alegre já registrava tempo bom desde o amanhecer Foto: Dani Barcellos / Especial
 
A massa de ar seco e quente que garantiu máximas bastante altas e um fim de semana ensolarado continua cobrindo a maior parte da região sul do Brasil e deixa o tempo firme em todo o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira.

Com o céu claro, a temperatura sobe rapidamente e faz muito calor durante a tarde. A máxima pode chegar a 40ºC em Caçapava do Sul, 39ºC em Canguçu, 38ºC em Alegrete, 37ºC em Itaqui, 36ºC em Pelotas e 35ºC em Porto Alegre. No Litoral Norte, a previsão é de 31ºC em Torres e Tramandaí.

É preciso atenção para o uso de filtro solar e para a radiação, já que os índices de radiação ultravioleta chegam a valores extremos e a umidade relativa do ar fica muito baixa.

Com uma frente fria estacionada sobre o Sudeste, o Rio Grande do Sul permanecerá neste período de tempo mais seco e tardes bastante quentes nos próximos dias, diz a Somar Meteorologia. A partir de sexta-feira, há previsão para o retorno da chuva no Estado.




Incêndios destroem pelo menos 16 casas no sul da Austrália

Pelo menos 16 casas ficaram destruídas neste sábado pelos incêndios que atingem o sul da Austrália e que se fortaleceram com a onda de calor extremo que atinge o país, com temperaturas superiores aos 40 graus.

No estado da Austrália do Sul, 12 casas foram arrasadas pelas chamas em Flinders Ranges, Murraylands e Southern Barossa Valley, segundo a emissora "ABC".

As outras quatro casas ficaram queimadas no estado vizinho, Victoria, no incêndio de Grampians, um dos 34 que continuam ativos neste estado do sudeste da Austrália.

Um dos principais incêndios e que consumiu 52 mil hectares de terreno é o da região montanhosa de Grampians, situada a cerca de 300 quilômetros de Melbourne e onde ontem morreu uma mulher.

"Pelo que sabemos até o momento, (a morte) não foi pelas chamas, mas por problemas médicos", disse o subdiretor do Serviço de Bombeiros de Victoria, John Haynes, segundo o canal "NineNews".

O primeiro-ministro do governo de Victoria, Denis Napthine, percorreu hoje a região de Grampians, se reuniu com os moradores do local e visitou os centros de evacuação.

As autoridades esperam uma mudança nas condições climáticas e uma queda nas temperaturas, o que permitirá controlar todos os focos, a maioria deles originados por raios, mas alguns provocados intencionalmente.

Os incêndios em Victoria arrasaram cerca de 100 mil hectares de terreno e os principais focos se encontravam hoje em Grampians, Mallee, Gippsland e Big River Country.

O ano de 2013 foi declarado como o mais quente da Austrália, país onde a temperatura média aumentou 0,9 graus centígrados desde 1910.

O órgão independente da Comissão do Clima advertiu que as ondas de calor na Austrália serão mais frequentes, mais fortes e durarão por mais tempo, e relacionou este fenômeno com as mudanças climáticas globais.

EFE EFE - Agencia EFE -

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